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Higiene de mãos, uso de máscaras e distanciamento social ainda são a melhor forma de prevenção à COVID-19


Médico infectologista do Pilar Hospital comenta sobre os riscos de novas transmissões e os cuidados preventivos, que devem ser redobrados

Curitiba, novembro de 2020 – A COVID-19 novamente se antecipou e já está causando uma segunda onda de contaminações bastante graves e expressivas na Europa. No Brasil, especialistas avaliam que a primeira onda, ainda, sequer terminou. Para evitarmos novas transmissões, a conscientização e cuidados pessoais são fundamentais para a proteção de toda a sociedade. Entre os motivos pelos quais o vírus circula com mais facilidade estão a proliferação da doença em locais de grande circulação de pessoas em feriados, fins de semana, festas, mudanças climáticas, umidade favorável, ambientes pouco ventilados e ainda o despreparo imunológico da população. Ou seja, a combinação perfeita para a disseminação da COVID-19.

Diante deste cenário, as estratégias de prevenção são fundamentais para evitar a COVID-19. Evitar qualquer tipo de aglomeração de pessoas, bem como manter o distanciamento social são medidas essenciais no bloqueio da transmissão do vírus. Além disso, o uso universal de máscara previne que as pessoas infectadas transmitam a doença aos demais e a higienização das mãos (lavagem de mãos e, quando não for possível lavá-las, utilizar álcool gel) frequente evita que as mãos atuem como vetores na transmissão do vírus.

Segundo o infectologista do Pilar Hospital, Dr. Eduardo Ditzel, o importante é procurar o atendimento médico quando se apresentar sintomas, que podem ser desde a falta de paladar, até febre, dor de garanta e mal-estar. “O ideal ao desconfiar que se está infectado com o vírus é buscar auxílio médico, de preferência em serviços de emergência, pois a demora no tratamento dos casos mais graves pode causar graves danos à saúde e até a morte. Os pacientes com COVID-19 devem medir a oximetria digital diariamente, especialmente aqueles que tem mais de 60 anos, já que a hipóxia silenciosa (baixa oxigenação sem ter falta de ar) é um marcador de doença grave e de evolução desfarorável”, comenta.

Por enquanto, o que se sabe é que o vírus causador da COVID-19, chamado de SARS-CoV2, atinge os mais variados órgãos e sistemas e a doença evolui de maneira diferenciada em cada paciente. Assim, o resultado da testagem e o isolamento são primordiais, para qualquer pessoa que apresente sintomas. “Mesmo aqueles que apresentem uma doença inicialmente leve e já estejam em isolamento em casa, se os sintomas evoluírem para falta de ar, persistência ou aumento da febre, ou até hipóxia silenciosa, é hora de, novamente, procurar orientação médica imediata”, explica o especialista.

Segundo Dr. Eduardo Ditzel, sem a vacina, a prevenção é ainda a melhor forma de salvar vidas. “Todas as pessoas, em especial as dos grupos de risco, precisam manter os cuidados: devem usar máscaras, evitar aglomerações, evitar acúmulo de pessoas em locais fechados e sem ventilação, manter o distanciamento social e higienizar as mãos com frequência”. É importante lembrar que ninguém está livre de ser infectado e, por mais que muitas pessoas não acreditem que possam pegar o vírus, os dados das secretarias Municipal e Estadual de Saúde e do Ministério de Saúde mostram um volume elevadíssimo de pessoas acometidas e números de mortos bastante expressivos.

Finalmente, “é preciso que as pessoas saibam que não é somente o risco de morte, mas a doença pode trazer outras complicações para a saúde dos pacientes, e elas podem causar danos para toda a vida”, conclui Ditzel.

Enviado por: Lide Multimídia - Paula Batista

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