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Antony Blinken encontra-se com familiares de reféns em Gaza

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou esta terça-feira em Gaza que a declaração do Hamas após a votação da ONU foi um "sinal de esperança". Entretanto, os mediadores Qatar e Egito já receberam uma resposta que estão a analisar.


De  Euronews

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está em Israel desde segunda-feira, dia 10 de junho, no âmbito do plano de tréguas com o Hamas em Gaza.


Esta terça-feira, Antony Blinken reuniu-se com familiares de reféns americanos em Gaza e assegurou que estão a ser feitos todos os esforços."Para mim, todos os reféns, mas especialmente as nossas oito famílias americanas que têm entes queridos em Gaza, estamos determinados a trazê-los para casa”, disse Blinken.


A proposta de cessar-fogo, segundo os Estados Unidos, já foi aceite por Israel, e o Hamas anunciou esta terça-feira que aceita uma resolução da ONU que apoia o plano e está pronto para negociar os detalhes. O Secretário de Estado dos EUA disse ser “um sinal de esperança”.

Entretanto, o Hamas confirma que já respondeu aos mediadores do Qatar e do Egipto à proposta de cessar-fogo, com algumas "observações" sobre o acordo.


O Hamas e o grupo militante Jihad Islâmica, de menor dimensão, afirmaram estar dispostos a "negociar positivamente para chegar a um acordo" e que a sua prioridade é pôr "completamente termo" à guerra. No entanto, não foram fornecidos quaisquer pormenores.


Os ministérios dos Negócios Estrangeiros do Qatar e do Egipto também afirmaram, numa declaração conjunta, que estavam a analisar a resposta e que iriam continuar os seus esforços de mediação juntamente com os Estados Unidos "até se chegar a um acordo".


Conselho de Segurança da ONU aprovou o acordo que envolve três fases.

“A proposta que o Presidente Biden apresentou é a melhor forma de o fazer", acrescentou Blinken.


Na visita a Gaza, Blinken reuniu-se também com o líder da oposição israelita, Yair Lapid, e aproveitou o momento para exortar os altos funcionários israelitas a aceitar e implementar um plano para o pós-guerra.


Esta terça-feira a ONU referiu possíveis crimes de guerra cometidos pelas forças israelitas e palestinianas após o ataque que libertou quatro reféns.


Notícia atualizada às 20h24

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