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Fórmula 1 injetará R$ 2 bilhões na economia paulistana, estima SPTuris

Projeção supera total de R$ 1,64 bi obtido no evento do ano passado


© Ricardo Fonseca/SECOM/SP


© Agência Brasil

A São Paulo Turismo (SPTuris), empresa da prefeitura da capital paulista, estima que o Grande Prêmio de Fórmula 1, que ocorrerá neste fim de semana, com atividades nos dias 1º, 2 e 3 de novembro, deverá injetar cerca de R$ 2 bilhões na economia do município. A projeção supera a cifra de R$ 1,64 bilhão alcançada no evento em 2023.


“O GP São Paulo Fórmula 1 tem um destaque natural na estratégia de atrair público do interior paulista, de outros estados e do exterior. Trata-se de um turista fiel, que consome produtos e serviços da cidade, aquecendo de forma democrática diversos setores econômicos e, como consequência, com impacto social positivo por meio da geração e manutenção de empregos”, destacou o presidente da SPTuris, Gustavo Pires.


Para a corrida deste ano, a cidade investiu R$ 37 milhões em reformas, como o recapeamento completo do asfalto do Autódromo de Interlagos e outras obras de infraestrutura. Também está em construção o novo Hospitality Center, espaço de 22 mil metros quadrados que dará visão privilegiada para o miolo do autódromo e para os palcos de shows.


Perfil do público

Pesquisa do Observatório de Turismo e Eventos (OTE), da SPTuris, com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada no GP de São Paulo em 2023, mostrou que os argentinos formam a maior parte do público estrangeiro que visitou o autódromo durante a última corrida da Fórmula 1, seguidos dos chilenos, colombianos e uruguaios. 


Depois, os que mais marcaram presença foram os peruanos, suíços, paraguaios, bolivianos e os estadunidenses. No total, os estrangeiros ocuparam, em 2023, 12,2% dos lugares no autódromo. 


Já entre os brasileiros, a maioria do público no autódromo foi de paulistas (62,8%), seguidos pelos mineiros (8,3%), paranaenses (7,2%), catarinenses (5%) e gaúchos (3,6%). Os turistas do Rio de Janeiro somaram 3% do público que esteve nas arquibancadas.

Outubro Rosa movimenta ações de clubes pelo Brasil

Diversas iniciativas e camisas comemorativas foram promovidas para conscientizar mulheres sobre a prevenção do câncer de mama


 


Crédito: Divulgação


A responsabilidade social é um tema que ganhou aderência dos principais clubes do Brasil nos últimos anos. Pautas que antes não recebiam a devida atenção do marketing dos times, a exemplo do “Setembro Amarelo” e “Dia do Orgulho”, na era das redes sociais ganham força e já fazem parte do calendário oficial, com direito a ações e campanhas amplamente divulgadas, como no Outubro Rosa.

Criada no início dos anos 2000 para conscientizar mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama/colo do útero, a campanha foi endossada pelos principais clubes do país. A camisa cor de rosa em alusão à iniciativa esteve presente em times de diversas regiões do Brasil, como Fortaleza e Coritiba. No time paranaense, ingressos serão distribuídos para a Associação das Amigas da Mama (AAMA) e haverá doação de camisas autografadas para o instituto angariar fundos e ajudar nos custos do projeto. 

"O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum em mulheres no mundo e no Brasil é a principal causa de morte por câncer entre elas. Vestir a camisa e contribuir para a conscientização do tema mostra a importância que o clube vem dando para causas tão importantes para a sociedade", aponta Renato Kobbi, Diretor Comercial e de Negócios do Coritiba.

No Fortaleza, a cada camisa vendida, um percentual será revertido para entidades sociais que trabalham com a causa. Outra ação da equipe foi entrar em campo, na partida contra o Palmeiras, no último sábado (26), com uniforme sem o tradicional escudo do time. Ele foi substituído por uma costura em alusão a mastectomia, cirurgia feita por grande parte das mulheres que têm câncer de mama. O Tricolor do Pici ainda realizou palestras para funcionárias e usou bandeirinhas temáticas na Arena Castelão.

“É fundamental para o Fortaleza trazer atenção a causas como o Outubro Rosa. Temos uma torcida gigante, que não teria esse tamanho se não fosse pelas mulheres. Por isso, é nosso objetivo conscientizar nossas torcedoras e carregar a mensagem da campanha para o maior números de pessoas possíveis”, destaca Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza. 

