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“Bonitinha, Mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues, entra em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba

Sol Miranda, Emílio Orciollo Neto e Ricardo Blat estão no elenco da nova montagem que fica em cartaz de 16 a 20 de outubro



Espetáculo fica em cartaz de 16 a 20 de outubro na CAIXA Cultural Curitiba -
Foto:Dalton Valério


Depois do sucesso de sua primeira temporada, a nova montagem de “Bonitinha, Mas Ordinária”, a clássica peça escrita por Nelson Rodrigues, começa sua turnê nacional pela cidade de Curitiba. As apresentações ocorrem na CAIXA Cultural Curitiba, de 16 a 20 de outubro, sendo às 20h, de quarta-feira a sábado, e às 19h, no domingo. Há sessão extra no dia 19 de outubro, às 17h. 

No dia 18, às 20h, a sessão contará com intérprete de LIBRAS. As vendas dos ingressos iniciam em 12 de outubro. O espetáculo é idealizado pela Quereres Produções e tem o patrocínio da CAIXA e VIVO, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.



Espetáculo 'Bonitinha, Mas Ordinária' começa sua turnê nacional pela cidade de Curitiba.
Foto:  Dalton Valério


Violência contra a mulher, racismo e hipocrisia são alguns dos pilares da peça, que pela primeira vez é protagonizada por uma família preta. “A questão racial logo veio à tona quando reli a peça. Não poderia fazer uma montagem só com atores brancos. Então, fomos formando um elenco plural, de 21 a 80 anos. O texto fala sobre a elite do atraso que está no poder há anos oprimindo as pessoas. As lutas identitárias não podem perder o foco, já que a exploração e a desigualdade continuam”, comenta o diretor Bruce Gomlevsky. 

A personagem Ritinha é interpretada pela atriz Sol Miranda, personagem que se torna um dos vértices de um perverso triângulo amoroso entre Edgard, vivido por Emílio Orciollo Netto, e Maria Cecilia (Júlia Portes), cujo pai é uma fera e uma mãe subserviente. O chefe da família deseja que Ritinha se case o quanto antes, após um “suposto” evento traumático, em que a moça teria sido estuprada. 


'Bonitinha, Mas Ordinária' tem apresentações na CAIXA Cultural Curitiba.
Foto:  Dalton Valério


O elenco de “Bonitinha, Mas Ordinária” ainda conta com Ricardo Blat, Cláudio Gabriel, Júlia Portes, Alexandra Medeiros, Leo de Moraes, Marília Coelho, Sylvia Bandeira, Jitman Vibranovski, Kênia Bárbara, Ágatha Marinho, Aline Dias, Junior Vieira, Vini Portella e Leo de Moraes.


Serviço:

  • [Teatro] Bonitinha, Mas Ordinária
  • Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo n° 280, Centro 
  • Datas: 16 a 20 de outubro de 2024
  • Horários: quarta-feira a sexta-feira às 20h
  • | Sábado às 17h e 20h | Domingo às 19h
  • *a sessão de sexta-feira às 20h é com intérprete de LIBRAS*
  • Classificação indicativa: 16 anos
  • Duração: 110 minutos
  • Ingressos: R$15 e R$30 na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba  
  • Venda dos ingressos a partir de 12/10

  • Acessibilidade: PCD 
  • Informações: (41) 4501-8722 
  • Site Curitiba | CAIXA Cultural 
  • Instagram @caixaculturalcuritiba  

  • [Oficina]A  presença do ator: O corpo como condutor da emoção
  • Local: CAIXA Cultural Curitiba 
  • Data: sexta-feira 18 de outubro 
  • Horário: 14h
  • Duração: 3 horas
  • Classificação indicativa: 16 anos 

@ TIP - Performance de Mídia

Espetáculo ‘Ninguém Sabe Meu Nome’ faz curta temporada na Caixa Cultural Curitiba

Interpretada pela atriz Ana Carbatti com direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti a peça retrata o dilema de uma mãe preta ao falar com o filho sobre o racismo. As apresentações serão de 19 a 22 de setembro





Em uma conversa íntima com o público, uma mãe preta se pergunta: “Devo educar meu filho para que cresça e floresça em sua pureza ou despi-lo em tenra idade de sua inocência e prepará-lo para enfrentar uma sociedade que não o reconhece como igual? Ou ainda, seria possível fazer as duas coisas?”

