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Primeiro violinista da Camerata celebra 50 anos de dedicação e trabalho na Prefeitura de Curitiba


Retrato do violinista Walter Hoerner, músico da Camerata Antiqua - Curitiba, 25/10/2024. - Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS

O músico instrumentista Walter José Hoerner, de 75 anos, completou há poucos dias 50 anos de trabalho na Prefeitura de Curitiba. Ele integra o mais novo grupo de servidores aposentados e foi homenageado pelo IPMC (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba), nesta quinta-feira (7/11), na sede do Instituto, no Alto da Glória, ao lado de outros 30 servidores. O encerramento do ciclo de trabalho na Prefeitura marcou também os 50 anos de casado com Marísia.

Hoerner foi um dos primeiros músicos da Camerata Antiqua de Curitiba, grupo musical mantido pela Prefeitura de Curitiba e que é formado por coro e orquestra. Instituída há 50 anos, a Camerata foi criada para pesquisar e divulgar a música antiga.


“Estive na Camerata desde o primeiro ensaio”, revela. “Se eu pudesse, faria tudo de novo, com algumas variações apenas. Fiz amigos nesse tempo todo e tive muitos alunos”, comemora.

Na avaliação de Hoerner, o público da Camerata se divide em dois: os que batem ponto e os variáveis, que vão aos espetáculos porque gostam do programa. Agora aposentado, ele pretende frequentar os espetáculos, sempre que puder. “Agora serei plateia.”

Além da Camerata, ele deve prestigiar a filha, Luciana, que é cantora lírica. “Ela tem a voz da minha mãe”, diz o orgulhoso pai.

Aposentadoria

Os primeiros dias de aposentadoria têm sido muito tranquilos. Além dos planos de viagens pelo Paraná e a Santa Catarina, ele conta que continua dando aulas de violino e cuidando do jardim de casa. “Também gosto de brincar de fazer bonsai”, revela.

“É como se eu estivesse de férias. Nunca fui de fazer muitos planos. Deixo a vida me levar. Vou vivendo as oportunidades que ela proporciona. Foi assim quando comecei a trabalhar na Prefeitura e vai ser assim na nova fase”, contou.

O mesmo violino

Retrato do violinista Walter Hoerner, músico da Camerata Antiqua - Curitiba, 25/10/2024. - 
Foto: Daniel Castellano / SMCS

Walter Hoerner ingressou no mundo da música ainda criança, aos 6 anos, quando começou a estudar piano. Aos 7 anos, ele se interessou pelo violino. O instrumento favorito de Walter Hoerner foi presente do pai, o professor de desenho Walter Hoerner, que dá nome à Escola Municipal localizada no Mossunguê.

“Este violino está comigo desde os 15 anos. Lembro que, na época, os reparos que fizemos no instrumento foram mais caros do que o que ele pagou pelo violino usado”. “É o violino que levava para os concertos. O outro que tenho é mais para usar em casa, ensaiar”, conta.

O início na Prefeitura

Na Prefeitura de Curitiba, Hoerner começou a carreira como professor de Educação Artística, depois de fazer o concurso público. Naquele mesmo ano, ele prestou concurso para a Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde lecionou por 48 anos.

Hoerner deixou a sala de aula na rede municipal de ensino, quatro anos depois, quando foi convidado para coordenar o setor de música erudita da Fundação Cultural. Dali em diante, passou a dedicar-se exclusivamente à Camerata, que estava apenas começando.

Com a música, visitou países como México, Dinamarca, Itália, Estados Unidos e, mais recente, a Argentina. A Camerata foi convidada para tocar no tradicional Teatro Cólon, em Buenos Aires, em junho deste ano, mais um marco do jubileu de ouro do grupo. O concerto, na mais importante sala da América Latina, atraiu mais de 8 mil espectadores através do YouTube e Instagram. No programa, música barroca brasileira.

Na ocasião do concerto na Argentina, Walter Hoerner celebrou: “Tocar no Colón foi a realização de um sonho. Tenho muita firmeza em dizer que é o concerto mais importante de toda essa história."


Do barroco ao contemporâneo

Ao longo dos anos, o grupo conquistou uma sólida formação musical que foi sendo aperfeiçoada. No início, o repertório barroco e da renascença dominaram. Alguns anos depois, a Camerata dedicou-se também a obras brasileiras que chamavam a atenção onde quer que se apresentassem.

