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Produtores de milho do Paraná têm melhor remuneração em outubro, aponta boletim do Deral

 Aumento foi de 26% em relação ao mesmo mês do ano passado. O boletim de conjuntura agropecuária preparado pelo Deral aponta ainda que o custo de produção de frangos, em que a alimentação tem o maior peso, também teve aumento.



Produtores de milho do Paraná têm melhor remuneração em outubro, aponta boletim do Deral.Foto: Albari Rosa/Arquivo AEN


@AEN

Os preços recebidos pelos produtores de milho no mercado paranaense tiveram aumento expressivo de 26% em outubro deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado. Mas o custo da produção de frango, em que a alimentação é uma das variáveis mais significativas, também evoluiu, com aumento de 9,2% comparando-se setembro deste ano com o mesmo mês de 2023.

A análise detalhada faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 17 de outubro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), e nesta edição analisa, ainda, a produção de cevada e de cenoura e o desempenho comercial do leite e de suínos.

Na última semana os produtores paranaenses de milho receberam R$ 55,58 pela saca de 60 quilos do produto. No fechamento de outubro de 2023 essa mesma saca rendeu R$ 44,02. O cenário favorável no mercado doméstico pode ter como justificativa a variação cambial, visto a valorização de 16% do dólar frente ao real. Isso direcionou o produto para exportação, reduzindo a oferta no mercado interno, o que elevou os preços. Também contribui o período de entressafra, com uma maior demanda pelo cereal.

A alimentação dos frangos de corte, que tem o milho como um dos insumos, é o principal item a pesar no custo de produção. No Paraná ele representou 65,95% do custo total, que ficou em R$ 4,61 o quilo em setembro, de acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), da Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), base para o boletim produzido no Deral.

Esse valor, que se refere à criação de frango em aviários tipo climatizado em pressão positiva (caracterizado pela indução de ar externo para dentro do galpão), foi 9,2% superior aos R$ 4,22 por quilo em setembro do ano passado. O valor especificamente da alimentação foi de R$ 3,04 por quilo no último mês, aumento de 7,8% em relação aos R$ 2,82 por quilo em setembro de 2023.

CEVADA – O documento também aborda a perspectiva de se colher 291 mil toneladas de cevada em 2024, desde que as condições climáticas sejam favoráveis. A grande preocupação é com eventuais chuvas nos próximos 10 dias, o que pode atrasar a colheita. Cerca de 24% da área de 78 mil hectares já estava colhida no início desta semana.

No ano passado as chuvas durante a colheita, especialmente na região de Guarapuava, foram prejudiciais tanto na produtividade quanto na qualidade dos grãos. Esse fator foi importante inclusive para o desânimo de alguns produtores com essa cultura. Se as intempéries forem vencidas, a participação da cevada nacional na produção de malte pode crescer, diferentemente de 2023.

CENOURA – O boletim do Deral aponta ainda para a produção de 131,3 mil toneladas de cenoura no ano passado em 3,8 mil hectares do Paraná. O produto gerou Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 312,9 milhões. O Núcleo Regional de Apucarana destaca-se com participação de 58,4%. Nessa regional fica Marilândia do Sul, município com maior produção do Estado, com 67,5 mil toneladas em 1,5 mil hectares.

Nas cinco unidades da Ceasa no Paraná foram comercializadas 41,8 mil toneladas de cenoura no ano passado, com giro de R$ 109,2 milhões. Este ano, com produção maior que a expectativa, os preços têm se reduzido mês a mês. O produtor recebeu R$ 1,43 por quilo em setembro (63,7% a menos que os R$ 3,82 de janeiro). No varejo o quilo sai por R$ 2,84, contra R$ 8,20 de janeiro (65,3% a menos).

LEITE – De janeiro a setembro o Paraná importou 6,1 mil toneladas de produtos lácteos, como leite em pó e queijo muçarela. O volume é 42% inferior às 10,6 mil toneladas dos mesmos produtos em igual período de 2023.

Essa nova realidade beneficiou os produtores, que receberam em média 16,8% a mais por cada litro de leite entregue à indústria. Mas os consumidores sentiram os preços evoluírem nas gôndolas dos supermercados, custando 25,6% a mais em comparação com setembro do ano passado – de R$ 4,25 para R$ 5,34 o litro do longa vida, em média.

SUÍNOS – A análise sobre suínos leva em conta a exportação de cerca de 7 mil toneladas de carne industrializada pelo Brasil no ano passado – nesse grupo incluem-se apresuntado e fiambre como os mais comuns. O Paraná figurou como o maior exportador, com 2,7 mil toneladas, o que representa 37% do total.

O Paraguai foi o principal parceiro, recebendo 2,2 mil toneladas de carne suína brasileira industrializada, 86% provenientes do Paraná. Nos primeiros nove meses de 2024 o Brasil já enviou 6,8 mil toneladas da mesma carne para o Exterior.


Decisões embasadas em dados favorecem a lucratividade do pecuarista

A adoção de tecnologias no manejo do gado é essencial para que o produtor obtenha informações confiáveis e precisas que ajudarão na gestão e estratégia no negócio


Divulgação Siltomac


Com o avanço da tecnologia no campo, o produtor rural passou a ter acesso a mais dados sobre sua fazenda, porém, não basta ter apenas esses números, se estes não forem precisos e confiáveis para que possam embasar as melhores tomadas de decisões. No caso da pecuária, independentemente da vocação da fazenda (cria, recria ou engorda) ou atividade leiteira, as escolhas passam obrigatoriamente por fatores importantes, como: compra e venda dos animais, gestão de desperdícios, programação de dietas, entre outros itens. Portanto, para ser assertivo é preciso contar com ferramentas que ajudem a otimizar a gestão garantindo ganhos financeiros.  

De acordo com o professor do programa pós-graduação UNESP - Jaboticabal, Flávio Dutra de Resende, Pesquisador Científico – APTA Colina/SP, mesmo com o acesso facilitado às tecnologias, ainda há muitos produtores resistentes às mudanças e às inovações. “Ou seja, vão tocando a fazenda e quando algo dá errado no final não sabem o motivo, pois não têm controle e não sabem indicar os problemas. Sem dados não é possível fazer nenhum tipo de gestão ou identificação dos gargalos no sistema de produção pecuário”, destacou.