Clubes como Sport, Guarani e Botafogo-SP ofereceram exames gratuitos de mamografias para suas torcedoras e palestras inclusivas sobre o tema, atuando diretamente com o público alvo da campanha. O Avaí realizou diversas ações durante todo o mês de outubro em parceria com a AMUCC (Associação Brasileira dos Portadores de Câncer).

“É uma oportunidade valiosa para conscientizarmos sobre a prevenção do câncer de mama e promovermos a saúde da mulher. A nossa ação é uma forma de unirmos forças e incentivarmos o autocuidado. Vamos mostrar que o Sport não é apenas um clube de futebol, mas uma comunidade que se preocupa e apoia a saúde e o bem-estar de todos”, aponta Marcella Malta, gerente de marketing do Sport.

Já o Goiás usou a criatividade na partida contra o Amazonas, válida pela 18ª rodada da Série B. Durante o jogo, um ponto rosa apareceu no telão do estádio da Serrinha e, conforme o tempo de jogo passava, esse ponto, antes quase imperceptível, foi crescendo e tomando conta da imagem, em uma analogia ao nódulo que é característico no câncer de mama. A ação seguiu o mote de "Não ignore os sinais", para incentivar a busca do diagnóstico precoce. 

"O futebol é uma excelente ferramenta para promover a conscientização. Queríamos abordar o Outubro Rosa de uma forma diferente, marcante, que realmente chamasse a atenção dos torcedores. Por isso pensamos em um conjunto de ações que trouxessem impacto e também informações, com objetivo de conscientizar as pessoas sobre um tema delicado, mas extremamente necessário", explica Jessica Rezende, diretora de marketing do Goiás.


Ex-pugilista Maguila morre aos 66 anos de idade

 

Lenda do boxe brasileiro tratava encefalopatia traumática crônica


© adilsonmaguilarodrigues/Instagra



Agência Brasil / Publicado em 24/10/2024 - 17:55 - Atualizado em 24/10/2024 - 18:33

O boxe brasileiro está de luto. Isto porque José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, morreu nesta quinta-feira (24) aos 66 anos de idade. O falecimento do ex-pugilista, que estava internado em uma clínica de repouso na cidade de Itu, no interior de São Paulo, foi confirmada pela esposa dele, Irani Pinheiro, em entrevista à TV Record.


“Ele estava há 28 dias internado. Procuramos não falar com a imprensa, pois procurei cuidar da minha família. É o momento de cada um. O Maguila estava há 18 anos com encefalopatia traumática crônica. Há 30 dias foi descoberto um nódulo no pulmão. Ele sentiu muitas dores no abdômen, tiraram dois litros de água do pulmão. Não conseguimos fazer a biópsia”, afirmou Irani na entrevista.


O ex-pugilista tinha o diagnóstico de encefalopatia traumática crônica (ETC), doença que é conhecida como “demência do pugilista” e que tem como causa a repetição de lesões na cabeça.


O perfil oficial de Maguila em uma rede social também confirmou o falecimento do ex-lutador: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do ringue. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações”.



História

Maguila, que nasceu em 1958 em Aracaju (Sergipe), é um dos expoentes do boxe brasileiro, na categoria peso-pesado, mantendo o título Brasileiro entre os anos de 1983 e 1995, o Sul-Americano entre 1984 e 1993, conquistando os cinturões das Américas do Conselho Mundial de Boxe em 1986, da América Latina da Associação Mundial de Boxe em 1996 e da Federação Internacional de Boxe em 1996. Em 1995 Maguila derrotou o britânico Johnny Nelson para conquistar o cinturão da Federação Mundial de Boxe.


Homenagens

“É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento de José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, aos 66 anos. Lamentamos profundamente a perda de um dos maiores boxeadores brasileiros da história. Maguila representava não só o boxe, mas todo o esporte brasileiro. Enchia-nos de orgulho e colocou a nobre arte na atenção do povo, contagiando a torcida que o acompanhava. Em resultados, foi campeão brasileiro, conquistou o Continental das Américas (WBC) e título mundial da Federação Internacional de Boxe (IBF). Mas para além deles, Maguila foi um expoente importante do boxe brasileiro até para aqueles que não conheciam a nobre arte. A comunidade toda do boxe está em luto, nossos sentimentos à família e amigos do nosso eterno campeão dos pesos-pesados”, afirmou em nota a Confederação Brasileira de Boxe.


Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seus sentimentos em uma postagem nas redes sociais: “Os brasileiros se despedem hoje do grande lutador Maguila, que nos deixou aos 66 anos. Nascido José Adilson Rodrigues dos Santos, Maguila foi um dos maiores atletas do boxe brasileiro e o nosso mais importante boxeador peso-pesado, acumulando inúmeras vitórias nos ringues e popularizando o esporte. Multicampeão, venceu a maioria das lutas que disputou e conquistou o público com seu grande carisma. Após aposentar as luvas, chegou a lançar um álbum de samba, demonstrando seu amor pela nossa cultura popular. Meus sentimentos e um abraço a toda sua família, amigos e admiradores”.


O Ministério do Esporte destacou o cartel de Maguila, “com uma carreira de mais de 20 anos”, nos quais acumulou 85 lutas (com 77 vitórias, sendo 61 por nocaute), além do “carisma e generosidade” do ex-pugilista, que defendeu causas sociais e usou sua fama para ajudar os menos favorecidos. Segundo a entidade, “o Brasil perde não só um ícone do boxe, mas também um homem cuja luta transcendeu o esporte”.


Quem também comentou a morte de Maguila foi o Comitê Olímpico Brasileiro. Em postagens em suas redes sociais a entidade afirmou: “Faleceu hoje um dos grandes nomes do esporte brasileiro. Pugilista e apaixonado pelo desporto, Maguila ajudou a abrir portas para o boxe nacional. O COB se solidariza com familiares e amigos neste momento difícil”.


A importância de Maguila para o boxe brasileiro também foi destacada pelo ex-pugilista Acelino Freitas, o Popó. Em postagem em seu perfil em uma rede social o tetracampeão mundial de boxe afirmou: “Descanse em paz meu eterno campeão”.


* Atualizado às 18h33 com acréscimo do depoimento do presidente Lula.

Copa do Brasil: Atlético-MG decidirá título em casa contra o Flamengo

Jogos de ida e volta ocorrerão nos dois primeiros domingos de novembro


© Reprodução X / Copa do Brasil


©Agência Brasil

O Atlético-MG levou a melhor no sorteio de mandos de campo e decidirá pela primeira vez em casa o título da Copa do Brasil contra o Flamengo. Em busca do pentacampeonato, o Flamengo disputa o primeiro duelo da final em 3 de novembro (domingo), no Maracanã, no Rio de Janeiro. No domingo seguinte, 10 de novembro, a definição do título ocorre na Arena MRV, em Belo Horizonte, casa do Galo, tricampeão do torneio. Ambas as partidas terão início às 16h (horário de Brasília).



Presente no sorteio realizado na tarde desta quinta-feira (24), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o técnico rubro-negro Filipe Luís admitiu que o time terá outra postura em campo, sabendo que o título será definido fora de casa.


“Jogar na frente da torcida ou não, é claro que muda. Muda na postura dos jogadores, mas o que a gente tem sempre que tentar é ser o mais frio possível nessa decisão, poder desfrutar dessa decisão, e que a emoção não tome conta da razão. Então, esse é meu objetivo com os jogadores, deixa-lo o melhor possível em forma física e mental, para eles fazerem um grande jogo e quem sabe levar esse troféu para a Gávea”, disse o treinador, que assumiu o comando do time carioca há menos de um mês.


Rodrigo Bataglia, volante do Atlético-MG, e Felipe Luís, técnico do Flamengo, compareceram ao sorteio dos mandos de campo da final da Copa do Brasil, na sede da CBF, no Rio de Janeiro - Reprodução X / Copa do Brasil 

Disputar o título da Copa do Brasil fora de casa não será novidade para o Flamengo. O time chegou a 10 finais, metade delas como visitante. Sai campeão em 2006, no Maracanã, contra o Vasco, e também há 34 anos, contra o Goiás, no Estádio Serra Dourada. O time carioca foi campeão também nas edições de 2013 e 2022.


Já o Galo fará decisão inédita da Copa do Brasil na Arena MRV. O time mineiro levantou a taça em 2021, na Arena da Baixada (casa do Athletico-PR), em 2016 na Arena do Grêmio, e em 2014 no Estádio do Mineirão (casa do Cruzeiro).


