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Itaipu participa de evento preparatório para reunião ministerial sobre transições energéticas do G20


Foto: Dinho Mendes / Itaipu Binacional

“Diálogo G20” aconteceu em Brasília, nesta quarta-feira (28), e teve a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Em outubro, Foz do Iguaçu recebe o encontro ministerial com o apoio da Itaipu


O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, defendeu o papel da Binacional no protagonismo do Brasil na área da transição energética. Enio participou de um painel no “Diálogo G20 – Transições Energéticas”, nesta quarta-feira (28), em Brasília (DF). O encontro é preparatório para a reunião ministerial do GT de Transições Energéticas do G20 que será realizada em outubro, em Foz do Iguaçu (PR), com apoio da Itaipu.

Diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. Foto: Dinho Mendes / Itaipu Binacional

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, também participou da abertura do painel “O Brasil na liderança da transição energética”. O encontro foi organizado pelo próprio MME, com o apoio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Itaipu Binacional.


Silveira comentou sobre a importância do fortalecimento da indústria verde para o desenvolvimento sustentável e para a geração de emprego e renda. “Nosso objetivo é engajar a sociedade brasileira nas discussões sobre transição energética”, comentou o ministro, destacando a Política Nacional de Transição Energética lançada nesta semana, pelo presidente Lula.


Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. 
Foto: Dinho Mendes / Itaipu Binacional

Para Enio Verri, este é o maior momento do debate mundial sobre a transição energética e o Brasil, como presidente do G20, deve motivar este debate não só entre os países do grupo, mas em todo o mundo. “Para nós, da Itaipu, é uma honra participar desse debate porque a história da Itaipu é a história da transição energética”, afirmou.


Segundo o diretor, além de produzir energia de qualidade, limpa e barata, Itaipu tem olhar para o meio ambiente e para as políticas sociais. Ele citou as várias iniciativas da empresa no apoio do desenvolvimento de tecnologias como o hidrogênio verde, o petróleo sintético, o biogás e o biometano, além da possibilidade de produzir energia fotovoltaica no reservatório de Itaipu. “Nós temos o compromisso, dado pelo presidente Lula, de avançar em todas essas áreas.”


Além de Enio Verri e Alexandre Silveira, participaram da abertura do painel a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa. Outros painéis com vários convidados aconteceram ao longo do evento.


G20 no Brasil

O “Diálogo G20 – Transições Energéticas” faz parte de uma série de encontros preparatórios para a Reunião Ministerial do GT de Transições Energéticas do G20, que será realizada em Foz do Iguaçu (PR), em outubro. Além da capital federal, os seminários regionais do “Diálogo G20 – Transições Energéticas” também foram realizados no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).


O objetivo é engajar a sociedade brasileira no debate de três temas prioritários para o País, em relação à transição energética: acesso ao financiamento para a transição energética, a dimensão social da transição energética e a importância de uma abordagem integrada para os combustíveis sustentáveis.

NOTA DE PESAR

A Itaipu Binacional expressa seu profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos das vítimas do trágico acidente com o voo 2283, da Voepass Linhas Aéreas, ocorrido nesta sexta-feira, 9 de agosto de 2024. O voo, que partiu de Cascavel, Oeste do Paraná, com destino a Guarulhos, São Paulo, deixou 62 vidas interrompidas precocemente.


Neste momento de dor, unimo-nos a todos que sofrem com essa perda irreparável, transmitindo nossa solidariedade e nossos sentimentos.


Que Deus conforte os corações das famílias e dos amigos das vítimas e dê sabedoria para enfrentarem este momento tão difícil. 


