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Escolas buscam soluções para regular o uso de celular pelos alunos

Brasil busca uma norma nacional para tecnologias na sala de aula


© Arquivo/EBC


© Agência Brasil

Caixas para guardar celulares e perda de pontos em avaliações são algumas das estratégias usadas para que estudantes não se distraiam nas salas de aula com os celulares pela Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza. A escola recebeu nesta quinta-feira (31) a visita dos ministros da Educação que participaram dos encontros do G20 nesta semana.


Apesar de alguns estados e municípios já restringirem o uso dos aparelhos nas escolas, o Brasil busca uma norma nacional para regular o uso de smartphones e outros aparelhos eletrônicos. 


Para a estudante Débora de Paula, do 1º ano do ensino médio da escola, a restrição é bem-vinda. “O celular para fins educativos pode ser muito bem utilizado, mas a gente tem que ter certos cuidados para que a gente não distorça um pouco o uso dele. Até porque a gente tem que estar atento ao que o professor está falando. A gente quer prestar atenção ao conteúdo que está sendo dado, que é aquilo que a gente vai usar para a nossa vida”.


Débora cursa na escola produção audiovisual. Ela conta que no curso a estratégia é tirar nota de quem usa o aparelho indevidamente. “Tem essa outra nota, que é a nota de perfil, que a gente começa com 10 pontos e, dependendo de alguns pontos a gente vai perdendo. Um deles é o uso indevido do celular. Então aqui a gente tem esse incentivo de não usar o celular durante a sala de aula, a não ser quando o professor está pedindo”.


Isso ajuda a própria estudante a controlar o uso também fora da escola. Na casa dela, ela instituiu até para os pais a regra de usar o celular só até as 22h.


Fortaleza (CE), 31/10/2024 - Ministro da Educação Camilo Santana durante visita à Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira.
Foto: Ângelo Miguel/MEC

A estudante Lua Clara também está no 1º ano de produção audiovisual e, da mesma forma, tenta controlar o uso do aparelho. “Justamente para não sugar a sua energia. Porque às vezes uma adolescente fala ‘nossa, eu estou tão cansado, com dor de cabeça’. Porque foi dormir às 2h da manhã e estava jogando um jogo. Então, é controlar, mas se adaptar também”, defende.


Já no curso profissional de eletromecânica, a estratégia é guardar os aparelhos dos estudantes, conta Allan Sousa, estudante do 2º ano do ensino médio.


“Eu uso o celular quando o professor permite, inclusive na minha sala de aula”, diz. “O nosso diretor de turma, ele conversou com os pais e eles aceitaram fazer uma caixinha onde a gente coloca os nossos celulares. E a gente só pega se o professor permitir, quando a gente for usar para poder fazer atividade mesmo”.


Ele também apoia a restrição do aparelho. “O celular é um dos principais motivos para distrair o aluno em sala de aula. Imagina, o aluno está tendo uma aula sobre alguma coisa, aí aparece uma notificação do celular que, às vezes, pode ser mais interessante do que a aula que ele está tendo em si”, diz o estudante.


O diretor da escola, Kamillo Silva, diz que a instituição busca um equilíbrio. “A ideia é usar as tecnologias com sabedoria”, diz. “Se há uma competição muito grande com a questão relacionada à atenção, que o celular seja diminuído. Se a gente pode utilizar como recurso para a resolução de problemas, como é o caso da educação profissional e do ensino médio, que ele seja mais liberado. Então, talvez o desafio seja encontrar esse equilíbrio. Para nós, para o ensino híbrido, é mais um espaço, é mais uma ferramenta para a resolução do problema, para a aprendizagem, para a devolutiva das atividades também”.


Tecnologia no mundo

O uso da tecnologia nas escolas é tema de debate nos encontros internacionais que ocorrem essa semana em Fortaleza. Foi discutido tanto nos encontros de educação do G20, que terminaram nessa quarta-feira (30), quanto na Reunião Global de Educação (GEM, na sigla em inglês), organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que começou nesta quinta-feira (31).


O relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM) 2024, aponta que o uso da tecnologia é muito desigual entre os países. Em países de alta renda, oito em cada 10 adultos conseguem enviar um e-mail com um anexo, mas em países de renda média, como é o caso do Brasil, apenas 3 em cada 10 adultos são capazes de fazer isso. 


Segundo o diretor do relatório GEM, Manos Antoninis, uma das mensagens mais impactantes do relatório é a queda na aprendizagem dos estudantes em todo o mundo. De acordo com ele, essa queda começou a ser observada em 2010, antes mesmo da pandemia. Entre as razões para que isso ocorra, sobretudo em países de renda alta e média, como o Brasil, está o uso de tecnologia nas escolas.


“É irônico porque todos esses que vendem a tecnologia, prometem que a tecnologia melhora a aprendizagem. A realidade é que quando há um melhoramento é só para muito poucos. Para a maioria dos alunos há um efeito negativo”, disse.


Regras nacionais

Nesta quarta-feira (30), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de celular e de outros aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula de escolas públicas e particulares, inclusive no recreio e nos intervalos entre as aulas.O projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça. 


Pelo PL, o celular pode ser usado apenas para atividades pedagógicas, ou seja, orientadas pelos professores, nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano e no ensino médio. Já nos anos anteriores, na educação infantil e nos anos iniciais do fundamental, do 1º ao 5º ano, o uso fica proibido. O texto, no entanto, permite ainda o uso do aparelho para fins de acessibilidade, inclusão e condições médicas.


