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O que a vitória de Trump significa para seus casos legais



Trump é a primeira pessoa com condenação por crime grave a servir como presidente.
Imagens Getty






Por 
Nik Popl 


E O notável retorno político de Donald Trump, culminando em sua eleição para um segundo mandato como presidente, está pronto para remodelar a trajetória de seus numerosos desafios legais, muitos dos quais o perseguem há anos. Com o poder da Casa Branca, Trump está pronto para efetivamente se proteger da responsabilidade legal que ele há muito tempo tenta evitar — pelo menos durante a duração de sua presidência.

Ele agora se torna o primeiro criminoso condenado a ascender à presidência, e sua sentença naquele caso de Nova York está marcada para o final deste mês, estabelecendo outro desafio sem precedentes para o juiz. Trump há muito tempo enquadrou os casos criminais e civis contra ele como ataques politicamente motivados orquestrados por seus adversários, particularmente os democratas, e usou o escrutínio legal como um grito de guerra para reforçar sua base. Mas com sua vitória eleitoral, ele agora possui enorme influência para deixar de lado ou descarrilar completamente esses casos.

Leia mais em: TIME

Brics vai convidar Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e mais nove países

Convidados participarão do bloco como membros associados



© REUTERS/Maxim Shemetov/Pool/Proibida reprodução

© Agência  Brasil

O Brics vai convidar 13 países para participarem da organização na modalidade de membros associados: Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria, Indonésia, Argélia, Belarus, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã e Uganda. O bloco tem atualmente como membros plenos Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-incorporados Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito.


Os nomes dos países convidados ainda não foram anunciados oficialmente, mas a Agência Brasil confirmou com pessoas envolvidas nas negociações. Ao ser questionado nesta quinta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que é preciso ainda confirmar se esses governos mantêm o interesse em aderir ao bloco.


“Enviaremos um convite e uma proposta aos futuros países parceiros para participarem do nosso trabalho nessa qualidade [de parceiros associados] e, ao recebermos uma resposta positiva, anunciaremos quem está na lista. Seria simplesmente inapropriado fazer isto agora, antes de recebermos uma resposta, embora todos esses países praticamente tenham feito solicitações uma vez ou outra”, disse Putin, em entrevista coletiva.


A 16ª cúpula do Brics, que terminou nesta quinta-feira (24), em Kazan, na Rússia, teve entre seus principais temas critérios para definir quais países podem ser convidados para ingressar no bloco na nova modalidade de membros associado. Ao todo, mais de 30 nações manifestaram interesse em participar do Brics.


O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que houve consenso em relação aos critérios e princípios para os membros associados, mas informou que a divulgação oficial dos nomes ainda depende da consulta que a Rússia fará aos países que atenderam aos critérios definidos.


“Foi discutido e foi aprovado, e houve consenso sobre os princípios e critérios que guiarão essa ampliação. Quanto à lista de países, será decidido daqui para a frente, e a presidência russa fará consultas depois de chegar a uma lista de países, que não sei como será, nem quais países serão. Depois vai consultar os dez membros atuais e anunciar quais são esses países”, disse em coletiva de imprensa na quarta-feira (24).


A diplomacia brasileira tem insistido que, entre os critérios, é preciso que seja respeitado o equilíbrio geográfico, com a América Latina tendo uma representação semelhante à dos países de outros continentes.


Os membros plenos são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-incorporados Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito. A Arábia Saudita, que também foi convidada para ser membro pleno, ainda não aceitou o convite oficialmente, mas tem participado das reuniões.

Reféns detidos em Gaza voltam a ser lembrados com estrutura em Telavive

 


Um abrigo tradicional para as pessoas jantarem durante a festa judaica de Sucot foi instalado na terça-feira na “Praça dos Reféns”, em Telavive, antes do feriado que se aproxima. 

Detonautas faz sua primeira turnê pela Europa e leva show em formato elétrico para quatro cidades

Depois de rodar o Brasil com apresentações lotadas, a banda leva seus grandes sucessos para Porto, Lisboa, Londres e Dublin

 



Crédito: Lucas Fontenelle (@lucasrfontenelle)


Após uma temporada lotando casas de shows e festivais por todo o país, o Detonautas se prepara para levar seus hits, como “Outro Lugar”, “Você Me Faz Tão Bem”, “Olhos Certos” e “Retorno de Saturno”, para o continente europeu pela primeira vez. Os shows, em formato elétrico, serão realizados em outubro: no dia 11, no Porto, em Portugal, no Hard Club; no dia 12, em Lisboa, em Portugal, no LAV; no dia 13, em Londres, na Inglaterra, no Rich Mix; e no dia 14, em Dublin, na Irlanda, no The Button Factory. Os ingressos já estão disponíveis (acesse aqui).

