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Luta contra a aids tem mobilização na Boca Maldita, em Curitiba

Luta contra a aids tem mobilização na Boca Maldita. Foto: Divulgação


Nesta quarta-feira (30/11) o calçadão da Rua XV de novembro, na Boca Maldita, sediará uma mobilização para reforçar a importância da prevenção contra a infecção pelo HIV, o vírus da aids. O evento, que será realizado das 9h às 16h, marca as atividades do Dia Mundial de Luta contra a aids, celebrado nesta quinta-feira (1/12).


Em uma tenda montada na Boca Maldita, profissionais de saúde distribuem material informativo e orientam as pessoas a respeito da prevenção e tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Durante o evento também haverá a oferta de testes rápidos para HIV.Realizada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a mobilização que dará início à Campanha Dezembro Vermelho contará com as parcerias da Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa), Fecomércio e Serviço Social do Comércio (Sesc).


“A proposta da campanha é conscientizar cada vez mais pessoas a se prevenirem, buscarem a testagem e, claro, a adesão aos tratamentos quando necessário. Os exames para as ISTs fazem parte da rotina dos serviços prestados por todas as unidades de saúde da cidade”, orienta a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais da SMS, Liza Rosso.


Boletim Epidemiológico

Na quarta-feira (30/11) também haverá o lançamento do Boletim Epidemiológico de Curitiba. O relatório trará dados de Infecções Sexualmente Transmissíveis do ano de 2021 na população de Curitiba. A versão digital do documentto será disponibilizada no site da SMS, na área "Vigilância de A a Z".


De acordo com as notificações, são 18.165 pessoas vivendo com HIV/aids em Curitiba sendo 13.101 homens (72%) e 5.064 mulheres (28%).


Com intensificação das políticas de prevenção, testagem e tratamento, Curitiba evolui na redução de casos. Entre 2015 e 2021 a queda de novos casos de aids  foi de 41,9% entre os homens e 59,5% entre as mulheres. Com relação à taxa de infecção pelo vírus HIV, a  queda no mesmo período foi de 39,4% no público masculino e 38,3% de redução no público feminino.


“Embora seja uma queda expressiva, não podemos deixar de falar sobre o assunto e, mais importante, identificar de forma mais precoce possível para ofertar o tratamento e garantir qualidade de vida às pessoas que vivem com HIV”, alerta a coordenadora.


Informações da SMCS

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