Pensando na engorda intensiva, por exemplo, que exige um maior investimento, o primeiro ponto a se atentar é em relação ao valor da dieta dos animais. Segundo Resende, a partir do momento que o pecuarista faz a análise dos custos, ele naturalmente tende a selecionar os animais mais eficientes. “O alvo hoje são aqueles com ganho de peso acima de 1,100kg carcaça/dia. Porém, não são todos os bovinos que vão conseguir ter esse desempenho dentro do mesmo lote, e mais uma vez é preciso ter gestão e dados para fazer a seleção com base nos indicadores e consequentemente atingir as metas de produção”, pontua.

O médico veterinário, William Marchió, diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios, reforça que na etapa de engorda, cada detalhe é importante e vai fazer muita diferença no final. “Se o pecuarista conseguir imprimir 100 gramas de ganho de peso dia por animal, ao final do ciclo, ele pode atingir o ganho de mais de uma arroba. Obviamente que não é tão simples, mas é onde certamente estará o seu lucro”, acrescentou.

 

Formulação da dieta

Para que esse ganho de peso diário seja eficiente, além da correta seleção dos animais é preciso atenção com a qualidade da formulação da dieta que será fornecida. Muitos confinamentos utilizam ainda a “bica corrida”, ou seja, o vagão de distribuição começa na primeira baia e vai despejando o alimento ao rebanho na linha de cocho sem contabilização por lote. “Por exemplo, este pecuarista não terá a métrica de quilos de matéria seca por @ produzida, algo que é extremamente importante em um confinamento. Dessa forma, ele pode estar tendo prejuízo e nem sabe. Além disso, dieta formulada não tem nada a ver com dieta consumida”, disse Resende.

Ainda segundo o professor, a recomendação é buscar alternativas que possam garantir a eficiência e a precisão da formulação dessas dietas. “A Siltomac, por exemplo, é uma empresa de equipamentos que garante uma excelente qualidade de mistura para que aquilo que seja formulado seja distribuído na lida de cocho como foi formulado. Além disso é de suma importância a utilização da balança para que tenha controles das quantidades que está sendo entregue em cada baia”, detalhou.

A balança em questão é a Solumac, uma solução inteligente e sem fio, criada e patenteada pela Siltomac, que desempenha funções específicas como: nota de cocho, gestão de estoques, custo total da ração fornecida e relatórios gerenciais. Entre os seus diferenciais está a possibilidade de gerenciamento dos desperdícios, qualidade da mistura a ser fornecida, pois todos os componentes da ração são pesados com precisão.

Além disso, possui o software próprio de gestão fornecido gratuitamente, com a possibilidade de integração com outros softwares. “São ferramentas como estas que vão agregar nesse processo de avaliação. Esses equipamentos simplificaram a maneira de avaliar, trazendo eficiência na solução desses problemas básicos do dia a dia dos confinamentos”, complementa Marchió.

Futuro com tecnologia

Como o produtor não tem autonomia para interferir nas oscilações de preço do mercado, a solução é ser eficiente da porteira para dentro. Para isso é preciso ter uma boa gestão operacional, algo que cada vez mais vai demandar de tecnologia.

Por isso, o diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios reforça que a automação é algo fundamental nessa jornada, pois ajudará a melhorar a falta de mão de obra. “Quando os processos são automatizados, dependemos cada vez menos do erro humano. Com as margens de lucro cada dia mais restritas, quanto mais eficiente a fazenda for, menor serão os impactos com as oscilações do mercado pecuário”, destacou Marchió.

Os pecuaristas que buscam otimizar seus processos podem contar com a linha completa de soluções da Siltomac, que se destaca por sua tecnologia de ponta e parcerias estratégicas com grandes marcas, como a Siemens. Essa colaboração reforça o compromisso da empresa em oferecer equipamentos inovadores que aumentam a eficiência e a lucratividade em todas as fases da pecuária.

Sobre – Fundada há mais de 50 anos, a Siltomac é pioneira em equipamentos para pecuária no Brasil. Sediada em São Carlos/SP, a empresa desenvolve e disponibiliza inovações tecnológicas para mecanização e automação da nutrição animal a partir de oito unidades industriais. A companhia atua também com agricultura, pecuária e com frigorífico.


A impenhorabilidade da pequena propriedade rural


É importante destacar aos produtores a questão da proteção constitucional que existe sobre a pequena propriedade rural produtiva e trabalhada pela família.

Trata-se da impenhorabilidade da pequena propriedade rural familiar na acepção da lei, que está prevista no art. 5º da Constituição Federal, que dispõe que a propriedade rural, desde que produtiva e trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes da atividade campesina.

O art. 833 do Código de Processo Civil também diz que é impenhorável a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família. Aqui também se vê o princípio da proteção à propriedade familiar, desde que esta esteja cumprindo com sua função social (seja área produtiva).

Para pedir a liberação de um imóvel rural eventualmente penhorado numa ação de execução, o primeiro aspecto a ser verificado é o tamanho da área: o imóvel não pode ser maior do que 04 módulos fiscais.

O módulo fiscal é uma unidade de medida em hectares, cujo valor é fixado pelo INCRA para cada Município. Esse parâmetro é utilizado por analogia ao art. 4º da Lei 8.629/93 que trata do conceito de pequena propriedade rural que não deve sofrer intervenção desapropriatória. Portanto, a dimensão de um módulo fiscal varia de acordo com o Município onde está localizada a propriedade. No Brasil, essa metragem fica entre 05 a 110 hectares. O site oficial da EMBRAPA informa o tamanho do módulo fiscal em cada um dos Municípios do país.

Estando a área dentro da metragem legal (possuindo até 04 módulos fiscais), é imprescindível provar que o executado é produtor rural e trabalha na terra com sua família. Essa prova pode ser feita por meio da declaração de IR, de notas fiscais de insumos das últimas safras, do cadastro de produtor rural (CAD/PRO), de comprovante de contribuição sindical, de comprovantes de ITR, de laudos de orientação de aplicação de produtos nas lavouras, de certidão da EMATER (ou outra agência ou órgão estadual de assistência técnica que vise fomentar e amparar a agricultura familiar), entre outros documentos idôneos a demonstrar a efetiva atividade rural naquela área.  

Ademais, mesmo que o imóvel em questão tenha sido tomado em hipoteca na cédula de crédito rural executada, ainda permanece a proteção constitucional, que tem força superior à garantia real, justamente por conta da prevalência do interesse coletivo sobre o interesse individual.

E esse direito de liberação da pequena propriedade rural de uma eventual penhora em ação de execução não preclui, ou seja, poderá ser alegado a qualquer tempo e grau de Jurisdição, antes da extinção da execução.

