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Bairro Atuba recebe mutirão Curitiba sem Mosquito contra a dengue

Moradores do Bairro Atuba recebem, a partir desta quinta-feira (9/6), a sétima etapa do mutirão Curitiba sem Mosquito de 2022, uma ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zyka e chikungunya.

Foto: Pedro Ribas/SMCS


A ação contemplará uma região que margeia o Rio Atuba, no limite com o município de Colombo. Essa é a segunda vez que a ação acontece de forma coordenada com outro município da região metropolitana – a primeira foi realizada no final de maio, com o município de Pinhais.


“Nosso monitoramento tem mostrado aumento de focos de mosquito em áreas que são limites entre municípios, por isso, entendemos que as ações precisam ser integradas. Não adianta um lado realizar a limpeza e o outro não, porque obviamente o mosquito ultrapassa limites intermunicipais”, afirma a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.


Esta é a terceira vez do ano que o mutirão passa pela Regional Boa Vista, umas das áreas com mais registros de focos do mosquito no município.


O Curitiba sem Mosquito também já esteve neste ano na Regional CIC, Boqueirão e duas vezes no Tatuquara. Só em 2022, foram coletadas mais de 295 toneladas de lixo e entulhos.


Como funciona 

Nesta quinta (9/6) e sexta-feira (10/6), os moradores da área onde ocorrerá a ação receberão visitas dos agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orientando que tipos de materiais podem ser descartados – tudo o que, ao relento, pode acumular água e ser usado como criadouro pelo Aedes aegypti.


Os moradores podem aproveitar o fim de semana para a separação. Na terça (14/6) e quarta-feira (15/6), os caminhões do departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal do Meio Ambiente passam pela região para recolher os entulhos.


Do outro lado da margem do Rio Atuba, a Prefeitura de Colombo também organiza mutirões com dias e horários e agendas específicas.


Período de risco

A coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes de Curitiba, Tatiana Faraco, lembra que os cuidados para evitar a criação de mosquitos devem ser mantidos durante todo o ano.


“Normalmente, orientávamos intensificar os cuidados nos períodos mais quentes, mas observamos que o mosquito já se adaptou e a proliferação acontece mesmo com o clima mais frio”, alerta Tatiana.


A adesão da população aos mutirões, recebendo os agentes e fazendo os descartes adequados, é essencial para que a cidade mantenha o baixo índice de infestação do mosquito. Além de uniformizados e identificados, os agentes usam os EPIs recomendados e mantêm todas as medidas de prevenção do novo coronavírus.


"A população pode receber nossas equipes com segurança, além de uniformizados eles estão equipados com todos os EPIs recomendados pelo Ministério da Saúde”, diz Tatiana.


Em caso de dúvida, é possível ligar para o 156 para checar se aquele profissional realmente faz parte da equipe da SMS, todos os agentes estão identificados com crachás com suas credenciais profissionais.


Balanço

Em 2022, no balanço até 31 de maio, Curitiba confirmou 137 casos de dengue, (sendo 136 importados e 1 autóctone).


Nas inspeções de rotina, foram identificados, no mesmo período, 822 focos de Aedes aegypti na cidade. Os focos encontrados não significam que os mosquitos carreguem os vírus das doenças, mas, segundo a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes, Tatiana Faraco, é importante reforçar os cuidados de prevenção, principalmente, neste momento de epidemia e aumento de casos no Estado.


“O trabalho é para evitar situações em que o mosquito possa picar uma pessoa doente (caso importado) e faça a transmissão autóctone, caso em que a doença se origina na cidade onde se mora”, alerta Tatiana Faraco.

(Informações da SMCS)

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