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IAT: 66 municípios terão placas educativas de cuidado de pets e animais silvestres

Campanha educacional do Instituto Água e Terra tem temas como a necessidade de proteger os habitats dos bichos, adoção responsável e prevenção de abandono. Ação faz parte das contrapartidas do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná).



IAT: 66 municípios terão placas educativas de cuidado de pets e animais silvestres. Foto: IAT

@AEN

O Instituto Água e Terra (IAT), por meio do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), vai iniciar uma nova campanha de conscientização voltada para a boa convivência da população com animais domésticos e silvestres. 66 municípios do Paraná terão de instalar placas educativas relacionadas à causa animal, com temas como a necessidade de proteger os habitats dos bichos, adoção responsável e a prevenção de abandono. Ação faz parte das contrapartidas do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná).


O quarto ciclo do projeto está previsto para começar ainda neste ano e vai beneficiar 175 cidades de todas as regiões do Paraná, representando aproximadamente 44% do território estadual. Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Estado para promover o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa terá investimento nesta fase de R$ 9.625.000,00. O objetivo é atender exclusivamente pets da população de baixa renda, de organizações da sociedade civil ou de protetores independentes.


Os materiais devem ser colocados em pontos estratégicos do Estado, com grande circulação de pessoas. Em parques, rodovias e pontos de travessia da fauna no caso de animais silvestres e dentro do perímetro urbano para divulgar os cuidados com animais domésticos. O projeto gráfico foi desenvolvido pela Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) em parceria com o IAT.


“As placas servirão como ferramentas educativas para a comunidade e para turistas, informando sobre a fauna local, as interações ecológicas e a importância de manter o equilíbrio ambiental”, destacou a médica veterinária e coordenadora técnica do Castrapet Paraná, Girlene Jacob.


“Enquanto o Castrapet trabalha na redução da população dos animais de rua, por meio da castração, as placas educativas complementam essa iniciativa, promovendo a conscientização sobre a importância de proteger as espécies nativas em seus habitats”, acrescentou.

CASTRAPET – Desde o seu início em 2019, o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos já alcançou quase 70% dos municípios do Estado nas três fases anteriores. Nesse período, foram castrados 75 mil animais em 275 cidades paranaenses, demonstrando o impacto positivo e abrangente do projeto.


O compromisso, destacou Girlene, é abranger diversas comunidades e regiões do Paraná, reafirmando o esforço contínuo em atender às necessidades das populações de baixa renda e contribuir para a saúde e o bem-estar dos animais de estimação em todo o Estado.


“A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e na prática da tutela responsável”, afirmou a médica veterinária.

Além da promoção da saúde pública, um esforço contínuo é direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. Sendo assim, a iniciativa assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Para isso, o Governo do Estado monitora de perto as atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras, uma das condições para que os municípios sejam integrados ao Castrapet.


O governo oferece ainda palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais. “O foco está sempre em melhorar a conscientização da sociedade para com os animais”, ressaltou Girlene.


MUNICÍPIOS – Os municípios que terão de instalar placas com foco em educação ambiental como contrapartida do Castrapet Paraná são: Alto Paraná, Alto Piquiri, Apucarana, Arapongas, Astorga, Barbosa Ferraz, Bela Vista Do Paraíso, Cambé, Cambira, Campina da Lagoa, Cascavel, Cianorte, Colorado, Corbélia, Douradina, Doutor Camargo, Entre Rios do Oeste, Fênix, Floresta, Flórida, General Carneiro, Goioerê, Guaíra, Imbituva, Inajá, Itaguajé, Itambé, Itaperuçu, Ivatuba, Jaboti, Jacarezinho, Jesuítas, Londrina, Luiziana, Lunardelli, Mandaguaçu, Mandaguari, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Maringá, Medianeira, Missal, Nova Aliança do Ivaí, Nova Esperança, Nova Fátima, Paiçandu, Paranavaí, Paraíso do Norte, Peabiru, Pontal do Paraná, Porecatu, Primeiro de Maio, Quatiguá, Rancho Alegre, Rebouças, Rolândia, Santa Inês, Santana do Itararé, São João, São João do Ivaí, São José dos Pinhais, Sarandi, Tapejara, Terra Rica, Ubiratã e Wenceslau Braz.

