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“Meu legado é mostrar o valor da pessoa com deficiência”, diz Daniel Dias ao se despedir das competições

Por: Adriana Brandão - RFI  ⌚12 min

O desfile da cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio neste domingo (5) no Estádio Olímpico teve uma relevância suplementar para o Brasil. O porta-bandeira da delegação brasileira foi o multimedalhista paralímpico Daniel Dias que se despediu do esporte no Japão.


A escolha de Daniel Dias como porta-bandeira foi uma homenagem do Comitê Paralímpico Brasileiro “ao maior atleta da natação paralímpica mundial”, indicou o presidente da entidade Mizael Conrado.



Na capital japonesa, o nadador conquistou três medalhas de bronze, nos 200m livre, 100m livre e revezamento 4x50m livre misto 20 pontos. E somou em sua carreira 28 medalhas paralímpicas, sendo 14 de ouro, um recorde. Ele havia anunciado a aposentadoria das piscinas em janeiro, e nadou a última prova de sua carreira na quarta-feira, 1º de setembro, quando ficou em quarto lugar nos 50m livre. Um momento de muitas emoções “que vai ficar marcado, após cinco anos de preparação intensa e muitas dificuldades” disse em entrevista à RFI, Daniel Dias.


O nadador se orgulha do legado que deixa. “Acredito que o grande legado que deixo é de mostrar o valor do ser humano, mostrar o valor da pessoa com deficiência, do que somos capazes de realizar quando acreditamos nos nossos sonhos, nos nossos objetivos e que, acima de tudo, uma deficiência não define quem somos. É esse legado que eu sempre tentei deixar, vai muito além de conquistas, de medalhas”, afirma.


Com a ajuda de Daniel Dias, a natação paralímpica brasileira fez em Tóquio a melhor atuação de todos os tempos. Foram ao todo 23 medalhas, sendo 8 de ouro, 5 de prata e 10 de bronze. Daniel se despede, mas novos astros da natação surgiram nesses Jogos Paralímpicos: Carol Santiago, Gabriel Araújo, Gabriel Bandeira e Wendell Belarmino.


Para o multimedalhista, o Brasil está no caminho certo, mas ainda pode fazer mais para melhorar a visibilidade dos paratletas. “Os Jogos do Rio foram um marco muito grande de ter o reconhecimento no Brasil. Mas sendo bem sincero, acho que a gente está bem aquém de visibilidade o esporte paralímpico. A gente tem muito a crescer no país, mas a gente está na caminhada, nos passos certos para que, cada dia mais, o atleta paralímpico tenha uma visibilidade maior e que a gente consiga, de fato, ter a visibilidade que busca, de acordo com todas as conquistas que temos”, avalia.


Melhor campanha da história


Não foi só na natação que o Brasil brilhou nessas Paralimpíadas. O atletismo terminou a disputa com recorde de medalhas e paratletas brasileiros conquistaram pódios inéditos em várias categorias como o ouro no goalball masculino, e a prata na canoagem.


O país fez a melhor campanha da história nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, ficando em 7º lugar no quadro de medalhas, com um total de 72: 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.


Para o atleta Paulo Sérgio Salmin Filho, da equipe de Tênis de Mesa, o Brasil se confirma como uma potência paralímpica. “O Comitê Paralímpico Brasileiro, junto com a Confederação, dá uma estrutura muito boa para a gente. O Brasil no paralímpico é uma potência. Desfrutar disso, ter a oportunidade de dar o máximo e vir aqui representar meu país é uma honra para a gente”, afirma Paulo Sérgio.


Jogos de Paris


Daniel Dias se aposentou das competições, mas vai continuar atuante no esporte. O nadador fundou um instituto que leva seu nome, para treinar pessoas com deficiência da região da cidade de Bragança Paulista e já participa do Conselho Nacional de Atletas e da Assembleia Geral do Comitê Paralímpico Brasileiro.


Ele já pensa nos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024: “Eu pensando no futuro, imaginando Paris, acredito que o Brasil vai ter grandes conquistas, como está tendo em Tóquio, mas vai ter ainda mais. A natação tem evoluído, crescido. Estou muito esperançoso para que esses meninos e meninas que estão aqui hoje continuem contribuindo com a natação paraolímpica brasileira, com o esporte paraolímpico e em Paris possam continuar sendo medalhistas”.


