(Reuters) - Pesquisadores da empresa de medicina diagnóstica Dasa detectaram uma nova variante do coronavírus no Brasil, o que já foi comunicado ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária, divulgou o laboratório nesta quinta-feira.
A cepa B.1.1.7 do SARS-CoV-2, já detectada em outros países, foi identificada após estudo iniciado em meados de dezembro, quando o Reino Unido publicou as primeiras informações científicas sobre a variante, afirmou a Dasa, acrescentando que ela se caracteriza por apresentar grande número de mutações.
A confirmação da cepa em dois pacientes, segundo o laboratório, foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP).
“Dado seu alto poder de transmissão esse resultado reforça a importância da quarentena, e de manter o isolamento de 10 dias, especialmente para quem estiver vindo ou acabado de chegar da Europa”, afirmou Ester Sabino, pesquisadora do IMT-FMUSP.
A mutação não é mais letal do que outras cepas dominantes, mas pode ser mais transmissível.