* A repórter viajou a convite do Ministério da Educação

Inscrições no Enem para pessoas privadas de liberdade terminam amanhã

 

Provas serão aplicadas nos dias 10 e 12 de dezembro



© Arquivo Agência Brasil

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2024 terminam às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (25). A participação nas provas é voluntária e gratuita a este público. 

As inscrições devem ser feitas pelos responsáveis pedagógicos nas unidades prisionais/socioeducativas, por meio do Sistema PPL.  

Também termina nesta sexta-feira o prazo para transferência e exclusão de participantes, bem como para solicitação de tratamento por nome social. O direito é assegurado a pessoas que se identificam com uma identidade de gênero diferente daquela atribuída a elas pelo seu nome civil.

Os responsáveis pedagógicos ainda podem requerer atendimento especializado para pessoas privadas de liberdade que farão o exame. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece atendimento especializado para participantes, por exemplo, com deficiência, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, gestante, lactante ou idoso.

Provas

As provas têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular, que neste ano será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro

De acordo com o Inep, a diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas autorizadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada estado, de acordo com o estabelecido no termo de adesão firmado com o Inep.

Enem PPL 2024 será aplicado no início da tarde dos dias 10 e 12 de dezembro nestas localidades.

As unidades aplicadoras devem oferecer espaço físico, coberto e silencioso, iluminação, cadeiras, mesas e todas as condições para a adequada realização do Enem PPL e garantia de segurança aos envolvidos.

Os interessados em participar do Enem PPL que têm a previsão de concluir o ensino médio após o ano letivo de 2024 ou que não estejam cursando e não concluíram o ensino médio podem ser inscritos na condição de treineiro, como ocorre na versão regular do Enem.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e estabelece critérios usados pelo Ministério da Educação (MEC) para acesso ao ensino superior em programas governamentais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.

O exame nacional é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil.

Abstenção cai e 86,97% dos inscritos comparecem à primeira fase do vestibular da UFPR




A UFPR realizou neste domingo (20/10) a primeira fase do Vestibular 2025. Dos 36.969 candidatos inscritos, 32.152 (o equivalente a 86,97%) compareceram para fazer a prova, o que significa que o percentual de ausentes foi de 13,3% (inferior ao do ano anterior, que foi de 17,74%). A prova foi realizada em 11 cidades. A relação de candidatos convocados para a segunda fase será divulgada no dia 5 de novembro.


O reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca, acompanhou a chegada dos candidatos no Centro Politécnico da universidade, que foi um dos 18 locais de prova em Curitiba, e passou em uma das salas, antes do início da prova, para desejar boa sorte aos vestibulandos. Ele destacou o fato de o número de inscritos no vestibular da UFPR ter crescido continuamente nos últimos anos, enquanto muitas instituições públicas enfrentam redução. “É um orgulho para nós e mais um atestado que a UFPR tem, entre tantos, da sua qualidade e reconhecimento”, afirmou.


Entrevista coletiva concedida pelo reitor Ricardo Marcelo Fonseca à imprensa. Foto: Sucom.

A UFPR mobilizou 2.987 colaboradores para a realização do vestibular, em 10 cidades do Paraná (Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Jandaia do Sul, Londrina, Maringá, Matinhos, Palotina, Paranaguá e Toledo) e também em Joinville (SC). De acordo com o coordenador geral do Núcleo de Concursos, professor José Carlos Eidam, “é uma logística bastante complexa, que exige muito planejamento, mas que funcionou perfeitamente neste domingo”.

Os vestibulandos foram distribuídos em 29 locais de prova, em um total de 921 turmas, das quais 79 individuais (para candidatos que solicitaram atendimento especializado). Apenas em Curitiba, 295 candidatos receberam atendimento especializado durante a prova.

Neste vestibular, a UFPR oferece 5.254 vagas, em 124 cursos de graduação.

O gabarito preliminar da prova da primeira fase será divulgado nesta segunda-feira (21/10), ao meio-dia. A divulgação da lista dos candidatos classificados para a segunda fase do Vestibular 2025 está prevista para o dia 5 de novembro, às 18 horas.

A segunda fase acontece nos dias 1º e 2 de dezembro e cada candidato fará a prova na cidade-sede do curso que escolheu.

  • Com informações do Núcleo de Concursos da UFPR
  • Foto de destaque: Luis Pedrucco

Curitiba recebe a 6ª edição da Lombada, feira de livros da PUCPRESS

Evento gratuito acontece entre os dias 22 e 24 de outubro na PUCPR, câmpus Curitiba



Por: Anile Comunicação

Em outubro, Curitiba recebe a 6ª edição da Lombada, a tradicional feira de livros promovida pela PUCPRESS, editora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Os mais de mil títulos disponíveis na feira - todos com descontos a partir de 40% -, contemplam as mais diversas áreas do conhecimento, da literatura às ciências, como Filosofia, História, Saúde, Ciências Sociais e muitas outras. A feira tem entrada gratuita e funciona das 9h às 19h.


“É uma oportunidade única para que estudantes, pesquisadores, profissionais e a comunidade externa encontrem livros de alta qualidade técnica e cientifica a preços acessíveis”, explica Michele Oliveira, gerente da PUCPRESS.


Com o propósito de aproximar e conectar editoras, livrarias, pesquisadores, profissionais e entusiastas de diversas áreas do conhecimento, a Lombada, que já se consolidou como um importante evento para a divulgação científica no Brasil, acontece entre os dias 22 e 24 de outubro. A feira reúne 15 expositores no Bloco Azul da PUCPR. Dentre as participantes, destacam-se a própria PUCPRESS, UFPR, Record, Expressão Popular, A Página, além de outras 10 editoras representadas pela Associação Brasileira Das Editoras Universitárias (ABEU) - Unifesp, Eduneb, Bibliex, UFABC, UFMG, EDUEL, Fiocruz, Intersaberes, EDUEM e UEPG.


