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Lúcia Helena Galvão revela simbolismos ocultos em obras de Dante Alighieri e Mozart


Filósofa analisa conceitos e valores inseridos cuidadosamente no livro "A Divina Comédia" e na ópera "A Flauta Mágica"


Renomada filósofa brasileira, Lúcia Helena Galvão assina dois volumes da Coleção Comentários Sobre o Simbolismo em Grandes Obras, da Hanoi Editora.  

No livro Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, a autora evidencia como essa obra-prima italiana representa a jornada de evolução do ser humano. E revela como cada palavra, com seus inúmeros significados, é cuidadosamente pensada para instigar a reflexão.  

Em Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart, a professora analisa a fascinante ópera e sua aura de mistérios, que reúne drama, humor, romance e, principalmente, um vasto simbolismo inspirado nos mitos de diversas tradições. 

A coleção une a filosofia à arte e à cultura de antigas civilizações para desvendar os mistérios dos símbolos em clássicos. Dessa forma, permite uma compreensão profunda dos conceitos, valores e crenças que estão por trás desses elementos.  

Por meio da análise filosófica, é possível observar os significados subjacentes e a importância dessas metáforas na construção da narrativa, bem como a sua relação com a época e a cultura em que a obra foi criada. 

Para demonstrar a construção cuidadosa do texto de A Divina Comédia, Lúcia Helena instiga o leitor a perceber a ênfase que o autor dá ao número três. A obra é dividida em três partes: InfernoPurgatório e Paraíso, cada uma com trinta e três cantos, composta em versos tercetos hendecassílabos, somando trinta e três sílabas.  

Dante ainda acrescenta mais um elemento simbólico ao terminar cada um dos livros com a palavra “estrela” – a luz no fim do túnel que permitiria atravessar esses três mundos, e não apenas depois da morte, segundo a interpretação da autora.  

Já na análise da obra de Mozart, a pensadora revela que, embora diretamente inspirado pelo simbolismo maçônico, o músico também colhe os ensinamentos de várias outras civilizações.  

A ópera apresenta elementos do Egito, revela traços que lembram bastante a mitologia grega e incorpora, também, a alquimia medieval, muito estudada dentro da Maçonaria à época. 

Símbolo da soberania egípcia, a serpente que persegue o príncipe Tamino no início da história representa, provavelmente, o mesmo que o Uraeus utilizado pelos faraós em sua fronte. Para a filósofa, a víbora mostra o momento do despertar, como se a sabedoria corresse atrás de Tamino. 

Professora de filosofia há mais de 30 anos, Lúcia Helena Galvão acredita que a capacidade de refletir sobre si mesmo e o mundo é um direito e um dever de cada ser humano. Suas obras são, portanto, ferramentas de transformação. 

Em Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart, ela guia o leitor para que possa desvelar novos significados, compreender os grandes mitos da humanidade e ampliar a visão do mundo e de si mesmo. 

Fichas técnicas 

Livro: Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri 
Autor: Lúcia Helena Galvão 
Editora: Hanoi Editora 
ISBN/ASIN: 978-85-54823-53-5 
Páginas: 92  
Preço: R$ 40,00 
Onde encontrar: Amazon 

Livro: Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart 
Autor: Lúcia Helena Galvão 
Editora: Hanoi Editora 
ISBN/ASIN: 978-85-54823-74-0 
Páginas: 68  
Preço: R$ 40,00 
Onde encontrar: Amazon 

Sobre a autora 

Lúcia Helena Galvão é filósofa, professora, escritora, poetisa, palestrante e voluntária há mais de 35 anos na organização internacional Nova Acrópole. É mãe e amiga de Bárbara e Isabella, com quem compartilha a paixão pela Filosofia. Os temas de que trata levam os estudos filosóficos a patamares práticos e aplicáveis, criando pontes entre antigos conhecimentos e a atualidade. Suas palestras no YouTube, no canal “Nova Acrópole Brasil” e na plataforma de streaming AcrópolePlay já alcançaram mais de 144 milhões de visualizações. É autora de 12 livros.  