Satisfeito com o resultado do sorteio, o argentino Rodrigo Battaglia, volante do Galo, falou da sua expectativa de decidir diante da torcida atleticana.


“Bom fechar em casa esta final, vamos ter de fazer um grande jogo no Maracanã e depois voltar a nossa arena, com nossa torcida, todos juntos, o pessoal do clube, o staff (funcionários) e nossa equipe para levar o troféu”, disse o jogador, em entrevista à CBF.

Atletas e paratletas paranaenses serão homenageados na Assembleia Legislativa do Paraná

 Ao todo 63 atletas, paratletas e técnicos paranaenses participaram dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, ganhando 15 medalhas ao todo.




@ALEP

A Assembleia Legislativa realizará sessão solene em homenagem aos atletas e paratletas paranaenses que participaram das Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris em 2024. A proposição é dos deputados Luiz Cláudio Romanelli (PSD), Alexandre Curi (PSD), Arilson Chiorato (PT), Delegado Tito Barichello (União Brasil), Gilberto Ribeiro (PL), Pedro Paulo Bazana (PSD) e das deputadas Maria Victoria (PP) e Cristina Silvestri (PP).


Cinco atletas paranaenses voltaram dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com medalhas na bagagem. O único deles que conquistou em uma prova individual foi o curitibano Augusto Akio, 24 anos, que ganhou bronze no skate park. Nas Paralimpíadas 2024, o Brasil fez história com recorde de ouros (25 ao todo) e também de medalhas (89). Paratletas paranaenses trouxeram 10 medalhas.


A curitibana Julia Soares trouxe bronze, conquistado junto com a equipe brasileira de ginástica artística; Roberta Ratzke e Julia Bergmann, com bronze no vôlei de quadra e Rafael Silva, bronze no judô por equipes.


Dos atletas paralímpicos, Ronan Cordeiro ganhou prata no triatlo classe PTS5; Igor Tofalini, prata na canoagem 200m VL2; Débora e Beatriz Carneiro, prata e bronze na natação 100m peito SB14; Beatriz Carneiro, bronze na natação revezamento 4x100m S14; Vinicius Rodrigues, bronze no atletismo 100m rasos T63; Lorena Spoladore, bronze no atletismo 100m rasos T11; Vitor Tavares, bronze no badminton; Miqueias Rodrigues, bronze na canoagem 200m KL3 e Tiago Paraná, bronze no futebol para cegos.


O reconhecimento dos atletas e paratletas paranaenses simboliza o esforço e a dedicação que envolve participar dos esportes de alto rendimento e destacam o poder de união do esporte. Os Jogos Olímpicos têm como objetivo promover a paz, a integração e a união entre os países. O Estatuto Olímpico estabelece que o propósito do Olimpismo é colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade.


Autoridades, técnicos, atletas e paratletas já confirmaram presença na cerimônia da próxima segunda-feira (21), na Assembleia Legislativa do Paraná, como o secretário de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, Mario Augusto Fontoura Junior, o prefeito de Querência do Norte, Alex Sandro Fernandes, o secretário de esporte de Maringá, Robson Florentino Xavier, o presidente da Paraná Esporte Walmir da Silva Matos e os técnicos, atletas e paratletas olímpicos:


  •  Adailton dos Santos Gonçalves (Boxe)
  • Alex Pereira Witkovski (paratleta do vôlei sentado)
  • Anderson Rodrigues dos Santos (paratleta do vôlei sentado)
  • Beatriz Carneiro (paratleta natação)
  • Carminha de Oliveira (paratleta esgrima em C.R.)
  • Debora Carneiro (paratleta natação)
  • Edwarda Oliveira (paratleta do vôlei sentado)
  • Flavia Maria de Lima (Atletismo 800m rasos)
  •  Iryna IL Yashenko (Técnica Ginastica Rítmica)
  • Isabela Antonietto de Abreu (pentatlo moderno)
  •  Júlia Soares (Ginástica)
  • Mari Santilli (paratleta canoagem)
  • Miquéias Elias Rodrigues (paratleta canoagem)
  •  Rhony Ferreira (coreógrafo da seleção de ginástica artística)
  •  Rogerio Oliveira (paratleta badminton)
  •  Vitor Goncalves Tavares (paratleta badminton)
  • Vitória Caroline (paratleta natação)
  • Roberta Ratzke (vôlei feminino)
  • Carolyne Pedro (Ginástica Rítmica)
  • Luigi Cini (Skate)
  • Márcia Naves (Técnica Ginástica Rítmica)


