De Euronews
Treze anos depois, Paris volta a ser o centro da Europa após a França assumir este sábado a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, sucedendo à Eslovénia. O programa de governação francês é ambicioso, demasiado para um mandato de apenas seis meses, dizem os críticos, e aponta a uma Europa "poderosa" e "soberana".
Emmanuel Macron, que tenta assumir-se como a voz da Europa após a saída de cena de Angela Merkel, sublinha que podem contar com o seu "compromisso total para fazer deste momento um momento de progresso para o controlo das fronteiras, a defesa, a transição climática, a igualdade entre mulheres e homens, a construção de uma nova aliança com África, um melhor enquadramento das plataformas da internet e a cultura na Europa."
A presidência rotativa obriga Macron a lutar em várias frentes. Apesar de o chefe de Estado francês continuar a alimentar um tabu em relação a uma candidatura é impossível ignorar as presidenciais francesas marcadas para abril.