Sobre a Coleção  

Coleção Comentários sobre o Simbolismo em Grandes Obras é formada pelos livros “Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri” e “Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart”, de Lúcia Helena Galvão, “Simbolismos no Tarô Egípcio: Cinco Ensinamentos para a Vida”, de Ana Beatriz Pignataro, “Grandes Símbolos das Civilizações”, de João Paulo Martins, “Ideias para a Vida na Filosofia Oriental”, de João Paulo Martins, e “Beethoven: Ode à Alegria”, de Eloiza Limeira. 

Sobre a editora 

Ideias fundamentais encontram elos que as sustentam através dos tempos. A Hanoi Editora, fundada em 2017, tem como missão fortalecer esses elos que promovem o encontro entre autores, livros e leitores. Com abordagem fundamentada no respeito, transparência e senso de pertencimento, oferece suporte a autores, sejam novos ou já reconhecidos. Tem como visão proporcionar títulos de alto valor nas áreas de filosofia, artes, espiritualidade e desenvolvimento pessoal, promovendo a reflexão ativa em um mundo em constante transformação, impulsionando a humanidade a atingir seu potencial máximo. 

Conheça as redes sociais da editora 


LC – AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO 

Escritora depois dos 60 estreia na Bienal do Livro de São Paulo 2024

Dorothy Rooma participa pela 1ª vez da Bienal do Livro e apresenta cerca de 12 livros infantis na Travessa Literária




Dorothy Rooma, escritora e ilustradora

Dorothy Rooma encontrou inspiração no convívio diário com sua filha e neta durante a pandemia, o que a levou a escrever e ilustrar suas obras. Dessa vivência, nasceram os personagens Teodoro, inspirado por um desenho feito por sua filha em 1997, e Aderbal, baseado no gato de uma amiga próxima. Em 2024, Rooma fará sua estreia na Bienal do Livro de São Paulo, que ocorrerá de 06 a 15 de setembro no Distrito Anhembi, na capital paulista. 

Com uma coleção de dez livros estrelando o pequeno dragão Teodoro, Rooma aborda atividades cotidianas das crianças, como escovar os dentes, tomar banho e comer verduras e legumes. Esses livros paradidáticos têm como objetivo ajudar pais e familiares a incentivar as crianças a realizarem tarefas essenciais. 

"O que me levou a escrever sobre esse assunto foi compreender que formar cidadãos com autonomia é algo que se inicia ainda na infância, no cuidado com o corpo e com o espaço. Essa compreensão está refletida na minha tese de doutorado que trata de sustentabilidade, com foco em sustentabilidade educacional, a qual defende uma educação que valores como interações socioculturais, respeito ao meio ambiente, autoconfiança e capacidade de se adaptar”, comenta Dorothy Rooma, autora da coleção.

O início da trajetória que levaria ao surgimento começa cerca de alguns meses antes da pandemia, quando Rooma começou a atuar em uma loja de tecnologia. A escritora ficou um ano e dez meses trabalhando de casa para a loja e o contato com a tecnologia mudou o rumo de Dorothy, que começou a escrever nessa época. 

“Nesse período, eu tive contato com um aplicativo de desenho digital, no qual comecei a desenhar e desenvolver o meu desenho estilo Kawai em traços mais simples. Com isso, Teodoro e Aderbal emergiram nesse contexto e passei a trazer os temas saudáveis para os personagens”, explica Rooma. 

A autora, que estará no estande 14 da Travessa Literária durante toda a Bienal, visa formar cidadãos autossuficientes e responsáveis por meio de seus livros. Além dos livros, pelúcias do personagem Teodoro também estarão disponíveis para venda. "A Bienal é uma grande oportunidade de estar justamente ao lado de autores independentes para compartilhar essas histórias”, reforça a autora.

Mais sobre Teodoro e Aderbal

Um dos destaques da coleção é “Teodoro Adora Comer Legumes”, onde a escritora apresenta uma diversidade de legumes de forma interativa e divertida. O pequeno dragão Teodoro ainda aborda outros hábitos saudáveis, como comer frutas, verduras, grãos e cereais, além de escovar os dentes, tomar banho e até mesmo a importância de beber água.

