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Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência de Curitiba faz balanço de 2023

Foto: Rafael Silva

@SMCS 

Servidores que atuam na Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência se reuniram com as Patrulhas Maria da Penha da Guarda Municipal de Curitiba e da Polícia Militar, na tarde desta terça-feira (12/12), no Auditório da Assessoria de Direitos Humanos, em um evento de integração e encerramento do ano de 2023.


O evento contou com a apresentação dos trabalhos realizados pela Rede este ano, em que foram realizadas 38 reuniões de estudo de caso pelas regionais da cidade. De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ-PR), o Paraná registrou no primeiro bimestre deste ano o menor índice de feminicídio para o período desde 2019, com nove registros, representando a eficiência dos investimentos em ações preventivas, que vão desde orientações com materiais informativos ao botão do pânico, apresentado durante o evento pela Guarda Municipal.

Foto: Rafael Silva


A Rede de Curitiba está equipada com 100 botões do pânico, distribuídos para pessoas em situação de extremo perigo, e são monitorados pela Guarda Municipal através da Muralha Digital. Para a guarda municipal Gislaine Seneiko Szumski, da gestão da Patrulha Maria da Penha na GM, para que o número de ocorrências violentas siga diminuindo, a cooperação entre os órgãos é fundamental. “A integração dos serviços auxilia no fortalecimento da mulher em situação de violência, é muito importante que todos conheçam os órgãos de apoio e orientação disponíveis para ajudá-los”, destaca Gislaine. 


Com menos de seis meses desde sua oficialização, a Patrulha Maria da Penha do 12° Batalhão da Polícia Militar de Curitiba, também marcou sua presença no encerramento, com apresentação de seu trabalho especializado, para aprimorar a colaboração e manter o diálogo aberto entre os diferentes órgãos, realizando trocas de experiências e observando aspectos que podem ser melhorados nos atendimentos de ambas as partes.


“A Patrulha vem como mais um serviço da Polícia Militar para, em conjunto com a Rede de Apoio já constituída, otimizar o acesso às informações e atendimentos. E é de extrema importância que esse trabalho seja feito de forma integrada, individualizada para com a vítima, e contínua,” destacou a Cabo Marina Luiza Monteiro.


Também foi relevante a presença de servidores que atuam nas estruturas burocráticas das ações contra a violência, como Daniela Castro, do Distrito Sanitário de Santa Felicidade, que elogiou o acontecimento do evento integrado. “Eu achei muito bom, expandiu minha visão da Rede, e vou levar isso para a nossa equipe em conversa para melhorarmos nosso trabalho”, conta Daniela.

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