A Prefeitura de Curitiba irá organizar o tráfego na região da CIC e abrir um novo espaço de convivência à população em terreno vizinho à sede da Volvo. Será a Praça da Suécia, cujo anteprojeto foi apresentado pelo prefeito Rafael Greca, nesta sexta-feira (10/7), ao presidente da Volvo Ônibus para a América Latina, Fabiano Todeschini, e Alexandre Parker, diretor de responsabilidade corporativa e institucional do Grupo Volvo.
A Praça da Suécia contará com a escultura em aço de um barco viking formando a bandeira do país escandinavo. O desenho é do arquiteto Fernando Canalli, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA). Foto: Divulgação
“Será um espaço às portas da fábrica que é orgulho de Curitiba, onde a Rua Eduardo Sprada encontra a Avenida JK”, explicou o prefeito.
O presidente da Volvo Ônibus ressaltou que a intervenção viária a ser feita pelo município irá melhorar o trânsito na região.
“Nos sentimos honrados em ter uma Praça da Suécia. Trabalho na Volvo há 23 anos e estávamos todo este tempo aguardando isso acontecer. A obra irá representar também a melhoria da mobilidade no entorno da fábrica”, disse Fabiano Todeschini.
A Praça da Suécia contará com a escultura em aço de um barco viking formando a bandeira do país escandinavo. O desenho é do arquiteto Fernando Canalli, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
“Será a representação da força e a esperança. Uma peça que remete a um barco singrando as águas formadas por flores azuis e amarelas sobre o gramado. A quilha da embarcação será projetada com o flamular da bandeira sueca”, explicou Canalli.
O novo espaço público será implantado na área remanescente da quadra, criada a partir do novo alinhamento da Rua Eduardo Sprada na chegada ao cruzamento com a Avenida Juscelino Kubitscheck, e inclui parte do terreno da fábrica de ônibus. A intervenção viária foi possível após a desocupação do espaço da esquina oposta à Volvo.
Inter 2
Na reunião com os diretores da Volvo, Greca também destacou os encaminhamentos do projeto do Inter 2, que teve o financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovado recentemente pelo Senado Federal, e deverá operar com ônibus elétricos. O prefeito esteve acompanhado do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia, do presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, e do secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi.
“As informações técnicas sobre o projeto do Inter 2 serão apresentadas em seminário a todas as empresas interessadas e habilitadas a oferecerem veículos elétricos ao transporte público”, observou o prefeito.
A Prefeitura deverá fazer um chamamento público para um evento de apresentação do projeto para que sejam estudadas as possibilidades de modal elétrico, com carregamento no percurso ou nas estações, como sugerido no anteprojeto dos prismas solares que substituirão as estações-tubo.
O novo Inter 2 irá operar em estações modernas (em substituição das atuais estações-tubo) climatizadas e autossustentáveis do ponto de vista energético, sendo cada unidade equipada com placas fotovoltaicas na cobertura, como prismas solares.
Junto ao BID, a Prefeitura de Curitiba negocia empréstimo de US$ 106,7 para o Projeto do Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2. A contrapartida da Prefeitura ao projeto do Inter 2 é de US$ 26,7 milhões.
O projeto prevê melhorias na infraestrutura viária e em equipamentos para o aumento da velocidade operacional e a ampliação da capacidade de carregamento do Ligeirinho Inter 2 e do Interbairros II, dos atuais 155 mil transportados diariamente pelas duas linhas para 181 mil passageiros/dia. As duas linhas são as mais demandadas da cidade fora dos eixos estruturais.
Entre outras intervenções, serão construídos no itinerário da linha o novo Terminal Capão da Imbuia, o mini-terminal do Santa Quitéria e as estações Nivaldo Braga, Salgado Filho, Xaxim e Tarumã, além da abertura e requalificação de 70 km de vias.