Lula e Bolsonaro em campanha - Direitos de autor Edmar Barros / Andre Penner / AP (montagem Euronews)
O Brasil está em contagem decrescente para as presidenciais do dia 2 de outubro e os dois corredores da frente fazem campanha junto do público já conquistado. Lula da Silva esteve em Manaus, no Amazonase prometeu defender a floresta e o povo indígena, entre fortes críticas ao principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro, que acusa de governar contra o povo.
"Este país não pode continuar a ser governado por alguém que não gosta dos povos indígenas, que não gosta dos negros, que não gosta das mulheres nem dos sindicatos. Que não gosta da Amazónia, que não gosta do Serrado, da Caatinga, da Floresta Tropical Amazónica, que não gosta do seu povo", disse o ex-presidente e líder das sondagens.
Este país não pode continuar a ser governado por alguém que não gosta dos povos indígenas, que não gosta dos negros, que não gosta das mulheres nem dos sindicatos.
- Lula da Silva
- Candidato às presidenciais brasileiras
Em Curitiba, no Estado do Paraná, Bolsonaro discursou para uma multidão, centrou as palavras no ataque ao adversário e na defesa dos valores conservadores. Ainda pediu a um grupo de apoiantes que retirasse uma faixa apelando ao golpe de Estado caso Lula seja eleito.
"Somos um país de homens e mulheres de bem, pessoas que têm a sua família, pessoas que querem paz e tranquilidade e tenho a certeza de que enquanto eu for presidente vocês terão isso. Porque mais que dar a vida para a nossa pátria, nós juramos dar a nossa vida pela liberdade", disse Bolsonaro.
Somos um país de homens e mulheres de bem, pessoas que têm a sua família, pessoas que querem paz e tranquilidade e tenho a certeza de que enquanto eu for presidente vocês terão isso.
- Jair Bolsonaro
- Presidente do Brasil
A campanha está a ser marcada por receios de que Bolsonaro, em caso de derrota, não reconheça o resultado e apele a uma insurreição, fazendo eco da reação de Donald Trump depois do resultado das últimas eleições norte-americanas.