Lybor Landgraf é referência nacional

A Lybor Landgraf é uma banca de advocacia (www.lybor.com.br) na área de dívidas rurais, dívidas industriais, dívidas com Bancos em geral e dívidas em face de empresas que agem como “bancos ou agiotas” para empresar dinheiro para os produtores rurais. A Lybor Landgraf é uma advocacia em excelência na sua expertise, com reconhecimento nacional, premiada pelo Senado Federal e pelo Setor Sucroalcooleiro como o melhor escritório de advocacia em sua especialidade.


A Dra. Kellen Bombonato é a nossa diretora jurídica geral. O nosso diretor superintendente é o advogado Dr. Osmar de Vasconcellos, responsável por recepcionar o atendimento a novos clientes, para avaliar o caso e encaminhar para a nossa diretora jurídica geral, Dra. Kellen Bombonato (drosmar@lybor.com.br +55 44 3027 4500).

A LYBOR LANDGRAF é hoje a BANCA DE ADVOCACIA (www.lybor.com.br) mais prestigiada no país na sua especialidade, detentora de vários prêmios nacionais em sua expertise, contando com uma equipe de profissionais diretos de aproximadamente 50 profissionais e indiretos de 900 profissionais, com atuação em todos os Estados da Federação do Brasil, com mais de 14 mil processos em andamento na área litigiosa e mais de 40 mil clientes na área preventiva-consultiva.

ABPA celebra anúncio do Ministerio da Agricultura sobre a abertura do mercado de Papua Nova Guiné para a carne de aves do Brsial

Mercado se soma a outras aberturas de mercados da Oceania


São Paulo, 23 de setembro de 2024 - A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a abertura anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do mercado de Papua Nova Guiné para embarques de carne de aves, mecanicamente separada de frango e outras proteínas.

Mercado com cerca de 10 milhões de habitantes, Papua Nova Guiné deverá demandar produtos, em especial, para a indústria de transformação. A expectativa é que os embarques ocorram já a partir deste ano. 

“Essa nova abertura se soma a outras recentemente anunciadas na Oceania, reforçando a presença brasileira na região, que possui bom potencial para reforçar o fluxo de comércio de carne de frango do Brasil. É mais um avanço importante do ministro Fávaro e de sua equipe para a ampliação da liderança global da carne de frango brasileira”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Após seis anos em alta, valor da produção agrícola cai 2,3% em 2023

 Valor da produção das principais culturas alcançou R$ 814,5 bilhões



Colheita de soja, soja, grãos.
© CNA/Wenderson Araujo/Trilux

@Agêcia Brasil

Em 2023, após seis anos ininterruptos de crescimento, a produção agrícola nacional apresentou retração na geração de valor de produção, em números absolutos, mesmo com a consolidação de um novo recorde na produção de grãos. O valor da produção das principais culturas agrícolas do Brasil alcançou R$ 814,5 bilhões, o que representa uma queda de 2,3%, na comparação com o ano anterior. É o que aponta a Produção Agrícola Municipal (PAM) 2023, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com a superoferta de algumas das principais commodities agrícolas, como a soja e o milho, que bateram recorde de produção no país, e o arrefecimento de mercados consumidores globais, os preços dos principais produtos agrícolas nacionais sofreram forte correção ao longo do ano, impactando diretamente na receita gerada. Ao todo, as dez culturas com maior valor bruto de produção concentraram 87% de todo o valor bruto gerado pela produção agrícola nacional.


Segundo o IBGE, dentre todas as culturas agrícolas, a soja ainda segue em destaque em termos de valor gerado. A oleaginosa também obteve recorde de produção e exportação em 2023. O volume total produzido chegou a 152,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 25,4% no ano. Segundo a pesquisa, a soja apresentou novamente o maior valor de produção entre os produtos agrícolas levantados, totalizando R$ 348,7 bilhões, um acréscimo de 0,4% na comparação com o ano anterior.


De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, a soja novamente liderou o ranking de valor gerado com a exportação entre os produtos nacionais.


“Por sua vez, o valor de produção obtido com a produção de milho apresentou substancial queda. Influenciado, principalmente, pela correção dos preços da commodity no mercado global, após anos em elevação, e como reflexo de uma excelente safra em termos de volume colhido, os produtores tiveram dificuldades até mesmo de encontrar armazéns de estoque para recebimento dos grãos que vinham do campo, uma vez que competiam também com uma supersafra de soja", informa o IBGE.


Segundo o instituto, o volume de milho produzido no ano foi de quase 132 milhões de toneladas, um aumento de 20,2% em relação a 2022. "Porém, com a queda dos preços nas bolsas internacionais, o valor de produção seguiu direção contrária, com retração de 26,2%”, destaca a pesquisa.


Mesmo com registro de adversidades climáticas que afetaram a produtividade no extremo sul do país, houve, em 2023, a maior safra de grãos registrada na série histórica da pesquisa. Foi possível observar a ampliação das áreas plantadas de soja e milho, as duas principais culturas nacionais, impulsionadas pelos bons resultados alcançados nas últimas safras, aliados aos preços das principais commodities, que se mantiveram em patamares elevados nos anos anteriores, estimulando os produtores a investirem nessas culturas.


Ambas, que somadas respondem por quase 90% do volume de grãos produzidos no país, aproveitando-se das condições climáticas favoráveis em boa parte das regiões produtoras, apresentaram incremento no rendimento médio, recuperando-se dos efeitos da estiagem que afetaram as lavouras em 2022.


Em 2023, o Brasil, que já tinha a posição de maior produtor mundial de soja, obteve nova safra recorde, resultado da ampliação das áreas de cultivo e da melhor produtividade em campo. Esse resultado teve impacto direto na elevação da oferta global da oleaginosa, fazendo com que os preços dessa commodity fossem pressionados para baixo. Dentro desse quadro, mesmo em ano de supersafra, houve uma elevação de 0,4% no valor da produção da cultura.


“Com relação aos produtos, destaque para a soja. O peso da soja no valor de produção agrícola em 2023 foi de 42,8%. Temos quase metade do peso do valor da produção agrícola nacional advindo da soja. Soja lidera o peso no valor de produção agrícola em todas as regiões, à exceção do Sudeste", diz o IBGE.


"Com relação à exportação, tivemos aumento de 29,4%, recorde com quase 102 milhões de toneladas exportadas no ano de 2023. A soja segue sendo o produto com a maior participação na pauta de exportações do país e a China segue sendo o maior parceiro comercial do país. Setenta e seis por cento da soja exportada teve como destino a China”, destaca o supervisor nacional da PAM, Winicius Wagner.


