As autoridades ucranianas voltaram a acusar a Rússia de atacar alvos civis, de acordo com o Ministério do Interior as forças russas bombardearam pelo menos dez casas na região de Sumy, não havendo registo de qualquer vítima mortal.
O dia na Ucrânia ficou ainda marcado pela visita do Representante da União Europeia para os Direitos Humanos a Irpin e Bucha. Perante os horrores da guerra, Eamon Gilmore disse que o mundo não podia ignorar os crimes cometidos durante a invasão russa e sublinhou que era importante punir não apenas "quem cometeu o crime, a ação em si, no local" mas também quem dá as ordens, sendo necessária uma investigação sobre a cadeia de comando, se necessário até ao topo.
#Ukraine: In Bucha and Irpin today, I saw the mass graves of victims of Russia’s War of Aggression, talked with the local priest who knew them, and stood in a bombed out shopping centre. War crimes, and those who commit them must be called to account. pic.twitter.com/rnOAOyGNS1
— Eamon Gilmore (@EamonGilmore) June 19, 2022
Além da ofensiva no terreno, a Rússia também tem multiplicado os esforços na ofensiva diplomática a Serguei Lavrov voltou a disparar na direção dos Estados Unidos.
De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, para Washington "a Rússia deve conhecer o seu lugar, a Rússia não tem o direito de ter uma voz em assuntos internacionais e a Rússia deve cumprir as regras ditadas pelos Estados Unidos", acrescentando ser perfeitamente claro que os norte-americanos não terão sucesso.
Em Lysychansk, cidade que tem sido massacrada nos últimos dias a população faz o possível para fugir à guerra. A luz ao fundo do túnel tarda em chegar e para o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, temos de estar preparados para que o conflito se arraste durante anos.