“As expectativas para essa Eurotour são as melhores possíveis. Estamos com os ingressos praticamente esgotados em Dublin e também com ótimas vendas em Porto, Lisboa e Londres. Como é a primeira vez do Detonautas na Europa, essa é uma boa oportunidade para abrir espaço em um território novo e, assim, poder retornar cada vez mais, inclusive a países diferentes”, afirma o vocalista Tico Santta Cruz, que forma o conjunto com Renato Rocha (guitarra), Fábio Brasil (baterista), Phil Machado (guitarra) e André Macca (baixo).

Com 27 anos de carreira, o Detonautas se firmou como um dos pilares do rock brasileiro, figurando entre as 10 bandas mais ouvidas nas plataformas de streaming. Eles somam sete álbuns de estúdio, milhares de shows e diversas participações em festivais. Só em 2024, o grupo apresentou a turnê “Elétrico” nos palcos do Lollapalooza Brasil e do Rock In Rio, além de ter rodado com a tour “Detonautas Tour 20 Anos - Acústico” por casas lotadas em todo o Brasil. 

 

SERVIÇO
Detonautas @Porto
Data: 11 de outubro de 2024 (sexta-feira)
Local: Hard Club - Mercado Ferreira Borges, 4050-252 - Porto/Portugal
Horário do show: 21h
Valores:
Segundo lote: A partir de 30€
Terceiro lote: A partir de 35€
Ingressos: https://ticketline.sapo.pt/evento/detonautas-eurotour-2024-81452

Detonautas @Lisboa
Data: 12 de outubro de 2024 (sábado)
Local: LAV (Lisboa ao vivo) - Avenida Marechal Gomes da Costa - Lisboa/Portugal
Horário do show: 21h
Valores:
Segundo lote: A partir de 30€
Terceiro lote: A partir de 35€
Ingressos: https://ticketline.sapo.pt/evento/detonautas-eurotour-2024-81451

Detonautas @Londres
Data: 13 de outubro de 2024 (domingo)
Local: Rich Mix - 35-47 Bethnal Grn Rd - Londres/Inglaterra
Abertura das portas: 19h
Horário do show: 20h
Valores: A partir de 32.40€
Ingressos: https://www.seetickets.com/event/detonautas/rich-mix/3126675?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaaw4YVC6zBbS9C2V9I4lzmXPWnKo7n3Z4BtmtNrh4MP4eCF6iVwV-_Qll0_aem_kxlP-TXD8PdL5RltXZtIMA

Detonautas @Dublin
Data: 14 de outubro de 2024 (segunda-feira)
Local: The Button Factory - Curved St - Temple Bar - Dublin/Irlanda
Horário do show: 23h
Valores: A partir de 40€
Ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/detonautas-in-dublin-tickets-855687573567?aff=ebdssbdestsearch&keep_tld=1&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAab-uJadOPBA2XPw-JHJmqJraZlAHz5qBCJMzOQ5ZYV9TZNZuf5o8QzZ0-4_aem_SZbbycbWd3uUvyyQHskHZA


Avião da FAB com brasileiros repatriados pousa em São Paulo

 Aeronave saiu de Beirute neste sábado, às 13h18


Foto: © Paulo Pinto/Agencia Brasil


@Agencia Brasil

A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, às 10h25 deste domingo (6), com 229 brasileiros e 3 pets a bordo.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou o grupo. Logo após o desembarque, ele fez um rápido discurso para os repatriados criticando o posicionamento de Israel de "matar inocentes, mulheres e crianças, sem nenhum respeito pela vida humana". 


"O Brasil é um país generoso e não tem contencioso com nenhum país do mundo porque a gente não deseja guerra. A guerra só destrói. O que constrói é a paz", disse o presidente. 


Há a previsão de que a aeronave retorne para o Líbano, às 14h deste domingo (5), para buscar mais brasileiros.


De acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, o avião irá decolar após a troca de tripulação.