“O objetivo da PUCPRESS, como editora universitária, é disseminar conhecimento científico de qualidade, promover o avanço da ciência e impactar positivamente a sociedade. Por isso, para a 6ª edição da Lombada, buscamos criar um ambiente especial para a divulgação científica brasileira, um espaço fértil para o diálogo e a troca de ideias com toda a comunidade”, revela a gerente da PUCPRESS.

Serviço:

  • 6ª Lombada – Feira de Livros da PUCPRESS
  • Data: de 22 de outubro a 24 de outubro de 2024
  • Horário: das 9h às 19h
  • Local: PUCPR - Bloco Azul - R. Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho, Curitiba – PR
  • Outras informações: https://www.pucpress.com.br/

Sobre a PUCPRESS

A PUCPRESS, editora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), é referência no mercado editorial brasileiro, com mais de 40 anos de história e um catálogo diversificado de títulos acadêmicos e científicos em áreas como Filosofia, Educação, Direitos Humanos, Inovação e Tecnologia, Bioética, Cidades, Saúde e Biotecnologia, Energia, Tecnologia da Informação e Comunicação. Alinhada aos valores do Grupo Marista e às áreas estratégicas da PUCPR, a editora busca disseminar conhecimento de qualidade, promover o avanço da ciência e impactar positivamente a sociedade. Com publicações que abrangem desde livros impressos a e-books e audiobooks, a PUCPRESS também colabora com iniciativas globais, como o SDG Publishers Compact da ONU, reafirmando seu compromisso com a educação, inovação e sustentabilidade. Outras informações: https://www.pucpress.com.br/

PUCPR | Universidade à frente do seu tempo

 PUCPR - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

Cadastramento para pré e primeiro ano começa nesta terça-feira



Atenção, famílias! O prazo para Cadastramento Escolar de novas crianças e estudantes na pré-escola ou no 1º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, para o ano letivo de 2025, está aberto a partir desta terça-feira (1/10) e finalizará dia 1º de novembro.

O sistema está disponível desde às 8h e fechará às 23h59min do dia 01/11/2024.

Esse procedimento é necessário apenas para quem ainda não está matriculado na Rede Municipal de Ensino e serve para que a Secretaria Municipal da Educação possa dimensionar as turmas para o próximo ano letivo.

Para efetivar o Cadastramento é necessário o CPF da criança e do responsável.

Como nos anos anteriores, o processo será online, pelo site: https://cadastramento-escolar.curitiba.pr.gov.br/.

“O procedimento é necessário apenas para os novos estudantes, para que seja feita a organização da estrutura necessária para o próximo ano letivo, organizando salas de aula, alimentação, entre outras providências”, explica a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.

Como fazer?

No cadastramento, as famílias poderão indicar de três a cinco opções de unidades de ensino. A distribuição de vagas é feita a partir do endereço da família, sendo que a intenção é garantir a matrícula de cada criança na unidade mais próxima de casa.

A Secretaria Municipal da Educação esclarece que o Cadastramento Escolar não representa a efetivação da matrícula. Depois de cadastrar as crianças e estudantes, as famílias devem aguardar o resultado, que será disponibilizado por e-mail (cadastrado no sistema) ou acessando o site do Cadastramento Escolar ou em um dos dez Núcleos Regionais da Educação.

No e-mail constarão as orientações quanto às datas, documentação e demais informações para efetivação da matrícula. Todo o processo de Cadastramento Escolar é feito pela internet, apenas a efetivação da matrícula é que será feita pessoalmente pelo pai, mãe ou responsável legal da criança na unidade educacional.
Atenção! Cadastro On-line para creches é diferente

A Secretaria Municipal da Educação ressalta que o Cadastramento Escolar (pré-escola e 1º ano) é diferente da solicitação de vagas para crianças de 0 a 3 anos em creches públicas ou contratadas, realizada apenas por meio do site Cadastro On-Line. Essa solicitação pode ser feita a qualquer momento do ano.

Em casos de dúvidas, as famílias podem entrar em contato por telefone com o Núcleo Regional da Educação:

  • Bairro Novo – (41) 3221-2850
  • Boa Vista – (41) 3313-5714
  • Boqueirão – (41) 3313-5559
  • Cajuru – (41) 3221-2380
  • CIC – (41) 3221-2922
  • Matriz – (41) 3313-5842
  • Pinheirinho – (41) 3313-5444
  • Portão – (41) 3350-3967
  • Santa Felicidade – (41) 3221-2578
  • Tatuquara – (41) 3221-2616

No Brasil, 4,5 milhões de crianças precisam de uma vaga em creche

 Elas vivem em famílias em situação de pobreza ou monoparentais



© Rovena Rosa/Agência Brasil

©  Agência Brasil

Em todo o país, 4,5 milhões de crianças de 0 a 3 anos estão em grupos considerados mais vulneráveis e deveriam ter o direito à creche priorizado. Essas crianças representam 45,9% do total de 9,9 milhões de crianças brasileiras na faixa etária.

Elas vivem em famílias em situação de pobreza, monoparentais, em que o cuidador principal trabalha ou mesmo poderia trabalhar caso houvesse uma vaga na creche ou em famílias com crianças com deficiência.

Os dados são do chamado Índice de Necessidade de Creche Estados e Capitais (INC), uma ferramenta criada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Quantis, para apoiar o planejamento de políticas de acesso a creches. O estudo na íntegra está disponível na internet. Por falta de informações oficiais atualizadas disponíveis, o estudo ainda não mostra quantas dessas crianças já estão matriculadas.