A versatilidade e a maturidade musical garantiram o respeito do grupo Brasil afora e também em outros países, além de ter possibilitado a gravação de LPs e CDs.

Ao longo dos seus 50 anos, a Camerata teve papel fundamental na formação da plateia curitibana. Em diferentes locais da cidade, nem sempre em salas de concerto, o grupo levou música para todos, democratizando o acesso.

Jenifer Bertelli: triatleta e influenciadora de estilo de vida saudável


Jenifer Bertelli/Arquivo pessoal


Jenifer Bertelli, de 23 anos, é uma jovem triatleta que, em menos de dois anos de competição, já conquistou resultados impressionantes. No seu primeiro Ironman 70.3, alcançou o 3º lugar na categoria e, em seu segundo, conquistou o 1º lugar, além de garantir vagas para dois mundiais de triathlon.

Graduada em Nutrição, Jen, como gosta de ser chamada, não chegou a atuar na área devido ao rápido crescimento de sua carreira digital. Influenciada pela mãe e pela irmã, sempre adotou um estilo de vida saudável, que agora compartilha em suas redes sociais, inspirando seguidores a adotarem hábitos positivos.

A moda também é uma paixão. Adepta do sport fashion, ela acredita que esporte e estilo andam juntos e destaca a crescente relevância desse nicho no Brasil. Atualmente, Jenifer se prepara para correr seus primeiros 42km na Maratona de Nova York, o convite para participar deste evento, foi feito pelo Strava, onde adiciona um significado especial à sua jornada, uma vez que a plataforma é sua companheira desde o início dos treinos.

“Estou animada para compartilhar cada etapa dessa preparação e espero inspirar mais pessoas a adotarem um estilo de vida saudável e ativo”, afirma Jen. Com seu entusiasmo e dedicação, ela se estabelece como uma nova promessa do triathlon brasileiro, pronta para conquistar mais desafios.

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Morretes Chef - Festival gastronômico ocorre em outubro com novo formato e dois dias de abertura marcados por atividades culturais

Com curadoria do premiado Chef Celso Freire, evento reúne grandes nomes da gastronomia paranaense, que irão assinar entradas exclusivas disponíveis em 10 restaurantes da cidade litorânea




Foi dada a largada para a nova edição do Morretes Chef, principal festival gastronômico do litoral paranaense. Por meio de um café da manhã com a participação dos chefs e restaurantes convidados, o evento anunciou a data de sua quarta edição, que retorna após uma pausa devido à pandemia, com data de realização de 12 de outubro a 3 de novembro. 


À convite do Chef Celso Freire, curador do evento, 10 grandes nomes da gastronomia paranaense têm o desafio de criar pratos de entrada com base em ingredientes nativos de Morretes, que serão disponibilizados em 10 restaurantes da cidade serrana, valorizando o grande astro da região: O Barreado. O objetivo é de, além de estimular o consumo das matérias primas regionais, fomentar o turismo e promover a troca de experiências entre os profissionais convidados e os estabelecimentos.


Para inspirar e ajudar no processo de criação, durante o café da manhã, os Chefs receberam uma caixa repleta de produtos típicos da região. 


O Chef Rafael Krieger, . Créd. Max Santos


A quarta edição do Morretes Chef contará com os chefs André Pionteke (Kitsune), Claudia Dotti (Rosa Thai Gastronomia), Claudia Krauspenhar (K.asa Restaurante), Danilo Takigawa (Asu Restaurante), Eduardo Richard (Lemí Gastrobar), Fredy Ferreira (A Caiçara Cozinha Litorânea), Hermes Custódio (Gianttura Ristorante), Ivan Lopes (Coin), Lucas Amaral (Emy by Kazuo) e Rafael Krieger (Antonina 336). 



O Chef Hermes Custódio, do Gianttura Ristora. Créd. Max Santos


Os restaurantes que receberão os profissionais convidados, que atuarão juntos na produção dos pratos de entrada exclusivos são: Bistrô da Vila, Casa do Rio, Casarão Morretes, Hakuna Matata, Madalozo, Nhundiaquara, Olimpo, Ponte Velha, Villa Morretes e Terra Nossa. 