Ainda segundo ele, a operação terá caráter continuado com o intuito de repatriar, por semana, cerca de 500 brasileiros. O novo grupo de repatriados deve chegar ao Brasil na terça-feira (8), por volta das 10h.

Primeira fase

A aeronave saiu neste sábado (5), às 13h18 (horário de Brasília), do Líbano e fez uma parada em Portugal para abastecimento. Depois, voltou a decolar às 23h56 de Lisboa rumo ao Brasil.


O voo faz parte da primeira fase da Operação Raízes do Cedro, do governo federal, de repatriação de brasileiros. 


Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) contabiliza cerca de 3 mil brasileiros que desejam deixar o país, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel.

Israel diz que Irã lançou mísseis contra o país; o que se sabe




Artilharia israelenses atinge áreas próximas a vilas no sul do Líbano, ao longo da fronteira com Israel. @ATEF SAFADI/EPA-EFE/REX/Shutterstock



As forças militares de Israel afirmaram que o Irã lançou mísseis contra o país nesta na noite desta terça-feira (1/10), pelo horário local, em meio à escalada de tensões no Oriente Médio.


Segundo as Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês), os cidadãos de Israel devem "permanecer alertas e seguir as instruções do comando" militar.

"Ao ouvir uma sirene [de ataque aéreo], procure um local protegido e permaneça lá até novas instruções."

Duas interceptações foram ouvidas por funcionários da BBC no escritório localizado no Oriente Médio, em Jerusalém.

Mais cedo, a Casa Branca havia afirmado à emissora CBS, parceira americana da BBC, que os Estados Unidos tinham indícios de que o Irã estava se preparando para "lançar um ataque de mísseis balísticos contra Israel".

"Um ataque militar direto do Irã contra Israel terá consequências severas para o Irã", alertou uma autoridade do governo americano, acrescentando que os Estados Unidos estão apoiando táticas “para defender Israel contra este ataque".

Tropas israelenses iniciaram entre a noite segunda-feira (30/9) e a madrugada de terça-feira no Líbano o que o Exército israelense chamou de uma operação terrestre "limitada, localizada e direcionada" contra o Hezbollah, que é, ao mesmo tempo, um partido político xiita e grupo armado com forte influência no Líbano.

Os alvos dentro do sul do Líbano representam "uma ameaça imediata às comunidades israelenses", afirmaram em nota as IDF.

As IDF disseram que suas tropas foram treinadas e preparadas "nos últimos meses" para esse tipo de incursão, e que a Força Aérea está dando apoio à ação.

O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo estava pronto para uma ofensiva terrestre israelense e que a batalha "pode ​​ser longa".

Foi o primeiro discurso de uma autoridade de alto escalão desde que Israel matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na sexta-feira (27/9), acirrando ainda mais o conflito.

No sábado (28/9), Israel anunciou ter matado outras 20 lideranças do grupo em novos ataques.

O porta-voz árabe das IDF, Avichay Adraee, acusou o Hezbollah de usar a população civil como escudo para lançar ataques no sul do Líbano.

Ele fez um alerta para civis libaneses evitarem usar veículos para viajar para o sul do país através do rio Litani, onde há bombardeios.

O Hezbollah anunciou que disparou artilharia na área de Avivim, no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.

Antes disso, o Hezbollah disse ter atacado tropas israelenses na cidade fronteiriça israelense de Metula.

As IDF afirmam que vários alertas foram ativados na área, onde "cerca de cinco lançamentos" de artilharia foram detectados.

O Exército israelense declarou as áreas ao redor de Metula, Misgav Am e Kfar Giladi no norte de Israel como "zona militar fechada", proibindo o acesso.

Anna Foster, repórter da BBC que está em Beirute, afirmou que os efeitos da invasão do Líbano por Israel são imprevisíveis — uma das incógnitas é sobre a própria possibilidade de reação do Hezbollah, já que o grupo foi fortemente atingido por ataques de Israel nas últimas semanas.


Mas Foster apontou alguns cenários possíveis.

Na segunda-feira, Israel emitiu um aviso ordenando a evacuação de moradores de Dahieh, o reduto do Hezbollah nos subúrbios ao sul de Beirute.

O aviso foi seguido por uma série de ataques à capital do Líbano — o primeiro ocorrendo menos de 30 minutos após o alerta israelense.