A pesquisa traça um panorama, em todo o país, das condições sociais e econômicas das famílias e das crianças. O INC é calculado em cada estado e em cada capital.

“A nossa ideia é estimar essa população que poderia se beneficiar do acesso à creche, chamando a atenção que essa necessidade é diferente para cada um dos territórios”, explica a gerente de Políticas Públicas da FMCSV, Karina Fasson.

O INC, por estado, mostra, por exemplo, que o Piauí é o estado com a maior necessidade de creches, com 53,1% das crianças em alguma das situações consideradas no estudo como prioritárias para a garantia da vaga. Já Rondônia é o estado com a menor porcentagem de crianças nessas situações, 32,6%.

Entre as capitais, Salvador é a com a maior porcentagem, 61,7%, e Porto Velho, a com a menor, 32,2%.

“A gente cria esse indicador para informar os territórios. Mostrar que o tamanho da população em situação de pobreza é esse, o tamanho da população de família monoparental é esse, e assim por diante. Com base nisso, é possível que os territórios possam planejar a expansão da creche, possam planejar também a utilização de critérios de priorização no caso de não haver vagas para todas as crianças e famílias no primeiro momento”, diz a especialista.

Creches no Brasil

No Brasil, a creche não é uma etapa obrigatória. A educação é obrigatória para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. Antes disso, as famílias podem optar por matricular as crianças, mas é dever do Poder Público oferecer as vagas que são demandadas.

Isso ficou ainda mais claro em 2022, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar a obrigatoriedade da oferta de ensino também para creches. Até então, os municípios podiam negar a matrícula alegando falta de vagas. 

Além disso, o país precisa cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estabelece metas para serem cumpridas da educação infantil a pós-graduação, até o final de 2025. Pela lei, o país deve ter matriculadas nas creches, 50% das crianças de até 3 anos. Atualmente, são 37,3%. 

Segundo Karina Fasson, a creche é um direito das crianças e também das famílias.

"É importante lembrar que o surgimento da creche no Brasil está justamente ligado aos movimentos de mulheres, no sentido de poder também acessar o mercado de trabalho, de poder conciliar as diferentes atividades das quais as mulheres têm responsabilidade. Então, o acesso à creche pode beneficiar muito a inserção e a manutenção de mães no mercado de trabalho”, destaca.

Necessidade de creches

O estudo detalha a situação das crianças que precisam das creches. O indicador mostra que 13,2% das crianças brasileiras de até 3 anos estão em situação de pobreza. São de famílias com renda mensal por pessoa inferior a R$ 218.

Outras 5,4% são de famílias monoparentais, criadas, por exemplo, apenas pela mãe. Conforme o estudo, 1,6% tem dificuldade em exercer ao menos um dos domínios funcionais.

A maior porcentagem é de crianças de famílias com mães ou cuidadores que trabalham ou que trabalhariam caso tivessem acesso a creches: 25,7%.

De acordo com a assistente de coordenação de Políticas Públicas para Meninas e Mulheres Negras Cis e Trans na organização não governamental Criola, Juliana Martins, a falta de creches e outros direitos básicos impacta sobretudo as mulheres negras. Ela defende que o direito à creche garante o direito de a mulher trabalhar, aumentar a renda e poder estudar. 

 “Eu sempre faço uma analogia que o direito à creche parece uma cebola, porque a cada camada que você puxa, você verifica o quanto que, se tem um acesso de uma maneira integral, com desenvolvimento infantil garantido, com desenvolvimento e capacitação dos próprios profissionais, valorização dos professores. Você consegue ter uma série de outros direitos sendo garantidos para uma mulher negra hoje na sociedade. É muito caro que esse direito seja garantido ou essa política pública seja executada como ela deveria ser, como prioridade absoluta do município, do estado, da Federação”, defende.

Segundo ela, com a garantia de uma educação infantil de qualidade, a sociedade consegue também, aos poucos, reduzir as muitas desigualdades sociais e econômicas "que são muito brutais e muito profundas".

A educação infantil é uma das etapas educacionais cuja administração cabe aos municípios. É também uma etapa que ganha relevância nas eleições municipais, que ocorrem no dia 6 de outubro.

Eleições: instituições se mobilizam para garantir que direitos de crianças e adolescentes estejam presentes


Faltando menos de um mês para votações municipais, Centro Marista de Defesa da Infância e Ministério Público propõem compromissos sobre investimento público para candidatos



ropostas buscam garantir a prioridade dos direitos de crianças e adolescentes no orçamento público. 
Créditos: Divulgação / Centro Marista de Defesa da Infância

“Lugar de criança e adolescente é no orçamento público. Para garantir os direitos de meninas e meninos, é preciso priorizar a destinação de recursos e o investimento em políticas públicas que atendam a essa população”. É assim que a analista do Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), Débora Reis, enxerga a importância de olhar para as infâncias e adolescências, especialmente neste momento em que todos os holofotes estão voltados para as propostas dos candidatos nas eleições municipais. 

Para isso, o CMDI, em parceria com o Ministério Público do Paraná, convida toda a população, em especial conselheiras e conselheiros de direitos, a se unirem em uma mobilização para que o Orçamento Criança e Adolescente (OCA) seja uma prioridade nas eleições municipais, nos debates, nas campanhas e nos planos de governo. O diálogo e as articulações nos municípios podem favorecer a adesão de candidatos e candidatas às prefeituras aos compromissos OCA, de forma pública e propositiva. 

