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Idosos são as maiores vítimas da disfagia

O problema leva à desnutrição, desidratação e pneumonias podendo debilitar bastante o paciente

@ Freepink


Em 20 de março foi lembrado o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, situação que se caracteriza pela dificuldade de engolir alimentos ou líquidos. A dra. Larissa Teleginski Wardenski, fonoaudióloga do Hospital São Vicente Curitiba, explica que a data foi criada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para ajudar a população a identificar e procurar tratar o problema. “O objetivo é auxiliar a população a reconhecer esse sintoma, alertar sobre seu risco à saúde, divulgar medidas de prevenção e orientar sobre o que fazer diante da suspeita de sua ocorrência”, salienta.


 Ela enumera que entre os sintomas mais comuns estão: os alimentos e saliva que “escapam” da boca, dificuldade ou lentidão na mastigação, tosse, pigarro e engasgos durante a alimentação, sensação de alimento parado na garganta, recusa alimentar e perda de peso e, em casos mais graves, a disfagia causa desidratação, desnutrição e pneumonia. 


A fonoaudióloga revela ainda quais são os pacientes mais afetados pela situação: “estudos mostram que mais de 50% dos idosos internados podem apresentar disfagia.” Contudo, a especialista lembra que a disfagia é frequente em pessoas com doenças neurológicas, como nos casos de AVC, ou neurodegenerativas, a exemplo de Alzheimer, Parkinson ou Esclerose Lateral Amiotrófica, e ainda em pessoas com câncer de cabeça e pescoço. “Esse sintoma pode ocorrer também em pacientes internados na UTI após passarem por uma intubação orotraqueal ou realizar traqueostomia”, relata.


Reabilitação e Tratamento

Os distúrbios de deglutição são tratados pelo fonoaudiólogo, profissional que reabilita o paciente a se alimentar. “O tratamento da disfagia consiste em orientações sobre as consistências alimentares adequadas, o uso de utensílios facilitadores, posicionamentos durante a alimentação, posturas e manobras que auxiliem a deglutição, além de exercícios de mobilidade, tonicidade e de sensibilidade oral”, detalha a fonoaudióloga do Hospital São Vicente Curitiba. Dra. Larissa ressalta ainda que o tempo de tratamento varia conforme cada caso.


Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF

O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).


O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.


A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.


  • @ Thiago Rothstein
  • Expressa Comunicação
Imagem: Freepink

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