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AXS Energia capta R$ 120 milhões em debêntures para investimento em nove usinas solares

Aplicação foi realizada pela Patria Investimentos e marca a primeira emissão de debêntures incentivadas para a geração distribuída de energia no Brasil




A AXS Energia, empresa do grupo Roca atuante no setor de energia renovável, anunciou a captação de R$ 120 milhões em debêntures para a instalação e operação de nove usinas de minigeração solar nos estados do Paraná, Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Esse investimento é uma resposta à crescente demanda por energia limpa e representa um avanço na expansão da geração de energia solar no Brasil.

Os recursos, provenientes do Patria Infra Crédito FIDC (R$ 100 milhões) e do Fundo MLDL gerido pela Moneda (R$ 20 milhões), financiarão o portfólio de projetos da AXS Energia.

Essa operação marca a primeira emissão de debêntures incentivadas para a geração distribuída no Brasil, estruturada sob as novas regras do Decreto 11.964/2024, devido à classificação dos projetos como prioritários.

Segundo o Climatescope da BloombergNEF e da CCEE, o Brasil se destaca como o quinto país mais atrativo para investimentos em energias renováveis, com 93,1% de sua matriz energética proveniente dessas fontes. Esse cenário favorável é impulsionado pela Lei 12.431/2011, que concede incentivos fiscais para investimentos em infraestrutura renovável.

A transação entre a AXS Energia e a Patria Investimentos possui um prazo de quitação de 14 anos, com um ano de carência. Este acordo demonstra a capacidade do fundo de prover crédito de longo prazo para projetos de pequeno e médio porte em setores essenciais da infraestrutura brasileira. Os novos aportes financeiros são parte de um projeto de investimento bilionário que a empresa está planejando para a expansão da geração de energia solar.

“Nosso objetivo é investir mais de R$ 1,8 bilhão na construção de 118 usinas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste até 2025. Estamos empolgados com o potencial de crescimento e com a contribuição para uma matriz energética mais sustentável no Brasil”, ressalta Eduardo Coutinho, diretor comercial da AXS Energia.

As nove novas usinas solares da provedora de energia compartilhada terão uma capacidade instalada de aproximadamente 32 megawatts-pico, com previsão de estar integralmente operacional até janeiro de 2025. A expectativa é que essas usinas gerem 51 GWh/ano. Em investimentos recentes, a empresa catarinense também recebeu um aporte de R$ 231 milhões para a construção de 14 usinas de energia distribuída nos estados do Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, com uma potência total instalada de 59,3 MW.

Sobre a AXS Energia

Integrante do Grupo Roca, que acumula mais de 40 anos de experiência no setor elétrico brasileiro, opera nos estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Goiás, disponibilizando o acesso a fontes renováveis de energia solar para pequenos comércios e residências, um modelo de negócio que possibilita que todos possam contribuir com um mundo mais sustentável por meio do uso de energias renováveis.

A energia produzida nas usinas fotovoltaicas é transformada em créditos junto aos distribuidores locais de energia elétrica, que por sua vez são revertidos em descontos tarifários aos usuários do serviço, sem que estes necessitem investir em seus próprios equipamentos ou arcar com taxas de adesão. Mais informações www.axsenergia.com.br


Rede Festival implanta soluções para gestão de frota criada no Paraná e reduz custos


Eficiência dos veículos - menor custo e maior produtividade - depende de análises minuciosas que só a tecnologia consegue proporcionar, aponta diretor de plataforma



O gestor de frota Júlio Martins Júnior é gerente de transporte do Festval, uma das mais importantes redes de supermercados do Paraná, com 22 lojas. Desde que passou a ter, literalmente na palma da mão, acesso em tempo real às informações sobre os veículos do setor que administra, consegue tomar decisões mais assertivas, como ele próprio define. “A confiabilidade dos dados é a chave do sucesso”, afirma, referindo-se à diminuição de custos e ao aumento da produtividade alcançados.

O caso do Festval é um dos tantos que mostram como a incorporação de soluções tecnológicas especializadas em gestão de frota tem se tornado indispensável. Sabe aquela distinção entre itens obrigatórios e opcionais de um veículo? Pois os recursos tecnológicos para acompanhar, monitorar, mensurar e analisar dados como consumo de combustível, desgaste de pneus e otimização de rotas estão na lista dos itens indispensáveis.

Tanto é assim que uma pesquisa em escala global, a “Mercado de Soluções de Gerenciamento de Frota”, realizada pela Mordor Intelligence, aponta que em todo o mundo o gerenciamento de frota vai demandar recursos anuais que chegarão, em 2028, a US$ 52,4 bilhões. Outro dado, da Associação Brasileira da Infraestrutura de Base (Adib): o setor privado de transporte e logística no Brasil somará investimentos de R$ 100 bilhões em até três anos próximos.

Ou seja, diante de cifras bilionárias, não há mais espaço para formas rudimentares de gestão na área. É o que adverte o especialista Elcio Rosa, diretor de Produtos e Tecnologia da Gestran, plataforma de gestão de frotas. Com mais quase 20 anos de experiência no mercado de transporte e logística, para ele não é mais concebível gerenciar uma frota na base de pranchetas ou, quando muito, planilhas de Excel.

“O cenário é promissor para a gestão de frotas e para o gestor, para o profissional responsável pela área, na medida em que as soluções tecnológicas estão se difundindo, sendo aprimoradas e evoluindo”, afirma. Além da robotização, algoritmos e machine learning (aprendizado da máquina), a inteligência artificial está sendo incorporada de vez. “A transformação digital é uma necessidade que se impõe aos frotistas.”

A Gestran é desenvolvedora de um software SaaS (software como serviço) que registra, acompanha e analisa informações sobre gasto com combustível, consumo de pneus, procedimentos de manutenção, checklist dos veículos, ordens de serviços e visibilidade completa (monitoramento) de dados e desempenhos. Atende frotistas do próprio setor de transportes, e ainda empresas do agronegócio, indústria e varejo – entre elas, a rede Festval, citada no início deste texto.

“Antes da solução da Gestran”, explica o diretor de transporte do Festval, “não havia, por exemplo, um histórico de manutenção de cada veículo. Agora, não. Temos o controle dos pneus, desde o início de sua vida útil até seu esgotamento, com dados e informações que nos permitem analisar por que tal vida útil é longa ou curta. Também o controle do consumo de combustíveis. Com tudo isso, conseguimos reduzir custos e aumentar a produtividade”.

Na prática, cada veículo tem seu controle de gastos. Além disso, a solução conta com módulos de backoffice, com controle e planejamento financeiro, e de automação de processos de lançamento de notas fiscais eletrônicas, e de gestão integrada de cargas.