Além de auxiliar pais e crianças nas tarefas diárias, esses livros também são úteis na rotina de pessoas com necessidades cognitivas especiais. Outros títulos incluem “Teodoro adora tomar banho” e “Teodoro adora escovar os dentes”, que incentivam o autocuidado infantil.

A coleção também possui um enfoque sociocultural com títulos como “Teodoro adora colorir”, “Teodoro adora o Masp” e “Teodoro adora brincadeiras infantis”, que combinam atividades de desenho e coloração. “O princípio dos livros Teodoro é ser um parceiro na hora de cumprir tarefas importantes e que devem ser estimuladas no dia a dia das crianças”, explica Rooma.

Paralelamente, o gato Aderbal protagoniza livros que abordam o cuidado com o ambiente, como “Cadê o gatinho que está aqui?” e “É hora de fazer o que?”. Além disso, Dorothy Rooma estará presente no estande do Escreva, Garota! (K75) no dia 11 de setembro entre 17h e 19h, onde o livro “Teodoro adora o Masp” também será vendido.

 

Serviço Coleções Teodoro e Aderbal

Personagem Teodoro: Teodoro adora comer legumes; Teodoro adora comer verduras; Teodoro adora comer frutas; Teodoro adora comer grãos e cereais; Teodoro adora beber água e sucos; Teodoro adora tomar banho; Teodoro adora escovar os dentes; Teodoro adora colorir; Teodoro adora o Masp; Teodoro adora brincadeiras infantis.

Personagem Aderbal: Cadê o gatinho que está aqui? e É hora de fazer o que?

Os livros estarão à venda diretamente na Bienal do Livro 2024 e custarão entre R$12 e R$23.

 

Serviço Bienal do Livro 2024

Data e Horário: em 06/09 e de 09/09 a 13/09 das 9h às 22h; em 07/09, 08/09 e 14/09 das 10h às 22h e em 15/09 das 10h às 21h.

Local: Pavilhão de Exposições do Distrito Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1209 - Portão 38 - Santana, São Paulo - SP, 02012-021.

Estande Dorothy Rooma: nº14 na Travessa Literária.

 

Sobre Dorothy Rooma

Dorothy Roma Heimbecher é escritora e ilustradora de livros infantis. Foi professora universitária e é formada em Administração de Empresas com doutorado pela EAESP-FGV. É autora de mais de doze livros e criou os personagens infantis Teodoro e Aderbal. Conheça mais sobre a autora: https://br.linkedin.com/in/dorothyroma



Entre laços e (des)enlaces do novelo da vida

 Médicas e amigas comemoram a chegada aos 50 com livro que trata de etarismo, positividade tóxica, sexualidade e saúde mental

A vida e seus nós. É possível chegar a meio-século e desembaraçar todos os emaranhados? Para entender essa metáfora do novelo de lã, as escritoras, amigas e médicas Fernanda Tavares e Daniele Oliveira apresentam uma narrativa reflexiva sobre a chegada aos 50 anos. A personagem principal, Priscila Weinberg, encontra-se no limiar da nova fase e começa a revisitar o passado na tentativa de compreender e aceitar as complexidades da vida.

O meio século chegou. E daí? se desdobra em um diálogo contínuo entre Priscila e a amiga psiquiatra e cartomante, Dora. Esta oferece conselhos ao final de cada capítulo, o que proporciona uma visão ampla sobre os dilemas apresentados. As histórias, fictícias, foram inspiradas na vivência das próprias autoras e também em relatos de amigas e pacientes.

Nesse “emaranhado” de questões, a dupla tece um texto ao mesmo temo filosófico e divertido. Os temas sensíveis vão além do etarismo: positividade tóxica, relacionamentos, amor romântico, sexualidade, conflitos geracionais, saúde mental, responsabilidade afetiva, e, ainda, todos os tipos de violência contra a mulher, sobretudo a emocional.