A área plantada, considerando todas as culturas levantadas na PAM 2023, totalizou 96,3 milhões de hectares, o que representou uma ampliação de quase 5 milhões de hectares. O resultado supera em 5,5% o registrada no ano anterior, mantendo o ritmo de crescimento observado ao longo dos últimos anos no território nacional. Dentre os produtos que vêm ganhando mais espaço no campo, a soja se destaca com o acréscimo de mais 3,2 milhões de hectares da área cultivada, seguida do milho de segunda safra, com aumento de 1,2 milhão de hectares.


Em 2023, o Centro-Oeste mais uma vez foi a grande região com maior valor da produção agrícola, totalizando R$ 274,9 bilhões, uma redução de 9,5% frente ao ano anterior, tendo destaque na produção de soja, milho e algodão.


Entre os estados, o destaque foi novamente Mato Grosso, com a geração de R$ 153,5 bilhões, decréscimo de 12,2% no ano, com maior participação da soja, o seu principal produto agrícola, mesmo com registro de queda de 5,9% no valor gerado com a oleaginosa.


O município de Sorriso, em Mato Grosso, apesar do decréscimo de 27,6%, mais uma vez gerou o maior valor da produção agrícola nacional, totalizando R$ 8,3 bilhões, tendo a soja e o milho como as culturas de maior valor.

Métodos de plantio influenciam a sustentabilidade das pastagens, saiba como


Escolha influencia diretamente na qualidade, densidade e sustentabilidade das pastagens, impactando a produtividade

 


A escolha do método de plantio é uma decisão estratégica que pode definir o sucesso na formação das pastagens, elemento essencial para a produção agropecuária. Métodos como: plantio a lanço ou plantio em linha de forma direta, oferecem diferentes benefícios e desafios, influenciando desde a germinação das sementes até a sustentabilidade a longo prazo das áreas cultivadas. Compreender as implicações de cada técnica, em conjunto com o manejo adequado do solo e o uso de novas tecnologias, é essencial para garantir pastagens produtivas e resistentes.
 
Direto X Convencional
 
No plantio direto, como o próprio nome diz, as sementes são colocadas diretamente no solo sem o revolvimento prévio, o que ajuda a conservar a estrutura do solo e a reduzir a erosão. Este método é particularmente eficaz em regiões do Brasil onde o solo seja agricultável, onde a conservação da umidade é essencial para o estabelecimento das plantas.
 
De acordo com Alessandro Passamai Júnior, Assistente Técnico de Sementes, da Sementes Oeste Paulista (Soesp), o plantio direto oferece melhor retenção de umidade e redução dos custos operacionais, mas pode exigir maior controle de plantas daninhas para garantir a distribuição adequada das sementes. "A manutenção do resíduo vegetal remanescente na superfície do solo contribui para a preservação da matéria orgânica e para a promoção da biodiversidade no solo, aspectos essenciais para a sustentabilidade a longo prazo", detalha.
 
Por outro lado, o plantio convencional, que envolve o preparo do solo com aração e gradagem, é frequentemente utilizado em áreas onde o controle inicial de plantas daninhas é uma prioridade. "Embora essa técnica permita uma preparação mais rigorosa do solo, ela pode levar à perda de matéria orgânica, resultando em um solo menos fértil e mais suscetível à erosão", diz o especialista.
 
Linha X Lanço
 
A escolha entre plantio em linha e a lanço também tem implicações significativas:
  • Em linha, as sementes são colocadas em sulcos a uma profundidade ideal, protegendo-as da radiação solar direta e de ataques de pragas. "Isso resulta em uma germinação mais rápida e em um estabelecimento mais eficaz das plantas, promovendo uma pastagem mais densa e uniforme."
  • "A lanço, as sementes são distribuídas superficialmente, fica menos uniforme com relação ao arranjo de plantas na área e exposta a erros na incorporação, podendo deixar as sementes mais profundas do que o recomendado, afetando a qualidade da pastagem", detalha Passamai Júnior.
Antes da semeadura
 
Práticas como a correção da acidez do solo, a aplicação de fertilizantes e o controle de daninhas e pragas no local, criam um ambiente favorável para o desenvolvimento das sementes. "Um solo bem preparado garante uma base uniforme para a germinação, o que é essencial para a formação de uma pastagem saudável e produtiva", ressalta Alessandro.
 
Fatores ambientais e inovações tecnológicas
 
Também deve-se levar em conta os fatores ambientais, como o clima e a topografia da área. Em regiões mais secas, o plantio direto é preferível devido à sua capacidade de conservar a umidade do solo. "Em áreas onde a disponibilidade de água é limitada, o plantio direto se torna uma opção estratégica para garantir o sucesso da pastagem", afirma Passamai Júnior. Já em áreas com topografia acidentada, essa técnica ajuda a minimizar a erosão, mas pode ser limitada pela dificuldade de acesso de maquinários em terrenos muito inclinados. Em locais de climas mais úmidos, o plantio convencional pode ser viável, mas exige cuidados redobrados com a erosão e a compactação do solo.
 
Além dos métodos tradicionais, tecnologias modernas, como a agricultura de precisão, têm permitido otimizar o uso de insumos e melhorar a eficiência do plantio, contribuindo para uma produção mais sustentável. Ferramentas como sensores e mapeamento georreferenciado possibilitam uma aplicação mais eficiente, melhoram a eficácia do plantio e reduzem o desperdício.
 
Sustentação da produtividade
 
O manejo pós-plantio, incluindo a irrigação adequada e a rotação de pastagens, também desempenha um papel importante na maximização dos resultados. "A irrigação garante a disponibilidade de água necessária para o crescimento inicial, enquanto a rotação de pastagens ajuda a evitar o esgotamento do solo e a reduzir a pressão de pragas e doenças. Essas práticas, quando integradas ao método de plantio escolhido, asseguram a longevidade e a produtividade do pasto", ressalta o técnico da Soesp.
 
A formação de pastagens de alta qualidade e sustentabilidade depende de uma série de fatores interligados, sendo o método utilizado um dos mais determinantes. A escolha entre direto, convencional ou outras técnicas deve ser feita com base em uma análise cuidadosa das características do solo, das condições climáticas e das necessidades específicas da área. "Com a aplicação adequada e o uso de novas tecnologias, é possível garantir pastagens produtivas e sustentáveis a longo prazo, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade do agronegócio", completa Passamai Júnior.
 
Qualidade da semente
 
Independentemente do método de plantio escolhido, é fundamental que o produtor tenha atenção em relação à qualidade das sementes que irá utilizar - O insumo precisa estar livre de doenças. As sementes blindadas com tecnologia Advanced da Soesp, por exemplo, recebem na fábrica o tratamento para garantir sua qualidade.
 