A Constituição Federal Brasileira, no artigo 227, estabelece que o melhor interesse de crianças e adolescentes deve ser prioridade absoluta para todos: Estado, sociedade e famílias. No entanto, para que isso se concretize, são necessárias políticas públicas que assegurem direitos como vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária. “As políticas públicas só acontecem se houver investimento; ou seja, a prioridade absoluta precisa estar refletida no orçamento”, ressalta Débora. 

Confira os 7 compromissos listados na mobilização: 

  • Implementar o Orçamento Criança e Adolescente conforme o princípio da prioridade absoluta aos direitos das infâncias e adolescências nos processos de elaboração das leis orçamentárias e na execução do orçamento público, assegurando que todos os gastos realizados contribuam de forma efetiva, eficaz, equitativa, transparente e sustentável para a promoção e defesa desses direitos. 
  • Priorizar o investimento público em programas e projetos que garantam a execução dos objetivos e metas do Plano Decenal Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 
  • Destinar recursos públicos para programas e projetos voltados ao atendimento de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, com deficiência, em situação de rua, em trabalho infantil, em situação de violência e em privação ou restrição de liberdade. 
  • Desenvolver ou aprimorar, no primeiro ano de mandato, uma ferramenta de informação para que a população possa fazer o monitoramento e controle social da execução do Plano Decenal Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
  • Demonstrar, de forma transparente, amigável e detalhada, o investimento público destinado às crianças e aos adolescentes, executado de forma direta ou por meio de entidades não governamentais. 
  • Propiciar mecanismos de participação e escuta da sociedade civil, incluindo crianças e adolescentes, em todas as etapas de elaboração e execução do orçamento público. 
  • Fortalecer o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e garantir seu funcionamento para elaboração, monitoramento e avaliação das políticas públicas.


Como monitorar o Orçamento Criança e Adolescente

painel OCA Municipal, desenvolvido pelo Centro Marista de Defesa da Infância e Ministério Público do Paraná, auxilia no acompanhamento das informações orçamentárias municipais e na gestão dos investimentos voltados à infância e à adolescência no Paraná. Esse painel permite monitorar as despesas e entender a origem dos recursos públicos destinados a essas políticas. 

“O OCA é uma importante ferramenta para compor uma análise sobre as políticas públicas e a garantia de direitos para crianças e adolescentes, junto com outros indicadores que permitam avaliar o impacto dos investimentos na vida de crianças, adolescentes e famílias. O painel OCA Municipal facilita o acesso a esses dados orçamentários para o controle social”, defende a promotora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente, do Ministério Público do Paraná, Danielle Tuoto.

Mobilizações sobre os direitos das infâncias nas eleições municipais

Além dos compromissos OCA, há outras iniciativas que destacam a necessidade de comprometimento com as infâncias e adolescências nas eleições e, depois, na gestão municipal. A Agenda 227 traz um conjunto de diretrizes para as candidaturas ao executivo, com temas estratégicos para a população de 0 a 18 anos divididos em três eixos: Estatuto da Criança e do Adolescente; Diversidade, inclusão e interseccionalidades; e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

Sobre o Centro Marista de Defesa da Infância   

O Centro Marista de Defesa da Infância atua, desde 2010, na proteção e defesa de crianças e adolescentes. Ao trabalhar com a sociedade, conectamos vidas e organizações para que os direitos da infância não sejam apenas reconhecidos, mas ativamente respeitados e promovidos. Com uma abordagem multidisciplinar, o Centro de Defesa se dedica a duas temáticas principais: prevenção e enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes e políticas públicas informadas por evidências. Saiba mais em centrodedefesa.org.br




OAB Nacional inicia a oferta de cursos superiores com ajuda de tecnologia criada no Paraná


Faculdade ESA-OAB contou com o sistema JACAD já na fase de credenciamento junto ao MEC



A recém-criada Faculdade Escola Superior de Advocacia da OAB Nacional (Faculdade ESA-OAB) anuncia o início da oferta de cursos superiores na modalidade a distância (EAD) nas áreas de tecnologia, marketing e gestão, além de cursos livres e pós-graduações. A novidade surge após o recente credenciamento da instituição junto ao Ministério da Educação (MEC).

A implementação do processo contou com o apoio do Grupo SWA, especializado em soluções tecnológicas para educação. A empresa paranaense forneceu à OAB o ‘kit de credenciamento’, que inclui treinamentos essenciais para essa fase de implantação, em sua plataforma JACAD.

"Participar deste marco histórico, em que a OAB se torna a primeira entidade de classe a ofertar cursos de ensino superior no país, é uma grande honra para nós", afirma Leandro Scalabrin, CEO do Grupo SWA. O primeiro curso de graduação da Faculdade ESA-OAB será o "Curso Superior de Tecnolo

gia em Processos Gerenciais".



Leandro Scalabrin, CEO do Grupo SWA

O sistema JACAD será a espinha dorsal da administração e gestão educacional dos cursos, atendendo alunos, professores e equipe administrativa, permitindo uma jornada completa, desde a matrícula até o acesso às aulas, notas e pagamento das mensalidades.

"Com a plataforma da SWA, os alunos da ESA-OAB terão acesso ao conteúdo, poderão assistir às aulas, conferir notas e tarefas, e gerenciar seus dados pessoais, financeiros e acadêmicos. A plataforma investe em segurança da informação, implementando medidas que atendem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e garantem a segurança dos negócios dos clientes. Outro diferencial é a implementação da Secretaria Digital e do Diploma Digital, que automatizam a validação de documentos pessoais, garantindo segurança e agilidade", acrescenta Scalabrin. Segundo ele, o JACAD opera em 24 estados brasileiros e atende mais de 1 milhão de pessoas. 