Enio Verri

Diretor geral brasileiro

Itaipu Binacional


 

Itaipu promove oficina do programa de Gestão de Resíduos Sólidos em Ibaiti (PR)

Programa Coleta Mais vai beneficiar cerca de mil catadores em 50 municípios do Estado



Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


O segundo encontro do projeto Expansão das Unidades de Valorização de Resíduos (UVRs), uma das ações do Programa Itaipu Mais que Energia, aconteceu nesta sexta-feira (9), na Câmara de Vereadores de Ibaiti (PR). Participaram cerca de 140 pessoas, entre catadores, técnicos e autoridades de Ibaiti, Santa Mariana, Jaguariaíva, Cambará, Ortigueira, Santana do Itararé e Ribeirão Claro.


O projeto Coleta Mais é resultado de uma parceria entre a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cispar), com investimentos de R$ 118 milhões da Binacional.


O objetivo foi fazer um diagnóstico situacional da coleta seletiva nos municípios, enumerando problemas e alinhando expectativas para o futuro. A oficina é o primeiro passo para a capacitação dos catadores, um dos pilares do programa.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional

“Melhorar a vida do catador não é dar um carrinho bom para ele empurrar. Queremos melhorar a qualidade do trabalho de vocês, a qualidade de vida, aumentar a renda”, disse o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. “E é possível. Esse programa existe há 20 anos em outros municípios e queremos que vocês vão visitar essas cooperativas para ver essa realidade”, garantiu.


Além da capacitação e atividades de educação ambiental, o projeto vai atuar em outros três eixos: apoio para a elaboração do plano operacional das UVRs; monitoramento de indicadores; e estruturação física das unidades, com investimentos em infraestrutura e equipamentos – como prensas, esteiras, balanças digitais e caminhões para coleta. Os equipamentos já foram adquiridos e devem começar a chegar aos municípios no mês de novembro.


“Cada cooperativa terá um técnico, pago pela Itaipu, para assessorar na parte financeira por três anos”, acrescentou Enio Verri. “Queremos que sejam autossuficientes, independentes. Nós não damos o peixe, damos a vara e ensinamos a pescar”, brincou.


O prefeito de Ibaiti, Antonely de Cassio Alves de Carvalho, lembrou que a gestão de resíduos é um grande desafio, “especialmente nos municípios pequenos, como os nossos, aqui no Norte do Paraná”. Ele agradeceu a Itaipu pelo apoio. “Itaipu não traz só recursos, traz conhecimento. É um trabalho que reflete em todo o País.”


Programa de Resíduos Sólidos

A Itaipu Binacional desenvolve há mais de 20 anos o Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, promovendo inicialmente a coleta seletiva e a inclusão dos catadores de 55 municípios de sua área de atuação.


Além da expansão para mais 50 municípios do Estado, a empresa firmou uma parceria com a Caixa Econômica Federal, também dentro do programa Itaipu Mais que Energia, levando as ações outros para 65 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul.


No total, somando as três iniciativas, os investimentos no setor passam de R$ 278 milhões, atendendo 4,5 mil catadores (que alcançam uma renda média mensal de R$ 1,8 mil) e beneficiando uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas em 170 municípios.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


Itaipu vai instalar usina solar flutuante no reservatório

 Edital para contratação do projeto-piloto foi publicado nesta quinta-feira (25), com valor estimado de US$ 1 milhão. Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec farão um estudo de viabilidade do sistema


Foto: Edino Krug. Itaipu Binacional


A Itaipu Binacional vai instalar uma usina solar flutuante no reservatório da usina hidrelétrica, em caráter experimental, com capacidade de 1 MWp (Megawatt-pico). O edital para contratação do serviço, com valor estimado de U$ 1 milhão, foi publicado nesta quinta-feira (25) e prevê o fornecimento dos equipamentos, instalação, comissionamento e assistência técnica. Poderão participar da licitação consórcios binacionais, formados por empresas brasileiras e paraguaias.


Os painéis serão posicionados no lado paraguaio do reservatório e a energia gerada vai atender parcialmente o consumo interno da própria usina. Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, a iniciativa faz parte dos esforços da empresa em contribuir para o enfrentamento da crise climática global. Entre as vantagens do projeto, estão o desenvolvimento tecnológico de soluções sustentáveis na área de energia, a criação de novos negócios e a otimização do uso do reservatório.