A empresa tem laboratório especializado em sementes forrageiras acreditado pela CGCRE do Inmetro e aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes. Todo esse processo tecnológico proporciona um alto valor cultural, viabilidade e pureza, para as Brachiarias e Panicuns.
 
As sementes blindadas com a tecnologia Advanced têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio. Além disso, são produtos com inteligência na absorção de água e ideais para ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com menor custo por hectare formado.
 
Sobre – A Sementes Oeste Paulista - SOESP está sediada em Presidente Prudente (SP) e desde 1985 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).



Sindiveg participa do Simpósio Paranaense de Tecnologia de Aplicação ao falar sobre nova lei de defensivos agrícolas

 Evento marcado para os dias 05 e 06 de setembro promove o encontro de engenheiros agrônomos do Paraná





Para falar sobre a nova lei de defensivos agrícolas, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) confirma participação no Simpósio Paranaense de Tecnologia de Aplicação. O evento ocorrerá nos dias 05 e 06 de setembro, na cidade de Pinhais (PR).

“O Sindiveg é a entidade sindical que representa legalmente a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há mais de 80 anos. Neste papel, identificamos como fundamental a interação com os diferentes elos da cadeia produtiva, como é o caso da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, responsável pelo evento e de suma importância para a difusão de conhecimento entre os profissionais da região”, explica o gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg, Fábio Kagi.

Como forma de reforçar esse laço, o profissional, em nome do Sindicato, realizará no segundo dia do evento, às 14 horas, a palestra “Nova lei de defensivos14.785/23”.  Segundo o gerente, a apresentação visa esclarecer sobre o novo marco legal, principalmente em aspectos tangentes à prescrição de produtos via receita agronômica.

“Em resumo, após mais de 30 anos de vigência do marco legal anterior, foi publicada em 2023 essa nova lei que visa modernizar os procedimentos para registro e liberação de defensivos agrícolas e trazer maior segurança jurídica ao setor, por isso é essencial que os trabalhadores do setor entendam o funcionamento na prática”, contextualiza Fábio, ao frisar a importância desse debate para o desenvolvimento do setor.



Agenda do Simpósio

Dividido em dois dias, o encontro também contará com uma seleção de apresentações elaboradas por engenheiros agrônomos, que tratarão de temas, como: “O receituário agronômico como ferramenta da correta aplicação de defensivos”, por Manfred Schmid, “A importância do engenheiro agrônomo na escolha da tecnologia”, por Luis Fernando Gastaldi, “Estratégia para redução de deriva em aplicações”, por Karine Alves, “Descomplicando misturas de tanque”, por Dionizio Gazziero, e “Regulagem dos equipamentos em função das recomendações agronômicas”, por Rone Batista de Oliveira. 

Sobre o Sindiveg


Há mais de 80 anos, o Sindiveg - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal atua no Brasil representando o mercado de defensivos agrícolas no País, com suas 27 associadas, e dando voz legalmente à indústria de produtos de defesa vegetal em todo o território nacional. O Sindicato tem como propósito a promoção da produção agrícola de forma consciente, com o uso correto dos defensivos, bem como apoiar o setor no desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, na promoção do uso consciente de defensivos agrícolas, sempre respeitando as leis, a sociedade e o meio ambiente. Mais informações: https://www.sindiveg.com.br

Agrifirm expande equipe de liderança com a apresentação de Jorge Pacheco, novo Gerente de Contas-Chave Sudeste

Com 23 anos de experiência no mercado de nutrição animal, o recém-contratado será responsável pela expansão das operações dos negócios da multinacional holandesa para toda a região


Curitiba, 27 de agosto de 2024
 - A Agrifirm LATAM tem o prazer de anunciar Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager) para a região Sudeste do Brasil. Com mais de duas décadas atuando em diferentes áreas no setor de nutrição animal, Jorge traz uma vasta expertise multidisciplinar em áreas como: gestão de contas-chave, vendas, marketing e desenvolvimento de produtos, entre outros.

 

“Damos boas-vindas ao Jorge, sua experiência será fundamental para fortalecer nossas operações na região Sudeste, uma área estratégica para nossos negócios”, afirma Rodrigo Miguel, CEO da Agrifirm LATAM.

 

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com um MBA em Gestão Estratégica de Negócios em Agronegócios pela FGV-Campinas/SP, Jorge Pacheco possui uma trajetória distinta, com passagens por renomadas empresas como Agroceres Multimix, Guabi Nutrição e Saúde Animal, InVivo Nutrição e Saúde Animal, e Sumitomo Chemical do Brasil, onde desempenhou um papel crucial no crescimento da companhia no Brasil.


 
Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager)

Ele será responsável por gerir clientes estratégicos e explorar novas frentes de negócios na região Sudeste. “Estou entusiasmado em me juntar à equipe Agrifirm. Minha missão será consolidar as relações com nossos clientes atuais e expandir nossa presença na região, oferecendo soluções inovadoras e alinhadas às necessidades do mercado”, garante o novo Gerente de Contas-Chave Sudeste.

 

Com sua chegada, a Agrifirm reforça seu compromisso com o desenvolvimento de parcerias duradouras e com a excelência em suas operações, garantindo que a empresa continue seu crescimento sustentável. “Estamos confiantes de que, sob sua liderança, alcançaremos resultados ainda mais expressivos, expandindo nossa presença e criando novas oportunidades no mercado, sempre com foco na excelência e na satisfação dos nossos clientes”, conclui Rodrigo Miguel.

 

Sobre a Agrifirm - Com sede na Holanda e 130 anos de história, a Agrifirm é uma empresa Global, que conta com mais de 3.000 colaboradores em todo o mundo. Na América Latina, possui operações em Maripá (PR), Taió (SC), Uberlândia (MG) e uma planta de produção estrategicamente localizada em Juanicó-Canelones, no Uruguai. Seu escritório e sede LATAM está situado em Curitiba (PR). Com a visão de contribuir com uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações a empresa investe boa parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos e conceitos para uma pecuária mundial sustentável. A Agrifirm oferece uma ampla variedade de produtos para nutrição de aves, suínos e ruminantes através de soluções para nutrição de animais jovens, aditivos (Linha Agrimprove), premixes personalizados, concentrados de alto desempenho, e rações especiais, além de ferramentas digitais e consultoria profissional. Soluções que desempenham um papel fundamental na saúde e bem-estar animal, maximizando os resultados de seus clientes, unindo forças para alcançar uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações. Saiba mais em www.agrifirm.com.br  

Mariana Beckheuser fala sobre agropecuária e consumo sustentável no TEDxMaringá

Participação será no dia 20 de agosto, no teatro Calil Haddad



Criado com o objetivo de disseminar ideias e fomentar o compartilhamento de experiências inovadores por meio de eventos e apresentações, o TEDx ganhará uma edição em Maringá, no Paraná. Entre os convidados do encontro, marcado para o dia 20 de agosto, às 19h, no teatro Calil Haddad, está a CEO da Beckhauser, Mariana Beckheuser.