Serviço:

  • Sessão Solene:
  • "Homenagem aos Atletas e Paratletas Paranaenses que estiveram nos jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024"
  • Data: 21 de outubro de 2024
  • Horário: 18h30
  • Local: Plenário Deputado Waldemar Daros na Assembleia Legislativa do Paraná

Seleção Brasileira conquista o hexa da Copa do Mundo de Futsal

 Brasileiros venceram argentinos por 2 a 1



Copa do mundo de futsal. Lance da partida entre Brasil contra a seleção da Argentina. Foto: Leto Ribas/CBF

@Agência Brasil

A Seleção Brasileira entrou para a história na noite deste domingo (5) no Uzbequistão. Os brasileiros conquistaram o hexacampeonato mundial de futsal ao vencer os argentinos por 2 a 1 na final da Copa do Mundo.


Os gols da vitória na Humo Arena, em Tashkent, foram marcados por Rafa Santos e Ferrão, ambos no primeiro tempo. O goleiro Willian teve uma atuação impressionante e fechou o gol. A Argentina descontou nos minutos finais com Rosa.


O Brasil ampliou a hegemonia no futsal e acabou com o jejum de mais de uma década sem conquistar o cobiçado troféu. Antes de se sagrar campeão no Uzbequistão, o Brasil venceu em cinco ocasiões: 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012. 


Campeões invictos

 


Foto: Leto Ribas/CBF

Essa foi a primeira final entre os rivais sul-americanos na história de um Mundial. Antes de vencer os argentinos na final, o time comandado por Marquinhos Xavier venceu todos os adversários. Na semi, o Brasil derrotou a Ucrânia. Antes disso, os brasileiros venceram Marrocos, Costa Rica, Tailândia, Croácia e Cuba.


Na disputa do terceiro lugar, a Ucrânia levou a melhor ao golear a França por 7 a 1. Esse foi o melhor resultado da equipe em uma edição do Mundial.


Marcus D’Almeida conquista Brasileiro de tiro com arco

 Vitória foi alcançada no arco recurvo, em disputa em Salvador



© Miriam Jeske/COB/Direitos Reservados

© Agência Brasil

Marcus Vinicius D’Almeida deu mais uma prova de que é um dos grandes nomes do Brasil no tiro com arco após conquistar, no último sábado (28) em Salvador (Bahia), o título do arco recurvo masculino no Campeonato Brasileiro da modalidade. Esta foi a nona oportunidade na qual o líder do ranking mundial leva para casa o troféu da competição.

“Essa arena [montada próxima do Elevador Lacerda e ao lado do Mercado Modelo] foi especial. Quem poderia falar que o tiro com arco um dia iria fazer uma final aqui? Foi super legal. Estamos quebrando esse tabu, de que precisa de silêncio, de que não pode ter torcida. Tivemos de tudo aqui: torcida, cachorro passando. São coisas normais que acontecerão por estarmos num lugar como esse. E temos que investir nisso. Precisamos estar mais perto do público. Agradeço a todos que vieram aqui, acompanharam”, declarou Marcus D’Almeida, que na final superou Matheus Gomes.

O Campeonato Brasileiro foi a segunda competição da qual Marcus participou após a última edição dos Jogos Olímpicos, realizados em Paris. Agora o brasileiro viaja para Tlaxcala (México), onde disputa nos dias 19 e 20 de outubro a grande final da Copa do Mundo de tiro com arco. A competição reúne os oito melhores do ranking mundial.

Ruas de Curitiba terão bloqueios para o 5º Passeio Ciclístico da PRF-PR


A Superintendência de Trânsito (Setran) informa que, neste domingo (22/9), algumas ruas da capital terão bloqueios devido à 5ª edição do Passeio Ciclístico da Polícia Rodoviária Federal. A concentração ocorrerá na sede da PRF-PR, na Linha Verde (BR-476), nº 10.150, com início às 8h, saída às 8h30 e previsão de término às 10h.

O evento contará com o apoio de policiais da PRF, que irão auxiliar motoristas e ciclistas na região. Ao longo do percurso, deverão ocorrer bloqueios temporários que serão encerrados após a passagem dos participantes.