O próximo passo, já em construção, é o desenvolvimento e incorporação de inteligência artificial às soluções da Gestran. O projeto, pontua Elcio Rosa, consiste em criar um assistente virtual em IA, para o gestor de frota, fornecendo a esses profissionais insights que agilizem e tornem ainda mais assertivas as decisões a serem tomadas. “Vamos ampliar as funcionalidades de nossa plataforma”, afirma.

Com sede em Curitiba e unidades em Porto Alegre, São Paulo, Ribeirão Preto, Recife, Minas Gerais, Fortaleza e Goiânia, a Gestran atende em todo o Brasil. Vem se expandindo ano a ano – em 2023, aumentou em 150% suas receitas. Alcançou a marca de 70 mil veículos sob gestão em sua plataforma.

MAIS INFORMAÇÕES

Sobre a Gestran: <https://gestran.com.br/>




Crescimento do turismo paranaense impulsionou aumento de 9% na receita do NH Hotel no primeiro semestre de 2024

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE revelam que a atividade turística acumulou alta de 4,8% de janeiro a maio no Paraná. NH Curitiba The Five corrobora performance positiva


Divulgação NH Curitiba The Five

A capital do Paraná foi o terceiro principal destino para as viagens de negócios no Brasil em 2023, de acordo com o levantamento anual da plataforma de tecnologia Omnibees. O fortalecimento do setor de turismo também foi constatado pelo crescimento do número de convenções, feiras internacionais inéditas sediadas no Brasil, novas opções de destinos e oportunidades de negócios. Segundo dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), realizado pela FecomercioSP e Associação Latinoamericana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), o faturamento do setor de viagens corporativas foi de R$ 40 bilhões entre os meses de janeiro e abril deste ano, representando um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Mantendo a mesma solidez e progresso, o NH Curitiba The Five registrou uma taxa de ocupação de 55% no primeiro semestre do ano, equivalente a aproximadamente 24 mil hóspedes. Destes, 75% são hóspedes corporativos, 10% advém do turismo desportivo  e 15% são viajantes a lazer. 

O NH Curitiba The Five conta com 178 apartamentos, um restaurante, um lounge, sete salas para eventos corporativos com capacidade para até 190 pessoas, área de business center, espaço fitness spa.  O diretor do hotel, Antonio de Albuquerque, comemora os resultados de 2024. “Nos primeiros seis meses, registramos um crescimento de 5% em ocupação em relação ao mesmo período de 2023. Historicamente, o mercado de Curitiba começa a reagir no início de agosto, mas, neste ano, observamos um fluxo maior já a partir de julho, que registrou 62% de ocupação. Em agosto, nossa expectativa é atingir 70%”, explica. O faturamento do hotel no primeiro semestre foi 9% superior aos primeiros seis meses de 2023. Segundo Antonio, a expectativa é fechar o ano de 2024 com um crescimento de faturamento de mais 8%, com uma diária média acima de R$ 600.  

Em 2023, o hotel sediou mais de 300 eventos corporativos e congressos, e o turismo de negócios foi responsável por aproximadamente 60% do fluxo de hóspedes, destacando a robustez do setor. “As reservas desse segmento são muito expressivas. Nossa agenda de reservas para eventos corporativos no segundo semestre já está 80% ocupada”, revela.

Melhorias tecnológicas

Para proporcionar a melhor experiência possível aos hóspedes, o hotel realizou diversas melhorias ao longo do ano. “Procuramos integrar novas tecnologias para tornar a estadia cada vez mais proveitosa, garantindo a satisfação de nossos hóspedes”, afirma o diretor. Entre as melhorias, destaca-se a atualização do sistema operacional, que agora permite o uso mais intensivo das tecnologias disponíveis, como reconhecimento facial, interfaces mais seguras contra fraudes cibernéticas e controle mais rigoroso das informações em conformidade com a LGPD. A área de eventos também foi revitalizada, e a iluminação foi aprimorada a partir de sugestões de clientes corporativos. Além disso, o sistema de ar condicionado foi atualizado para proporcionar maior conforto térmico individualizado nas salas.

Geração de empregos: hotel prevê aumento de 15% no quadro de colaboradores 

Com a alta demanda no setor turístico, o setor hoteleiro também precisa investir na força de trabalho. Levantamento realizado pelo Ministério do Turismo, com base em dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Brasil), indicou que o turismo nacional registrou a criação de cerca de 17 mil novos postos em todo o país no mês de março. O hotel curitibano também acompanhou esse aumento: o quadro de colaboradores cresceu 10% no primeiro semestre do ano. A previsão segue positiva e há 12 vagas em aberto, deixando claro que investir no número de funcionários é uma das prioridades do hotel. 

 

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

Divulgação NH Curitiba The Five



Maior cooperativa de energia compartilhada do Brasil nasceu em Curitiba

Maior cooperativa de energia compartilhada do Brasil nasceu em Curitiba, está próxima de 2.000 unidades geradoras e pretende crescer 100% em 2024


Com uma estratégia definida para crescer 100% em 2024 a maior cooperativa de energia do Brasil (COGECOM) acaba de atingir 1.850 unidades geradoras focadas nos pequenos consumidores de energia do mercado. A cooperativa atingiu nesse primeiro semestre um crescimento de 52% e segue com a sua previsão de cumprir até o final do ano um crescimento de 100%.



Para o seu gerente de aquisição de energia, Jean Rafael Fontes, com esse crescimento de 100% definido com certeza pela direção, a COGECOM vai acumular um crescimento de 600% no período desde 2022. Para ele há uma demanda de estrutura no país para que a energia possa crescer em percentuais ainda maiores que vemos hoje no mercado. “O crescimento da geração distribuída e compartilhada nos últimos anos no Brasil é algo sem precedentes no mundo”, comenta.



Para Fontes a geração compartilhada está permitindo que os pequenos consumidores tenham a oportunidade de investir num mercado que era limitado para poucos, centralizado. “Nosso trabalho traz justamente essa oportunidade de investidores participarem do setor de energia investindo em projetos menores, até então inexistentes no mercado do Brasil”, completa.



Na COGECOM o ano começou com 230 MW de potência injetada no mercado. Em 2023, a marca atingiu 236 milhões de kWh, sendo 123 milhões de KWh apenas no segundo semestre. O acumulado da empresa desde a sua fundação, em 2017, é de quase 850 milhões de KWh.