Ao palestrar sobre o tema “Agropecuária e consumo sustentável”, a profissional levará ao público presente uma perspectiva única sobre a relação entre a produção agropecuária e o consumo de proteína animal, incentivando uma reflexão sobre práticas mais conscientes, da porteira ao prato.


“É uma grande oportunidade de olharmos para a construção do futuro e de um mundo melhor. Para isso, precisamos ter acesso a outras perspectivas, principalmente quando falamos sobre a produção bovina nacional”, pontua Mariana.


De acordo com a CEO da Beckhauser, empresa referência na produção de equipamentos de contenção bovina, há muito o que ser dito sobre um setor tão importante para o desenvolvimento nacional, principalmente como ele põe em prática ações sustentáveis e em prol do bem-estar animal e humano.


Como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro é composto por mais de 234 milhões de animais e o consumo per capita da proteína gira em torno de 26,3 kg.


“Somos referência em produtividade e qualidade, por isso é essencial que cada vez mais pessoas de fora do setor entendam o processo. Essa é uma grande oportunidade de falar sobre isso”, frisa Mariana.


Bem-estar animal e humano

Na busca continua por uma pecuária cada vez mais sustentável, a Beckhauser atende o pequeno, o médio, o grande e o produtor de altíssimo giro, além de levar soluções para a melhoria do manejo, produtividade, segurança e bem-estar animal à indústria frigorífica.


Para isso, ela conta com a Linha Beck Primo direcionada às propriedades com até 200 cabeças de gado e até 1000 manejos ao ano, seguida pela linha Beck Total Flex, que tem como foco propriedades com até 20 mil manejos ao ano, e que permite ao produtor configurar o modelo que melhor atende sua necessidade de acordo com a atividade predominante na fazenda, com combinações que atendem da cria à engorda ou ciclo completo, e com opções manuais e automatizadas; e, por fim, a Linha Beck Automação, para fazendas com alto giro de manejo, acima de 20mil passagens/ano, sobretudo em confinamentos ou grandes projetos de reprodução.


“Com o nosso portfólio atendemos todas as frentes da pecuária brasileira, sem deixar de lado a qualidade e o bom desempenho de produtos focados na contínua evolução dos pecuaristas brasileiros. A Beckhauser é para todos e por uma sustentabilidade alicerçada no bem-estar animal e humano”, afirma Mariana.


Sobre a Beckhauser 

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

Áreas tratadas por defensivos agrícolas crescem 9,3% no primeiro semestre de 2024

Segundo pesquisa encomendada pelo Sindiveg a Kynetec Brasil, período contabilizou mais de 1 bilhão de hectares tratados com defensivos agrícolas





Atrelado ao desenvolvimento positivo da safra de soja e às condições climáticas enfrentadas pelo País, o primeiro semestre de 2024 foi marcado pela expansão de áreas tratadas por defensivos agrícolas, com alta de 9,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, contabilizando mais de 1 bilhão de hectares. É esse o resultado da pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) à Kynetec Brasil.

De janeiro a junho deste ano, o volume de defensivos utilizados no controle de pragas, doenças e plantas daninhas cresceu 8,3%, dividido entre herbicidas (40%), inseticidas (28%), fungicidas (24%), tratamentos de sementes (1%) e outros (9%).

Para chegar a estes resultados, a iniciativa considera a metodologia que projeta dados do mercado em PAT (produto por área tratada), destacando o volume efetivamente utilizado pelo produtor rural e o número de aplicações de defensivos na área cultivada, de acordo com a necessidade.

Quando dividida por cultivos, a área PAT é representada da seguinte forma: soja (31%), milho (31%), algodão (16%), pastagem (7%), cana (4%), trigo (3%), hortifruti (1%) café (1%), citros (1%) e outros (1%). Neste cenário, o valor de mercado totalizou US$ 8.8 bilhões, ou seja, número 9% menor que no primeiro semestre de 2023, com US$ 9.6 bilhões. A queda, segundo o levantamento da Kynetec para o Sindiveg, está atrelada ao aumento no custo de produção por perdas de lavouras em decorrência da mudança climática – principalmente do milho 2ª safra – e ao crescente impacto cambial, com salto de 3% na mesma comparação.

Em perspectiva regional, o valor de mercado dos defensivos agrícolas no Brasil, nos seis primeiros meses do ano, foi dividido entre Mato Grosso e Roraima (33%), São Paulo e Minas Gerais (18%), BAMATOPIPA (14%), Paraná (10%), Mato Grosso do Sul (8%), Goiás e Distrito Federal (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%). Já em área PAT, Mato Grosso e Roraima se destacaram, com 37%, seguidos de BAMATOPIPA (17%), São Paulo e Minas Gerais (12%), Paraná (9%), Goiás e Distrito Federal (8%), Mato Grosso do Sul (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%).

Produção de soja alavanca área tratada por defensivos agrícolas

Ao se destacar entre os principais cultivos associados à expansão de área tratada no primeiro semestre de 2024, a produção de soja brasileira enfrentou uma crescente proliferação de pragas como mosca branca (+157%), lagartas (+52%) e percevejos (+22%).

O cenário desafiador, como aponta a pesquisa, exigiu do produtor brasileiro a utilização de diferentes defensivos agrícolas, como é o caso de fungicidas protetores (+56%) e fungicidas premium (+35%).

Sobre o Sindiveg

Há mais de 80 anos, o Sindiveg - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal atua no Brasil representando o mercado de defensivos agrícolas no País, com suas 27 associadas, e dando voz legalmente à indústria de produtos de defesa vegetal em todo o território nacional. O Sindicato tem como propósito a promoção da produção agrícola de forma consciente, com o uso correto dos defensivos, bem como apoiar o setor no desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, na promoção do uso consciente de defensivos agrícolas, sempre respeitando as leis, a sociedade e o meio ambiente. Mais informações: www.sindiveg.com.br

Sustentabilidade no agro é destaque durante reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária

 Assunto foi abordado pelo inpEV. Instituto destacou a importância do trabalho do Sistema Campo Limpo e reforçou o compromisso com um agro sustentável


Marcelo Okamura, presidente do inpEV


  • LVBA Comunicação
  • Paulo Junior

Na última terça-feira (13), diversos parlamentares estiveram presentes para a reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Com o objetivo de discutir as pautas de interesse do setor, o evento contou com a participação do inpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, entidade sem fins lucrativos que faz a gestão do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, que é referência mundial.