Instituto Água e Terra inicia série de palestras sobre Cadastro Ambiental Rural

 O primeiro encontro com o setor do agronegócio foi em Mauá da Serra e reforçou a importância da vinculação e atualização das propriedades rurais por meio do CAR.  Cronograma de encontros vai durar até o fim do ano, com passagens pelas 21 regionais do Instituto Ambiental do Paraná.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais. Foto: Arquivo AEN

@AEN

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), começou por Mauá da Serra, no Vale do Ivaí, uma série de palestras com o setor agropecuário. A proposta busca reforçar a importância da vinculação e atualização das propriedades rurais por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O encontro ocorreu na terça-feira (14), na sede da Cooperativa Financeira Cresol. O cronograma de encontros vai até o fim do ano, com passagens pelas 21 regionais do Instituto.


Responsável dentro do órgão ambiental pelo departamento de emissão e controle do CAR, Ayrton Torricillas Machado explicou que a conversa funcionou como um grande tira dúvidas. Ele ressaltou que o documento é obrigatório e o primeiro passo para obtenção da regularidade ambiental do imóvel.


“Os questionamentos foram os mais diversos, desde algo simples como a solicitação de troca de senha até como proceder em caso de mudança de propriedade. A nossa intenção é levar essa palestra para todo o Paraná, esclarecendo e facilitando a vida das pessoas”, disse.


Machado explicou para o grupo que após a adesão e análise dos dados por meio do CAR, o produtor rural terá todas as recomendações de como se adequar à legislação e poderá fazer a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A proposta oferece um conjunto de ações voltadas a regularizar, recuperar ou compensar áreas de preservação permanente (APP), de reserva legal e de uso restrito localizadas nas propriedades rurais.


As ações devem ser propostas pelo dono do imóvel rural e não são obrigatórias. Porém, de acordo com o governo federal, podem render diversos benefícios aos proprietários, como acesso facilitado a crédito rural, manutenção de atividades econômicas realizadas no imóvel, como ecoturismo e turismo rural em áreas de APP, e até suspensão de multas ou sanções administrativas por tempo determinado.


“O produtor rural que não tem a regularização ambiental não consegue crédito nas instituições financeiras. Todos os bancos hoje pedem o CAR para a liberação do empréstimo”, afirmou Machado.


O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, lembrou que há outras implicações para quem ainda não se vinculou ao CAR. “O CAR é a identidade da propriedade, por isso precisa estar sempre atualizado. Por exemplo, em caso de uma ilegalidade ou irregularidade na área, podemos emitir o ato de infração remoto na hora, com imagens que recebemos via satélite”, explicou.


“Quem por ventura vendeu a propriedade e não modificou o CAR, pode ficar solidário com eventuais irregularidades. É como se fosse um carro. Aquele que vendeu e não passou o documento para o nome do novo proprietário será o responsável por possíveis multas”, acrescentou Souza.


O QUE É – O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais. A finalidade é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa. Também integra informações de áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.


A inscrição no CAR é o primeiro passo para o Programa de Regularização Ambiental (PRA) – conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas pelo proprietário com o objetivo de recuperar, recompor, regenerar ou compensar o ecossistema local.


IMÓVEIS – No Brasil, cerca de 6,5 milhões de imóveis já foram cadastrados, o equivalente a 543,7 milhões de hectares em área (47.649.448,06 hectares de Caatinga; 160.966.999,95 de Cerrado; 13.683.481,80 de Pantanal; 15.451.576,47 de Pampa; 220.063.455,01 de Amazônia; e 85.888.689,17 de Mata Atlântica).


No Paraná mais de 98% dos proprietários de imóveis já aderiram ao CAR e estão registrados no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR). São aproximadamente 505 mil imóveis já cadastrados e, destes, mais de 279 mil proprietários e possuidores de imóveis solicitaram adesão ao PRA no ato de inscrição. O Instituto Água e Terra está em fase de análise dinâmica desses cadastros.


MAIS INFORMAÇÕES – Para mais informações sobre o CAR é só acessar a página do IAT na internet ou pelo email car@iat.pr.gov.br

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