“O Morretes Chef é um tesouro. Um evento que ocorre em uma cidade histórica bem no meio de uma das matas mais lindas do mundo, com uma produção rural incrível e uma gastronomia que aproveita o melhor de cada alimento deste grande quintal. Um potencial fervoroso para que os chefs convidados possam criar seus pratos e, ainda, promovendo um encontro construtivo desses profissionais premiados com os restaurantes morretenses, em um verdadeiro intercâmbio de sabores”, explica o Chef Celso Freire.


Valorizando o barreado e a gastronomia do litoral


Visando valorizar ainda mais a cultura, a gastronomia e as matérias primas regionais, o Morretes Chef contou com algumas adaptações para sua quarta edição. Serão produzidos e assinados pelos Chefs convidados, 10 entradas especiais que servirão até duas pessoas, que também serão oferecidas gratuitamente para os clientes que adquirirem como prato principal o Barreado, ou ainda pratos principais específicos com frutos do mar, dos restaurantes. 


“Como o grande astro da gastronomia da nossa cidade é o Barreado, este novo formato do Morretes Chef, além de valorizar o nosso prato típico, é uma forma fantástica de darmos boas-vindas para as pessoas que estão aproveitando a culinária morretense e do nosso litoral, oferecendo as criações de entradas gratuitas assinadas pelos renomados Chefs”, comenta Carmem Maria Matsumoto, presidente do Morretes Convention Bureau. Em dezembro de 2022, o Barreado recebeu o selo de Indicação Geográfica, o de número 100 do Brasil, por meio do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). 



Festival de Abertura do Morretes Chef contará com dois dias de música, aulas-show, atividades culturais e atrações para as crianças


Outra grande novidade na quarta edição do Morretes Chef será um grande festival de abertura, durante os dias 12 e 13 de outubro, com atrações para toda a família. Estarão na programação, shows musicais de Jazz, Chorinho e MPB, exposições fotográficas e artísticas, além de atividades culturais e de recreação para as crianças. E, claro, para os apaixonados por gastronomia, aulas show conduzidas pelos Chefs, em que poderão aprender a preparar os pratos de entrada oferecidos pelos restaurantes participantes.


“Essa é mais uma grande novidade para a quarta edição do Morretes Chef. O evento, que foi sucesso em suas três primeiras edições, quer celebrar a cultura, a arte, a gastronomia e as matérias primas dessa encantadora cidade turística, com música, ações culturais e interações do público com os Chefs, em uma programação de aulas-show, para que as pessoas possam preparar os pratos também em casa, fomentando ainda mais o uso dos ingredientes regionais. Serão dois dias de atividades para toda a família”, explica Marcus Andreoli, produtor e idealizador do Morretes Chef.


Além disso, dentro de sua programação, o evento promoverá, em parceria com o Morretes Convention e Visitors Bureau e a Secretaria de Cultura e Turismo de Morretes, ações educativas em escolas públicas locais, para que os estudantes possam valorizar cada vez mais a gastronomia, as matérias primas e a cultura regional. “Esse é o nosso intuito com o Morretes Chef, fazer com que todos valorizem essa riqueza cultural e natural que é Morretes, tanto os turistas, os chefs paranaenses, os comerciantes, os estudantes e toda a população morretense”, finaliza Andreoli.


Os pratos estão sendo preparados e criados pelos Chefs e deverão ser divulgados em breve. O Morretes Chef tem realização do Ministério da Cultura - Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Sanepar e da Copel - Pura Energia, além de apoio do Morretes Convention Bureau. 


Acompanhe mais informações e as novidades por meio do site www.morreteschef.com.br, ou ainda pelas redes sociais oficiais, pelo Instagram @morreteschef e pelo Facebook.com/morreteschef.



Confira a relação dos Chefs e os restaurantes em que participarão:


  • Chef André Pionteke (Kitsune) - Restaurante Casarão
  • Chef Claudia Dotti (Rosa Thai Gastronomia) - Villa Morretes
  • Chef Claudia Krauspenhar (K.asa Restaurante) - Bistrô da Vila
  • Chef Danilo Takigawa (Asu Restaurante) - Restaurante Casa do Rio
  • Chef Eduardo Richard (Lemí Gastrobar) - Hotel e Restaurante Nhundiaquara
  • Chef Fredy Ferreira (A Caiçara Cozinha Litorânea) - Restaurante Ponte Velha
  • Chef Hermes Custódio (Gianttura Ristorante) - Restaurante Terra Nossa
  • Chef Ivan Lopes (Coin) - Restaurante Pousada Hakuna Matata
  • Chef Lucas Amaral (Emy by Kazuo) - Olimpo Restaurante
  • Chef Rafael Krieger (Antonina 336) - Restaurante Madalozo