 

Segundo Marcelo Okamura, presidente do inpEV, o encontro foi uma oportunidade para apresentar os resultados e mostrar a magnitude do programa. “O agronegócio brasileiro é uma potência, pois são 28 milhões de trabalhadores, contribui com 20% do PIB brasileiro e nós conseguimos atuar de uma maneira sustentável ao meio ambiente, colaborando de forma ativa com a preservação ao promover a destinação adequada de 100% das embalagens vazias que recebemos. No total, foram mais de 750 mil toneladas de embalagens destinadas corretamente nos últimos 20 anos e isso evitou a emissão de 1,05 milhão toneladas de CO2e na atmosfera. Esse volume equivale a 19.830 viagens de caminhão ao redor da terra”.

 

Ainda de acordo com Okamura, o poder público é um elo essencial dentro da cadeia agrícola. “Falar sobre o Sistema Campo Limpo é falar sobre o sucesso de uma cadeia virtuosa que começou com uma lei que possibilitou a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil, país com vocação agrícola e de dimensões continentais. É uma oportunidade de mostrarmos para todos os setores que, se o agronegócio consegue ser sustentável, os demais setores também podem”.

Decreto sobre obtenção de terras traz insegurança jurídica ao produtor rural

O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária

Bruna Carolina Bianchi de Miranda

O quadro de endividamento do produtor rural brasileiro cresceu de forma desenfreada nos últimos tempos, sendo algumas das causas as variações climáticas, a inadimplência junto ao governo Federal e o descumprimento da função social da propriedade rural. Preocupante também é a publicação do decreto 11.995/24, ocorrida no último mês de abril. O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária.

Na visão de alguns representantes do setor agrário, o decreto gera insegurança jurídica. Acredita-se que ele pode comprometer os direitos dos proprietários rurais e interferir em competências legislativas exclusivas do Congresso Nacional, pois trata da desapropriação de terras para destinação das mesmas à reforma agrária. Especialistas sustentam que a regulamentação da reforma agrária por decreto não respeita o devido processo legal, sendo manifestamente ilegal e inconstitucional.

O artigo 185 da Constituição Federal veda a desapropriação de propriedades produtivas e remete à Lei a fixação de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à função social. Contudo, o artigo 5º do decreto, em seu inciso I, dispõe de forma contrária ao dispositivo: “A desapropriação de imóveis rurais, por interesse social para fins de reforma agrária, quando verificado o descumprimento da função social da propriedade, conforme normas editadas pelo INCRA”.

Assim, para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), “a própria Constituição exige o cumprimento da função social como condição para que a propriedade produtiva não possa ser desapropriada e delega à legislação infraconstitucional a definição do sentido e do alcance do conceito de produtividade, para que esse critério seja considerado”*.

O dispositivo - além de afrontar a Lei 8.629/1993, como ainda o próprio princípio da eficiência que deve reger os atos da Administração Pública** e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - não goza de atribuições legais para regulamentar a função social da propriedade rural. Por conseguinte, o decreto dispõe sobre a adjudicação do imóvel do produtor rural, no intuito de desfazer-se da necessidade de realização do leilão, transferindo assim diretamente o imóvel para União nas hipóteses de inadimplência.

Neste contexto, estabelece ainda as formas de aquisição da propriedade imobiliária rural, nos termos do seu art. 4º. Por sua vez, o art. 19 especifica que, no caso de compra e venda, “o pagamento do preço contratado somente será efetuado após o registro da escritura pública no registro de imóveis competente”.

Sendo assim, pode-se realmente considerar que tais medidas trazem insegurança jurídica ao produtor rural, uma vez que a propriedade pode ser tomada para quitação de dívidas com a União sem a devida verificação do cumprimento da função social e aplicabilidade de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.

Referências:


  •  Bruna Carolina Bianchi de Miranda é advogada, coordenadora de soluções jurídicas na Rücker Curi - Advocacia e Consultoria Jurídica.

Com colheita no fim, produtor de milho paranaense recebe 12% a mais que em agosto de 2023

 No Paraná a colheita avançou e atingiu 92% da área de 2,5 milhões de hectares de milho da segunda safra 23/24. A estimativa é que a safra forneça 12,9 milhões de toneladas ao mercado.



Colheita de milho. Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

@AEN

A colheita do milho de segunda safra 2023/24 está se aproximando do final no Paraná. E uma boa notícia para o produtor é que o preço recebido pela saca de 60 quilos fechou em R$ 49,96 nesta última semana, representando alta de 12% sobre os R$ 44,51 pagos em agosto do ano passado.


O desempenho do preço no mercado interno caminhou no lado oposto ao que foi observado na cotação da commodity na Bolsa de Chicago (EUA), que caiu 16% no mesmo período. Em agosto do ano passado o bushel estava a US$ 479,50 e baixou para US$ 401,62 agora. Bushel é a unidade internacional de medida de mercadorias sólidas e secas. No caso do milho, um bushel equivale a 25,401 quilos.


“Os preços mais altos no mercado interno estão sustentados pela alta do dólar, que subiu mais de 12%, e pela menor disponibilidade do produto”, destacou o analista da cultura no Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervásio, em texto publicado no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 2 a 8 de agosto.


No entanto, ele ponderou que o cenário é tênue, visto que oscilações negativas no dólar tendem a pressionar os preços para baixo. “Além disso, logo teremos o início da colheita americana e, confirmando uma safra normal, é provável uma pressão ainda maior nos preços do mercado internacional”, disse.


No Paraná a colheita avançou e atingiu 92% da área de 2,5 milhões de hectares de milho da segunda safra 23/24. A estimativa é que a safra forneça 12,9 milhões de toneladas ao mercado.

TRIGO – A colheita do trigo chegou a 1% dos 1,16 milhão de hectares plantados, mas por enquanto a produtividade não tem correspondido às expectativas e nessas primeiras áreas dificilmente os custos serão cobertos. O trabalho se concentra basicamente no Norte do Estado, que foi bastante impactado pela seca entre final de maio e início de junho.


A estiagem prolongada, com alguns municípios ficando 40 dias sem chuva, é responsável por 14% das lavouras estarem classificadas como em situação ruim. Desse volume, 70% estão no Norte. Outros 21% de lavouras têm condição média e 65% já podem ser consideradas boas após sofrerem inicialmente e alcançarem estabilidade positiva nas últimas semanas.


