Marzano, que é formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), ocupa atualmente o cargo de secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty, tendo servido nas embaixadas da Espanha, do Peru, da Venezuela e dos Estados Unidos e na Delegação do Brasil junto à Unesco, além de ter sido chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a Agência Senado.O diplomata fora aprovado para o cargo em Genebra em sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado, mas acabou sendo rejeitado na votação realizada no plenário da Casa.
Durante a sabatina, Marzano fora questionado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) sobre seu posicionamento quanto ao Acordo Mercosul-União Europeia e até que ponto a questão ambiental interfere como barreira criada pelos produtores rurais da Europa para que o tratado não ocorra, mas não respondeu.A senadora protestou, dizendo, de acordo com a Agência Senado, que o fato de um indicado a embaixador em Genebra se recusar a comentar os temas apontados pelos senadores é “lamentável e envergonha o Itamaraty, o Senado e o Brasil”.
A senadora acrescentou que o Itamaraty está virando “uma casa dos terrores”, onde os embaixadores estão impedidos de expressar suas opiniões, segundo a Agência Senado.