Muitos moradores de Dahieh já estão desalojados e alguns deles estão dormindo na rua, por não ter abrigo.

O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, disse na segunda-feira que esforços diplomáticos buscam um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, algo defendido pelo presidente Joe Biden.

Em uma entrevista coletiva em Washington, o presidente foi questionado se ele estava ciente e confortável com o plano de Israel de lançar uma "operação limitada no Líbano".

Biden respondeu: "Estou mais ciente do que você pode imaginar e estou certo de que vão parar."

Ele acrescentou: "Deveria haver um cessar-fogo agora."

Autoridades libanesas dizem que mais de mil foram mortas nas últimas duas semanas em meio aos ataques e bombardeios de Israel, e até 1 milhão de pessoas precisaram ser deslocadas.

A escalada da tensão teve início em 17 e 18 de setembro, quando ocorreram explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano, matando mais de 30 pessoas e deixando mais de 2 mil feridos.

O Líbano e o Hezbollah responsabilizaram Israel pela explosão dos aparelhos.

Os dias que se seguiram representaram uma série de reveses catastróficos para o Hezbollah, incluindo uma série de bombardeios.

Líbano: brasileiro diz que situação é terrível e espera guerra total

 Bassam Haddad vive com a família no norte de Beirute



© Reuters/Mohamed Azakir/Proibida reprodução


 @Agência Brasil

O empresário libanês naturalizado brasileiro Bassam Haddad, de 67 anos, contou que é “tensa e terrível” a situação em Beirute, a capital do Líbano, e que está na expectativa para ver se o conflito vai virar uma guerra total na região. Mesmo com a oferta de avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para deixar o país, ele ainda não decidiu se vai voltar ao Brasil. 

“A situação está muito tensa e terrível, principalmente no sul do Líbano e no sul e sudoeste de Beirute, região que foi bombardeada bastante e onde continuam [os bombardeios]. A cada uma, duas ou três horas sempre tem um bombardeio. No nosso bairro, a gente escuta alguns bombardeios e não tem como trabalhar normalmente. Estamos na expectativa se que vai ter, ou não, uma guerra geral. Todo mundo está triste e chateado”, relatou o brasileiro.

Desde o dia 25 de setembro, Israel tem feito bombardeios massivos no sul do Líbano e sudoeste de Beirute. Estima-se que os ataques dos últimos oito dias mataram cerca de 1 mil pessoas e que 1 milhão de habitantes deixaram suas casas, segundo agências das Nações Unidas (ONU). Na segunda-feira (30), as Forças Armadas de Israel anunciaram a invasão, por terra, do território libanês. 

O libanês-brasileiro Bassam Haddad, em entrevista à Agência Brasil nesta terça-feira (1), afirmou que os bombardeios caem a cerca de 10 ou 15 quilômetros da sua casa. Além disso, não sabe se voltará ao Brasil por causa do trabalho e da família que vive no Oriente Médio.  

“Pensar [em voltar ao Brasil] eu penso, tem minhas filhas que são brasileiras e minha ex-mulher que é gaúcha, mas estamos esperando uns dois ou três dias pra ver o que pode acontecer. É difícil largar tudo e ir embora, tem a empresa, a vida toda, minhas filhas trabalham, minha mãe é velhinha. Tem a família inteira aqui, não é fácil ir embora”, comentou.

  • O empresário libanês-brasileiro Bassam Haddad com suas duas 
  • filhas que vivem no Líbano e, no telefone, seus dois filhos que 
  • vivem no Brasil e na Espanha. Foto - Bassam Haddad/Arquivo Pessoal

Bassam vive no norte de Beirute com as duas filhas que estudam e trabalham no país. Tem ainda um filho que vive em Porto Alegre (RS) e outro que estuda na Espanha. O libanês-brasileiro foi morar em São Paulo em 1983, quando se naturalizou brasileiro.

Ele deixou o Líbano por causa da guerra da década de 1980. Naquela época, Israel invadiu e ocupou o sul do Líbano e parte de Beirute. A ocupação israelense durou até o ano de 2000, quando o Hezbollah – criado nessa época - tomou o controle do sul libanês.

Famílias nas ruas

O empresário libanês-brasileiro viveu 15 anos no Brasil, mas já está há 26 anos de volta ao Líbano. Bassam Haddad contou que passou a maior parte do tempo dos últimos dias em casa e que sai apenas para comprar comida e tentar trabalhar nas regiões que não sofreram ainda bombardeios.

