Responsáveis por mais de 80% dos resultados de mercado e do crescimento do Brasil nos últimos anos, as pequenas e médias empresas deverão ser as responsáveis pela retomada da economia pós covid-19. Saiba por que o Brasil precisa olhar para esse mercado e quais medidas podem ser benéficas para o futuro próximo.
“As PMEs funcionam como um termômetro da economia do país – se elas vão bem, o país vai bem e vice-versa. Por isso, certamente as pequenas e médias empresas serão as responsáveis pela recuperação do Brasil”. A frase é do Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano, Marcelo Arone.
Para ele, o Brasil precisa olhar mais amiúde para esse mercado e esse olhar vai além da questão do recrutamento e seleção, embora essa seja uma área especialmente importante na retomada. “A retomada vai passar pela oferta de crédito, que deverá ser realizada de uma forma mais ampla pelos bancos”, explica ele, que segue: “vamos precisar de muita ajuda para que haja um fôlego maior no próximo ano”.
Outro ponto que Marcelo observa é a questão política: “será necessário acelerar o processo das reformas administrativa e tributária, por exemplo, para garantir que essas empresas tenham maior capacidade de receber aporte de fundos, inclusive de outros países. Para isso, será preciso diminuir o custo Brasil, não tem outro jeito”, enfatiza o especialista em recrutamento de líderes. A expectativa é que, já em 2021, essas reformas aconteçam.
Um fator importante para o especialista, é a questão de recuperação jurídica das empresas, que precisa, urgentemente, ser modernizada. “Embora muitos empresários veja a recuperação judicial com maus olhos, ela é uma ferramenta importantíssima que as empresas, especialmente as menores, podem usar para se reequilibrar e evitar a falência”, explica.
“Com a economia mais equilibrada ou em um caminho de equilíbrio”, lembra Marcelo, “sobe no palco principal a área de atração e seleção de pessoas”. A partir do momento em que as empresas vislumbram uma retomada, mesmo que no logo prazo, vão buscar pessoas comprometidas e engajadas, que sejam relevantes no processo de recuperação.
Marcelo termina enfatizando que, se essa mesma pergunta fosse feita no final de 2019, quando não imaginávamos o que vinha pela frente, a resposta seria a mesma: “sim, as PMEs são o coração econômico, hoje, do Brasil”. A diferença, segundo ele, é que, com a pandemia, mais do que nunca essas empresas precisam se reorganizar e voltar à ativa, contratar pessoas e retomar crescimento.
E, para isso, segundo Marcelo Arone, é preciso que haja um olhar apurado, mais oferta de crédito e medidas que ajudem os líderes a colocar os vagões novamente nos trilhos
Quem é Marcelo Arone?
Marcelo Arone é Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.
Mais informações:
OPTME Consultoria em RH | www.optme.com.br | contato@optme.com.br
Enviado por Katiuscia Zanatta