Serviço:

  • 4º Morretes Chef
  • A Festa da Gastronomia Local está de Volta!
  • Data: De 12 de outubro até 3 de novembro de 2024
  • Local: Morretes - Paraná (verifique restaurantes participantes)
  • Festival de Abertura: 12 e 13 de outubro
  • Mais informações pelo site www.morreteschef.com.br
  • Realização: Ministério da Cultura | Governo Federal
  • Patrocínio: Sanepar e Copel - Pura Energia.
  • Apoio: Morretes Convention Bureau
  • Instagram: @morreteschef
  • Facebook: Facebook.com/morreteschef


Morretes. Créd. Prefeitura de Morretes

@ MAXIMILIAN SANTOS

Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

 Delegação nacional encerrou participação na Olimpíada neste sábado


Norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles reverenciam Rebeca Andrade no pódio após brasileira conquistar medalha de ouro no solo na Olimpíada Paris 2024. 05/08/2024 REUTERS/Hannah Mckay. © REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

© Agência Brasil

Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos critérios, embora tenha se aproximado em alguns casos.



O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).


A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.


No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.


Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.



A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.


Paraná recebe mais de 15 Jabutis na próxima semana em evento literário do Sesc PR

O Sesc PR realiza na primeira quinzena de agosto o maior evento literário do estado, a 43ª edição da Semana Literária Sesc & Feira do Livro, e traz ao Paraná 17 vencedores e seis finalistas do Prêmio Jabuti – o mais importante da literatura brasileira, que não apenas reconhece as principais obras e escritores, como impulsiona novos autores e promove a leitura.

Ao trazer nomes de destaque no cenário literário, o Sesc PR reafirma a relevância que confere à cultura, aos escritores e produtores culturais. Nesta edição, Paulo Leminski é o escritor homenageado, ele que após sua morte teve seu livro Metamorfose: uma viagem pelo imaginário grego, premiado com o Jabuti na categoria Poesia, em 1995.

Para participar das palestras dos autores premiados, é preciso  retirar os ingressos gratuitos duas horas antes do início, no estande do Sesc PR, pois as vagas são limitadas e os espaços sujeitos à lotação.

 

Itamar Vieira Junior

Em Curitiba, abre a programação, na quarta-feira (7), às 19h, o escritor soteropolitano Itamar Vieira Junior, autor de A Oração do CarrascoDiasTorto AradoDoramar ou a Odisséia: a História e Salvar o Fogo. Com Torto Arado, Itamar conquistou os prêmios LeYa, Jabuti por duas vezes, os prêmios Oceanos, Montluc Rèsistance et Libertè, já vendeu mais de 800 mil exemplares e sua obra foi traduzida para mais de 25 países. 




Socorro Acioli


A escritora, jornalista, professora e tradutora Socorro Acioli, doutora em Literatura e que tem no currículo mais de 20 livros, entre eles A Cabeça do Santo, obra que já foi lançada em Londres, Estados Unidos, França, México e Itália falará ao público de Londrina, na quarta-feira (7), às 19h30; de Maringá, na quinta-feira (8), às 19h e, de Curitiba, na sexta-feira (9), às 19h. Socorro mistura fato e ficção de um jeito único e é leitura indicada para todas as idades, além do reconhecimento em diversas premiações, como o Jabuti, conquistado com Ela tem olhos de Céu. Ano passado estreou na poesia com Takimadalar, as ilhas invisíveis, e lançou seu segundo romance, Oração para Desaparecer, sucesso de vendas na Flip de 2023.

Alice Ruiz


Ainda em Curitiba, ex-esposa de Leminski, Alice Ruiz, vencedora do Jabuti em 1989 e em 2009, ambos na categoria Poesia, participa do bate-papo “Três Jeitos de Poesia”, no sábado (10), às 14h, com mediação de Maria Isabel Bordini, oportunidade em que também haverá o lançamento das edições 91ª e 92ª do Pacote de Poesia – uma seleção de poemas de Paulo Leminski e de Alice Ruiz. O Pacote de Poesia é um projeto do Sesc Paço da Liberdade e poderá ser retirado gratuitamente durante a feira. Alice tem poemas traduzidos e publicados em antologias nos Estados Unidos, Bélgica, México, Argentina, Espanha e Irlanda, e já participou como palestrante convidada na Bienal de Lenguas da América no México e na Europalia Brasil em Bruxelas.