As evidências de abuso eram enormes e mesmo assim, como acontece com tantas mulheres, mesmo eu, tão esperta, inteligente e casca grossa, deixei-me levar por essa ladainha louca, na qual deveria ter dado um basta há muito tempo. Eis o primeiro dos copos. Eu estava enfeitiçada, não sei a descrição exata, mas estava tomada de uma sensação que hoje diria ser cega, hipnótica, qualquer coisa do tipo. Normal não era. Fui totalmente manipulada por alguém que nada tinha a me oferecer. (O meio século chegou: e daí?, p. 94)

Priscila passa as mais de 300 páginas desta autoficção em busca de “alisar” o novelo surrado pelas cinco décadas de “enrolamento”. Ao longo de todo o processo, descobre que aceitar a textura natural — cheia de emaranhados — é onde reside a verdadeira beleza da vida. Acolher as imperfeições se revela encorajador e se alinha com a mensagem central da obra: viver o presente com intensidade, aprender com o passado e sem se preocupar excessivamente com o futuro – afinal, aos 50 anos, ainda há muito a se viver.


Ficha técnica
Título: O meio século chegou. E daí?
Subtítulo: Ainda é cedo para uma crise de meia idade
Autoras: Fernanda Tavares e Daniele Oliveira
Editora: Viseu
ISBN: 978-65-254-7279-9
Formato: 23x16 cm
Páginas: 333
Preço: 62,90
Onde comprar: Amazon

Sobre Fernanda Tavares: nasceu em Belo Horizonte, MG, em dezembro de 1973. Destacou-se desde cedo pela inteligência e habilidades em diversas áreas. Formada em Medicina pela UFTM, com especialização em clínica médica e endocrinologia, obteve mestrado e doutorado em Gerontologia pela UCB-DF. Professora universitária, formou-se em Filosofia por diversão. Exemplo de mãe, irmã e amiga, é generosa e apaixonada pela vida. Os textos abordam etarismo e refletem sua empatia, brilho e amor à vida.

Instagram@dra_fernandaendocrino_df

Sobre Daniele Oliveira: nasceu em Brasília em setembro de 1973. É graduada em Medicina pela PUC/RS, possui Mestrado em Psiquiatria e Saúde Mental pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Doutorado em Saúde Pública e Epidemiologia, e em Ciências Genômicas e Biotecnologia pela Universidade Católica de Brasília. Atualmente, é psiquiatra assistente do Instituto de Saúde Mental SES/DF e professora regente da disciplina Práticas em Psiquiatria e do Internato em Saúde Mental no curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília. Como médica do SUS, combina alegria e acolhimento aos pacientes. Conhecedora de música e crochê, é uma escritora apaixonada que celebra a vida aos 50 anos com profundidade e bom-humor.

Instagram@daniele.psiquiatra

 


Ópera de Arame terá final de semana com feira do livro e do vinil, oficinas culturais gratuitas e muita arte

 Dias 17 e 18 de agosto o Final de Semana das Artes vai trazer uma programação especial para quem visitar o Vale da Música



Foto: Vinicius Grosbelli


  • Ana Luísa
  • noarcomunicacao.com


Uma programação especial destinada às artes vai movimentar um dos mais bonitos espaços culturais e turísticos de Curitiba. É o Final de Semana das Artes, que o Vale da Música está organizando na Ópera de Arame. A ideia é reunir diversos atrativos que irão fazer com que a Ópera seja tomada por atividades gratuitas em todos os seus espaços. 

Entre as atrações, destaque para a Feira do Vinil e do Livro, promovido pelo pessoal do Sebinho Fato Agenda, que vai funcionar durante todo o final de semana, das 10h às 18h, na saída lateral ao lado direito do Palco da Ópera de Arame, com um acervo de cerca de mil livros  nas áreas de literatura brasileira, universal, infanto-juvenil. Também durante todo o final de semana, um grande painel de pintura coletiva vai trazer ao público a possibilidade de interagir com o espaço e deixar sua impressão artística à beira do lago onde fica o Palco Flutuante.

Foto: Vinicius Grosbelli

Pelas manhãs do sábado (17) e do domingo (18), será possível ver os ensaios abertos do pessoal do Estúdio Aire Flamenco, que tem mais de 20 anos dedicados à arte, beleza e força da dança flamenca. Ainda, durante os dois dias, diversas oficinas acontecerão, como a de máscaras, de tecido acrobático, de dança, de xilogravura e de pintura intuitiva. “Vai ser um grande encontro das diversas formas de arte acompanhadas da música instrumental que já acontece por aqui, para celebrar este espaço que é de Curitiba”, reforçou Alana Alboitt, gerente de marketing da Futura Fonte.