Embora a Faculdade ESA-OAB não ofereça cursos de graduação em Direito, seu foco está no desenvolvimento de cursos técnicos e graduações voltados para as necessidades da advocacia em áreas como tecnologia, inteligência artificial e gestão. A instituição também passará a certificar pós-graduações e estabelecer parcerias com as ESAs estaduais, criando programas personalizados para atender diretamente às demandas dos advogados em diversas regiões.

Além disso, a Faculdade ESA-OAB está se preparando para formar equipes de apoio em setores como atendimento, gestão de projetos, gestão financeira, uso de sistemas judiciais e administração de escritórios.

Para mais informações, acesse https://swa.com.br/.

Seminário de Arqueologia Urbana




Curitiba, Brasil - De 10 a 13 de Setembro, acontecerá o Seminário de Arqueologia Urbana em Curitiba, oportunidade ímpar de discussão sobre Patrimônio Material e Cultural e noção de Pertencimento e Preservação de Memória. O evento é um projeto de extensão da UFPR idealizado pela antropóloga Angela de Oliveira Gomes e contará com a presença de profissionais renomados da área de arqueologia e antropologia da cidade como Prof.Dr. Igor Chmyz, Profa.Dra. Claudia Inês Parellada e Prof.Dr. Laércio de Loiola Brochier, entre outros.


O Seminário será realizado na Biblioteca Pública do Paraná, no auditório Paul Garfunkel, localizado na Rua Cândido Lopes, 133, no Centro de Curitiba, das 14h às 18h. As inscrições são gratuitas e com vagas limitadas pelo link https://abrir.link/YnHzC .

O evento contará com palestras, apresentações e mesas de conversa, abordando temas como História e Arqueologia em Curitiba; Espaço e Pertencimento; Preservação de Memória e Identidade; Arqueologia, Meio Ambiente e Sociedade.

Confira a programação completa no link de inscrição.

O Seminário de Arqueologia Urbana é imperdível para profissionais e estudantes das áreas relacionadas como História, Arqueologia, Antropologia e Ciências Sociais, e contará com intérprete de Libras em toda a programação, além de emissão de certificados pela UFPR.

O projeto é viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da BWT Turismo e Serra Verde Express, e conta com apoio do Projeto de Extensão ELABORA e Proec UFPR.

Seminário de Arqueologia Urbana de Curitiba

  • De 10 a 13 de Setembro 
  • 14h às 18h Biblioteca Pública do Paraná - Auditório Paul Garfunkel
  • Inscrições gratuitas: https://abrir.link/YnHzC~

@ Mach Abreu
Casa Mutante - Comunicação e Arte

Grupo educacional de Maringá vai expandir atuação em países da Europa e Ásia

 Isso é possível com a ajuda de tecnologia, também do Estado, para ensino à distância




Divulgação. 
AXIA

A tecnologia que permite a leitura de livros, a maratona de séries e as conversas com quem está longe, é a mesma que torna possível concluir a tão sonhada graduação. Basta um computador ou smartphone com acesso à internet para que o diploma se torne realidade em pouco tempo. O up que impulsiona a trajetória profissional e realiza sonhos, também passa pela excelência da gestão de ensino. Modelos que sustentam a jornada acadêmica e permitem às instituições o controle financeiro e administrativo de seus empreendimentos de ensino, tem feito a diferença.



No Paraná, o Grupo que detém o Colégia Axia (para ensino EAD do 1º e 2º graus) e a UniCV (ensino universitário) espera escalar 30% seu crescimento até o fim do ano apostando no desempenho do software de gestão que faz a nutrição de todo seu ecossistema e permite que alunos da região e de fora dela (até de outros países), alcancem o sonho do diploma universitário.


Com sede em Maringá (PR), o Grupo iniciou sua trajetória com apenas dois cursos de graduação e menos de 5 mil alunos e expandiu para os atuais 67 mil estudantes na modalidade Ensino à Distância (EAD), distribuídos em 810 polos no País além das unidades feitas para brasileiros distribuídos em Portugal, Japão, Espanha e na Inglaterra.

“Queremos atingir a marca de 100 mil estudantes até dezembro”, afirma José Carlos Barbieri, reitor no Centro Universitário Cidade Verde (UniCV), que integra o Grupo ao lado do Colégio Axia. O completo tem outros números e ações de impacto: são cerca de 150 cursos de graduação e 300 de especialização, além da distribuição de bolsas de estudo para quem se encaixa no perfil social e, em uma parceria com a Renal Vida, de Blumenau (SC), possibilidade de acesso aos cursos para pacientes que fazem hemodiálise. 


A tecnologia, admite o reitor, é a grande responsável pelo funcionamento íntegro de todo o sistema pedagógico e, afirma, o que permite sonhar com a ampliação. Há seis anos, o JACAD  é a plataforma utilizada como suporte para acesso dos alunos, professores e gestão administrativa do Grupo. A solução, embasa o trabalho de 40 mil professores, 500 mil estudantes nos 22 estados brasileiros em 2.300 polos, e foi desenvolvida pelo Grupo SWA, com sede na cidade de Medianeira (PR). Hoje, a SWA está entre os cinco principais grupos desenvolvedores de softwares educacionais do Brasil.


“A plataforma investe em segurança da informação, implementando medidas não apenas para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas também para garantir a segurança dos negócios dos clientes. Outro diferencial é a implantação da Secretaria Digital e do Diploma Digital. 


