WASHINGTON (Reuters) - Uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela não é iminente, disse o assessor de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, nesta sexta-feira, mas reiterou que todas as opções permanecem sobre a mesa.
Questionado se a intervenção militar pelos EUA é iminente —ou por Brasil, Colômbia ou coalizão das três nações— o assessor de Trump, John Bolton, disse ao programa de rádio Hewitt Show: “Não”.
“O presidente disse que todas as opções estão sobre a mesa. Mas o nosso objetivo é uma transferência pacífica de poder”, disse ele.
O governo Trump está tentando pressionar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a deixar o poder e apoiou o líder de oposição e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, em meio a uma disputa global pelo poder em Caracas.
Autoridades dos EUA impuseram sanções sobre a estatal petrolífera venezuelana PDVSA, e Bolton alertou outros países a não tratarem com o governo de Maduro no que diz respeito a outros ativos venezuelanos, como o ouro.
Uma autoridade sênior disse à Reuters que a Venezuela planeja vender em breve 15 toneladas de ouro dos cofres do banco central para os Emirados Árabes Unidos. Bolton respondeu à notícia em uma série de posts no Twitter nesta sexta-feira, acusando Maduro de “mandar ativos venezuelanos embora de avião” e questionando se ele estava “roubando recursos” do povo venezuelano.
Por Susan Heavey e Makini Brice