As vagas são limitadas, e para se inscrever, é preciso entrar em contato com o perfil @festivalvaledamusica e deixar nome e qual oficina tem interesse. Não há custos para a realização das oficinas. Durante toda a programação, o Palco Flutuante contará com as tradicionais apresentações de música Instrumental.

Foto: Vinicius Grosbelli

Confira a programação completa:

  • 17 e 18/08
  • AULA ENSAIO ABERTO - ESTUDIO AIRE FLAMENCO
  • PROFESSOR - CRIS MACEDO
  • Local: Palco da Ópera de Arame
  • Público: Aberto
  • Horário: 10h00 às 12h30
  • Gratuito

O Estudio Aire Flamenco comemora seus 20 anos de dedicação ao ensino, desenvolvimento e divulgação da arte flamenca - dança e música - em Curitiba. A escola foi criada por Cris Macedo, bailarina formada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná, que também é diretora e coreógrafa de um grupo profissional, a Cia Aire Flamenco.


  • 17 e 18/08
  • FEIRA DO LIVRO E VINIL - SEBINHO
  • Local: Saída lateral lado direito do Palco da Ópera de Arame
  • Público: Aberto
  • Horário: 10h00 às 18h00
  • Gratuito

SEBINHO FATO AGENDA é uma loja virtual de livros e discos que ajuda a financiar o FATO Agenda: blogue de vagas de emprego e agenda cultural. Nosso estoque fica em Curitiba, mas entregamos para qualquer parte do Brasil com taxa de entrega fixa de R$10,00 por livro (ou R$15, até 2 livros). Sabe aquela ideia de menos é mais? Tem sebo que se orgulha de ser gigante. Tem um, agora, aqui em Curitiba, que tem prazer em se dizer pequeno. Nem sebo é. É ebinho.

  • 17 e 18/08
  • PAINEL DE PINTURA COLETIVA
  • Local: Caixa Preta saída ao lado do Palco da Ópera de Arame
  • Público: Aberto
  • Horário: 10h00 às 18h00
  • Gratuito

  • 17/08
  • OFICINA DE MÁSCARA
  • PROFESSOR BRUNO ROMÃ
  • Local: Jardim dos Balanços - Caminho da Mata 
  • Horário: 15:30h até às 17:30h
  • Gratuito

O artista Bruno Romã propõe através de uma breve apresentação sobre as origens, funções e características simbólicas das máscaras em diferentes culturas, a confecção de uma máscara produzida com materiais de papelaria. As máscaras terão o papelão e o papel como materiais básicos de confecção.Além de criar uma máscara, os participantes irão experimentar técnicas para explorar a criatividade com materiais simples, possibilitando a criação de máscaras para além da oficina. Não é necessário conhecimento prévio. A ideia é brincar e se divertir experimentando a criação e o uso das máscaras.

  • 17/08
  • OFICINA DE TECIDO ACROBÁTICO
  • PROFESSOR TIAGO LAMBÃO
  • Local: Palco da Ópera de Arame
  • Público: Aberto
  • Horário: 15:30h às 17:30h
  • 1ª turma - 15:30h às 16:20h
  • 2º turma - 16:30h às 17:20h

Durante a oficina, teremos um tecido ao lado do tecido da aula, com um artista/instrutor, matando a curiosidade de quem não puder ficar pra oficina toda. O Circovoa é uma escola de circo que conta com mais de 15 anos de experiência dedicadas a ensinar e aperfeiçoar as artes circenses. Gratuito

  • 17/08
  • OFICINA DE CARIMBOS
  • PROFESSOR BRUNA SANTOS
  • Local: Palco da Ópera
  • Horário: 13h até às 15:30h

Oficina de Customização e Carimbos com Bruna Valente. O que fazer com aquela roupa que está "velha"? Venha aprender fazendo... pintar carimbando! Os materiais para a customização serão disponibilizados no dia da oficina, traga apenas uma peça de roupa e a sua criatividade para ressignificá-la.

