Novo item obrigatório no “guarda-roupa” dos curitibanos, as máscaras contribuem para reduzir a possibilidade de transmissão do novo coronavírus entre a população.
Estudos mostram que a probabilidade de contágio de uma pessoa contaminada para outra que não tem o vírus é “muita alta”, se nenhuma delas estiver usando máscara.
Se a pessoa não contaminada estiver de máscara, as chances de transmissão reduzem para “alta”. Se quem estiver usando a máscara for a pessoa contaminada, a chance de transmissão reduz ainda mais e vai para “média”.
Agora, se ambos estiverem usando máscara, tanto quem está contaminado, como quem não está, a probabilidade de transmissão é considerada “baixa”.
“É importante todos usarem máscaras indistintamente. Mesmo pessoas assintomáticas podem transmitir o novo coronavírus, por isso a indicação de uso é para toda a população”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides Oliveira.
Como usar
A recomendação da Secretaria Municipal da Saúde é para que a população use máscaras caseiras de forma adequada, deixando as hospitalares exclusivamente para trabalhadores da saúde.
A máscara caseira deve ter duas camadas de tecido, preferencialmente tricoline, ou outro com trama mais fechada como algodão. Além disso, ela deve cobrir todo o contorno da boca (até abaixo do queixo) e nariz (até metade).
Para usar corretamente, deve-se higienizar as mãos antes de colocar a máscara. Deve-se, então, segurar a máscara pelos elásticos laterais na hora de colocar ou tirar do rosto. Quando ficar úmida, ela deve ser trocada por outra limpa e a suja deve ser armazenada separadamente.
Para lavar, a orientação é deixar de molho em uma solução de água sanitária (uma colher) e água (meio litro), depois lavar com água e sabão. Caso queira, pode passar a ferro (não é obrigatório) e guardar preferencialmente em uma embalagem plástica.