LEITE – O boletim do Deral comenta ainda dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) que mostra ter sido junho um mês de alta no preço e na captação de leite. O produto ficou 1,3% mais caro em comparação com maio, mesmo assim em escalada mais lenta que no mesmo período de anos anteriores.


Essa baixa intensidade na evolução do preço é consequência da disponibilidade maior de leite do que a esperada pela indústria. O aumento foi de 4,14%. Os dados de julho apontam para a mesma direção. O inverno pouco rigoroso e a safra de milho praticamente toda colhida contribuem para que 2024 seja ano sem muitas turbulências no mercado lácteo.

FRUTAS – A fruticultura tem registrado participação de 1% a 2% no Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) do Paraná nos últimos anos. Em 2023, dos R$ 197,8 bilhões de renda gerada no campo, R$ 2,8 bilhões (1,4%) referem-se às 35 frutas cultivadas no Estado.


No entanto, o documento do Deral registra que, independentemente dessa participação diminuta, a fruticultura tem grande importância para as regiões e municípios onde está inserida. Ela é geradora de renda e de empregos em todos os elos da cadeia de produção, tanto no campo quanto na cidade


MEL – O Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio exterior do setor agropecuário, registrou exportação de 17.683 toneladas de mel in natura no primeiro semestre de 2024. O volume é 5,4% superior às 14.903 toneladas do mesmo período de 2023. No entanto, o valor reduziu em 8,5%, passando de US$ 49,2 milhões para US$ 45 milhões.


O Paraná ocupou a quarta posição com 1.690 toneladas enviadas ao Exterior e receita cambial de US$ 4,1 milhões. No primeiro semestre de 2023 o Estado tinha exportado 986 toneladas, com faturamento de US$ 2,9 milhões. Piauí, Minas Gerais e Santa Catarina são os três principais exportadores brasileiros de mel.

OVOS – O Agrostat também contabilizou exportação de 22.925 toneladas de ovos no primeiro semestre, com entrada de US$ 83,2 milhões. Comparativamente ao mesmo período de 2023 houve queda de 22,4% no volume, que era de 29.578 toneladas, e de 24,6% em faturamento (US$ 110,3 milhões).


O Paraná é o segundo maior exportador brasileiro e registrou 5.515 toneladas com receita de US$ 23,3 milhões nos seis primeiros meses. Isso representa crescimento de 48,2% sobre as 3.712 toneladas do ano passado e 24,5% a mais em faturamento, que tinha sido de US$ 18,7 milhões. São Paulo liderou a exportação, com 6.789 toneladas e US$ 30,1 milhões de receita.

Como produtores podem ter acesso ao novo Plano Safra 24/25

Como produtores podem ter acesso ao novo Plano Safra 24/25


Credito: Envanto-Elements

O Plano Safra representa uma das principais estratégias de suporte ao agronegócio brasileiro, disponibilizando recursos financeiros com o intuito de fomentar a produção agrícola/pecuária e promover a sustentabilidade dos segmentos. Compreendido como um conjunto de políticas e programas do governo federal voltadas a apoiar os agricultores por meio de financiamentos com taxas que são subsidiadas pelo governo a partir de 0,5% ao ano com prazo de até 16 anos para quitar e parcelas podendo ser anuais, o programa oferece uma variada gama de linhas de crédito destinadas ao custeio, investimento, comercialização e industrialização de produtos agrícolas e pecuários. Para obter e utilizar eficazmente tais recursos financeiros, é imprescindível contar com um planejamento detalhado e amplo conhecimento sobre o assunto.

"Os recursos do Plano Safra são essenciais para que os produtores possam investir em tecnologia, insumos e infraestrutura, garantindo uma produção mais eficiente e competitiva", explica Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro, uma rede especializada em soluções completas de crédito rural. "No entanto, é fundamental que os produtores saibam como acessar e utilizar esses recursos de forma estratégica", completa.

No Brasil, todas as operações de crédito voltadas para o setor rural seguem as normas estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central do Brasil (BACEN) e são colocas no mercado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Esse sistema é composto pelas instituições financeiras que operam as linhas de crédito rural, por órgãos vinculados ao sistema e órgãos articulados como a Sonhagro, que juntos são responsáveis por disponibilizar linhas de crédito específicas para os produtores rurais. O acesso ao crédito do Plano Safra requer que os produtores estejam em conformidade com uma série de requisitos e providenciem a documentação necessária. O primeiro passo consiste em comprovar a condição de produtor rural, sendo fundamental para os pequenos produtores, o Cadastro de Agricultor Familiar (CAF) por intermédio de uma entidade credenciada pelo Governo Federal antes de iniciar o processo junto à entidade financeira.

"Nós ajudamos os produtores desde a preparação da documentação até a execução dos projetos técnicos, laudos e croquis das áreas beneficiadas, exigidas pelas instituições financeiras e Cooperativas", comenta Romário Alves. "Nosso objetivo é tornar o processo mais simples, rápido e acessível, permitindo que os produtores possam focar naquilo que fazem de melhor: produzir."

Restrições no nome, pode dificultar o acesso as linhas de crédito. É imprescindível ter o CPF limpo. Além disso, o produtor também precisa detalhar como o valor do crédito será utilizado, onde através da elaboração de um projeto técnico e um orçamento, atendemos os objetivos desejados. Documentos pessoais e do imóvel rural beneficiado são necessários para a análise de crédito, conforme estipulado pelo MCR, para garantir a veracidade das informações e a aprovação do pedido.

Uma vez obtido o crédito, é importante utilizá-lo de forma eficiente, pois existe uma fiscalização por parte das instituições e do Banco Central, onde vem a verificar se realmente o recurso foi aplicado nas finalidades programadas nos projetos técnicos. A gestão financeira é um aspecto importante para garantir que os recursos sejam utilizados de forma sustentável. Romário Alves recomenda os produtores a manterem um equilíbrio entre investimentos imediatos e futuros. "Planejar a longo prazo e reservar parte dos recursos para imprevistos é essencial. Além disso, adotar práticas agrícolas sustentáveis pode não só aumentar a produtividade, mas também garantir a longevidade do negócio".

Sobre a Sonhagro:

Especializada em soluções completas de crédito rural, a rede visa facilitar os processos burocráticos para os produtores, atuando no gerenciamento de suas negociações e na execução dos projetos técnicos que os bancos exigem.  Fazendo a sua história há mais de 10 anos, com mais de 80 unidades espalhadas em cidades pelo Brasil, que facilitam o financiamento do crédito rural para os produtores em 24 estados do país.

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