O tema não poderia ser outro na tradicional mensagem de votos para o Ano Novo. No dia em que a França registrou um novo recorde no número de casos positivos, de Covid o presidente Emmanuel Macron lembrou que as próximas semanas devem ser difícieis para os franceses e voltou a pedir que todos se vacinem. O chefe de Estado não deixou, no entanto, de mostrar otimismo e afirmou que há motivos para ter a esperança de que 2022 seja o último ano da pandemia.
Texto por: Cristiane Capuchinho RFI
Diante do jardim do Palácio do Eliseu, Macron iniciou seus 14 minutos de discurso com uma homenagem às vítimas e aos trabalhadores da pandemia. E fez menção às dificuldades impostas pela nova onda causada pela variante ômicron --232 mil casos registrados nas últimas 24 horas e 1.928 novas internações hospitalares, segundo o ministério da Saúde.
Em seu balanço, o chefe de Estado alertou que as próximas semanas "serão difíceis" no país, com o risco de desorganização dos serviços básicos por falta de trabalhadores, devido ao número de doentes. Macron enfatizou a importância da vacinação, "nossa verdadeira arma", e do uso de máscaras, e disse que havia "verdadeiras razões de ter esperança" e que "2022 pode ser o ano da saída da epidemia".O presidente evocou o alto número de vacinados, mais de 53 milhões em todo o país, e fez um chamado aos que ainda não se imunizaram: "A França toda conta com você".
Um presidente e um candidato?Vœux 2022 aux Français. https://t.co/ZdkEJjxigj
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) December 31, 2021