 

O dilema de uma mãe preta ao falar sobre o racismo com o filho é o ponto de partida do espetáculo ‘Ninguém Sabe Meu Nome’, que chega a Curitiba para ser apresentado na Caixa Cultural, de 19 a 22 de setembro (de quinta a sábado, às 20h e no domingo, às 19h).

 

O espetáculo aclamado por público e crítica, tem idealização e interpretação da atriz carioca Ana Carbatti, que também assina a dramaturgia em parceria com Mônica Santana. A direção é de Inez Viana e Isabel Cavalcanti.

 

Trata-se de um monólogo em que Ana se multiplica em muitas vozes e corpos para trazer ao palco reflexões sobre os códigos racistas já implícitos em nossa sociedade, bem como seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo.

 

Tudo começa quando ela acorda de um pesadelo onde ocorre o desaparecimento do menino. A partir daí, começa a questionar sua própria existência e sua função na sociedade, como mulher e mãe.

 

Em uma conversa íntima com o público, ela discorre sobre suas principais angústias, medos e esperanças, falando através de todos os seus sentidos. Através do humor, a peça provoca engajamento e empatia e procura conscientizar o público da dívida histórica que se tem para com a população preta e a necessidade urgente de reparação.

 

“Iara só quer ter certeza de que seu filho vai chegar à idade adulta e se tornar um cidadão comum e respeitado. A sua angústia sintetiza a de milhões de mães no Brasil e no mundo”, conta a premiada atriz indicada aos prêmios Shell, APTR e Cenyn pelo papel.

 

Para a diretora Isabel Cavalcanti falar sobre o racismo no Brasil e sobre a violência sofrida pela população preta, grande maioria no país, é urgente. “É fundamental repensar a história brasileira e promover esse debate no teatro, onde ainda é possível estabelecer um diálogo amoroso”, declara.

 

Sobre o espetáculo

 

O espetáculo ‘Ninguém Sabe Meu Nome’ estreou em junho de 2022 e já circulou por 10 diferentes cidades do estado do Rio de Janeiro, por Belo Horizonte (MG), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Através do apoio da Caixa, além de Curitiba (PR), irá passar também por Fortaleza (CE) e Salvador (BA).


 

Ana Carbatti - atriz e autora




Ana Carbatti tem trilhado nos últimos 30 anos uma carreira de sucesso no teatro, televisão e cinema. Ganhou 4 prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme ‘Os Inquilinos’, sob a direção de Sérgio Bianchi, com quem realizou outros dois filmes. Dentre as 20 novelas em que atuou, destacam-se ‘A Força de um Desejo’, ‘JK’, ‘Laços de Família’, ‘Lado a lado’, ‘Amor à Vida’, ‘Haja Coração’ e ‘Tempo de Amar’, todas na TV Globo.

Atualmente interpreta a socialite Nanda Mancini na novela ‘Família é Tudo’ da TV Globo.


No teatro, atuou em mais de 60 produções, destacando-se em ‘Otelo da Mangueira’, ‘A Capital Federal’ e a ‘Divina Comédia’, respectivamente sob a direção de Daniel Herz, André Paes Leme e Regina Miranda, e ‘Tim Maia – O Musical’, sob a direção de João Fonseca, além dos espetáculos infantojuvenis ‘Manuel Bandeira: Estrela da Vida Inteira’ e ‘Histórias de Jilú’. Em 2014, protagonizou o musical ‘Clementina’, ‘Cadê Você’, dirigido por Duda Maia. Em seguida, produziu e protagonizou os espetáculos ‘Pequenas Tragédias’ e ‘Redemunho’.



