No século XVIII, nasce a ideia de abrir ao público as coleções da antiguidade. A Clemente XII Corsini se deve em 1734 a abertura do primeiro museu do mundo: o Capitolino. Em 1769 tem início a construção do segundo museu público de Roma: o Museu Pio Clementino.
Paolo Ondarza – Cidade do Vaticano
Um tesouro escondido debaixo da terra. Assim tem início a história dos Museus Vaticanos.
Primeiramente, se trata de uma coleção privada, destinada aos hóspedes dos Pontífices do Renascimento; hoje, é um centro vital de pesquisa e cultura com as portas abertas para o mundo.
Tudo teve início em 10 de janeiro de 1506, quando operários da vinha de Felice De Fredis são obrigados a interromper o trabalho diante de um obstáculo. Veio à luz um imponente bloco de mármore, que eruditos e artistas logo identificaram como Laocoonte, descrito na segunda metade do I século d.C. por Plínio o Velho “in Titi imperatoris domo”.
O então Papa Júlio II Della Rovere, acolhendo sem hesitação o conselho de Michelangelo e Giuliano da Sangallo, adquire aquele mármore para mostrar a continuidade entre o seu pontificado e a grandeza da Roma pagã. O mesmo fizeram seus sucessores.
O interesse pela arte profana sofre uma pausa na época da Contrarreforma, mas nos anos 1700 Clemente XI Albani restitui às obras antigas um papel de primeiro plano no Vaticano.
Sempre no século XVIII, nasce a ideia de abrir ao público as coleções da antiguidade. A Clemente XII Corsini se deve em 1734 a abertura do primeiro museu do mundo: o Capitolino.
Em 1769 tem início a construção do segundo museu público de Roma: Museum Clementinum.
As mais de 1600 obras do Pio Clementino não têm igual e ainda hoje a visita do Apolo do Belvedere continua a extasiar os visitantes.