Os ciclistas iniciarão o percurso em frente à loja Decathlon da Linha Verde, passando por importantes vias da cidade, como a Avenida Senador Salgado Filho, Rua Imaculada Conceição, Rua Chile, Brasílio Itiberê, e Avenida Comendador Franco, retornando ao ponto de partida na Decathlon.

Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

 Dia também teve classificação de Thalita Simplício à final dos 400m



Paris 2024 Paralympics - Athletics - Men's 100m - T47 Final - Stade de France, Saint-Denis, France - August 30, 2024 Petrucio Ferreira dos Santos of Brazil celebrates winning gold after the final
REUTERS/Stephanie Lecocq© REUTERS/Stephanie Lecocq/Direitos reservados


@Agência Brasil

O primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris foi dourado para o Brasil do início ao fim das provas no Stade de France nesta sexta-feira (30). Após o ouro conquistado pela manhã por Júlio César Agripino, nos 5.000 metros, nesta tarde Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47 (deficiências dos membros superiores) e Ricardo Mendonça também garantiu a medalha de ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais). E ainda teve a classificação de Thalita Simplício, atual campeã mundial nos 400m, à final da mesma distância na classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu com sobra a bateria classificatória com o tempo de 58s56. A velocista potiguar, vice-campeã nos Jogos de Tóquio, vai brigar pelo ouro às 16h14 (horário de Brasília) deste sábado (31).


Nascido em São José do Brejo da Cruz, no sertão pernambucano, Petrúcio Ferreira arrancou para a vitória nos 100m até cruzar a linha de chegada com o tempo de 10s68, deixando para trás o norte-americano Korban Best, medalha de prata e o marroquino Aymane El Haddaoui, com o bronze – ambos terminaram a prova empatados com a marca de 10s75.


Além dos três ouros paralímpicos nos 100m – o obtido hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 - Petrúcio Ferreira coleciona ainda outras três medalhas: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e prata na mesma prova na Rio 2026, além de um prata no revezamento 4 x 100m também na Rio 2016.


“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, revelou Petrúcio após a vitória, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).


O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquerdo após sofrer um acidente com uma máquina de moer capim. Talentoso pela agiliade com a bola no futsal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o altetismo.


A tarde também foi de festa para o velocista Ricardo Medonça. Natural de Natividade (RJ), o atual campeão mundial nos 100m T37, largou mal, mas fez uma prova de recuperação até vencer com o tempo de 11s07, 19 centésimos à frente do indonésio Saptoyogo Purnomo (1s26), medaha de prata, e de Andrei Vdovin (11s41) – atleta paralímpico neutro – que completou o pódio com o bronze.


“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, natural de Natividade (RJ), que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.


As provas do atletismo se estenderão até 8 de setembro, último dia da Paralimpíada. A modalidade é a que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos. O total de pódios com as conquistas desta sexta (30) - três ouros e um bronze -  subiu para 174 (51 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze).

Atletas olímpicos brasileiros são condecorados com medalha do Exército

 Militares que atuaram no socorro ao RS também foram homenageados




  • Brasília (DF), 22/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condecora medalhistas nas Olimpíadas de Paris: os judocas Beatriz Souza e Guilherme Schimidt e a jogadora de vôlei Natália Araújo, durante a solenidade comemorativa ao Dia do Soldado, no Quartel-General do Exército, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condecorou a judoca Beatriz Souza, campeã dos Jogos Olímpicos de Paris, com a Medalha Exército Brasileiro. Em cerimônia alusiva ao Dia do Soldado, nesta quinta-feira (22), em Brasília, Lula também entregou a homenagem ao judoca Guilherme Schmidt e à jogadora de vôlei de quadra Natália Araújo, que ganharam medalhas de bronze na competição, realizada em julho e agosto.


“É uma honra ser militar, é mais que um incentivo nas nossas vidas e nos ajuda a focar, simplesmente, no esporte”, disse Beatriz após o evento. Ela, Guilherme e Natália fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, que é uma iniciativa de incentivo ao esporte nacional do Ministério da Defesa.


A seleção para integrar o programa é feita por editais de convocação, levando em consideração os resultados em competições nacionais e internacionais. Eles também passam por testes físicos e de saúde e devem estar aptos para cumprir as atividades militares.