“Muita gente saiu de casa sem levar nada, apenas a própria roupa, e agora têm que arrumar moradia e alimentação. Não é fácil, tem famílias inteiras ficando na rua, famílias que tem casas e tiveram que fugir graças aos bombardeios israelenses. Os massacres de Israel bombardeiam civis, crianças e mulheres”, denunciou.

Israel alega que os bombardeios e a invasão do território são necessários para desmantelar o poder militar do grupo Hezbollah que, desde outubro de 2023, tem realizado ataques contra o norte de Israel em solidariedade à Faixa de Gaza e aos palestinos. O Hezbollah diz que os ataques só devem acabar quando Israel desocupar Gaza. 

Para o empresário, é falsa a narrativa de Israel de que eles apenas estão se defendendo. Ele entende que Tel-Aviv quer expandir suas fronteiras e subordinar os países vizinhos. Bassam defende que é o Exército Libanês, e não o Hezbollah, quem deve proteger o território do país. Porém, avalia que apenas o Hezbollah tem poder de fogo para se contrapor à Israel.

“O exército libanês não tem a força e não tem armas. Então, o Hezbollah foi obrigado a trazer e estocar armas, além de aceitar o apoio do Irã, para se defender de Israel. Os israelenses dizem que querem apenas eliminar o Hezbollah. Mas a gente não confia neles. Nós já tivemos experiência com eles. A gente sabe qual é o plano futuro deles. Eles querem que o povo que mora na região siga as ordens deles”, argumentou.

Brasil dialoga com Líbano sobre possível repatriação de brasileiros

 Governo brasileiro também dialoga com a Síria sobre o assunto


Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira

Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil


@ Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, discutiu neste sábado (28) com o chanceler do Líbano, Abdallah Bou Habib, a situação de brasileiros que vivem no país e um possível plano de repatriação em meio à escalada dos conflitos na região.

O encontro aconteceu em Nova York, onde Mauro Vieira e Abdallah Bou Habib participam da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Em nota, o Itamaraty informou que a conversa entre os chanceleres abordou os ataques aéreos recentes feitos por Israel em território libanês e os impactos desse cenário para a comunidade brasileira radicada no país.

“Mauro Vieira informou ao chanceler libanês sobre o trabalho da embaixada [do Brasil] em Beirute de assistência e orientação à comunidade e de recomendações vinculadas à situação de segurança naquele país”, destacou a pasta, em post na rede social Bluesky.

A maior comunidade de brasileiros vivendo no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país. A imigração libanesa no Brasil também é forte. Estima-se que 3,2 milhões de libaneses ou descendentes de libaneses vivam no Brasil.

Síria

Fontes do Itamaraty informaram à Agência Brasil que, além do Líbano, o governo brasileiro também dialoga com a Síria sobre uma possível repatriação de brasileiros afetados pelos conflitos crescentes na região.

Neste sábado (28), Israel confirmou que o chefe do grupo palestino Hamas na Síria, Ahmad Muhammad Fahd, foi morto durante um ataque israelense nesta sexta-feira (27).

“O terrorista foi eliminado enquanto planejava realizar um ataque terrorista iminente”, informaram as Forças Armadas de Israel na nota.

Adolescente brasileiro morre no Líbano após bombardeio israelense

 Pai do jovem é Paraguaio e também morreu no ataque



© Reuters/Amr Abdallah Dalsh/Proibida reprodução


@TV Brasil

O conflito no Oriente Médio fez um vítima brasileira nesta quarta-feira (25). Um adolescente de 15 anos morreu no Líbano após uma série de bombardeios de tropas israelenses. Ali Kamal Abdallah foi atingido no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros de Beirute.


O pai do adolescente é paraguaio e também morreu nas explosões. A embaixada do Brasil no Líbano está em contato com a família.


Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Lula concedeu entrevista à imprensa após último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York.


“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula.


Repúdio

Na segunda-feira (23), o governo brasileiro condenou “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano (foto) e no Vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixassem a área conflagrada. O aeroporto de Beirute continua aberto, mas o governo avalia a necessidade de uma operação de repatriação.


Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana.


Em nota, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.


“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”.


Assistência 

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.