Raphael Montes


O advogado e escritor carioca Raphael Montes, conhecido por suas histórias de suspense, crime e terror, participa da Semana Literária na quarta-feira (7), às 19h, no Sesc Maringá; na quinta-feira (8), às 19h30, no Sesc Apucarana e, na sexta-feira (9), às 19h30, no Sesc Londrina. Raphael traz em seu currículo obras como os romances SuicidasDias PerfeitosO VilarejoJantar Secreto e Uma Mulher No Escuro e Bom dia, Verônica – escrito em parceria com a escritora e criminóloga Ilana Casoy. Ano passado, lançou A mágica mortal: Uma aventura do Esquadrão Zero, um dos livros mais vendidos na Bienal do Rio de Janeiro de 2024. Também coleciona cinco obras com seus contos publicados e premiações. Seus livros já venderam mais de meio milhão de cópias e já foram traduzidos para 25 idiomas. Ele é criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da série Bom dia Verônica, para a Netflix. Também foi roteirista dos filmes Praça ParisA Menina que Matou os PaisO Menino que Matou Meus Pais e A Menina de Matou os Pais: A Confissão. Assina uma coluna quinzenal na revista Veja. Além disso, teve sua recente obra, Uma Família Feliz, adaptada para o cinema e exibida nas principais salas do país.

Luiza Romão


Luiza Romão
, vencedora do Jabuti em 2022 e na categoria Poesia e como Livro do Ano, traz ao público da capital, no domingo (11), às 17h, a performance Também guardamos pedras aqui, um espetáculo baseado no livro homônimo da escritora e atriz. A dramaturgia reconta a Guerra de Troia a partir da perspectiva feminina com o intuito de pensar a fundação da literatura e do teatro ocidental.


Ademir Assunção


Outro escritor premiado com o Jabuti, em 2013, é Ademir Assunção, que também é poeta, prosador, jornalista e compositor, participará da programação em Bela Vista do Paraíso, na quarta-feira (7), às 14, e às 20h, no Sesc Apucarana; na quinta-feira (8), às 19h, na Faculdade Anhanguera, em Arapongas; na sexta-feira (9), às 14h30, no Sesc Cornélio Procópio, e no Sesc Maringá, no sábado (10), às 15h. Poemas e contos de Ademir já foram traduzidos para o inglês, espanhol e alemão, e publicados em livros e revistas na Argentina, México, Peru e Estados Unidos. 

Marcelino Freire


Vencedor do Jabuti em 2006 na categoria Contos e Crônicas, o escritor Marcelino Freire é um dos mais criativos de sua geração. Alguns de seus contos já foram adaptados para o teatro, participou de várias antologias no Brasil e no exterior. Com Nossos Ossos, lançado em 2013, venceu o Prêmio Machado de Assis. Marcelino participa da Semana Literária em Jacarezinho, na quarta-feira (7), às 20h30; no Sesc Cornélio Procópio na quinta-feira (8), às 19h, e no Sesc Bela Vista do Paraíso, na sexta-feira (9), às 14h.

André Neves


Formado em Artes Plásticas e Relações Públicas, o arte-educador André Neves é outro escritor premiado com o Jabuti que estará na Semana Literária do Sesc, no Sesc Londrina Cadeião, no sábado (10), às 14h30. Como ilustrador, possui mais de 80 livros publicados, e como escritor, 21 títulos, entre: O colecionador de chuvasLinoTombolo no lomboA caligrafia de Dona Sofia e Seca. Já foi premiado na Itália e no México e, no Brasil, recebeu o Jabuti por cinco vezes e foi finalista em outras edições.


Luci Collin


A escritora curitibana, tradutora, professora universitária e musicista Luci Collin se destaca pela experimentação e pela abordagem de temas da pós-modernidade. Luci tem 24 livros publicados, dois pós-doutorados em Tradução de Literatura Irlandesa, na USP e ocupa a cadeira de número 32 da Academia Paranaense de Letras. Em 2017 recebeu o prêmio Jabuti na Categoria Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio Clarice Lispector, na Categoria Conto, pela Fundação Biblioteca Nacional, em 2022, foi finalista do Prêmio Oceanos, em 2015 e já participou de diversas antologias nacionais e internacionais. Ela vai participar da Semana Literária em Guarapuava, na quarta-feira (7), às 17h e às 19h30; em Pato Branco, na quinta-feira (8), às 19h30 e, em Francisco Beltrão, às 14h e às 19h30, ministrando oficinas de criação poética e palestrando. 