Outro dado importante é que a cooperativa acaba de ultrapassar em sua carteira esse ano pouco mais de 80.000 unidades consumidoras. Como comentamos, a proposta é terminar o ano dobrando esse número. Todo crescimento projetado está localizado tanto na contratação de suas fontes de entrada, como na sua participação de mercado. Atualmente, a COGECOM está presente em 8 estados (PR/SC/RS/MG/GO/MS/MT e SP), com demanda para forte ampliação no decorrer do ano.



Fontes acrescenta que para 2024 a COGECOM deve ter mais de 250 MW de potência injetável no mercado, o que vai representar algo em torno de 480 MW de potência instalada.




AXS alia vantagens e sustentabilidade em clube de descontos exclusivo



O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


A AXS Energia, empresa que oferece energia solar por cotas, anunciou o lançamento do programa de benefícios que oferece descontos e experiências exclusivas para os clientes da empresa nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás.


O Clube AXS é um programa de benefícios sustentável que conecta os clientes da AXS a marcas comprometidas com iniciativas de sustentabilidade. O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


O acesso ao programa é feito aos clientes da empresa por meio de um aplicativo para smartphones, disponível para Android e iOS. Na plataforma, o cliente AXS Energia também pode visualizar suas faturas, dados de consumo de energia e a economia gerada com o uso da energia solar que são abatidos na conta de luz, proporcionando uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10% na fatura. 



ABRAS e APRAS se unem em evento supermercadista focado na eficiência operacional e experiência do consumidor



Marcio Milan e Paulo Beal na aber: Foto: WBC COMUNICAÇÃO

Com o foco de melhorar a eficiência operacional e a experiência do consumidor, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em parceria com a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS), se uniram para realizar o “ABRAS em AÇÃO nas Estaduais - Paraná”, que aconteceu neste dia 13 de agosto, em Curitiba. Com o tema “Colaboração entre o Varejo e a Indústria”, o evento reuniu supermercadistas de todo o Paraná.

Segundo o vice-presidente Institucional e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan, 93% do que é consumido no Brasil passa pelos supermercados, que recebem diariamente cerca de 30 milhões de pessoas. Essa força aumenta a responsabilidade do setor para melhorar tecnologias, processos e eficiência. “Esse projeto nas regionais é um trabalho em equipe que faz a diferença, pois ajuda o setor a crescer e a se tornar mais representativo. Estamos no final do elo da cadeia, em contato direto com os consumidores. Por isso, eventos como esse são importantes para promover uma discussão mais próxima, aproximar todos os elos e, assim, melhorar o atendimento ao consumidor”, destaca o vice-presidente.

Sobre os dados dos supermercados, Milan explica que de maneira geral todos os estados estão alinhados e seguem a mesma média, porém o Paraná está com índices de furtos mais elevados. “A atenção que fica é mudar um pouco o olhar, porque ao focar muito na perda, acabamos deixando de focar em outras oportunidades. Então, é preciso buscar onde é possível melhorar e realizar algo que não se está sendo realizado hoje”, sugere.

Para isso, ele destaca o quanto é importante que os empresários busquem qualificação e que façam parte das entidades representativas. “Cada estado é independente e a Associação Paranaense de Supermercados foca muito em oferecer conhecimento para seus associados, assim como a ABRAS”, acrescenta Milan.

Para Paulo Beal, vice-presidente financeiro da APRAS, esse evento é muito importante para discutir temas comuns e buscar soluções conjuntas. “Essa parceria da ABRAS com a APRAS reforça o papel das entidades de representar a classe e promover a união do setor com a indústria. Inclusive, Galassi tem feito esse papel muito bem e alcançou um espaço político muito importante para os supermercados”, enaltece Beal.

O vice-presidente de marketing da APRAS, Fabiano Szpyra, também ressaltou o papel das associações. “Vivemos em um momento de transformações constantes e a ABRAS, assim como a regional do Paraná, fazem esse papel de levar informação e conteúdo para manter os supermercadistas atualizados para enfrentar os desafios. Essa união gera força para levantar e lutar por pautas importantes, tanto para os supermercadistas quanto para o consumidor”, conclui Szpyra.

A programação contou com palestrantes de renome nacional, incluindo Marcio Milan, vice-presidente Institucional e Administrativo da ABRAS; Wesley Pinheiro, Executivo de Atendimento Senior da NielsenIQ; Rosana Carvalho, diretora comercial Advantage Group; Guilherme Peterssen da EY; Alexandre Ribeiro, CEO e fundador da R-Dias; e Rafael Haddad, da Fábrica de Líderes.

Mercado de RP e assessorias cresce 31% no Brasil

Engenharia de Comunicação, sediada no Paraná, é exemplo, cresce nesse mercado e mira em startups



Ao longo dos últimos anos, a comunicação no Brasil sofreu modificações profundas advindas da ampliação do acesso à internet e do surgimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, criadas com a missão de informar. A velocidade da informação tornou-se quase instantânea, com uma demanda crescente por dados e conteúdos diversificados que agregassem cada vez mais valor ao jornalismo brasileiro, o qual entrou de vez na era da cultura digital.


Nesse cenário, as agências de assessoria de imprensa, que são aquelas que ajudam empresas a se conectarem com os veículos de comunicação contribuindo com a divulgação de conteúdos corporativos e institucionais, cresceram no país. A mais recente edição do Anuário da Comunicação Corporativa aponta que agências de relações públicas e assessoria faturaram, em 2022, R$ 4,88 bilhões – aumento de 31,1% em relação ao ano anterior.


A jornalista Patrícia Stedile, CEO da Engenharia de Comunicação, conta que há 20 anos - quando fundou a empresa, sediada no Paraná - as agências eram focadas em grandes corporações e órgãos governamentais. As pequenas e médias ainda estavam desprovidas desse serviço, nicho que a Engenharia de Comunicação buscou atender.


“Muita coisa mudou. Hoje, as pequenas e médias empresas são amplamente atendidas pelas agências e pelos próprios jornalistas, que migraram das redações para as assessorias de imprensa. E nada mais importante do que transmitir suas informações, já que são as pequenas e médias empresas as maiores empregadoras do país, com 1,78 milhão de postos de trabalho, segundo o Caged, e movimentam 30% do PIB nacional”, avalia a profissional.


Outro movimento importante, do qual a Engenharia de Comunicação se beneficiou, foi o boom das startups no Brasil. Segundo o Relatório Wrapped Brazilian Startups, da plataforma Sling, de 2020 para 2021 houve um salto de 200% no volume de recursos aportados nas startups brasileiras. Mais que isso: aumentou o valor médio dos investimentos – de US$ 5,5 milhões para US$ 13,7 milhões.


