Curitiba é uma capital de monumentos que embelezam as ruas sob o sol ou no escuro da noite, quando as luzes da cidade entram em cena.
A Prefeitura aposta na iluminação cênica para dar destaque e transformar o ambiente, atraindo o olhar de quem passa para bustos, fachadas de construções antigas, parques e praças.
Em 2017, a Prefeitura criou um programa para revitalizar as luzes de espaços públicos, como o Jardim Botânico, Parque Tanguá, Teatro do Paiol e o Portal de Santa Felicidade.
Parte disso é apresentada nesta edição da série de fotografias Olhar Curitiba, clicada pelo fotógrafo Levy Ferreira.As imagens foram feitas em diversos entardeceres e a seleção publicada não passou por filtros ou pós-produção.
Os registros mostram o contraste entre a história do lugar e o cenário noturno curitibano. A seleção inclui o Largo da Ordem, com as históricas fachadas da Casa Hoffman, do Solar do Rosário, da Sociedade Garibaldi e da Primeira Igreja Presbiteriana Brasileira, além de outros lugares, como a Santa Casa de Curitiba, primeiro hospital da cidade, e o Museu Paranaense, que abriga um acervo de mais de 400 mil itens.
Técnica
A iluminação cênica é comumente usada em shows e peças de teatro. A fonte da luz pode vir de um ponto alto ou baixo, dependendo do efeito que queira ser alcançado.
Normalmente, essa luz é recomendada para dar destaque a obras de artes, por isso museus e galerias usam bastante esse tipo de técnica nas exposições.
A luz vinda do chão contribui para acentuar as silhuetas das fachadas. Luzes do alto, por outro lado, servem para dar destaque a um objeto específico, como bustos de praças ou estátuas.
Nos ambientes urbanos, elas funcionam para valorizar a arquitetura e o cenário local, além de contribuir para a segurança. No Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, por exemplo, é fácil notar as luzes localizadas no chão, destacando o estilo neoclássico do prédio.