Guilherme Gontijo Flores


O Jabuti de Tradução, o escritor, poeta, tradutor e professor Guilherme Gontijo Flores é autor, entre outros, de Brasa Enganosa, Tróiades, Carvão: Capim e Todos os nomes que talvez tivéssemos. e vai estar com o público de Londrina, no domingo (11), às 15h30. Como tradutor, publicou, entre outros: A anatomia da melancolia, de Robert Burton – vencedor dos prêmios APCA e Jabuti –; Elegias de Sexto Propércio – vencedor do Prêmio Paulo Rónai de tradução, da Fundação Biblioteca Nacional –; Fragmentos completos de Safo – vencedor do Prêmio APCA de tradução – e Epigramas de Calímaco). Nos últimos anos vem trabalhando com tradução e performance de poesia antiga e participa do grupo Pecora Loca.


Renato Forin Jr.


Outro escritor premiado a participar da Semana Literária do Sesc é o escritor, diretor de teatro e professor de literatura Renato Forin Jr., que se dedica especialmente à dramaturgia e publicou peças como Samba de uma noite de verão – livro-CD que lhe rendeu o Jabuti em 2017 –; OVO e Carne Viva, além de ter traduzido Homens que caem, da francesa Marion Aubert. Ele estará na quarta-feira (7), às 19h, em Cornélio Procópio; na quinta-feira (8), às 18h30, em Jacarezinho; sexta-feira (9), às 16h, em Maringá e, no sábado (10), às 10h, no Sesc Arapongas.


Emília Nuñez


A escritora baiana, sócia da Editora Tibi, Emília Nuñez foca suas obras e projetos nos impactos positivos da leitura compartilhada na vida de famílias e crianças.  A escritora atua no mercado editorial desde 2016, quando lançou seu primeiro livro, sucesso de vendas e de crítica, A Menina da Cabeça Quadrada, uma das obras pioneiras no Brasil sobre a temática do uso consciente das tecnologias na infância.  Ao total, Emília soma mais de 20 livros publicados voltados para crianças e adultos, que já colecionam premiações, como o Prêmio Jabuti 2023, na categoria Infantil, os Prêmios FNLIJ de Melhor livro-imagem e selo de Altamente Recomendável, além do Selo Distinção Cátedra 10 da UNESCO.

Na quarta-feira (7), às 10h e às 14h, ela estará no Colégio Estadual Túlio de França, em União da Vitória e, às 19h, no Auditório da Unespar; na quinta-feira (8), às 18h, no Salão Nobre do Colégio Bom Jesus São José Rio Negro, em Rio Negro, e na sexta-feira (9), no Sesc Estação Saudade, às 10h, às 14h e às 15h.


Lucas Mota


O umuaramense Lucas Mota é escritor convidado para falar ao público do Sesc Francisco Beltrão, na quinta-feira (8), às 15h15, sobre literatura geek. Lucas venceu o Jabuti em 2022 com a obra Olhos de Pixel, como melhor romance de entretenimento. Também escreveu Boas Meninas não fazer perguntas e Todos os mentirosos. É autor dos contos da série Soundtrack, e tem um conto na coletânea Desencontros. Lucas também é criador e co-apresentador do podcast Suposta Leitura, em que fala quinzenalmente sobre literatura.


Blandina Franco e José Carlos Lollo


Blandina Franco
 é escritora de livros infantis e José Carlos Lollo é ilustrador. O casal tem mais de 55 livros editados, alguns deles em Portugal, China e Turquia e já receberam vários prêmios, entre eles dois Jabutis, uma Menção Honrosa no Prêmio João-de-Barro e o Selo Cátedra 10 da UNESCO e uma Menção Honrosa do Prêmio Bologna Ragazzi Digital Award, concedido pela Feira de Bolonha, pelo livro digital Quem soltou o pum?. A obra deu origem a uma série temática publicada pela Companhia das Letrinhas, que se tornou um fenômeno editorial, com mais de 500 mil cópias vendidas. Blandina e José Carlos falam ao público de Paranavaí, na quarta-feira (7), às 15h; no Sesc Maringá, na quinta-feira e,  na sexta-feira (9), às 15h, no Sesc Campo Mourão.


