Os sobreviventes, familiares e corpos de 18 vítimas fatais do acidente ocorrido na segunda-feira (25), na BR-376, em Guaratuba, já estão no Pará. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná finalizou na quarta-feira (27) a logística de escolta e transporte. O embarque aconteceu no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 21h06, em voo fretado pelo Governo do Pará.
Por: AENPrNo dia anterior, o corpo de uma criança vítima do acidente foi enviado à cidade de São José, em Santa Catarina (região de Florianópolis) e, de acordo com as informações recebidas pela Polícia Científica, o deslocamento foi feito pela própria família no final da manhã de terça-feira (26).
Também embarcaram para o Pará duas peritas criminais da comissão de Perícia em Local de Desastres em Massa – Identificação de Vítimas de Desastres (DVI) da Polícia Científica do Paraná, para trabalhar, de forma integrada com os peritos daquele Estado e dar continuidade aos trabalhos de perícia, os quais já foram iniciados no local do acidente e na sede da Polícia Científica do Paraná. Trata-se da coordenadora do DVI, Patricia Doubas Cancelier, que atuou na identificação de corpos no caso de Brumadinho (MG), em 2019, e da presidente da Comissão, Viviane Paola Zibe e Piegel, que esteve presente no local do acidente em Guaratuba.
IDENTIFICAÇÃO – Dos 19 corpos, 16 foram identificados por meio da necropapiloscopia. Os outros três corpos foram identificados pela instituição paranaense, por exames de DNA. Todos os 19 corpos saíram do Paraná identificados, e com os respectivos laudos prontos, e foram entregues à Polícia Científica do Pará para a continuidade dos trabalhos. Todos serão liberados oficialmente às famílias pela Polícia Científica do Pará.
ESCOLTA – Para agilizar a chegada dos corpos ao aeroporto Afonso Pena, a Secretaria da Segurança Pública organizou uma logística e contou com a atuação e experiência da Companhia Tático Móvel de Trânsito (Cotamotran) do Batalhão de Trânsito (BPTran) para fazer a escolta dos veículos das funerárias do bairro São Francisco (área central) até o aeroporto.
A escolta iniciou-se às 17 horas e encerrou-se às 18 horas, na portaria operacional do Afonso Pena. Toda a logística em si, que inclui o acompanhamento da Polícia Científica e outras autoridades, terminou após o embarque, no entanto o trabalho de documentação na instituição continua.