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OMS recomenda uso da vacina Oxford/AstraZeneca, mas ainda investiga efeitos colaterais graves

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta quarta-feira (17), dar continuidade, por hora, ao uso da vacina anticovid-19 da AstraZeneca, que teve a aplicação suspensa em vários países depois de efeitos colaterais graves. Os especialistas, segundo a entidade, vão continuar avaliando os dados de segurança do produto. 


Em um comunicado, a organização frisou que os benefícios por enquanto superam os riscos e a vacinação deve continuar. Os especialistas da OMS, que se reuniram nesta terça-feira (16), continuarão avaliando as reações graves. Cerca de 15 países - entre eles França, Espanha e Alemanha - suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca por problemas de coagulação ou formação de coágulos em pessoas imunizadas com o produto. 


A OMS também ressaltou que, por hora, não foi estabelecida uma reação de causa e efeito entre a vacina e a tromboembolia venosa, que é a terceira doença cardiovascular mais frequente no mundo. No caso da AstraZeneca, algumas dezenas de casos foram registrados em um universo de mais de 20 milhões de pessoas.


A suspensão da vacina aumenta o atraso nas campanhas europeias. O continente vem sendo criticado pela lentidão na vacinação, que não chega a 5% na maior parte dos países. A maioria deles, aliás, enfrenta uma terceira onda de contaminações, com o aparecimento e a propagação das novas variantes, mais contagiosas. Na França, a cepa britânica, que também é mais mortal, representa mais de 70% dos novos casos. A única exceção é o Reino Unido, que vacinou massivamente sua população.

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