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Prefeitura de Curitiba começa a instalação dos painéis da Pirâmide Solar do Caximba

Prefeito Rafael Greca vistoria obras de instalação dos painéis fotovoltaicos na futura Pirâmide Solar do Caximba, usina em obras no antigo aterro sanitário do município, desativado em 2010 - Curitiba, 07/10/2022 - Foto: Daniel Castellano / SMCS


A Prefeitura de Curitiba deu início à instalação dos módulos fotovoltaicos que serão responsáveis pela transformação da radiação solar em energia na futura Pirâmide Solar do Caximba, usina em obras no antigo aterro sanitário do município, desativado em 2010. O prefeito Rafael Greca foi até o local nesta sexta-feira (7/10) para vistoriar o andamento dos trabalhos, acompanhado da secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias. 


“Nossa cidade nunca mais será a mesma, será cada vez mais movida a energia solar”, disse Greca. “O Brasil todo precisa aderir a essa tendência”, completou o prefeito. 


A previsão é de que todos os mais de 8 mil painéis estejam instalados em cerca de três meses. O ritmo depende do regime de chuvas, que tem sido frequente em Curitiba e Região Metropolitana. Oitenta bases que recebem as mesas metálicas e os painéis já estão concluídas, com 168 painéis instalados. No total, serão 614 bases, com 14 módulos em cada uma. 


Obras de instalação dos painéis fotovoltaicos na futura Pirâmide Solar do Caximba, usina em obras no antigo aterro sanitário do município, desativado em 2010 - Curitiba, 07/10/2022 - Foto: Daniel Castellano / SMCS


De acordo com a secretária Marilza, a usina do Caximba terá potência instalada de 4,55 MWp de geração, que deve começar assim que as obras sejam finalizadas. “Trata-se do primeiro projeto de grande porte desta área erguido sobre um aterro sanitário na América Latina”, lembrou. A secretária do Meio Ambiente reforçou, ainda, que a iniciativa tem impacto positivo em duas grandes questões. A geração de energia toma o lugar do aterro sanitário que foi desativado em 2010, após receber resíduo doméstico domiciliar por 20 anos. “Com esse projeto, transformamos um passivo ambiental em usina geradora de energia renovável. E, ainda, estimulamos a população a buscar fontes menos poluentes de energia”, comentou. 


A Pirâmide faz parte de um conjunto de iniciativas do Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas. O programa inclui, ainda, a instalação de painéis no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações, do Jardim Botânico. Além da CGH Nicolau Klüppel, que gera energia a partir da queda d’água do Parque Barigui. Acompanharam a visita o superintendente de Obras e Serviços da Secretaria do Meio Ambiente, Jean Brasil; o diretor de Limpeza Pública, Edelcio Marques dos Reis; o arquiteto Fernando Canalli; o gerente de contratos da empresa Bono Fotovoltaico, responsável pela obra, Pedro Mecabô; além das equipes da secretaria e da empresa. 


Projeto da pirâmide solar da Caximba.


Parceria internacional

Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração, o projeto da Pirâmide Solar segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012.


O projeto também é uma colaboração do C40 Cities Climate Leadership Group e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.


O programa é financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).


Novas plantas

A próxima etapa do Curitiba Mais Energia inclui a licitação de mais três sistemas fotovoltaicos nos telhados dos terminais de ônibus do Santa Cândida (465KWp), Boqueirão (512KWp) e Pinheirinho (925KWp). A licitação está em fase final, com a análise de habilitação das empresas. 



Informações da SMCS

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