  • 18/08
  • OFICINA DE DANÇA CORPORAL
  • PROFESSOR CLEITON RAFAEL MARTINS
  • Local: Palco da Ópera de Arame
  • Horário: 13h até às 15h
  • Gratuito

Cleiton Rafael Martins é um bailarino profissional, professor e coreógrafo com formação sólida em ballet clássico e credenciamento pelo Sated Curitiba. Com mais de 12 anos de experiência no ensino de dança, Cleiton é também produtor de mais de 10 espetáculos, evidenciando sua paixão e comprometimento com a arte.

  • 18/08
  • OFICINA DE XILOGRAVURA
  • PROFESSOR VINI MAIA 
  • Local: Palco da Ópera de Arame
  • Horário: 15:30h até às 17:30H
  • Gratuito

  • 18/08
  • OFICINA DE PINTURA INTUITIVA - CONEXÃO COM A NATUREZA E EXPERIMENTAÇÃO DE MATERIAIS NATURAIS
  • PROFESSOR VIRGÍNIA BILOBRAN
  • Local: Jardim dos Balanços - Caminho da Mata 
  • Horário: 15h até às 17:30h
  • Gratuito

Virgínia Bilobran é uma artista plástica apaixonada por expressar a autenticidade e a intuição através da arte. Nesta oficina, Virgínia convida os participantes a explorar a arte de forma única e autêntica, criando suas próprias tintas a partir de materiais naturais. 

 

Dia do Escritor: 12 obras de autores do Sul do Brasil para prestigiar este mês

 De escritores independentes a best-sellers, confira nomes dos três estados sulistas com obras para agradar a todos os gostos



Que o Sul brasileiro leva em sua história grandes nomes da literatura, isso não é segredo. Mas que tal voltar o olhar também para os escritores e produções contemporâneas? O momento não poderia ser mais oportuno: julho traz consigo o Dia Nacional do Escritor, celebrado no dia 25.

Tem livros de escritores paranaenses, catarinenses e gaúchos para todos os gostos e idades. De obra infantil, poema e romances a thriller, e não ficção com especialistas em meio ambiente e gestão, para quem precisa de conselhos para o cotidiano. Confira as premissas na seleção abaixo e inclua na sua wishlist a próxima leitura que vai valorizar os talentos literários do Sul brasileiro.

PARANÁ

Retorno ao ventre

Escritor, poeta e doutorando em Estudos Literários, Jr. Bellé construiu uma poesia narrativa para falar sobre a luta dos povos indígenas no Sul do país e ressaltar a importância da resistência das populações originárias. A obra, concebida após o autor conhecer o passado da própria família, resulta de um extenso trabalho de pesquisa documental, principalmente sobre a história do Paraná – e foi traduzida para o kaingang.

(Autor: Jr. Bellé | Onde encontrar: Editora Elefante)

Cartas a um jovem gestor tributário

Neste guia para profissionais em início de carreira, Augusto Flores reúne conselhos e reflexões sobre diversos aspectos da vida profissional. A partir das experiências em quase 30 anos de jornada, o autor aborda questões práticas, como a negociação de prazos, a importância da paciência e humildade nas relações corporativas, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a importância do desenvolvimento contínuo e ético.

(Autor: Augusto Flores | Onde encontrar: Amazon)

Fragilidades

Duas vezes finalista do Prêmio Jabuti, com 20 anos de carreira literária e mais de 40 livros publicados, Cléo Busatto agora explora as complexidades da vida da mulher pela voz de personagens que tentam encontrar a liberdade em diferentes contextos. Os contos abordam conflitos internos, desafios e superações femininas, que convidam a reflexões sobre as fragilidades humanas, mas também encorajam a encontrar força nessas vulnerabilidades.

(Autora: Cléo Busatto | Onde encontrar: Amazon)

Memórias de um tropeiro

Em uma homenagem ao movimento tropeiro no Brasil, Jorge Antonio Salem revisita as memórias de João Azevedo, mais conhecido como João Boiadeiro, nos anos 1950, quando liderou comitivas de animais a cavalo nas travessias pelo Paraná, outros estados e até países. Repleto de fotografias e detalhes históricos, o livro destaca a importância do tropeirismo na formação cultural e econômica do Brasil.

