Líderes mundiais juntaram-se para discutir a anexaçáo da Crimeia pela Federação Russa.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursou na Cimeira da Plataforma da Crimeia, esta terça-feira, e prometeu fazer todo o possível para reconquistar a península da Crimeia, anexada pela Rússia há sete anos, e pediu aos aliados internacionais que o apoiem.
"Começou com a Crimeia e com a Crimeia vai acabar. É verdade, e acredito 100%, que para vencer o terror, devolver garantias e segurança à nossa região, à Europa, ao mundo inteiro, é preciso para ganhar a vitória na luta contra a agressão russa. É necessário libertar a Crimeia da ocupação".
A União Europeia e a NATO reafirmaram o apoio à Ucrânia, quase seis meses após o início da guerra, e disseram que a anexação da Crimeia nunca será reconhecida.
"Nunca reconheceremos a anexação ilegal da Crimeia e Sebastopol pela Federação Russa. Estamos profundamente preocupados com as violações dos direitos humanos na península da Crimeia. Os desaparecimentos, as torturas, os assassinatos. A perseguição dos tártaros da Crimeia", declarou a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
"Devemos manter nosso apoio à Ucrânia a longo prazo, para que a Ucrânia prevaleça como uma nação soberana e independente. Uma Ucrânia forte, estável e independente é essencial para a segurança euro-atlântica," declarou o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou o uso da Crimeia pela Rússia na guerra em curso e o papel da península no bloqueio das exportações de cereais.