Como aconteceu nos Jogos Olímpicos, após a cerimônia em Tóquio que marcou o fim das Paralimpíadas, realizadas em condições excepcionais devido à pandemia de Covid-19, Paris recebeu neste domingo a bandeira paralímpica. A capital francesa vai acolher a próxima edição do evento em 2024.

Brasil garante presença em duas finais do atletismo em Tóquio


Samira Brito brigará por medalha nos 100 m da classe T36

Após a disputa de eliminatórias na noite desta terça-feira (31), o Brasil garantiu a presença em duas finais do atletismo da Paralimpíada de Tóquio (Japão), que serão disputadas no Estádio Olímpico a partir 7h (horário de Brasília) de quarta-feira (1).

Uma das classificadas foi Samira Brito, que brigará por uma medalha nos 100 metros (m) rasos da classe T36 após terminar a sua bateria na fase eliminatória na quinta posição com o tempo de 15s05.

Quem também disputa uma decisão é Ariosvaldo Fernandes nos 100 m da classe T53. O atleta, também conhecido como Parré, foi o terceiro mais rápido de sua bateria com o tempo de 15s30.

Outra prova de 100 m rasos que contou com o brilho de atletas do Brasil foi a da classe T11, na qual Lucas Prado terminou a bateria inicial na primeira posição com o tempo de 11s17 para chegar às semifinais. Quem também avançou foi Felipe Gomes, o segundo mais rápido da quarta bateria com o tempo de 11s35.

Fonte: Agência Brasil

Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio


Brasil vence a Itália de virada e segue em busca de ouro inédito

A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1, na noite desta terça-feira (31) no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas.

O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rally muito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e o lifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.

As brasileiras começaram o segundo set muito fortes, defendendo bem e com ataques precisos. Foi aí que Edwarda começou a se destacar. Ela, que seria a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos na partida, se tornou uma das principais válvulas de escape do ataque brasileiro. A Itália tentou uma reação no set, mas um ace de Pâmela freou a reação e o Brasil fechou por 25 a 17.

Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a superioridade. O terceiro período foi vencido foi 25 a 16 sem grandes sustos. Já na primeira metade do quarto set as italianas mantiveram o equilíbrio, mas o Brasil desgarrou perto da reta final. Quando estava prestes a fechar o jogo, o time brasileiro demonstrou certa ansiedade e permitiu que as italianas marcassem pontos em sequência. Porém, a diferença era grande e a vitória no set veio por 25 a 21.

Agora, as brasileiras aguardam as adversárias das semifinais para buscarem um ouro inédito na modalidade.

Fonte: Agência Brasil

As medalhas Olímpicas do Brasil em Tóquio 2020 em 2021



Relembre todos os medalhistas brasileiros que subiram ao pódio na última edição dos Jogos Olímpicos.

  • TM © Olympic Channel Services S.L. 2021
  • Sheila Vieira

O Brasil subiu ao pódio mais vezes do que nunca em Tóquio 2020: foram 21 medalhas (duas a mais que a Rio 2016), com sete ouros, seis pratas e oito bronzes. Teve medalha para todos os gostos, dos esportes coletivos aos individuais, dos tradicionais aos estreantes, de homens e de (muitas!) mulheres. Favoritos e surpresas, veteranos que enfim conquistaram sua medalha e novatos que chegaram com autoridade.

Já não se lembra mais que quais foram os medalhistas Olímpicos do Brasil em Tóquio 2020 em 2021? Confira nossa lista e já entre na nostalgia:

Kelvin Hoefler (prata) - Skate, street masculino

A primeira medalha do Brasil saiu em um esporte que já entrou nos corações dos brasileiros. De Guarujá para o mundo, Hoefler deixou grandes favoritos como Nyjah Houston para trás e mostrou que o skate brasileiro não viria a Tóquio a passeio.


Rayssa Leal (prata) - Skate, street feminino

O Brasil não é mais o mesmo após conhecer a encantadora Fadinha. Aos 13 anos de idade, a skatista mirim encarou com muita personalidade e maturidade a pressão e conquistou a prata em uma nova muito acirrada. Uma conquista da esperança.

Italo Ferreira (ouro) - Surfe, masculino

Um dos grandes nomes do skate mundial agora também é campeão Olímpico. O potiguar demonstrou muita tranquilidade e estratégia no complexo mar de Tsurigasaki e fez o Hino Nacional Brasileiro ser tocado pela primeira vez nos Jogos.


