A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS) comprou 15 mil máscaras de escudo facial para reforçar a segurança dos 8,7 mil profissionais de rede na pandemia da covid-19. São peças de acrílico que protegem o rosto todo e devem, dependendo do tipo de atendimento, ser utilizadas por cima de outros equipamentos de proteção individual (EPIs), já disponíveis em toda a rede.
"Máscaras de escudo facial" reforçam segurança dos profissionais de saúde. Curitiba, 25/03/2020. Foto: Luiz Costa/SMCS
Este tipo de equipamento também será produzido no Fab Lab da Prefeitura.
Cada profissional terá a sua máscara de escudo facial, que começará a ser distribuída nos próximos dias em toda a rede municipal. Ela pode ser higienizada e reutilizada.
“Essa máscara é uma barreira física contra eventuais gotículas de secreções que possam ir dos pacientes para os profissionais de saúde", explica o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira. "Elas também impedem que os profissionais levem a mão ao rosto, dificultando a possibilidade de contaminação.”
A máscara de escudo facial deve ser usada na recepção, em atendimentos de casos clínicos e suspeitos da covid-19, salas de vacina, farmácias. Nos atendimentos de casos suspeitos, ela deve ser usada em conjunto com avental descartável, máscara bico de pato e luvas descartáveis.
Nas portas das unidades, nos demais atendimentos clínicos e nas salas de vacinas está recomendado o uso de máscara cirúrgica por baixo da máscara de escudo facial.
“Desde o início da pandemia nos organizamos para termos reservas de EPIs. E, agora, estamos dando um passo a mais para assegurar a saúde dos nossos profissionais, que estão na linha de frente de combate ao novo vírus”, afirma a secretária municipal da saúde de Curitiba, Márcia Huçulak.
Segundo a secretária, entretanto, é importante a colaboração de todos para que os EPIs sejam usados com racionalidade.
“Temos disponível o suficiente em toda rede e estamos providenciando a compra de mais equipamentos. Mas, considerando o contexto mundial desta doença e a disponibilidade destes materiais no mercado, solicitamos que todos usem da forma mais racional possível”, orienta.