Como já estava focada no segmento de pequenas e médias empresas, logo passou a atender startups de diversos setores da economia, e de fora do Paraná também. Além de startups e pequenas e médias empresas, grandes corporações fazem parte desse portfólio.


A empresa conta com um time de dez colaboradores. São profissionais como redatores, jornalistas que fazem gerenciamento, divulgação e follow-up ativo, estabelecendo contatos dinâmicos com jornalistas. Para se ter uma ideia, no último triênio (abril de 2021 a abril de 2024), a Engenharia de Comunicação contabiliza quase 27 mil clippings (releases publicados em veículos de mídia) gerados, e média de 2.500 releases editados e publicados.


HISTÓRIA

Patrícia Stedile fundou a Engenharia de Comunicação em 2004, justamente no início da transição da comunicação ainda em parte analógica para a de intensa digitalização. A visão da empresa ganhou forma definitiva em 2006, sendo tese do projeto de conclusão de curso de sua pós-graduação em marketing empresarial.


Jornalista Patrícia Stedile CEO da Engenharia da Comunicação 

 

“Percebi a necessidade de uma assessoria voltada para empresas pequenas em fase de crescimento, de qualidade, e adaptei o formato para atender essa demanda”, relembra. Naquela época, a disciplina de assessoria de imprensa não estava presente na grade curricular do curso de jornalismo que Stedile havia concluído dois anos antes. “Imagine, nem assessoria de imprensa os jornalistas estudavam na época. Hoje, grande parte dos assessores do país são jornalistas, e muitos deles estão focados em assessorar startups”, compara.


De fato, segundo o levantamento “Perfil do Jornalista”, elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apresentado no 19º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), em 2021, mais de um quarto dos profissionais de jornalismo (26,1%) atua em assessorias de imprensa ou comunicação, ou em produtoras de conteúdo para mídias digitais.


O projeto da Engenharia de Comunicação deu certo. Aliás, deu tão certo que o trabalho contribuiu significativamente para o crescimento das empresas atendidas. Atualmente, a Engenharia de Comunicação expandiu sua atuação para assessorar grandes empresas também, uma vez que suas clientes evoluíram para esse patamar. “Conforme nossos clientes vão crescendo, aumenta também a demanda de serviços – mais releases, outros produtos. Afinal, a necessidade de se comunicar se amplia também. Com isso, a gente cresce junto”, celebra Stedile.


A Engenharia de Comunicação mantém firme o propósito original que está em seu DNA: viabilizar a assessoria de imprensa para pequenos empreendimentos, como startups, impulsionando seu crescimento. No entanto, ao alcançar duas décadas, a perspectiva é atender cada vez mais empresas já consolidadas.


Os serviços da Engenharia de Comunicação permanecem diversificados desde o início. Além da assessoria de imprensa clássica, que envolve a elaboração de releases e o contato com os veículos de comunicação (o follow-up, no jargão da área), a agência atua em comunicação interna, produção de revistas e jornais, endomarketing e produção de conteúdo.


A responsabilidade com a notícia e o rigor no cumprimento de preceitos éticos estão na essência da Engenharia de Comunicação. Essas marcas são reconhecidas por veículos de comunicação em todo o país, garantindo sua presença nesses meios. Além disso, a agência conta com uma metodologia própria, um time de profissionais qualificados e uma expertise acumulada ao longo de 20 anos, o que contribui para a credibilidade da empresa.


Atualmente, a agência mantém uma sólida base de clientes, contando com uma extensa carteira que inclui empresas renomadas como Engerey/Reymaster, Roit, Acom, Assespro-Paraná, Zetra, Apura, entre outras.


MAIS INFORMAÇÕES:



Copel lança website que ajuda empresas a economizar na conta de luz



Nova versão da página
copelmercadolivre.com facilita compra de energia e acesso a informações sobre o ambiente de contratação livre


A Copel lançou nesta segunda, dia 5, uma nova versão de sua página na internet voltada às empresas que querem economizar na conta de luz com o mercado livre de energia. Elaborado para facilitar a relação dos consumidores com a empresa, o novo website traz orientações práticas e úteis sobre como migrar para o novo modelo de comercialização de energia e economizar até 35% na conta de luz. O endereço continua o mesmo: www.copelmercadolivre.com.

Reformulado por completo, o portal funciona como um dos principais canais de comunicação da empresa. Um dos destaques é o simulador de economia. Basta inserir informações sobre o consumo de energia atual para descobrir quanto é possível poupar com a mudança para o mercado livre de energia.

“O novo portal é mais uma iniciativa da empresa para estar junto do cliente e atendê-lo da melhor maneira possível”, ressalta Rodolfo Lima, diretor-geral da Copel Mercado Livre, comercializadora da empresa. Ele destaca que a página foi desenvolvida para simplificar a compra de energia e a contratação de serviços pelos clientes. “Temos trabalhado para desenvolver soluções cada vez mais voltadas às necessidades dos clientes.”

Já na página inicial os clientes encontram as principais informações relacionadas aos serviços oferecidos pela empresa. Atualmente a Copel oferece dois planos de compra de energia para os clientes varejistas – em sua maioria pequenas e médias empresas – e um plano personalizado para os grandes clientes.

Para quem tiver dúvidas, com apenas um clique os clientes podem conversar com a equipe da Copel Mercado Livre e ter detalhes sobre os planos e serviços ofertados.

Energia renovável

O site também apresenta uma sessão voltada a diferentes soluções para os negócios dos clientes. Nela é possível adquirir certificados de energia renovável (I-RECs), documentos que comprovam que o cliente está consumindo energia limpa. Também é possível contratar serviços de gestão dos contratos de energia na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Com eles, a Copel assume a interação com a instituição e simplifica a vida do cliente.

Mercado livre de energia

O mercado livre de energia é uma modalidade de compra e venda de energia que proporciona aos clientes mais liberdade para negociar a aquisição da energia elétrica. Neste formato, os consumidores podem escolher de quem comprar o insumo e contam com maior flexibilidade para discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.

Em 2024, uma mudança na legislação permitiu que todos os clientes do grupo A, atendidos em alta tensão, migrassem para o mercado livre de energia, o que beneficiou diferentes estabelecimentos comerciais, como padarias, farmácias, salões de beleza e pequenas indústrias, dentre outros.

Assinatura digital impulsiona a conectividade em áreas rurais

A transformação digital conecta as áreas rurais do Brasil como nunca, com o acesso à internet saltando de 32% para 78% em apenas seis anos.


