O tapete vermelho que já se forma na canaleta de ônibus da Rua Deputado Heitor Alencar Furtado (Mossunguê), com a queda das folhas dos liquedâmbares (Liquidambar styraciflua), anuncia que não falta muito tempo para que o famoso cenário das imagens do outono curitibano se renove.
Foto: Ricardo Marajó/SMCS
De acordo com o engenheiro agrônomo Roberto Salgueiro, responsável pelo Horto Municipal da Barreirinha e pelos plantios das árvores no começo dos anos 2000, esta e a próxima semana podem ser as últimas de queda das folhas que tanto chamam a atenção da população.
“É difícil prever o tempo exato, mas trata-se de uma mudança natural com a proximidade do inverno, quando as plantas precisam reduzir seu consumo de energia”, explica Salgueiro.
Com cerca de 20 anos de plantio, estima-se que essas 850 mudas de liquedâmbares tenham 24 anos de idade, contando com seu período de desenvolvimento. São árvores originárias da América do Norte (México e Estados Unidos), que têm folhas que variam em tons de vermelho e podem passar de 15 metros de altura.
“O nome é em função da seiva na cor âmbar - um tom amarelo alaranjado - que escorre se for partido seu tronco”, conta o especialista. O avermelhado das folhas estreladas aparece após as tonalidades verde e amarela e se intensifica com a luminosidade. No inverno, elas ficam sem folhas.
(Fonte: SMCS)