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UE promete punir crimes de guerra, Rússia volta a atacar EUA

As autoridades ucranianas voltaram a acusar a Rússia de atacar alvos civis, de acordo com o Ministério do Interior as forças russas bombardearam pelo menos dez casas na região de Sumy, não havendo registo de qualquer vítima mortal.

O dia na Ucrânia ficou ainda marcado pela visita do Representante da União Europeia para os Direitos Humanos a Irpin e Bucha. Perante os horrores da guerra, Eamon Gilmore disse que o mundo não podia ignorar os crimes cometidos durante a invasão russa e sublinhou que era importante punir não apenas "quem cometeu o crime, a ação em si, no local" mas também quem dá as ordens, sendo necessária uma investigação sobre a cadeia de comando, se necessário até ao topo.

Além da ofensiva no terreno, a Rússia também tem multiplicado os esforços na ofensiva diplomática a Serguei Lavrov voltou a disparar na direção dos Estados Unidos.

De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, para Washington "a Rússia deve conhecer o seu lugar, a Rússia não tem o direito de ter uma voz em assuntos internacionais e a Rússia deve cumprir as regras ditadas pelos Estados Unidos", acrescentando ser perfeitamente claro que os norte-americanos não terão sucesso.

Em Lysychansk, cidade que tem sido massacrada nos últimos dias a população faz o possível para fugir à guerra. A luz ao fundo do túnel tarda em chegar e para o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, temos de estar preparados para que o conflito se arraste durante anos.

 ©euronews 

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