Curitiba, agosto de 2024 – A implementação de novas tecnologias vem revolucionando as áreas rurais do Brasil, com grande parte desse desenvolvimento atrelado ao aumento expressivo do acesso à internet. Segundo dados da PNAD Contínua do IBGE, entre 2016 e 2022, a porcentagem de pessoas conectadas fora das capitais saltou de 32% para 78%, um crescimento notável de 144%. Este avanço tem sido crucial para os residentes do campo, que vêm se beneficiando com as inovações, e a conexão com o mundo online. Uma das tecnologias de destaque é a assinatura digital.

Para os agricultores e moradores dessas regiões, que frequentemente são deixados de lado quando o assunto são novas tecnologias, a criação de ferramentas que sejam adaptáveis à realidade do dia-a-dia no campo é essencial. Hoje, existem soluções poderosas que podem agregar e facilitar a vida do produtor rural, como a assinatura digital, que além de eliminar a burocracia, é um grande facilitador para todas as questões jurídicas e burocráticas relacionadas ao agronegócio.

As assinaturas digitais oferecem benefícios como a redução de custos com cartórios e deslocamento,  segurança, confiabilidade, além de contribuírem com práticas sustentáveis ao reduzir o uso de papel. Somado a isso, é uma solução rápida e ágil para as negociações, possibilitando que sejam realizadas à distância.

Getúlio Santos CEO da ZapSign

Getúlio Santos, fundador e CEO da ZapSign, empresa líder em soluções de assinatura digital, “a inclusão digital é essencial para o progresso econômico e social das áreas rurais. Facilitar o acesso e integração dos moradores dessas regiões com as inovações é maximizar a rentabilidade e garantir a sustentabilidade dos processos.”

Segundo relatório da Grand View Research, a previsão é de que haja um crescimento de 36,2% no mercado de assinaturas digitais até 2030, alcançando o faturamento de 40 bilhões de dólares. Além disso, dados da PNAD Contínua do IBGE, destacam que o uso de smartphones nas áreas rurais cresceu de 55% para 71% entre 2016 e 2022, democratizando o acesso às tecnologias digitais mesmo em regiões remotas. Este aumento na inclusão digital não só simplifica processos como também abre novas oportunidades para os habitantes do campo.

"Vislumbramos um futuro onde a conectividade digital será um catalisador essencial para o desenvolvimento sustentável e inclusivo de todo o país, com a transformação digital promovendo uma verdadeira revolução para áreas rurais do Brasil. Só por meio desse movimento poderemos ter uma sociedade cada vez mais alinhada, e com as mesmas chances de desenvolvimento”, finaliza Getúlio

 

Sobre a ZapSign

Criada em 2020, a startup brasileira ZapSign permite às empresas enviar documentos para serem assinados por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, e-mail ou qualquer outro canal de comunicação. Com mais de 1 milhão de usuários ativos cadastrados (entre assinaturas gratuitas e premium) e mais de 40 milhões de documentos já assinados, a plataforma apresenta interface simples e intuitiva, além de excelente custo-benefício. Dentre os clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Itaú, Grupo GPA, Greenpeace, L'Oréal Brasil, Unimed, Rappi e Jornal de Curitiba. Iniciou seu processo de internacionalização em 2021 e, atualmente, conta com clientes em 21 países. Faz parte da Truora, eleita a quarta melhor startup para jovens trabalharem no Brasil, segundo o ranking Employer for Youth (EFY).

Projeto acadêmico que presta consultoria gratuita para empresas de Curitiba e região está com inscrições abertas para o segundo semestre

O Consultoria Solidária, da FAE Centro Universitário, Sebrae/PR e Fecomércio, alia o aprendizado teórico de alunos à prática por meio do auxílio a micro e pequenos empreendedores. A partir do mês de agosto de 2024, inicia-se a terceira fase com o objetivo de atender mais 100 empresas no decorrer do ano. Empresas interessadas podem se inscrever pelo 0800 727 4001 até o dia 31 de agosto


Projeto alia benefícios tanto para os estudantes como para os empresários com as consultorias gratuitas.
Foto: Bruno Tadashi.


O projeto Consultoria Solidária, da FAE Centro Universitário, tem como objetivo prestar consultoria gratuita para micro e pequenos empresários de Curitiba e região metropolitana. O serviço gratuito é desenvolvido pela FAE em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio).

Desde 2022, quando foi realizada a primeira fase do projeto, cerca de 100 empresas já receberam o atendimento de 467 alunos da graduação e pós-graduação da FAE, sob supervisão dos professores. Agora, no mês de agosto, o projeto entra na sua terceira edição, com o objetivo de atender mais 100 empresas. As empresas interessadas nas consultorias podem procurar a FAE para inscrições e mais informações por meio do telefone 0800 727 4001 até o dia 31 de agosto.

Na primeira fase, em 2022, apenas o curso de Administração desenvolvia o trabalho, com cerca de 50 estudantes que atenderam gratuitamente 15 empresários. O projeto cresceu tanto que, a partir de 2023, 417 estudantes de nove cursos passaram a participar das consultorias, atingindo cerca de 115 empresas. Os cursos da graduação envolvidos são Administração, Ciências Contábeis, Ciência de Dados para Negócios, Ciências Econômicas, Comunicação Digital, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Já os alunos da pós-graduação atuaram como mentores das equipes, apoiando no desenvolvimento de soluções.

O projeto alia benefícios tanto para os estudantes como para os empresários: os alunos têm a oportunidade de experimentar na prática o que aprendem na teoria com as consultorias gratuitas; e os empresários melhoram seus negócios com as dicas dos acadêmicos, que são supervisionados pelos professores e recebem orientação do Sebrae/PR. As áreas em que os alunos, professores, Sebrae/PR e Fecomércio atuam são muitas, desde gestão e planejamento financeiro até marketing – a depender da necessidade de cada empresa.

De acordo com o professor da FAE e gestor operacional do Consultoria Solidária, Valter Pereira Francisco Filho, o projeto vem trazendo impactos positivos – tanto para empresas como para os estudantes – e desde o ano de 2023 está ainda mais significativo devido ao aumento do número de participantes – de alunos, cursos e empresários. E em 2024, o objetivo é atender pelo menos 100 empresas, envolvendo cerca de 430 alunos.

“O projeto traz uma proposta de valor para as organizações e, consequentemente, para a sociedade. Temos no meio acadêmico uma grande capacidade para desenvolver as soluções de que os empreendedores precisam”, afirma o professor.