Em caso de necessidade, recomenda-se entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty por meio do número +55 (61) 98260-0610 (WhatsApp).

As notícias do dia | 19 setembro 2024 - Noite - MUNDO

 



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As notícias do dia | 12 setembro 2024 - Internacional

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As notícias do dia | 11 setembro 2024 Internacional

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Por EURONEWS

Zelenskyy apresentará em setembro “plano de vitória” da Ucrânia aos Estados Unidos

O presidente ucraniano afirmou que a contraofensiva militar na região de Kursk, onde existe uma central nuclear, faz parte do plano de vitória da Ucrânia.


Direitos de autor
De Oliveira Guedes, Christina Maria/

Volodymyr Zelenskyy anunciou que a Ucrânia vai apresentar o seu “plano de vitória” aos Estados Unidos em setembro. Pretende partilhá-lo com Kamala Harris e Donald Trump, afirmando que o seu êxito depende do apoio de ambos. 


O líder ucraniano desenhou um plano de vitória em quatro fases: “Uma das áreas onde parte do trabalho foi feito é a região de Kursk. A segunda é o lugar estratégico da Ucrânia na infraestrutura de segurança mundial. A terceira passa por medidas para forçar a Rússia a pôr termo à guerra através de meios diplomáticos. A quarta será a nível económico - não vou falar sobre isso”, afirmou. 


Zelenskyy sublinhou ainda a importância da região de Kursk no plano de vitória, referindo que a incursão surpresa iniciada a 6 de agosto levou à retirada de tropas russas do leste da Ucrânia. 


A Rússia tem manifestado o seu interesse na ocupação total do Donbass ucraniano. Zelenskyy afirma que a incursão de Kursk ajudou a evitar a potencial ocupação das regiões de Kharkiv, Sumy e Chernihiv. 


Risco de incidente nuclear na central russa de Kursk

A incursão da Ucrânia na região russa de Kursk, que faz parte do plano de vitória de Kiev, tornou-se um motivo de preocupação para a agência de controlo nuclear da ONU.  


O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica, Rafael Grossi, partilhou os seus receios sobre os riscos para a central nuclear na cidade de Kurchatov, depois de visitar as instalações na terça-feira. 


Numa reunião com os responsáveis da central nuclear, o chefe da agência das Nações Unidas para o controlo nuclear disse que o seu objetivo era “determinar um caminho a seguir” e “maximizar a cooperação necessária” para “preservar e prevenir qualquer acidente ou qualquer violação dos pilares de segurança e proteção estabelecidos pela AIEA”. 


Grossi sublinhou as potenciais ameaças que os drones podem representar para a central, observando que os recentes desenvolvimentos perto das instalações, decorrentes da incursão da Ucrânia na Rússia, aumentaram essas preocupações. 


“O núcleo do reator que contém material nuclear está protegido apenas por um telhado normal. Isto torna-o extremamente exposto e frágil, por exemplo, ao impacto da artilharia, de um drone ou de um míssil”, afirmou.  


 “Esta guerra não é da responsabilidade da AIEA, o que é da responsabilidade da AIEA [...] é garantir que não ocorre nenhum acidente nuclear”, acrescentou ainda.


 Grossi deslocar-se-á a Kiev na próxima semana para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelenskyy. 

Assim é a vida dos russos detidos pelas forças ucranianas


Dezenas de russos terão sido capturados pelas forças ucranianas durante a incursão do país em Kursk. As forças da Ucrânia revelaram o interior de um dos centros de dentenção no país.


 De  Euronews com AP

Publicado a 18/08/2024 - 20:05 GMT+2•Últimas notícias 20:08


Trata-se de um raro olhar sobre o que se passa no interior de um centro de detenção ucraniano. A localização exata permanece secreta por razões de segurança mas algures em território ucraniano, vários prisioneiros russos conhecem a sua nova realidade.


Este local alberga dezenas de prisioneiros de guerra. Um número que aumentou substancialmente desde o início da incursão ucraniana em Kurks.


“Mais de 300 prisioneiros de guerra passaram pela nossa instituição desde 7 de agosto de 2024" explica Vadym, diretor-adjunto do departamento educativo do centro de detenção. Um facto surpreendente é que 80% destes prisioneiros são recrutas, o que esclarece a composição das forças russas envolvidas no conflito.