(Autor: Jorge Antonio Salem | Onde encontrar: Amazon)

SANTA CATARINA

Não se esqueça de mim!

Romance regional ambientado em uma vila de pescadores em Governador Celso Ramos, Não se esqueça de mim! é uma homenagem à comunidade pesqueira da região catarinense. O livro conta a história de uma mulher que, depois de perder o marido em alto mar, luta contra as desigualdades de gênero para sustentar a família. Narrado pela filha da protagonista, o enredo espelha a vida de pessoas que precisam se reconstruir em meio ao luto

(Autora: Solange Ocker | Onde encontrar: Amazon

Baile de Máscaras

Neste thriller psicológico, o leitor é levado a uma cidade fictícia do Brasil, onde a violência é a moeda de troca. Durante um Baile de Máscaras, diferentes personagens escondem suas verdadeiras intenções. A grande pergunta é: quem assassinou em plena festa de formatura uma mulher idosa que retornou ao vilarejo depois de anos? E por quê? Entre idas e vindas no tempo, a trama do catarinense Lucas Pagani resgata o passado dos protagonistas, revelando uma teia de mentiras que percorre gerações.

(Autor: Lucas Pagani | Onde encontrar: Editora Ascensão)

As estrelas sempre brilham acima das nuvens escuras

A partir de diálogos cheios de sentimentos, a escritora catarinense Pat Müller brinda os leitores com uma ficção cristã regada a emoção. Ela conta a história de Vicky, uma jovem prestes a se formar no ensino médio que acredita ter o futuro perfeitamente planejado. Em um dia chuvoso, ela viaja no tempo e se encontra com uma versão de si mesma que nunca imaginou. A garota será confrontada pelos próprios erros e inicia uma jornada de perdão, redenção e autodescoberta.

(Autora: Pat Müller | Editora: Mundo Cristão | Onde encontrarAmazon)

Dino não quer comer

Quando Dino se recusa a comer, Mamãessauro e Papaissauro se unem para ajudá-lo em uma emocionante jornada. Com a orientação da nutricionista Elisa de Espíndola e da fonoaudióloga Jéssica Batista, a narrativa apresenta uma abordagem lúdica e instrutiva para lidar com a seletividade alimentar em crianças. As belas ilustrações de Bernardo Amin complementam a história, tornando este livro uma ferramenta às famílias que buscam soluções criativas para ajudar seus filhos a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis.

(Autores: Bernardo Amin, Elisa De Espíndola e Jéssica Batista | Editora: Tudo! | Onde encontrar: Amazon)

Mulheres enraizadas

No devocional Mulheres enraizadas, a pastora catarinense e escritora best-seller Viviane Martinello convida mulheres a refletirem sobre a importância de construir raízes espirituais para gerar bons frutos em vida. Baseado na parábola de Lucas 13, o livro guia as leitoras para uma transformação de cura pessoal por meio do aprofundamento no relacionamento feminino com Deus.

(Autora: Viviane Martinello | Editora: Vida | Onde encontrarAmazon)

RIO GRANDE DO SUL

Planeta Hostil

Ao ler este livro, prepare-se para uma visão arrepiante de como as ações humanas alteraram irreversivelmente a Terra, transformando-a em um reino imprevisível e perigoso. O planeta, que deveria ser a nossa casa, está agora à beira de uma catástrofe ambiental. Das alterações climáticas ao esgotamento dos recursos, cada capítulo revela as duras realidades que enfrentamos. Um livro não apenas para nos deixar alarmados, mas um apelo à ação.

(Autor: Marco Moraes | Matrix Editora | Onde encontrar: Amazon)

Bem-estar Digital

Este livro é um convite para transformar a sua relação com a tecnologia, de forma equilibrada e enriquecedora. Rafael Terra, renomado especialista em tendências digitais, compartilha 12 princípios fundamentais para cultivar uma vida digital que promova oportunidades, saúde, felicidade e paz interior. Ao adotar estas práticas, você será incentivado a criar um ambiente online que respeite seus limites pessoais e valoriza conexões humanas autênticas.