A validação de documentos pessoais é feita com automação, garantindo segurança e agilidade", explica o CEO do Grupo SWA, Leandro Scalabrin. A JACAD permite a jornada completa: da matricula ao pagamento das mensalidades. Atenta a um mercado em crescimento, o Grupo SWA espera alcançar 13% do market share nacional do ensino superior e até 2026 dobrar esse percentual. software de gestão que faz a nutrição de todo seu ecossistema e permite que alunos da região e de fora dela (até de outros países), alcancem o sonho do diploma universitário.

Leandro Scalabrin, CEO da SWA

“Com a plataforma da SWA, o aluno tem acesso ao conteúdo, pode acessar e a assistir aulas, conferir suas notas e tarefas. Além disso, o aluno também tem seus dados pessoas, financeiros e acadêmicos”, reforça o reitor.


José Carlos Barbieri destaca que o EAD faz a diferença para muitas pessoas que não teriam como estudar devido ao local onde moram, que é distante de uma instituição de ensino. "A tecnologia desempenha um papel muito importante relacionado à inclusão", afirma. "Há lugares em que nem mesmo a internet chega, imagine a possibilidade da população desses lugares ter acesso à educação. 


Contudo, temos alunos que viajam até três horas para chegar na cidade mais próxima, indo a uma igreja onde há rede para que possam estudar. No Amazonas, temos estudantes que cursam Pedagogia e viajam de barco para poder baixar os arquivos e levar para casa os conteúdos para estudar. Em Guaíra (PR), temos uma tribo indígena que faz graduação EAD e se reúne para estudar, sem perder seus costumes", completa o reitor.


A performance entusiasta do Grupo Axia se confirma pelo Ministério da Educação (MEC). Na mais recente avaliação, a instituição cravou nota 5, a máxima pontuação. “A parceria com a SWA nos ajudou a chegar onde estamos hoje, com perspectiva de alcançar os 100 mil alunos até o fim deste ano”, finaliza Barbieri.

MAIS INFORMAÇÕES

Sobre a plataforma JACAD: http://www.jacad.com.br/

Sobre o Grupo Axia: https://unicv.edu.br/home/




Última semana para concorrer a bolsas do Ensino Médio para 2025

Sesc PR tem 240 vagas para ingresso gratuito no primeiro ano do Ensino Médio em 2025 e as inscrições terminam nesta sexta-feira (30)



Colégio Sesc São José recebe inscrições até sexta-feira (30).
Foto: Bruno Tadashi

Termina nesta sexta-feira (30) o prazo para que interessados em concorrer a uma das 240 vagas de estudo para o ano letivo de 2025 no Colégio Sesc São José possam realizar as inscrições. As vagas são para o primeiro ano do Ensino Médio e o aluno que conseguir a bolsa permanecerá no colégio até a conclusão do terceiro ano.

 

Quem pode concorrer?

Desde 2024, o público que pode ser beneficiado com as bolsas de ensino foi ampliado e qualquer aluno da educação básica que esteja concluindo o nono ano e tenha renda familiar de até dois salários-mínimos por pessoa, pode concorrer.

 

Qual a renda familiar máxima?

Para saber se o aluno é compatível com os requisitos do edital, basta somar toda a renda familiar e dividir este valor pelo total de moradores da residência. O resultado não pode ser superior a  R$ 2.824,00

 

Onde realizo a minha inscrição?

As inscrições no processo seletivo serão realizadas presencialmente no Colégio Sesc São José, mediante agendamento prévio.

 

O que a bolsa de estudos oferta?

A bolsa educacional concedida pelo Sesc PR aos alunos selecionados no processo seletivo é integral, ou seja, além da gratuidade em todo o Ensino Médio, estão inclusos o uniforme, material didático, curso de qualificação profissional oferecido pelo Senac PR, almoço nos dias em que houver aula em contraturno escolar, atividades recreativas, cerimônia de formatura ao término do terceiro ano, cursos optativos de Espanhol e de Robótica, além de acesso a todos os serviços das unidades do Sesc PR.

 

Mais informações?

Outras informações podem ser obtidas na secretaria do Colégio Sesc São José, na Praça Rui Barbosa, 661, ou pelos telefones (41) 3326-2390 (WhatsApp), (41) 2105-5200, pelo e-mail colegio.saojose@sescpr.com.br ou no site do Sesc PR.    




Educação profissional pode estimular interesse por cursos superiores

 Inep vê potencial de cursos técnicos para continuidade dos estudos



O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais  Anísio Teixeira (Inep), Carlos Moreno, é o entrevistado no programa A Voz do Brasil,
© Valter Campanato/Agência Brasil

Agência Brasil

A educação profissional é um dos fatores que têm estimulado estudantes a continuarem os estudos. Tendo por base dados que indicam essa tendência, observados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o governo federal pretende identificar fatores que contribuíram para evitar a evasão dos alunos, e estimulá-los a buscar, também, cursos superiores.


Criada com o intuito de preparar estudantes para o exercício de profissões, a educação profissional, prevista na reforma do ensino médio, foi alvo de críticas por supostamente estar mais voltada ao mercado de trabalho do que para a formação acadêmica.


“O que estamos percebendo é que além de colaborar para melhorar o Ideb, ela [educação profissional] está estimulando os alunos a darem sequência aos estudos”, disse à Agência Brasil o diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Carlos Moreno.


O diretor participou da divulgação do Ideb 2023 nesta quarta-feira (14), no Ministério da Educação (MEC). O Ideb é o principal instrumento de monitoramento da qualidade da educação básica do país. Ao reunir dados sobre o índice de aprovação e de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, o Ideb averigua desempenho e indicadores de fluxo e trajetória escolar.