“O Consultoria Solidária é fundamental para auxiliar as empresas, que geram empregos e a sustentabilidade de muitas famílias. É uma troca extremamente enriquecedora para todos os envolvidos: alunos, consultores, professores e empresários que recebem esse suporte”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

José Gava Neto, diretor de Administração e Finanças do Sebrae/PR, destaca que a ação é importante para todos os envolvidos no processo. “O projeto permite trazer um olhar diferente aos alunos, uma experiência com o mercado que pode despertar o desejo de ingressar na área de consultoria e até uma oportunidade de negócios. E, para as empresas, o atendimento propicia que elas tenham um diagnóstico empresarial, sendo possível identificar pontos fortes e futuras oportunidades para melhoria, que podem ser trabalhadas para melhorar o negócio”, comenta.



Empresas podem usar créditos de ICMS para investir nas cidades do Rota do Progresso


Empresas podem usar créditos de ICMS para investir nas cidades do Rota do Progresso. 
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

@AEN

O Governo do Estado está com uma chamada aberta, através do Paraná Competitivo, da Secretaria da Fazenda e da Invest Paraná, para as companhias que tenham interesse em abrir uma nova unidade em alguma das 80 cidades que têm IPDM abaixo de 0,4 e integram o programa Rota do Progresso, do Governo do Estado.

As empresas e cooperativas poderão utilizar os créditos de ICMS de exportação e diferimento acumulados para investir nos municípios paranaenses com os menores indicadores do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM). O Governo do Estado está com uma chamada aberta, através do Paraná Competitivo, da Secretaria da Fazenda e da Invest Paraná, para as companhias que tenham interesse em abrir uma nova unidade em alguma das 80 cidades que têm IPDM abaixo de 0,4 e integram o programa Rota do Progresso, do Governo do Estado.

O formulário está disponível na página do Paraná Competitivo e as empresas têm até o dia 30 de agosto para indicar a possível implantação do empreendimento. A Secretaria da Fazenda disponibilizou para elas até R$ 300 milhões dos créditos acumulados e homologados no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) para a implantação da nova unidade, desde que atenda aos critérios de geração de empregos nessas localidades.

A atração de investimentos para a criação de novos postos de trabalho em municípios com baixos índices de desenvolvimento é um dos objetivos do Rota do Progresso, lançado em junho pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Ele conta com nove eixos programáticos, que visam estimular a economia, a geração de emprego e levar mais qualidade de vida à população dessas cidades.

“Ampliamos o número de cidades par dar uma condição melhor para empresas e assim, como contrapartida, aquecer cada vez mais nossa economia por meio do programa Paraná Competitivo”, afirmou o secretário estadual da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara.

A seleção das 80 cidades beneficiadas pela iniciativa leva em conta o indicador desenvolvido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O IPDM mede o desempenho dos municípios paranaenses em relação à renda. Ele aglutina dados do mercado de trabalho formal, agropecuária, educação e saúde nas 399 cidades do Estado.

Os indicadores finais se consolidam entre os valores 0 e 1, cujos resultados se enquadram em quatro estratos de desempenho: Baixo Desempenho (de 0 a 0,39), Médio-Baixo Desempenho (de 0,4 a 0,59), Médio Desempenho (de 0,6 a 0,79) e Alto Desempenho (de 0,8 a 1).

“São municípios com baixo grau de investimento, mas que têm uma certa potencialidade em aumentar o seu crescimento”, explicou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin. “O Governo do Estado quer incentivar que as empresas e cooperativas que possuem crédito de ICMS na conta invistam nesses locais, instalando fábricas que gerem um número expressivo de empregos”.

CRÉDITO ACUMULADO – Responsável pelo Siscred, a Secretaria de Estado da Fazenda reformulou o decreto do Paraná Competitivo (Decreto nº 6.434/17) para ampliar o limite de utilização dos créditos para quem investir nesses municípios. Caso o empreendimento seja em cidades fora da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), as empresas poderão destinar 100% do crédito de ICMS, e se for na RMC, até 50%.

Os créditos de ICMS passíveis de transferência via Siscred são aqueles acumulados nas operações destinadas ao exterior (Lei Kandir). Eles podem ser utilizados para financiar investimentos em projetos específicos, como na construção de silos ou usinas de biomassa e fotovoltaicas e, agora, nos municípios com baixo IPDM.

Nissei completa 38 anos sendo referência em farmácia

 Com mais de 420 unidades espalhadas por Paraná, Santa Catarina e São Paulo, rede começou sua história em loja de 40 m² em Curitiba


Loja Nissei com conceito nipônico

Hoje uma empresa com centenas de lojas, a maior rede de farmácias do estado do Paraná e a sétima no ranking em número de pontos de vendas e faturamento do Brasil, segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Nissei começou sua história há 38 anos, em Curitiba (PR), de forma modesta e com passagens inusitadas.

A rede foi fundada pelo neto de imigrantes japoneses que se estabeleceram na região paranaense do Norte pioneiro, Sergio Maeoka, que na década de 1970 se mudou com os pais e irmãos para a capital do estado. Após acumular experiências em outras redes do ramo, nas quais passou por cargos de office boy, atendente e gerente, Maeoka decidiu abrir sua própria farmácia em 1986, quando teve a oportunidade de adquirir uma pequena loja de 40 metros quadrados (m²) no bairro curitibano das Mercês. 

“Como o faturamento previsto era baixo e não daria conta do sustento da minha família, acabei montando uma pastelaria para ter capital de giro. Fui, então, aprender a fazer pastel, coxinha, salgados em geral. Eu gostava de cozinhar e precisava me especializar. A lanchonete ficava no Parolin, do outro lado da cidade, dica de um primo que tinha comércio lá e comentou que no bairro praticamente não havia opção de alimentação”, conta Maeoka. 

Poucos meses depois, o ponto das Mercês foi pedido pelo proprietário do imóvel e Maeoka acabou comprando a farmácia de um conhecido no Centro da cidade, na rua Visconde de Nácar. Havia, contudo, um porém: ele não tinha o dinheiro à vista para concretizar o negócio.

“A solução foi dar um Chevette que eu tinha como entrada e parcelar o restante. Em razão da localização, o movimento era alto e o faturamento, muito bom. Éramos a única farmácia da região que aceitava tíquete alimentação”, lembra o empresário.

A segunda Nissei foi inaugurada apenas no início dos anos 1990, na Praça Rui Barbosa, também no Centro da capital paranaense. Nessa época, Maeoka ainda se dividia entre as farmácias e a lanchonete. Os pastéis foram um suporte importante até a abertura da quarta loja da Nissei, quando os esforços passaram a ser concentrados integralmente no ramo farmacêutico. 


