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No dia 9 de fevereiro, pela primeira vez, o presidente ucraniano apareceu numa fotografia da "família europeia". Uma fotografia simbólica, que representa o início de um longo caminho ainda com muitos obstáculos. Os analistas sublinham os avanços dos últimos meses.
Benjamin Couteau, investigador do Instituto Jacques Delors, lembra que "quando a candidatura foi oficialmente reconhecida em junho passado, foram pedidas sete reformas prioritárias a implementar". Hoje, diz Couteau, "a Ucrânia não implementou tudo o que lhe foi pedido, mas encontra-se numa fase muito avançada".
A adoção de uma lei sobre os media e a vasta operação anticorrupção demonstraram a determinação do presidente ucraniano perante os líderes europeus.
Alberto Alemanno, especialista em direito da União Europeia, destaca "a aceleração política e a forte vontade por parte do Presidente Zelenskyy e do seu governo de cooperar com toda uma série de peritos internacionais que estão a promover de uma forma sem precedentes a adesão de um Estado candidato à União Europeia".
O próximo passo importante é a luz verde dos 27 para a abertura das negociações. Mas enquanto a guerra durar, muitas incertezas persistem.
Benjamin Couteau sublinha que "este processo depende, em grande parte, do resultado do conflito e que a única coisa de que podemos ter a certeza é a determinação dos ucranianos em ir o mais rapidamente possível e o mais longe possível neste processo de adesão".