Além de monitorar a educação básica no país, o Ideb norteia muitas das políticas públicas voltadas às escolas brasileiras, garantindo programas e iniciativas para atender a população.


Durante a divulgação dos resultados do Ideb, Moreno destacou o papel da educação profissional para a melhora dos índices apresentados, ressaltando ainda que as escolas que obtiveram os melhores índices poderão servir de referência para construção de novas metas.


“Vai possibilitar também debates sobre a importância do ensino profissionalizante, não só para reter o jovem na escola, inclusive para estender ao ensino superior, de forma a motivar que o estudante continue os estudos no ensino superior”, disse o diretor do Inep.


“Dessa forma, possibilitaria, por exemplo, a um estudante de curso técnico de informática, se estimular a estudar ciências da computação em alguma universidade”, acrescentou.


Segundo ele, as possibilidades são muitas. Cursos técnicos em áreas como saúde, meio ambiente, produção industrial, gestão e negócio poderiam estimular estudantes a cursarem medicina, farmácia, administração, contabilidade, ou mesmo engenharias ambiental, mecânica, elétrica ou de produção, explicou.

Brasília recebe lideranças municipais do Sul para debater Educação

Encontro na capital federal com líderes de Arranjos de Desenvolvimento da Educação do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul discute o papel do Regime de Colaboração Intermunicipal no sucesso das políticas públicas educacionais

Crédito: Envato

No próximo dia 14 de agosto, Brasília será sede de um evento fundamental para o futuro da educação pública no Brasil. Lideranças municipais, especialistas, pesquisadores e gestores públicos se reúnem para debater e fortalecer o Regime de Colaboração Intermunicipal (RCI). Este encontro é especialmente significativo, pois ocorre num momento em que o Plano Nacional de Educação (PNE) está em pauta na esfera legislativa, com a recente prorrogação até 31 de dezembro de 2025.

Entre os participantes estarão Paula da Silva Inácio Pereira, líder do ADE Litoral Paranaense, no Paraná; Lidiane Ventura e Mário Lopes, líderes do ADE Granfpolis; Gilmara da Silva, líder do ADE CoGemfri, e Carlos Eduardo Moreira, do ADE Serra Catarinense, em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, Samir Casagrande, líder do ADE Norte Gaúcho, completa as lideranças intermunicipais da região Sul do País. O evento também contará com a presença de Fernando Abrucio, pesquisador de Políticas Públicas na área da Educação da FGV; e Maurício Holanda, secretário da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino, SASE. 

O Regime de Colaboração Intermunicipal é um mecanismo essencial para a execução eficaz do PNE. Ele promove a cooperação entre municípios e estados, permitindo otimizar os recursos, compartilhar boas práticas e superar  desafios comuns de maneira mais eficiente. "O Regime de Colaboração Intermunicipal é fundamental para o Plano Nacional de Educação por facilitar a cooperação entre municípios e estados na implementação de metas e estratégias, otimizando recursos", afirma Mozart Neves Ramos, educador e professor da Universidade de São Paulo (USP).

A programação do evento, organizada pela Rede de ADEs do Brasil com apoio do Instituto Positivo, inclui mesas de diálogos com a presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Amábile Aparecida Pacios; a diretora da Roda Educativa, Tereza Perez; o pesquisador em gestão da Educação, Carlos Eduardo Sanches; o presidente do Instituto Rui Barbosa e corregedor do Tribunal de Contas do Ceará, Edilberto Pontes Lima; a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, dirigentes municipais e líderes de 22 Arranjos, entre outros pesquisadores, lideranças políticas e educacionais.

 

Rede de ADEs do Brasil

A Rede de ADEs do Brasil é uma aliança dinâmica composta por Dirigentes Municipais de Educação e educadores que lideram os Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) em vigor no país. “O grupo mantém um diálogo ativo, focado na cooperação entre municípios e na formulação de políticas educacionais inovadoras. Comprometida com a melhoria da Educação Pública, a Rede de ADEs promove o Regime de Colaboração Intermunicipal, buscando transformar realidades educacionais por meio da união de esforços”, destaca a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak.

Os ADEs trabalham em sinergia com autoridades, pesquisadores, apoiadores e representantes de autarquias governamentais da área da Educação. Entre os parceiros que compartilham dessa visão e fortalecem a Rede de ADEs do Brasil estão o Instituto Positivo, Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICEP), Roda Educativa, Itaú Social e Cidade Escola Aprendiz. 


Especialistas lançam livro sobre transição política

O evento também será palco do lançamento do livro “Transição de gestão na Secretaria de Educação — Recomendações para o processo de transição e relatos de experiências de municípios organizados em Cooperação Intermunicipal”, escrito pelo pesquisador em gestão da Educação, Carlos Eduardo Sanches, pelo presidente do Instituto Rui Barbosa e corregedor do Tribunal de Contas do Ceará, Edilberto Pontes Lima, e pela doutora em Educação e pesquisadora do Instituto Positivo, Maíra Weber. 

A obra tem como principal objetivo apresentar possíveis caminhos que os dirigentes municipais de Educação podem seguir nos tempos de transição de gestão. Baseado em  conceitos, legislação, reflexões e relatos práticos, o livro discute como se organizar para os momentos de trocas de governo e como se adaptar às mudanças no período pós-eleitoral. 


Sobre o Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para gerenciar o investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública no Brasil, incentivando o  Regime de Colaboração. Para alcançar esse objetivo, o IP apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussão em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados, contribuindo na elaboração de propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de colaboração. Além disso, o Instituto é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para mais informações, acesse: instituto.positivo.com.br




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