Fundador da Nissei, Sérgio Maeoka (à esquerda), e o CEO da rede, Alexandre Maeoka (à direita) na inauguração da loja 400


De pai para filho – Desde 2020, a Nissei tem como CEO o filho de Sergio Maeoka, Alexandre, que acumulou conhecimentos em diversas áreas da rede, incluindo Tecnologia da Informação (TI), Logística e Recursos Humanos (RH), até se sentir pronto para assumir a gestão da companhia. Formado em Engenharia da Computação, Alexandre nunca foi pressionado pelo pai para atuar no negócio, tanto que passou por outras empresas até decidir se dedicar à Nissei.

“Quando um negócio é novo, o fundador acaba sendo uma espécie de ‘Super-Homem’: é ele quem contrata, vende, pensa na propaganda. Mas conforme o tempo vai passando, é preciso profissionalizar, trazer gente de mercado para somar nos setores estratégicos. Mais do que manter a empresa funcionando, deve-se fazer com que ela cresça. Nos últimos anos, portanto, focamos na profissionalização da Nissei e fortalecemos a governança da rede”, comenta Alexandre.

A estratégia tem dado certo: a Nissei chegou a mais de 420 unidades em 2024, distribuídas em 116 municípios. Somente no primeiro trimestre, foram inauguradas 28 lojas. A meta é seguir expandindo sua presença tanto no Paraná, estado no qual detém a liderança do setor farmacêutico, com uma participação de mercado de 18%, como em São Paulo, com 6% do market share, onde, no segundo semestre, o grupo vai inaugurar um centro de distribuição na região metropolitana da capital. Em Santa Catarina, a participação é de 4% no segmento. 

Recentemente, a Nissei recebeu aporte de capital de R$ 180 milhões. O investimento será destinado, principalmente, ao resgate antecipado facultativo total das 2ª e 3ª debêntures. O montante, em conjunto com o realizado em dezembro de 2023, totaliza R$ 372 milhões.

Encerrando as comemorações, ocorreu a 2ª Nissei Run, a corrida de rua das Farmácias Nissei, realizada em Curitiba. O evento foi voltado para toda família com percursos de 5 e 10 km, para as categorias adulto, infantil, 60+ e ACD, totalizando mais de 2.700 atletas, o dobro da primeira edição. 

Mais do que farmácia – A Nissei foi pioneira no modelo de drugstore no Paraná, inspirado nas tradicionais drogarias dos Estados Unidos. Mais do que ofertar uma linha completa de medicamentos, as lojas dispõem de um amplo portfólio de higiene, beleza, perfumaria e mercearia, com produtos como chocolates, pães, bebidas diversas e petiscos. São mais de 18 mil itens disponíveis nas unidades da rede.

A rede possui seis marcas próprias, que somam mais de 100 produtos. A Aishy é dedicada aos cuidados com a pele, com cremes hidratantes, sabonetes em barra e líquido e lenços demaquilantes. A Fresha, por sua vez, é voltada à higiene íntima, enquanto a Cuidmais oferece produtos para mães e bebês, como absorventes para seios, algodão, curativos, hastes flexíveis, lenços demaquilantes, lenços íntimos e toalhas umedecidas. Os snacks ficam por conta da Goood+, com biscoitos e salgadinhos no portfólio. Já a Uni Buni Tê tem acessórios de beleza, cutelaria e banho, e a VIDUP possui polivitamínicos e suplementos.

A Nissei também oferece serviço farmacêuticos por meio Farmaclin, onde farmacêuticos clínicos especializados realizam atendimento individualizado e oferecem orientações e acompanhamentos em diversas áreas, como calendário de vacinas, exames preventivos, acompanhamento e controle de doenças. Importante salientar que a Nissei foi a primeira rede de farmácias do Brasil a oferecer, em 2018, testes rápidos, oferta que vem aumentando desde então. 

A rede ainda conta com serviços de compre e retire, e-commerce, manipulação de medicamentos e com o Club de Vantagens, no qual os clientes cadastrados têm acesso a descontos exclusivos.


Brasil recebeu U$ 64 bilhões em investimentos estrangeiros


O Brasil se tornou o segundo país no mundo que mais recebe investimentos estrangeiros diretos, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No último ano, entraram US$ 64 bilhões no país (R$ 351,36 bilhões). Nesse montante, estão incluídos processos de M&A – isto é, fusões e aquisições.

Para o consultor empresarial Leonardo Grisotto, chama a atenção o apetite de corporações dos Estados Unidos e da China. Grisotto é cofundador e sócio-diretor da Zaxo, boutique de M&A (Mergers and Acquisitions), empresa especializada em oferecer assessoria customizada a organizações interessadas em comprar e àquelas dispostas a serem vendidas.



Em sua avaliação, mesmo com a conjuntura global instável em razão de conflitos bélicos – como o entre Rússia e Ucrânia e o entre Israel e o Hamas, no Oriente Médio – o mercado internacional de M&A está aquecido. Aliás, justamente pela busca por protagonismo no cenário mundial é que Estados Unidos e China assumem a dianteira nesse movimento de fusões e aquisições de grupos locais.


“O Brasil é um mercado em potencial. Isso desperta o interesse de corporações desses dois atores geopolíticos, Estados Unidos e China. A tendência é a de se intensificarem movimentos de empresas norte-americanas e chinesas por fusões e aquisições em terras tupiniquins”, assinala Grisotto.

Empresas de um amplo rol de atividades econômicas entram no radar. Agronegócio, setor de infraestrutura, como construção civil, saneamento básico e concessionárias de serviços públicos; e segmentos industriais, como o farmacêutico e outros, podem ser citados entre os principais, observa o sócio-diretor da Zaxo.

De acordo com relatório divulgado em março pela consultoria PwC Brasil, em 2024 as fusões e aquisições no país devem crescer em relação a 2023. Só no primeiro mês do ano, pelo menos 85 delas foram mapeadas pela PwC Brasil. Outro levantamento, da M&A Community, aponta outras 63 fusões e aquisições no Brasil, compiladas em um período entre 20 de março e 3 de abril último.

As organizações brasileiras dispostas a se colocarem na vitrine devem se preparar para uma eventual fusão ou aquisição. Nesse sentido, torna-se indispensável o trabalho de boutiques de M&A, como a Zaxo. A assessoria especializada aplica metodologia para preparar o negócio para a venda, melhorando a percepção de valor no mercado e auxiliando inclusive no processo de incorporação ao comprador.

“Um processo de M&A envolve dois lados – o da corporação que age para comprar (buy-side) e o da empresa que se coloca para ser vendida (sell-side). Os dois lados precisam de uma assessoria profissional e personalizada, para uma relação ganha-ganha”, orienta Grisotto.



