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Curitiba amplia rede de bicicletas compartilhadas e conta agora com 780 bikes

Ver pessoas andando nas bicicletas da Tembici já faz parte do dia a dia curitibano. Com quase um ano de funcionamento, Curitiba já registrou um milhão de deslocamentos nas bikes compartilhadas, seja para lazer ou trabalho. Com a implantação de 280 novas bicicletas elétricas, os curitibanos passam a ter 780 bikes, sendo 530 elétricas, ao longo das 51 estações espalhadas pelos bairros da capital, representando mais de 50% de aumento no número de bicicletas disponíveis.




Curitiba amplia rede de bicicletas compartilhadas e conta com 780 bikes.
Foto: Hully Paiva/SMCS

@SMCS

“As bikes compartilhadas caíram no gosto do curitibano. Esse aumento no número de bicicletas traz benefícios para o meio ambiente e é um fortalecimento da ciclomobilidade, do lazer e da saúde dos moradores”, diz a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella.


Estações modernizadas

Além das novas bikes, também estão sendo modernizadas todas as 51 estações de compartilhamento de bicicletas, que agora serão estações carregadoras. A expectativa é que até o final de junho todas tenham esta nova tecnologia.


Quando todas as novas estações forem implantadas, Curitiba será a primeira cidade latino-americana a ter um sistema de compartilhamento de bicicletas composto 100% por estações elétricas.


Deslocamentos

Em um levantamento realizado pela Tembici, somente de janeiro a abril de 2024, foi registrado 1 milhão de quilômetros percorridos com as bicicletas compartilhadas em Curitiba. Isso corresponde a 37 voltas ao redor do mundo e resultou em uma economia potencial de 78 toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 545 árvores.


Malha cicloviária

Desde 2017, a capital paranaense recebeu mais 75,2 km de rede cicloviária, totalizando atualmente 283,7 km, incluindo ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, a cidade terá cerca de 400 km.


Implantação

As bicicletas e estações são implementadas pela Tembici, primeira empresa a apresentar proposta no edital de chamamento público realizado pela Prefeitura de Curitiba que abrange a implantação, instalação, manutenção e operação do sistema de bikes compartilhadas. A iniciativa está inserida no Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba e alinhada aos demais projetos de mobilidade ativa de Curitiba, como o Caminhar Melhor. 

Curitiba vai testar o primeiro biarticulado elétrico Volvo no segundo semestre

O prefeito Rafael Greca conheceu, nesta terça-feira (28/5), o primeiro biarticulado 100% elétrico da Volvo no mundo, produzido na fábrica da montadora sueca na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O ônibus será testado na capital paranaense no início do segundo semestre de 2024.



Apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS

@SMCS

O teste faz parte do projeto de descarbonização da frota de ônibus da capital e deve ser executado na linha Centenário/Campo Comprido, trajeto do futuro Ligeirão Leste/Oeste, que vai contar com os primeiros biarticulados elétricos da cidade. A ideia também é avaliar o veículo na linha Ligeirão Norte Sul.


"Eu tive a alegria de acompanhar o teste do primeiro biarticulado, 30 anos atrás. Agora estamos aqui na apresentação do elétrico, feito aqui. Este desenho é coisa nossa, tem a ver com a cabeça inovadora de Curitiba. Esta é nossa aposta para o futuro donosso transporte coletivo. Temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, pelos empregos gerados, pela tecnologia e a inovação presente nos seus ônibus, que vão ajudar na descarbonização na nossa frota ", disse o prefeito, que estava acompanhado do vice, Eduardo Pimentel.


Prefeito Rafael Greca e vice-prefeito Eduardo Pimentel durante apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


Para o vice-prefeito, trata-se de momento histórico. "Um projeto desenvolvido aqui e referendado pela sede da Volvo na Suécia, realizado a pedido de Curitiba, que em breve estará nas canaletas, atendendo os passageiros curitibanos", ressaltou.


Curitiba será a primeira cidade a testar o biarticulado elétrico, seguida por Bogotá (Colômbia) e Cidade do México. Nesta primeira etapa, no entanto, o ônibus ainda não transportará passageiros, mas rodará com lastro (bombonas de água ou sacos de areia) simulando condições bastante severas de operação. O objetivo é posteriormente circular com passageiros.


“Damos um passo importante no projeto de mudança da matriz energética, com o teste da eletromobilidade no maior ônibus em linha, que é o biarticulado, com 28 metros e capacidade para transportar 250 pessoas”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba, que gerencia o transporte coletivo da capital.


Produção nacional


Apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


O modelo, que será lançado comercialmente pela montadora em agosto, será produzido no complexo industrial da Volvo em Curitiba e poderá ser exportado para diversos países onde há cidades com BRT.


O projeto faz parte do investimento de R$ 1,5 bilhão feito pela Volvo no Brasil, entre os anos de 2022 e 2025.


“Desde o início, o biarticulado Volvo sempre trouxe alta eficiência, transportando mais passageiros com menos emissões. Agora, com veículos 100% elétricos, vamos zerar completamente os gases de efeito estufa”, diz o presidente da Volvo, André Marques.


Segundo ele, o veículo iniciará, a partir de agora, um programa de validação técnica, rodando em diversas regiões do país em diferentes condições de pavimento, carga e temperatura, por exemplo.