“São benefícios ambientais, sociais e econômicos, e estão dentro do atual contexto de transição energética. A solução encontrada aqui na Itaipu poderá servir de espelho para a instalação de projetos semelhantes em outros reservatórios brasileiros”, afirmou, lembrando que o Brasil detém hoje uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, baseada na geração hidroelétrica.


Além da planta fotovoltaica, a Itaipu Binacional, o Itaipu Parquetec e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI – margem paraguaia) vão desenvolver o projeto “Estudos para Sustentabilidade da Usina Solar Flutuante (USF) no reservatório da Usina Hidrelétrica Itaipu (UHI)”.


O projeto contempla a elaboração de análises de comparação de geração entre a usina flutuante e outras usinas solares em solo, análises de modelos de negócio para as legislações brasileira e paraguaia, avaliação de impactos na rede interna de energia da Itaipu (se houver) e simulações para eventual expansão da usina flutuante e inclusão de sistemas de bateria.


O estudo também vai levantar possíveis impactos ambientais da planta fotovoltaica no reservatório, trabalho que será feito com a colaboração da Diretoria de Coordenação.


O superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, disse que as análises poderão confirmar alguns dos benefícios ambientais esperados com o projeto – entre eles, a redução da evaporação do reservatório e a mitigação da formação de algas, contribuindo para a preservação dos ecossistemas aquáticos. Ao refletir a luz solar, a água também poderá aumentar a captação de energia dos painéis solares, gerando maior rendimento em comparação com instalações terrestres.


Meneghetti acrescenta que estudos técnicos indicam que o potencial brasileiro de usinas solares em reservatórios de hidrelétricas chega a 4.519 GWp, com uma geração anual de 4,4 milhões de MWh – cerca de 5% da produção de Itaipu em 2023.


Consórcio binacional

As empresas interessadas em participar da licitação da usina solar flutuante deverão ser reunir em forma de consórcio binacional, composto por empresas do Brasil e do Paraguai, em que cada consorciada deve deter no mínimo 30% de participação. Também deverão atender aos requisitos de habilitação e demais exigências estabelecidas no edital, explicou Guilherme Mateus dos Anjos, da Divisão de Suporte Técnico, área responsável pela contratação.


A expectativa é que a sessão pública da licitação ocorra em 30 dias após o lançamento do edital. As Assessorias de Energias Renováveis dos lados brasileiro e paraguaio irão coordenar a execução do serviço.


O prazo para a instalação dos painéis, a partir da assinatura da ordem de serviço, será de 150 dias corridos, incluindo a entrega do projeto de engenharia, dos equipamentos elétricos, do sistema de controle e instrumentação, estrutura mecânica, obras civis e estruturais, construção, montagem e comissionamento. Outros 180 dias serão adicionados para assistência técnica, treinamento e aceitação final do produto, totalizando 330 dias para a execução do projeto.



Itaipu no G20

Nos dias 30 de setembro a 4 de outubro deste ano, a cidade de Foz do Iguaçu (PR) vai receber o encontro do G20. Ele marca um momento histórico, sendo a primeira vez que uma cidade do interior do Brasil sediará o evento, graças à parceria com a Itaipu Binacional, que é uma das patrocinadoras do G20. Esta colaboração não apenas destaca a importância de Foz do Iguaçu no cenário global, mas também coloca a Itaipu em evidência como um exemplo de inovação e sustentabilidade.


Com iniciativas como a usina-piloto solar flutuante, a Itaipu Binacional reafirma sua missão de ser uma líder na transição energética, contribuindo para um futuro mais sustentável, o que é um dos temas centrais das discussões do G20. A usina não apenas fornece energia limpa e renovável, mas também investe em inovação tecnológica, tornando-se um símbolo de como a infraestrutura existente pode ser adaptada para atender às demandas do século 21.


A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 3 bilhões de MWh. Em 2023, foi responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e 88% do Paraguai.



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