A Dra. Cláudia C. Gobor explica como diminuir os efeitos do café, que faz parte do cotidiano de muitos brasileiros
O ato de tomar café é um costume mundial, mas é comum, especialmente, na cultura brasileira, em que 69% dos adultos bebem pelo menos duas xícaras por dia. Alguns até diriam que um cafezinho pela manhã é a melhor maneira de começar o dia. Entretanto, com seu sabor forte, a dúvida de muitos é: ele produz ou não um mau hálito?
Segundo a Dra. Cláudia C. Gobor, especialista em halitose, “o café possui propriedades que podem deixar a boca seca, o que, sem dúvida, pode causar mau hálito”. Essa condição da boca seca se dá pela baixa produção de saliva, chamada de xerostomia. Portanto, com pouca saliva, há menor lubrificação e limpeza da boca, acumulando células descamadas e bactérias que podem produzir um mau cheiro.
“Quanto maior a quantidade de cafeína, maior o efeito da xerostomia”, explica a diretora da Associação Brasileira de Halitose. Essa não é uma boa notícia para aqueles que já tem enfrentado um problema com a halitose, considerando que o ato pode piorar os efeitos.
Entretanto, é possível adquirir alguns hábitos para diminuir as consequências da cafeína, como beber mais água para aumentar a produção salivar e higienizar a língua e a boca mais vezes ao dia. Além disso, para aqueles que já enfrentam o problema da halitose, procurar o tratamento de um profissional especialista é mais do que necessário para que o bem estar em todos os aspectos da vida seja atingido.
Serviço: Dra. Cláudia C. Gobor
- Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
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