As cenas observadas mostram estes homens a caminhar pelos corredores com as mãos atrás das costas, guiados por guardas - imagens que evocam a dura realidade da sua situação de prisioneiros em território inimigo.


As forças ucranianas forneceram alguns detalhes sobre as condições e vida destes reclusos. Numa espécie de cozinha é possível ver uma taça com uma sopa rala com alguns legumes, nomeadamente repolho e cenoura - faz parte da alimentação básica recebida.


Além da alimentação, são fornecidas aos prisioneiros condições para dormirem, tal como roupa e outros bens de primeira necessidade.


"Todos os prisioneiros de guerra recebem um local para dormir, colchão, roupa de cama, almofada, cobertor, artigos de primeira necessidade, tais como: colher, prato, copo, pasta e escova de dentes, detergente em pó, sabão. Também lhes fornecemos roupa", explica Vadym, dando conta de outras necessidades, também elas satisfeitas pelos serviços do centro penitenciário. "Todos os prisioneiros de guerra podem passear durante o dia, pelo menos durante uma hora. Uma vez por semana, há sauna", explica.


Para além da alimentação, foi dada atenção às necessidades intelectuais dos prisioneiros. Têm acesso a livros, incluindo obras do famoso escritor russo Mikhail Bulgakov. Este pormenor sugere uma tentativa de manter alguma normalidade e estímulo mental no meio destas circunstâncias, no mínimo, diferentes.


Mais de 150 russos capturados por dia

Desde o início da incursão ucraniana, centenas de russos terão sido capturadas pelas forças da Ucrânia, segundo as informações fornecidas pelo país.


Segundo explicou Oleksii Drozdenko, responsável pela administração militar da região ucraniana de Sumy, ao jornal The Guardian, houve dias em que mais de 150 russos foram capturados.


“Por vezes há mais de 100 ou 150 prisioneiros de guerra num dia”, explicou Drozdenko, sublinhando que a maioria dos militares russos que os ucranianos têm encontrado na fronteira são jovens recrutas que “não querem lutar” contra os ucranianos.


Apesar das informações fornecidas, persiste a incerteza quanto ao número exato de soldados russos capturados pelas tropas ucranianas durante o ataque a Kursk.

O Vira-Lata, da trupe Ave Lola, vai às ruas da Dinamarca em festival

Grupo na sede do Grupo Batida, em Copenhague
Divulgação Ave Lola

A Ave Lola está de malas prontas para a Europa - mas é só por um mês. Depois de mais uma temporada de sucesso de O Vira-Lara, em Curitiba,
 a trupe se prepara para apresentar a peça na Dinamarca. É de lá que vem a parceria para a criação do espetáculo, que tem a dramaturgia assinada pelo dinamarquês Søren Valente, do Teatergruppen Batida, tradicional coletivo dinamarquês de atores e músicosO espetáculo será apresentado em Copenhagen em diferentes locais ao ar livre - integrando a programação do Street Cut 2024, festival local voltado ao teatro de rua. Será a primeira vez que a Ave Lola apresentará o espetáculo em versão adaptada para o inglês e na rua. No total, serão cinco apresentações entre os dias 9 e 11 de agosto.

Outra parada na Europa será na Bélgica. Entre os dias 14 e 24 de agosto artistas da trupe estarão em residência artística com Natacha Belova e Tita Iacobelli, referências no teatro de marionetes. Além de servir como inspiração para vários objetivos dos atores da Ave Lola, o momento também será uma oportunidade para gravações de novo filme da trupe, desta vez sobre a paixão por teatro de manipulação.

"Essa temporada fora do país vem consolidar um processo de internacionalização que a Ave Lola vem passando nos últimos anos. A gente celebra muito esse momento, pois ele representa muitas conquistas. Em pouco mais de uma década passamos de uma pequena companhia curitibana, nascida fora dos grandes centros, para um espaço de criação sólido e reconhecido pelo público e pelos seus pares. Hoje a gente produz, troca, aprende e ensina com artistas e companhias de diferentes partes do mundo", conta Ana Rosa Tezza, diretora da Ave Lola.

Sobre O Vira-Lata

“O Vira-Lata” é uma história que toca em temas como as desigualdades social e de gênero, apresentando uma visão otimista a partir do fortalecimento dos afetos, da esperança e da capacidade de transformação. O processo criativo da peça brindou a parceria entre a Ave Lola e Teatergruppen Batida, que já acontecia por meio de encontros e residências artísticas.