Rebeca Andrade (prata) - Ginástica artística, Individual geral feminino

Em uma das provas mais emblemáticas dos Jogos Olímpicos, em que pessoas do mundo todo param para assistir, Rebeca mostrou o 'Baile de Favela' e o melhor do Brasil. Segura, alegre e incrivelmente talentosa, ela se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo e conquistou a primeira medalha Olímpica da ginástica feminina brasileira.


Daniel Cargnin (bronze) - Judô, peso meio-leve masculino

O judô brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez no emblemático Budokan com Daniel Cargnin, o gaúcho de 23 anos que dedicou a conquista a sua mãe após superar lesões e dificuldades na pandemia.


Fernando Scheffer (bronze) - Natação, 200m livre masculino

Uma medalha de certa forma inesperada, mas não para ele. Scheffer sabia do seu comprometimento, que envolveu nadar em um açude durante a pandemia quando os clubes estavam fechados.


Rebeca Andrade (ouro) - Ginástica artística, salto feminino

Um Cheng e um Amanar. Os brasileiros jamais esquecerão esses dois nomes que deram ao Brasil o primeiro ouro na ginástica feminina. Rebeca elevou o patamar da prova com dois saltos de altíssima dificuldade e desta vez subiu ao topo do pódio.


Mayra Aguiar (bronze) - Judô, meio-pesado feminino

A primeira brasileira a conquistar medalhas em três edições diferentes dos Jogos Olímpicos. Mayra superou nada menos que sete cirurgias para sempre poder mostrar o seu melhor nos momentos mais importantes. Sem dúvida, um dos grandes nomes Olímpicos da história do Brasil.


Bruno Fratus (bronze) - Natação, 50m livre masculino

Finalmente medalhista Olímpico! Bruno Fratus bateu na trave muitas vezes, mas o seu esforço de ter permanecido na elite da prova mais rápida da natação foi recompensado em Tóquio. De quebra, protagonizou uma das cenas mais românticas dos Jogos ao beijar a esposa Michelle Lenhardt após o pódio.


Laura Pigossi e Luisa Stefani (bronze) - Tênis, duplas femininas

Nem o fã de tênis mais otimista poderia prever esta medalha. Há duas semanas dos Jogos, elas nem sabiam que iriam ao Japão. Com desistências, elas entraram, derrubaram várias duplas favoritas, salvaram quatro match-points na disputa do bronze e deram ao Brasil sua primeira medalha Olímpica no tênis. Que história!


Martine Grael e Kahena Kunze (ouro) - Vela, 49er FX feminino

O par perfeito da vela brasileira não deu chances às concorrentes mais uma vez. Martine e Kahena mostraram que a amizade, o companheirismo e a dedicação sempre vencem.


Alison dos Santos (bronze) - Atletismo, 400m com barreiras masculino

Em uma das provas mais incríveis de Tóquio 2020, um corredor de São Joaquim da Barra, de 21 anos, fez o terceiro melhor tempo da história dos Jogos Olímpicos e o quarto de todos os tempos. Alison, o Piu, é uma grande revelação do atletismo brasileiro, e ainda por cima é a ousadia e alegria que todos precisamos.


Thiago Braz (bronze) - Atletismo, salto com vara masculino

O campeão da Rio 2016 chegou desacreditado a Tóquio após temporadas irregulares. Mas a lição foi ensinada mais uma vez: nunca duvide de Thiago Braz nos Jogos Olímpicos. No momento que precisou, ele fez a sua melhor marca do ano e levou mais uma medalha para casa.


Ana Marcela Cunha (ouro) - Maratona aquática, 10km feminino

Uma gigante das águas abertas que finalmente conquistou a medalha que merecia por toda a sua carreira. A baiana deu um show de estratégia e resistência, liderando a segunda metade da prova e colocando um corpo de distância nos últimos 500 metros. Uma verdadeira aula.


Abner Teixeira (bronze) - Boxe, peso-pesado masculino

O boxe novamente marca presença no quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos, e o primeiro boxeador a ganhar uma medalha em Tóquio foi Abner Teixeira, que encarou de igual para igual o tetracampeão mundial Julio Cesar la Cruz na semifinal.


Pedro Barros (prata) - Skate, park masculino

Um dos maiores personagens do skate brasileiro, Barros mostrou que a experiência também conta no esporte e deu shows de giros 540 na pista de Tóquio, colocando o Brasil novamente no pódio.