BRT

A introdução do modelo elétrico é um avanço importante para o ônibus biarticulado, criado há 31 anos, e para o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) que completa 50 anos em 2024. Com canaletas exclusivas, o BRT se tornou um exemplo bem-sucedido de transporte de massa e responsável por inspoirar mais de 200 países. “Um BRT com estes veículos será capaz de transportar a mesma quantidade de passageiros do que um sistema de metrô, mas com custos de implantação e operação infinitamente menores e também com zero emissões”, diz Maia Neto, presidente da Urbs. Os 84 quilômetros de canaletas de Curitiba transportam 806 mil pessoas por dia. São 172 biarticulados em circulação.


Investimentos

O projeto de descarbonização da frota de Curitiba é considerado referência no País por reunir desde um amplo programa de testes da tecnologia até o novo modelo de concessão, em 2025, que já contemplará matriz energética não poluente. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Até agosto entram na frota seis veículos tipo padron elétrico, na linha Interbairros I. Além disso, a Prefeitura de Curitiba vai comprar mais 54 veículos com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

Os 54 ônibus devem ser adquiridos ainda em 2024 para entrada em operação no transporte coletivo no próximo ano. Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

Os recursos previstos no PAC vão bancar tanto a compra dos veículos como a infraestrutura de recarga dos ônibus que será necessária para o funcionamento dos veículos elétricos.


Novos testes

A Urbs também prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026.

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz e a Volvo (biarticulado).


Autonomia

O biarticulado Volvo pode ser equipado com até oito baterias, com 720 kWh de capacidade total, o que lhe confere autonomia de até 250 quilômetros. O tempo de recarga total varia entre 2h e 4h, dependendo do tipo e potência da estação de carregamento. O modelo tem ar condicionado e é equipado com dois motores elétricos de 200kW cada, totalizando 400kW, o equivalente a 540cv.

Possui caixa de câmbio automatizada de duas velocidades, o que promete melhor capacidade de vencer aclives, muito menos vibração dos componentes e, consequentemente, melhor desempenho e qualidade no transporte para os passageiros.

O motor fica na parte central, entre o primeiro e o segundo eixos. Isso assegura, segundo a Volvo, melhor distribuição de carga por eixo e viabiliza carrocerias com salão completamente livre para os passageiros, já que todos os componentes elétricos e mecânicos fossem instalados abaixo do piso.


Também estiveram presentes, na apresentação o diretor comercial da Volvo Ônibus; Paulo Arabian; o diretor de eletromobilidade, Andre Selski; o diretor da Volvo Nórdica, Paulo Pisani;o diretor de relações públicas, Alexandre Parker e o chefe de gabinete do prefeito, Francisco Assis.


Prefeito Rafael Greca e vice-prefeito Eduardo Pimentel durante apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


Prefeito Rafael Greca sanciona lei histórica que permite o início da eletrificação da frota de ônibus de Curitiba


Prefeito Rafael Greca, ao lado do secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur e do presidente da Urbs, Ogney Pedro Maia Neto, sanciona lei que prevê a aquisição dos primeiros ônibus elétricos. Curitiba, 20/12/2023. Foto: Pedro Ribas/SMCS


@SMCS

O prefeito Rafael Greca sancionou, nesta quarta-feira (20/12), a Lei 16.276/2023, que prevê a aquisição dos primeiros 70 ônibus elétricos do transporte coletivo de Curitiba, com investimento de R$ 317 milhões. Os primeiros ônibus elétricos de Curitiba devem começar a rodar no transporte coletivo em maio de 2024, segundo estimativa da Urbs, que gerencia o transporte coletivo da cidade. 

“É uma lei histórica. O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos, com essa lei, a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente. Viva Curitiba e xô tranqueira, xô poluição”, comemorou o prefeito, que estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, e do secretário de governo municipal, Luiz Fernando Jamur.  

O investimento de R$ 317 milhões nos ônibus elétricos serão incluídos no orçamento de 2024. Os veículos serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura e retornarão ao município em 2025, quando se encerra o atual contrato de concessão.


Os primeiros 70 ônibus marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Ação prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 


Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a nova lei acrescentou três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 


"O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024", explica o presidente da Urbs. 


Custos

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.


Custo benefício

De acordo com estudo da Urbs, os ônibus elétricos têm um custo, ao longo dos anos, inferior ao dos movidos a diesel. Ao longo de 16 anos de vida útil, a aquisição dos 70 ônibus elétricos representará uma economia de custos da ordem de R$ 147 milhões em relação à compra dos mesmos 70 ônibus a diesel.


"O preço de entrada do veículo elétrico é mais caro, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão. Ou seja, estamos comprando por R$ 317 milhões, mas teremos uma economia, ao longo da vida útil, de R$ 147 milhões", diz o presidente da Urbs. "Isso sem contar, é lógico, o benefício ao meio ambiente. Sem emissões, silencioso e mais confortável, o ônibus elétrico traz um avanço tecnológico muito grande para o transporte coletivo", acrescentou.


Além de ter ar-condicionado, os veículos serão equipados com sistema de acesso à internet (Wi-fi) para os passageiros e tomadas USB para recarga de celular. Terão ainda dois espaços para cadeirantes e 20% de assentos reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o que representa o dobro do que especifica a normativa nacional. Como vantagens ambientais, os novos veículos elétricos proporcionam a redução da emissão gases de efeito estufa e de poluentes atmosféricos, bem como menor emissão de ruídos, que se traduzem em maior conforto e melhor qualidade de vida aos operadores dos ônibus e à população de Curitiba.

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