Inez Viana - diretora

 

Inez Viana atua há 38 anos como atriz e há 15 como diretora teatral. Trabalhou com nomes da cena brasileira como Aderbal Freire-Filho, Sérgio Britto, Enrique Diaz, Márcio Abreu, Grace Passô, Danilo Grangheia, Cristina Moura, Denise Stutz, Pedro Kosovski, Georgette Fadel, Newton Moreno, Diogo Liberano, entre outros. Também tem passagens pelo Cinema, TV Globo e Streaming. Em 2010, fundou, junto com nove atrizes e atores, a Cia OmondÉ, que já tem 8 peças montadas, além das 9 que dirigiu fora da companhia. Seus trabalhos em atuação e direção lhe renderam vários Prêmios e indicações, como Shell e APTR.



Isabel Cavalcanti - diretora

 

Isabel Cavalcanti é diretora, atriz e autora. Indicada aos Prêmios Shell, Cesgranrio e Arte Qualidade Brasil. Publicou os livros ‘Eu Que Não Estou Aí Onde Estou: O Teatro de Samuel Beckett’ (7Letras) e ‘Aquele Que Tem Mais O Que Fazer’ (Poesia/ 7Letras). Mestre em Literatura Brasileira (PUC/Rio) e Mestre em Teatro (UNIRIO). Trabalha nas Artes Cênicas há 30 anos e há 3 anos como diretora de cinema. Em cinema, codirigiu o documentário ‘A Última Gravação’, sobre o ator Sergio Britto, exibido na Première do Festival do Rio 2019 e nos Festivais de NY e Miami, além de um curta-metragem de ficção, a ser lançado em 2022.

 

Ações paralelas do Projeto

 

Debate Temático

"CO-VÍTIMA - uma questão de saúde pública":  uma interlocução do teatro com a comunidade sobre os impactos do racismo a partir da perspectiva territorial. Com a participação da geógrafa Glaucia Pereira do Nascimento e do ator e professor Marcel Malê.


  • Quando: 21/09 (sábado)
  • Que horas: 15h30
  • Onde: Teatro da Caixa Cultural Curitiba
  • Duração: 90 minutos

 

Oficina:

Meu corpo: ação e emoção teatral

  • Quando: 22/09 (domingo)
  • Que horas: 13h às 17h
  • Onde: Teatro da Caixa Cultural Curitiba

Voltada para jovens e adultos a partir de 17 anos, com ou sem experiência teatral. A proposta parte da exploração cênica de experiências físicas e vivências pessoais para a construção da cena.

Inscrição: https://forms.gle/NwyhRpx1fN1CLxBB6


SERVIÇO

  • Espetáculo teatral “Ninguém Sabe Meu Nome”
  • Quando: de 19 a 22 de setembro (de quinta a domingo)
  • Que horas: de quinta a sábado, às 20h / no domingo, às 19h
  • Onde: CAIXA Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro)
  • Capacidade máxima: 123 lugares + 02 espaços para cadeirantes
  • Ingresso: R$30 e R$15 (meia entrada)

*Com Informações: Glaucia Domingos


O Cinema Nunca Foi Mudo

 

A mostra CineConcertos - O Cinema Nunca Foi Mudo vem sendo um sucesso e, por isso, achamos que você não deveria perder. Venha prestigiar e acompanhe as últimas sessões.



Nos dois últimos dias da mostra teremos a presença do duo Carlos Ferreira e Diego Poloni, um duo dedicado à música eletrônica experimental com guitarras, efeitos e loopings. No sábado, é a vez da exibição do longa-metragem Pour Don Carlos (1921), de Musidora e Jacques Lasseyne. Essa sessão será acessível, com audiodescrição e bate-papo com tradução em Libras.No domingo, exibimos o imperdível Limite (1931), de Mário Peixoto.


A entrada é gratuita, mas é preciso retirar seu ingresso com uma hora de antecedência. A mostra CineConcertos começa sempre às 19h. Aproveite.

Você pode doar alimentos para a campanha de arrecadação. Depois eles serão entregues a uma instituição que atende pessoas carentes.

Traga pilhas e baterias descarregadas para descarte correto.

Temos protetores auriculares para pessoas neurodivergentes.


CAIXA Cultural Curitiba

  • Rua Conselheiro Laurindo, 280
  • 41 4501-8722
*Glaucia Domingos 

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