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Pequeno Cotolengo do Paraná passa por mudanças e altera nome para ‘Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo’

Organização que atualmente atende 230 pessoas com múltiplas deficiências e egressos do SUS Curitiba, atenderá também pacientes que precisam de reabilitação


Fundado no ano de 1965, e inicialmente chamado de Pequeno Cotolengo do Paraná, a Organização localizada na capital paranaense atende 230 pessoas com múltiplas deficiências que estavam em situação de risco e vulnerabilidade social, além de asilados hospitalares egressos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba. Com os atendimentos de acolhimento, saúde e educação, a Organização passará por mudança de nome. A partir de janeiro deste ano, passa a ser identificada como ‘Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo’.



Sendo referência no Brasil em atendimento humanizado para pessoas com múltiplas deficiências, o Pequeno Cotolengo do Paraná é conhecido por acolher os assistidos, que moram nas dependências da Organização. Todavia, realiza conjuntamente atendimentos especializados de saúde em 18 especialidades, como fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, equoterapia, musicoterapia, hidroterapia, infectologia, pneumologia, entre outras.


Com a nova Unidade Hospitalar São Luis Orione, que está sendo construída nas dependências da Organização, pacientes egressos do SUS que necessitem de reabilitação prolongada, poderão contar com a expertise do ‘Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo’ nesse tipo de atendimento, mesmo que tenham vínculo familiar e domicílio. A capacitação dos familiares para o cuidado do Assistido será um dos serviços prestados pela nova Unidade.


Esta Unidade irá ampliar o impacto social por meio do atendimento humanizado e inclusivo, oferecendo 25 leitos de cuidados intermediários e atendimentos pós-alta, com equipes multidisciplinares. 


A Unidade Hospitalar irá promover a reabilitação desses pacientes, com autonomia potencialmente recuperável, garantindo a recuperação parcial ou total do paciente, bem como a adaptação e promoção da autonomia. Estima-se que o total da obra seja de R$ 2.742.939,89, sendo um apoio do SUS no atendimento para cuidados de longa permanência.


De acordo com o diretor presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Lopes, é satisfatório para a Organização ampliar os atendimentos. “Gostaríamos de agradecer a todos que nos ajudaram a dar mais esse passo. O Pequeno Cotolengo acolhe aqueles que mais precisam e queremos ajudar cada vez mais pessoas”, declarou o presidente.


O diretor executivo do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, Diogo Azevedo, enfatizou a importância dos benfeitores que colaboraram para o início das construções da nova Unidade. “Nosso muito obrigado a todas as empresas e Organizações que nos auxiliaram para que este dia chegasse, sem esse apoio, este sonho não seria possível”, afirmou.


Apesar da ampliação da oferta dos serviços de saúde e da mudança de nome, o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo continuará com os serviços de educação e acolhimento para os Assistidos. A Escola Pequeno Cotolengo, Escola Especial que atua na modalidade da Educação Básica do Estado do Paraná, dará continuidade às suas atividades.


No acolhimento, quatro grandes lares e oito casas lares seguem abrigando 230 pessoas de todas as idades e diferentes graus de deficiência. Três novas casas serão construídas para acolher mais oito crianças e dezesseis idosos de ambos os sexos.


Confira as principais mudanças:

Atual

  • -       Atendimentos de pessoas com múltiplas deficiências que estavam em situação de risco e asilados hospitalares na Unidade Hospitalar Santa Terezinha;
  • -       31 leitos na UCCI para reabilitação de asilados hospitalares;
  • -       Reabilitação de pacientes na UCCI sendo ou não recuperável.

Novo

  • -       Atendimentos de pessoas com múltiplas deficiências que estavam em situação de risco, asilados hospitalares na Unidade Hospitalar Santa Terezinha e egressos do SUS de Curitiba que precisam de reabilitação, com quadros de politraumatizados, pacientes com histórico de AVC, pacientes em fase de tratamento e aqueles em fase pós-aguda;
  • -       31 leitos na Unidade Hospitalar Santa Terezinha, e ampliação com 25 novos leitos de reabilitação da Unidade Hospitalar São Luis Orione;
  • -       Suporte pós alta;
  • -       Reabilitação de pacientes com autonomia potencialmente recuperável, garantindo a recuperação parcial ou total do paciente.

@Thais Camargo 

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