Fabrício Corsaletti


Formado em Letras, na Universidade de São Paulo, Fabrício Corsaletti publicou 22 livros entre contos, crônicas, poemas, infantis e novela, além de colunas em veículos de comunicação. Seu livro de poesia Esquimó foi vencedor do Prêmio Bravo! de Literatura e seu recente livro Engenheiro Fantasma recebeu o Prêmio Livro do Ano, em 2023, na 65ª edição do Jabuti. Ele estará no Sesc Londrina Cadeião no sábado (11), às 15h30.


Micheliny Verunschk


A escritora e historiadora pernambucana Micheliny Verunschk é autora de livros de contos, poesias e romances, incluindo Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida, obra vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura e de O som do rugido da onça, que lhe rendeu o Jabuti de melhor romance literário em 2022 e o terceiro lugar do Prêmio Oceanos. Ela conversa com o público do Sesc Londrina Cadeião, na quinta-feira (8), às 19h.



Vencedores de JABUTI

  • 1989 - Alice Ruiz (poesia)
  • 1995 - Paulo Leminski (poesia)
  • 2003 - André Neves (infanto juvenil)
  • 2006 - Marcelino Freire (contos e crônicas)
  • 2009 - Alice Ruiz (poesia)
  • 2011 - André Neves (ilustração livro infanto juvenil - 2º lugar)
  • 2011 - André Neves (infantil)
  • 2013 - Socorro Acioli (infantil)
  • 2013 - André Neves (ilustração livro infanto juvenil)
  • 2013 - Ademir Assunção (poesia)
  • 2014 - Guilherme Gontijo Flores (tradução)
  • 2014 - Blandina Franco (Didático e Paradidático - 3º lugar)
  • 2014 - José Carlos Lollo  (Didático e Paradidático - 3º lugar)
  • 2015 - Blandina Franco (infantil - 3º lugar)
  • 2015 - José Carlos Lollo (infantil - 3º lugar)
  • 2017 - Renato Forin Jr (adaptação - 3º lugar)
  • 2017 - André Neves  (ilustração livro infanto juvenil)
  • 2017 - Luci Collin (poesia - 2º lugar)
  • 2020 - Itamar Vieira Junior (romance literário)
  • 2020 - Raphael Montes (romance entretenimento)
  • 2022 - Micheliny Verunschk (romance literário)
  • 2022 - Luiza Romão (poesia)
  • 2022 - Itamar Vieira Junior (livro brasileiro lançado no exterior)
  • 2022 - Lucas Mota (romance de entretenimento)
  • 2023 - Emília Nuñez (infantil)
  • 2023 - Fabrício Corsaletti (poesia)

Finalistas JABUTI

  • 2005, 2006, 2015 - Rodrigo Garcia Lopes
  • 2018, 2023: Geovani Martins
  • 2019 - Ana Rapha Nunes
  • 2019 - André Neves
  • 2020 - Mariana Salomão Carrara
  • 2020 - Giovana Madalosso
  • 2022 - Cristiane Sobral
  • 2022 - Aline Bei

Clique AQUI para ter acesso à programação completa da 43ª Semana Literária Sesc & Feira do Livro.

Três finalistas do Jabuti Acadêmico são professores da UFPR

 


Por Camille Bropp UFPR

O linguista Carlos Alberto Faraco e o professor de literatura brasileira Fernando Cerisara Gil são finalistas na categoria Letras, Linguística e Estudos Literários; a filósofa Maria Isabel Limongi, na de Filosofia


A penúltima etapa da seleção de obras do Jabuti Acadêmico, reconhecimento lançado neste ano pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), conta com três representantes da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Dois deles têm vínculos com o Departamento de Literatura e Linguística (Dellin) da UFPR: o professor emérito e ex-reitor Carlos Alberto Faraco; e o professor titular Fernando Cerisara Gil. Assim como Gil, Faraco ainda atua no Programa de Pós-Graduação em Letras. A professora titular Maria Isabel Limongi, do Departamento de Filosofia da UFPR, é finalista com obra na sua área de conhecimento.

A lista com os cinco finalistas de cada categoria do prêmio foi divulgada na quinta-feira (18). A seleção mais recente reduziu pela metade a lista de semifinalistas divulgada no início de julho. São 27 categorias (áreas do conhecimento) no eixo Ciência e Cultura e duas no eixo Prêmio Especial (Divulgação Científica e Ilustração).