Após a aprovação, os atletas passam a ser militares temporários por um período de até oito anos e a ter benefícios como apoio médico, fisioterapia, psicologia esportiva, nutricionista e acesso as instalações esportivas do Exército para treinamento. Apenas no Exército, 165 atletas de diversas modalidades recebem apoio, incluindo boxe, natação, judô, pentatlo moderno, esgrima, tiro e atletismo.


A Medalha Exército Brasileiro é destinada a distinguir cidadãos que tenham praticado ações de destaque ou serviços relevantes em prol da Força. Outras autoridades e organizações civis e militares, nacionais e estrangeiras, também foram condecoradas hoje.


Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o presidente Lula disse que tem "orgulho dos nossos atletas que lutaram com garra para trazer medalhas para o Brasil".



O evento ainda homenageou os cerca de 34 mil militares envolvidos no resgate de mais de 71 mil pessoas e 10 mil animais no Rio Grande do Sul, após as enchentes que devastaram o estado nos meses de abril e maio. O 2° Batalhão de Aviação do Exército recebeu a insígnia de bandeira da Medalha do Pacificador, em reconhecimento aos esforços de resgate e transporte na região. Esta condecoração é concedida a militares e civis brasileiros que, em tempo de paz, no exercício de suas funções ou no cumprimento de missões de caráter militar, tenham se distinguido por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de vida.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, e o presidente Lula na solenidade comemorativa ao Dia do Soldado - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Além do presidente Lula, estavam presentes os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Defesa, José Múcio, outros ministros de Estado e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entre outras autoridades civis e militares.


O Dia do Soldado homenageia o nascimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, em 25 de agosto de 1803, o Duque de Caxias, patrono do Exército.

Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

 Cerimônia no Stade de France começa a partir das 16h de domingo



Duda e Ana Patrícia - ouro no vôlei de praia feminino em Paris - em 09/08/2024.
© Luiza Moraes/COB/Direitos Reservados


©Agência Brasil

As campeãs olímpicas do vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos de Paris, às 16h (horário de Brasília) de domingo (11), no Stade de France. As jogadoras foram anunciadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na tarde deste sábado (10). Duda, sergipana de São Cristóvão, e a mineira Ana Patrícia, nascida em Espinosa, faturaram a medalha dourada na sexta (9), após 28 anos de jejum de ouros no vôlei de praia feminino. A dupla fez uma campanha invicta (sete triunfos seguidos) em Paris, coroada com vitória na final contra as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10).




“Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. A bandeira brasileira está em excelentes mãos”, afirmou Paulo Wanderley, presidente do COB.


Jackie e Sandra foram as primeiras a subir ao topo do pódio olímpico no vôlei feminino na edição de Atlanta, numa final 100% brasileira: elas venceram na final Adriana Samuel e Mônica. Nos Jogos seguintes, em Sidney (2000), o Brasil voltou a subir ao pódio, desta vez, com dobradinha de prata (Adriana Behar e Shelda) e bronze (Adriana Samuel e Sandra Pires). Foi na edição de Sidney quem Sandra Pires foi escolhida como porta-bandeira e tornou-se a primeira mulher a representar a delegação na cerimônia olímpica.


“O vôlei de praia é uma modalidade importantíssima para o esporte brasileiro, que frequentemente vai a pódios em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos há pelo menos três décadas. Esta escolha por Duda e Ana Patrícia se deve muito ao merecimento delas, e também uma homenagem a tantos atletas do passado que construíram essa história de sucesso”, acrescentou Rogério Sampaio, chefe da comissão brasileira em Paris e diretor-geral do COB.


Na abertura da Olimpíada em Paris no último dia 26 de julho, os porta-bandeiras brasileiros foram o canoísta Isaquias Queiroz - prata no C1 1.000m nesta edição dos Jogos – e a jogadora de rugby Raquel Kochhann.

Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

 Delegação nacional encerrou participação na Olimpíada neste sábado


Norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles reverenciam Rebeca Andrade no pódio após brasileira conquistar medalha de ouro no solo na Olimpíada Paris 2024. 05/08/2024 REUTERS/Hannah Mckay. © REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

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Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos critérios, embora tenha se aproximado em alguns casos.



O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).


A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.


No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.


Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.



A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.


Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

 Swanson marcou o único gol das norte-americanas no segundo tempo


Seleção brasileira feminina de futebol conquista prata após ser superada por 1 a 0 pelos Estados Unidos na Olimpíada de Paris - em 10/08/2024.
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No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.


Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.




No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.


Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.


Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.


No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.


A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.


Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.


A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.


Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.


Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

 Concentrada, seleção domina jogo e garante 6ª medalha na história



Paris 2024 Olympics - Volleyball - Women's Bronze Medal Match - Brazil vs Turkey - South Paris Arena 1, Paris, France - August 10, 2024. Team Brazil celebrates winning the match. REUTERS/Annegret Hilse. 
© REUTERS/Annegret Hilse/Proibida reprodução



  • Publicado em 10/08/2024 - 14:46  
  • Por Agência Brasil* - Rio de Janeiro 
  • Atualizado em 10/08/2024 - 17:07

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000). 


A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália - que derrotou a Turquia na semi - a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11). 


A partida marcou a despedida da central Thaisa da seleção brasileira. No confronto deste sábado (10), a jogadora de 1,92 metro anotou 17 pontos.  Além dos Jogos de Paris, a central esteve em quadra nas conquistas do ouro nas edições de Pequim e Londres. 


"Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós", disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira, em declaração ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).


Quem também sobressaiu no jogo de hoje foi a capitã Gabi Guimarães, com 28 pontos. Ana Cristina e Rosamaria também se destacaram com 13 e 10 pontos, respectivamente.


"A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado", comemorou Gabi.


A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.


Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.


O Brasil seguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.


Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.



* Texto atualizado às 17h08 para inclusão de depoimentos das jogadoras Thaísa e Gabi Guimarães..

Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia

Brasil volta a ter dupla de mulheres campeãs olímpicas após 28 anos


  • Paris 2024 Olympics - Beach Volleyball - Women's Victory Ceremony - Eiffel Tower Stadium, Paris, France - August 10, 2024.  Gold medallists Ana Patricia Silva Ramos of Brazil and Eduarda Santos Lisboa of Brazil pose with medals. REUTERS/Esa Alexander REFILE - CORRECTING DATE FROM.  © REUTERS/Esa Alexander /Proibida reprodução

@Agência Brasil

No fim da noite parisiense, iluminada pela Torre Eiffel, ninguém brilhou mais na quadra de vôlei de praia do que Duda e Ana Patrícia. As brasileiras derrotaram as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10) e conquistaram o ouro olímpico. Após a vitória na estreia da modalidade, em Atlanta, em 1996, as mulheres do Brasil passaram seis edições sem subir no degrau mais alto do pódio, jejum que se encerra com a conquista em 2024.


Duda e Ana Patrícia agora somam o título olímpico ao mundial conquistado em 2022. A parceria, vice-campeã do mundo no ano passado, confirma o status de equipe mais forte do planeta.


A final em Paris foi tensa. No primeiro set, a dupla canadense formada por Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson começou afiada, chegando a abrir 6 pontos de vantagem em um determinado momento (11 a 5). Após uma reação, as brasileiras tomaram a frente do placar e as duplas se alternaram na liderança, até o Brasil fechar em 26 a 24.


Na segunda parcial, Duda e Ana Patrícia vinham bem até mais ou menos a metade da disputa, liderando sem grande vantagem. No entanto, as canadenses emplacaram uma sequência de pontos sem resposta e acabaram por fechar o set sem maiores problemas em 21 a 12.


Ana Patrícia e Brandie discutem durante disputa pelo ouro -
Reuters/Esa Alexander/Proibida reprodução


No tie-break, as brasileiras estiveram sempre à frente e conseguiram manter uma distância confortável. À medida que a decisão se aproximava, os ânimos e as reclamações com juízes se acirraram. Em uma jogada, a tensão gerou um momento cômico: Ana Patrícia e Brandie discutiram separadas pela rede. O DJ da arena, então, tocou Imagine, de John Lennon, canção recebida com risadas pelas jogadoras.


Na reta final, as brasileiras administraram a vantagem até fecharem em 15 a 10 e confirmarem o tão sonhado ouro.



Elas igualaram Jacqueline e Sandra, campeãs olímpicas há 28 anos, em uma decisão brasileira contra Adriana Samuel e Mônica. Desde aquela edição, as mulheres brasileiras pararam por três vezes na final olímpica, em Sydney (2000), Atenas (2004) e no Rio (2016).


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