Capital nacional do vestuário no Paraná comemora 71 anos e exporta também tecnologia

Grupo IRRAH atua na oferta de soluções que impulsionam o segmento, fortalecendo pequenos e médios negócios nacionais e gringos também


Equipe do Grupo IRRAH

Dados da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) revelam que o segmento de confecção, têxtil e artefatos em couro é o terceiro maior gerador de empregos no Paraná, perdendo apenas para os ramos alimentício e da construção civil.


E é em Cianorte que se concentram grandes indústrias desse setor. Em julho, a cidade celebra seu aniversário, dedicando pelo menos 40 dos seus 71 anos ao desenvolvimento dessa indústria. Especialmente neste ano de 2024, a comemoração é ainda maior, já que a cidade, conhecida como a Capital Nacional do Vestuário, se projeta também como referência no Brasil e no mundo na oferta de soluções tecnológicas para esse segmento.


Um dos potentes negócios neste sentido é o Grupo IRRAH, criado na cidade há 20 anos, que possui tecnologias reconhecidas localmente em Cianorte, no Brasil e internacionalmente, sendo exportadas para mais de 60 corporações ao redor do mundo. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Governo Federal, apenas 0,13% das empresas brasileiras exportam.


Especializado em oferecer produtos digitais para melhorar as relações e a rentabilidade no mercado da moda, o Grupo automatiza serviços, aumentando a eficiência e a satisfação do cliente, especialmente em áreas como vendas, atendimento ao cliente e marketing. Sua matriz fica em Cianorte e possui unidades em Maringá e em Dover, nos Estados Unidos.


Ao todo, são seis soluções inovadoras para potencializar pequenos e médios negócios, utilizadas por mais de 25 mil usuários em todo o mundo, incluindo grandes players do mercado digital, organizações, varejistas nacionais, big techs de tecnologia CRM e influenciadores digitais.


Uma das principais soluções do Grupo IRRAH é o GTP Maker, uma ferramenta que permite a criação de atendentes virtuais personalizados através de Inteligência Artificial (IA). Os atendentes podem, posteriormente, fazer atendimentos em outros canais além do WhatsApp, como o Instagram, Mercado Livre e Facebook, por exemplo. 


Outros produtos incluem a Dispara Aí, para campanhas de divulgação e promoções em campanhas e promoções no WhatsApp, além do Kigi Sistema: um ERP para gestão de lojas físicas; e do E-vendi, um e-commerce integrado ao ERP.

O grupo ainda oferta o Z-Api, uma solução de integração com o WhatsApp que facilita a interação de seu sistema ou de sua loja com o WhatsApp, para que seu cliente tenha um atendimento ainda mais eficaz. E, por fim, a Plug Chat, para centralização de atendimento via Whatsapp.


"O Grupo IRRAH orgulha-se de ser de Cianorte e de poder levar sua expertise para empresários ao redor do mundo, tornando a jornada empreendedora mais leve, tranquila e economicamente mais rentável. A empresa está à disposição da comunidade de Cianorte e é um orgulho fazer parte dessa cidade querida, levando soluções para o mundo todo", comenta Miriã Plens, CMO do Grupo IRRAH. 


MAIS INFORMAÇÕES

https://www.grupoirrah.com.br/

Curso on-line capacita empresas para o uso do Domicílio Judicial Eletrônico


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito do Programa Justiça 4.0, abriu, nessa terça-feira (16/7), as inscrições do curso Domicílio Judicial Eletrônico: Capacitação para Utilização – Entidades Privadas para administradores e representantes de médias e grandes empresas. 

A capacitação está disponível parcialmente na plataforma Moodle do Ceajud de maneira autoinstrucional, ou seja, com aulas gravadas que o cursista acessa de acordo com o próprio ritmo e disponibilidade. Até o mês de agosto, o curso estará disponível na íntegra. 

Acesse a Ficha do Curso  

Domicílio Judicial Eletrônico e empresas privadas 

O Domicílio Judicial Eletrônico é uma ferramenta 100% digital e gratuita que concentra, em um único local, as comunicações processuais emitidas pelos tribunais brasileiros, possibilitando consultas a intimações, citações e demais comunicações processuais de forma eletrônica. 

O cadastro e a utilização da plataforma por médias e grandes empresas gera inúmeros benefícios, como processos judiciais mais ágeis, além de eliminar a necessidade de acessar individualmente um ou vários sistemas dos tribunais para acompanhar e dar ciência às comunicações. 

No momento, mais de 472 mil empresas estão cadastradas e ativas na plataforma. 



Acesse o Painel de Monitoramento do Domicílio Judicial Eletrônico 

Sobre a capacitação

Para fazer o curso, não é necessário ter conhecimentos técnicos prévios, apenas aparelho com conexão de internet para acessar a plataforma Moodle.  

Inscreva-se no Portal Ceajud 

O conteúdo programático do curso está dividido nos seguintes módulos:  

  • Módulo 1 – Acesso e Cadastro ao Domicílio Judicial Eletrônico 
  • Módulo 2 – Comunicações Processuais 
  • Módulo 3 – Legislações 
  • Módulo 4 – APIs e Integração 

Para receber o certificado, o aluno deve assistir às aulas gravadas e preencher o formulário de avaliação da qualidade do curso. 

Nos próximos meses, o Programa Justiça 4.0 também disponibilizará cursos sobre o Domicílio voltados para outros públicos, como advogados e representantes, entidades públicas, e pessoas físicas.  

Em caso de dúvidas sobre o curso, entre em contato pelo e-mail ead@cnj.jus.br 

Cadastramento compulsório

Em 26 de junho, por meio da Portaria 224/2024, o CNJ determinou a suspensão temporária do prazo de cadastramento compulsório para médias e grandes empresas no Domicílio Judicial Eletrônico. O objetivo da suspensão é que o sistema implemente a funcionalidade de barramento de abertura de início da contagem de prazo pela parte quando existirem advogados cadastrados nos autos do processo. 

Consulte a Portaria 224/2024 

Justiça 4.0 

O Domicílio Judicial Eletrônico é uma das soluções tecnológicas voltadas à transformação digital e à inovação do Poder Judiciário que integram o Programa Justiça 4.0, fruto de parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Conselho da Justiça Federal (CJF). A iniciativa conta ainda com apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O Domicílio Judicial Eletrônico tem também a participação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). 

 

  • Texto: Bárbara Cruz A Lima
  • Edição: Ana Terra e Vanessa Beltrame 
  • Agência CNJ de Notícias 

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