Aplicação adequada de novas tecnologias no plantio de soja tem mostrado também incrementos expressivos na quantidade de raízes das plantas
Safra de Soja 2021/22 - Luis Eduardo Magalhães (BA) |
Ponta Grossa (PR), dezembro de 2022 – A atividade agrícola no Brasil traz grandes desafios para os produtores e técnicos, em especial, em função da enorme diversidade de condições edafoclimáticas encontradas nas diferentes regiões produtoras, incluindo relevo, geologia, tipo de solo, radiação solar e clima. Plantas com raízes mais longas e volumosas apresentam condições favoráveis para tolerar períodos de falta de água, cada vez mais comuns, além de acessar um maior volume de solo, sendo capazes de captar mais água e nutrientes, favorecendo assim o seu crescimento. De acordo com o Dr Sérgio Mazaro, professor da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), o cuidado na fase inicial do desenvolvimento das plantas é fundamental justamente para conseguir raízes bem formadas e, consequentemente, atingir maior produtividade na lavoura.
Neste sentido, um dos cuidados mais importantes para garantir plantas mais tolerantes às intempéries é um plantio bem feito e que proporcione um crescimento inicial vigoroso e a formação de um sistema radicular volumoso e profundo. “O rápido desenvolvimento das plantas e do sistema radicular torna as lavouras também menos suscetíveis ao ataque de fungos de solo e pragas, como Fusarium e nematóides”, afirma o pesquisador. Ele destaca ainda que fatores como sementes com bom vigor, boa umidade no momento do plantio e adubação equilibrada são importantes para um bom crescimento radicular.
Mas há ainda outras tecnologias que podem ser importantes aliadas do produtor, como o uso de complexos nutricionais com bioestimulantes no tratamento de sementes ou aplicado no sulco de plantio. De acordo com resultados obtidos por um estudo conduzido pelo Grupo Floss, empresa gaúcha de consultoria especializada em agronegócio, ao receber o manejo nutricional e fisiológico adequado no tratamento de sementes, a cultura de soja pode ter uma força de arranque maior na germinação e desenvolvimento, que levou a um aumento de 4,2% na produtividade de grãos. Houve também impacto positivo no volume das raízes, com incremento de 24,4%, enquanto o comprimento das mesmas foi 19% superior.
O resultado é parecido com o obtido pelo produtor rural Afonso Egídio Salvetti, na produção de soja que ele mantém em Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. O resultado mais expressivo que tivemos foi mais qualidade e uniformidade dos grãos. Além disso, tivemos sacas extras”, comenta Afonso que também tem produção de soja no Paraná. O produtor explica que a safra do ano passado rendeu mais em função do tratamento dado às sementes no momento do plantio. Elas receberam ST PRO, solução multifuncional da multinacional brasileira Agrocete, que proporciona benefícios fisiológicos, como a maior resistência aos estresses, e nutricionais, como a melhora na fixação biológica do nitrogênio (FBN), processo natural em que nitrogênio é capturado do ar, fixado pelas bactérias diazotróficas nas raízes das plantas, que acessam o nutriente em forma prontamente assimilável, reduzindo ou até dispensando o uso de fertilizantes nitrogenados químicos.
Os resultados também são positivos no que diz respeito ao aumento dos nódulos das raízes, responsáveis pela fixação biológica de nitrogênio. Para Afonso Salvetti, esse é um dos principais benefícios do manejo nutricional adequado. Segundo ele, o produto utilizado apresenta índice salino baixo, o que é fundamental para fixação biológica. O estímulo é essencial para garantir esse crescimento equilibrado, que vai resultar em aumento de produtividade.
Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete, explica que esse é o resultado de um árduo trabalho de pesquisa e desenvolvimento, capaz de identificar e tratar as necessidades da cultura. “O plantio é talvez a etapa mais importante para as culturas agrícolas. Direcionar esse ato de forma a oferecer tecnologias que favorecem o desenvolvimento inicial das lavouras é prevenir perdas futuras. Por isso, investimos em produtos que nos ofereçam essa contrapartida”, reforça. Tanto que a aplicação adequada de bioestimulantes na fase inicial do desenvolvimento das plantas vem garantindo bons resultados para a produção de soja de norte a sul do Brasil.
A carência de importantes nutrientes, como o nitrogênio, que pode ocorrer ao longo de todo o ciclo da soja, devem ser prevenidas com soluções aplicadas desde o plantio, garantindo uma boa fixação biológica de nitrogênio, estimulando o processo germinativo de maneira uniforme, garantindo um crescimento vigoroso. Andrea explica que esse é o objetivo da empresa ao investir no desenvolvimento de novos produtos. “É o nosso propósito como uma multinacional genuinamente brasileira. Pesquisar e usar a tecnologia para desenvolver soluções que fazem a diferença, como o que estamos percebendo com o ST PRO”, conclui.
Sobre a Agrocete:
Fundada em 1980, a Agrocete é uma multinacional brasileira, com sede em Ponta Grossa/PR e unidades nos Estados Unidos e Paraguai, com referência internacional na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição.
A Agrocete tem a maior e mais avançada planta fabril de inoculantes biológicos e é certificada pelo ISO 9001, de gestão e qualidade e pelo ISO 14001, de gestão ambiental. A empresa é pioneira na produção de fertilizantes especiais e inoculantes no Brasil e se destaca pela inovação e modernidade tecnológica desde os laboratórios até os procedimentos. Prova disso, é a implantação de uma unidade para o desenvolvimento, validação e testagem de produtos inovadores, como os bioinsumos, biofertilizantes e bioestimulantes, e Academia de capacitação para os colaboradores da empresa.
Para mais informações, acesse: www.agrocete.com.br
- Carolina Cerqueira
- 5P2R Marketing de Precisão
- www.5p2r.com.br