Obras e autores

Faraco concorre com o livro Gramática do Português Brasileiro Escrito — do qual é co-autor o professor Francisco Eduardo Vieira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) — na categoria Letras, Linguística e Estudos Literários.

Segundo Faraco, o livro traz uma proposta inovadora tanto no estudo descritivo da sintaxe básica da escrita, como na forma de apresentar a norma de referência da escrita atual.

“O livro estar entre os finalistas é um reconhecimento importante de nossas propostas”, avalia ele, que classifica o Jabuti Acadêmico como um passo significativo da CBL para autores científicos.

As reflexões do filósofo inglês David Hume sobre justiça são o tema do livro Hume, a justiça e o pensamento político moderno, de Maria Isabel Limongi, finalista da categoria Filosofia.

“Para esse filósofo, a justiça é uma instituição humana, que se constrói aos poucos e com muito custo ao longo de um processo social e político. O livro é um convite para que se inclua Hume entre os clássicos da filosofia política moderna”, explica a filósofa.

Outro concorrente da categoria Letras, Linguística e Estudos Literários, o livro Pelo prisma rural: ensaios de Literatura Brasileira, de Fernando Gil, faz parte de uma série de estudos sobre prosa ficcional rural e a noção de regionalismo, ambos temas de pesquisa do autor. É o livro mais ensaístico dessa série.

“Talvez o livro possa contribuir em dois sentidos para os estudos da literatura brasileiro. O primeiro seria o de enfocar e trazer para a discussão aspectos que me parecem pouco explorados ou pouco percebidos pela crítica sobre o regionalismo, que está vinculada visceralmente com o problema da formação política do Brasil republicano no quadro das disputas políticas regionais e o centro de poder”, avalia.

“A segunda contribuição se refere ao fato de ser um livro de análise literária que procura estudar as diferentes maneiras com que a ficção brasileira deu forma e voz ao que chamo genericamente de matéria rural, predominante ao longo do século XX, mas já com algum ingresso de estudo também no século XXI”.

Além do reconhecimento acadêmico, Maria Isabel e Fernando Gil entendem o novo prêmio literário como um incentivo à visibilidade dos escritos científicos. “Essa produção cresceu muito em quantidade e qualidade nas últimas décadas, com a expansão do sistema de pós-graduação no país”, diz ela.

Gil considera que o prêmio pode levar essa produção “para fora das universidades”: “Muitas vezes percebo nosso trabalho encastelado em si mesmo”, reflete.

A premiação está marcada para o próximo dia 6 no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

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Etapa Paraná do Prêmio Sebrae de Jornalismo tem 162 inscritos

Divididos em cinco categorias, trabalhos serão avaliados por júri estadual; premiação está marcada para setembro



Vencedores da 10º edição do PSJ, realizada em 2023.
Fotos: Inove.

Por ASN Paraná

Com foco na apresentação de histórias de pequenos negócios e na valorização de quem empreende, 162 matérias jornalísticas foram inscritas na etapa Paraná da 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ). São 73 participações em Texto, 54 em Vídeo, sete em Áudio, 16 em Fotojornalismo e 12 em Jornalismo Universitário, categoria especial que é novidade neste ano. Em todo o Brasil, foram 3.076 inscritos.

Os materiais passarão por análise de um júri estadual, e a divulgação dos finalistas está prevista para acontecer na última semana de agosto. Com tema central de “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”, a etapa Paraná oferece um total de R$ 56 mil em premiação, distribuída entre as quatro principais categorias (Texto, Foto, Áudio e Vídeo) da seguinte forma:

● 1º lugar – R$ 8.000,00;

● 2º lugar – R$ 4.000,00;

● 3º lugar – R$ 2.000,00;

Na categoria especial Jornalismo Universitário, será disponibilizada uma mentoria para o vencedor ou vencedora. Além disso, as equipes premiadas receberão troféus. A cerimônia de premiação está marcada para a Feira do Empreendedor, que acontece entre 26 e 29 de setembro, em Curitiba, no Viasoft Experience.

Nesta edição, o número de inscrições foi 49% maior do que as 109 registradas pelo PSJ no Paraná, em 2023. Em 2022, haviam sido 73 trabalhos. Veja como foi a cerimônia de premiação do ano passado.




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