Sobre a Ave Lola

A Ave Lola é uma companhia de teatro curitibana que há mais de uma década vem encantando o público com espetáculos que já circularam o Brasil todo, além de cidades do Chile e Dinamarca. Hoje é considerada um espaço de criação por extrapolar as barreiras do teatro, com produção de livros, filmes, exposições, oficinas e articulação com artistas do mundo todo – sendo berço de projetos artísticos de diversas áreas. Já conquistou 34 prêmios, entre eles 20 premiações do Gralha Azul e indicações para o Shell e Cesgranrio. Toda a gestão da companhia é feita intencionalmente por mulheres, como forma de abrir espaço e visibilidade à capacidade de liderança feminina no mundo das artes.

 

Papa, Angelus: "basta, irmãos e irmãs, não sufoquem a palavra do Deus da Paz”

Novo apelo do Papa Francisco pelo diálogo no Oriente Médio: "ataques direcionados e assassinatos nunca serão uma solução".



Oriente Médio  (ANSA)

Silvonei José – Vatican News

O Papa Francisco pediu diálogo para que o conflito no Oriente Médio não se alastre e disse que "ataques direcionados e assassinatos nunca serão uma solução", em mais um apelo durante a oração do Angelus na Praça São Pedro neste domingo.

"Acompanho com preocupação o que está ocorrendo no Oriente Médio e espero que o conflito, já terrivelmente violento e sangrento, não se espalhe ainda mais", disse Francisco.

“Rezo por todas as vítimas, especialmente as crianças inocentes, e expresso minha solidariedade à comunidade drusa na Terra Santa e às populações da Palestina, de Israel e do Líbano. Não nos esqueçamos de Myanmar”.

O Santo Padre pediu coragem para "retomar o diálogo para que haja um cessar-fogo imediato em Gaza e em todas as frentes, para que os reféns sejam libertados e a ajuda humanitária seja levada às populações".

Ele afirmou que "ataques, inclusive ataques direcionados, e assassinatos nunca podem ser uma solução e não ajudam a trilhar o caminho da justiça e da paz e geram mais ódio e vingança".

"Basta, irmãos e irmãs! Basta! Não sufoquem a palavra do Deus da Paz, mas deixem que ela seja o futuro da Terra Santa, do Oriente Médio e do mundo inteiro. A guerra é sempre uma derrota", clamou Francisco.

Teerã prometeu retaliação contra Israel depois que o país supostamente matou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, e o chefe militar do grupo libanês Hezbullah, Fuad Shukr, em Beirute, com uma diferença de oito horas entre eles nesta semana.

Venezuela tem dia de protestos da oposição e de apoiadores de Maduro

Reeleição do presidente venezuelano é alvo de questionamentos


  • A Venezuelan woman living in Colombia gestures during a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução. © Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução

@ Agência Brasil

Milhares de venezuelanos saíram às ruas neste sábado (3) em protesto contra o que consideram ser a reeleição fraudulenta do presidente Nicolás Maduro. A líder da oposição, María Corina Machado, juntou-se aos protestos em Caracas. Maduro também convocou uma manifestação de apoiadores e acusou a oposição de planejar um ataque nas ruas.


María Corina Machado foi recebida na manifestação de rejeição dos resultados oficiais das eleições presidenciais com gritos de "liberdade" pelos milhares de participantes.


A autoridade eleitoral venezuelana, vista por críticos como parcial ao partido socialista da situação, proclamou Nicolás Maduro como vencedor da eleição do último domingo (28 de julho), ao contabilizar que ele teve 51% dos votos contra 46% do candidato da oposição, Edmundo González. A entidade reafirmou uma margem similar na sexta-feira (2).


O resultado eleitoral motivou alegações generalizadas de fraude e diversos protestos, que foram combatidos pelas forças de segurança do governo Maduro, que os classificou como parte de uma tentativa de golpe de Estado patrocinada pelos Estados Unidos.


Até agora, pelo menos 20 pessoas foram mortas nos protestos depois da eleição, de acordo com o grupo de defesa de direitos Human Rights Watch. Outras 1,2 mil foram presas em conexão com as manifestações, segundo o governo.


*Com informações da Reuters, Lusa e RTP

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