Isaquias Queiroz (ouro) - Canoagem velocidade, C1 1000m masculino

Ele prometeu e cumpriu. Após três medalhas na Rio 2016, o canoísta baiano enfim se tornou campeão Olímpico. Isaquias não tomou conhecimento dos adversários nas eliminatórias, na semifinal e na final, soberano na prova. Um gigante do esporte Olímpico brasileiro, que ainda tem mais para mostrar.


Hebert Conceição (ouro) - Boxe, peso médio masculino

Ele mereceu pra c...

Mais um campeão Olímpico da Bahia em Tóquio 2020! Com um belo nocaute diante do adversário na final, Hebert mostrou que não existe impossível no boxe e no esporte.


Seleção brasileira (ouro) - Futebol masculino

Com uma vitória na prorrogação contra a Espanha, o Brasil se impôs como país do futebol mais uma vez no torneio Olímpico masculino, defendendo o título conquistado na Rio 2016. O veterano Daniel Alves liderou a equipe, que também contou com boas apresentações de Richarlison e com um gol decisivo de Malcom na final.


Beatriz Ferreira (prata) - Boxe, peso leve feminino

Mais uma medalha da Bahia veio das mãos da boxeadora Beatriz Ferreira. Por ser quem é, ela esperava o ouro, mas não há nada para se desculpar. Ela lutou como uma campeã, subiu ao pódio e inspirou meninas no Brasil inteiro.


Seleção brasileira (prata) - Vôlei feminino

Elas chegaram a Tóquio sem estar entre as favoritas, mas mesmo assim fizeram uma campanha brilhante, avançando invictas à decisão contra o melhor time do mundo, os EUA. A final não foi a melhor partida que a equipe poderia ter feito, mas a prata é um pódio inédito para veteranas como Carol Gattaz e Camila Brait e mais um grande resultado do treinador José Roberto Guimarães.


TM © Olympic Channel Services S.L. 2021

Rayssa Leal comemora crescimento do skate feminino e exalta Pâmela e Leticia após prata Olímpica


A maranhense de 13 anos se tornou a medalhista Olímpica mais jovem da história do Brasil na prova do street feminino em Tóquio 2020 em 2021.

Por: Sheila Vieira/Olimpics.com

Doçura, bravura e gratidão. Aos 13 anos de idade, Rayssa Leal, a "Fadinha", demonstrou todas essas qualidades logo após o seu maior momento, como a medalhista Olímpica mais jovem da história do Brasil com a prata no street do skate feminino.

Rayssa dividiu o pódio com outras duas adolescentes, as japonesas NISHIYA Momiji, também de 13 anos, e NAKAYAMA Funa, de 16.

"O skate feminino está crescendo muito mais do que antes, eu acho super importante torcer para que as meninas acertem, que a gente dê nosso melhor. Que a gente treine novas manobras para mostrar nas competições. É muito gratificante saber que o nível feminino está subindo, que todo mundo está querendo ensinar as outras meninas. É muito legal", afirmou a vice-campeã Olímpica.

Em Tóquio, Rayssa vive o auge de uma história que começou aos oito anos, quando ela viralizou na internet com um vídeo vestida de fada fazendo tricks de skate. A lenda do skate, Tony Hawk, notou Rayssa em 2015. Na época, ela se inspirava em Leticia Bufoni. Apenas três anos depois, a maranhense já ocupava seu lugar na elite do skate mundial. Cinco anos depois, ela subiu ao pódio, com Leticia e Hawk na torcida.


Inseparáveis no Japão, Leticia e Rayssa mostraram que a cumplicidade e amizade são possíveis mesmo entre concorrentes, um grande exemplo do que é o espírito Olímpico.

"Desde quando eu comecei a andar de skate, já conhecia ela, o primeiro vídeo que vi foi dela. Desde antes até agora ela sempre vai ser meu ídolo, minha inspiração todos os dias, que me incentiva a me divertir".- Rayssa Leal

Pâmela Rosa, a número 1 do mundo que competiu com o pé lesionado e ficou fora da final, também foi exaltada por Rayssa.

"A Pâmela me ensinou muita coisa. Antes, quando eu não levava os campeonatos tão a sério, ela falava que quando você está na pista, é só você e o skate. Divirta-se que tudo vai fluir naturalmente. E a Leticia é minha inspiração, meu ídolo. Não acredito que estou dividindo um apartamento com ela [na Vila Olímpica]. Ela me ensina muito como pessoa e como skatista", completou a Fadinha.


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