(Autor: Rafael Terra | DVS Editora | Onde encontrar: Amazon)

O veneno na montanha

Embora a continuação dessa duologia ainda não tenha chegado às livrarias, quem acompanha a escritora gaúcha Bianca Jung sabe que, em breve, a história de Kalina Kaster ganhará uma continuação. Nesta obra, a jovem protagonista comete um crime para entrar na prisão de Insula, onde precisa recuperar algo. Acessar a toca das aranhas foi fácil, mas ela terá forças para não se deixar enroscar nas teias pegajosas?

(Autora: Bianca Jung | Editora: Qualis | Onde encontrar: Amazon)



Só você pode dar sentido à vida


Foto: ilustrativa/Freepik

Por Clécio Branco*


O que é a vida? Diante dessa pergunta, logo nos vem à consciência a vida dos indivíduos, das pessoas. Quando repensamos, vem-nos a ideia de vida dos animais, das plantas etc. Mas existe o incomensurável plano da vida pré-individual — e, nesse, raramente pensamos. 

A realidade pura da vida se encontra antes, através e após os indivíduos vivos: seja a de uma formiga, de um organismo unicelular, de um elefante, de um vírus ou de um homem. Nem mesmo pensamos no fato de que ela sempre existiu.  

A vida é eterna, portanto, há um equívoco na espera da eternidade — ela já é desde sempre. Estamos inexoravelmente mergulhados nela, na vida que só pode ser eterna. O que morre é o indivíduo; a vida jamais morre.   

A filosofia definiu a vida de uma forma extraordinária: “A vida é pré-individual, pré-subjetiva, ontológica, imanência pura”, afirma Gilles Deleuze. A vida é antes da formação de qualquer ente e preexiste a qualquer formação de subjetividade (mente, pensamento, percepção, valores etc.).  

A vida não tem começo nem fim, tanto no sentido de término como no de propósito. Do mesmo modo, o universo. Por isso, “se o universo tivesse uma posição de equilíbrio, se o devir tivesse um objetivo ou um estado final, ele já o teria atingido”, diz Nietzsche.  

Não há nenhum valor necessariamente correspondente à vida. Ela não é má, não é bela, não é feia, nem mesmo é boa. A vida é a vida. Não tem um começo e nunca termina. Não se remete a um sujeito nem se dirige a um objeto. Logo, ela não existe por causa de alguma coisa, para alguma coisa. Ela não depende de nada fora dela.   

Só a vida das pessoas pode vir a ser boa ou má, triste ou alegre, com ou sem sentido. Não excluo o fato geral de haver comunicação em meio à natureza. Está fora de cogitação negar as linguagens diversas que os animais desenvolveram em seus hábitats.  

As formigas dispõem de feromônios e movimentos corporais comunicantes; os pássaros produzem sons específicos para o acasalamento e para a advertência, em momentos de ameaça.  

Em seu ambiente, animais e plantas modificam suas cores, aromas e formas como linguagens que comunicam estados de coisas. O verde das florestas verdeja em variedade. Ainda que nossa percepção tenha apenas um verde fixado diante de nossos olhos, há multiplicidades de tons de verde que verdejam.  

A filosofia nietzschiana diz que a vida está para além do bem e do mal, a vida está para além de valores morais. Mas a vida não tem valor transcendente, ou seja, exterior a si. Seu valor é imanente a ela mesma.

Os valores que o homem dá à vida derivam dos sentimentos que ele experimenta: quando alguém está triste, com dor, amargurado por perdas e decepções, é possível que diga: “A vida é terrível” ou “A vida é ruim”.

Por outro lado, quando essa mesma pessoa está feliz, apaixonada, dirá: “A vida é bela”. Mas tudo isso diz respeito apenas às nossas paixões.  

A vida continua em seu fluxo, indiferente aos valores que lhe atribuímos. O que realmente importa é que, sendo ela pura, sem imagem ou forma, faz com que o homem tenha o dever ético de produzir seu próprio sentido de viver.  


Entidades do livro se manifestam a favor do PNLD e da ​liberdade de expressão

 Nota de repúdio à censura de livros


A Associação Brasileira da Indústria Gráfica(Abigraf), a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), a Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (ABRALE), a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Liga Brasileira de Editoras (LIBRE) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) repudiam toda e qualquer forma de censura a livros. Trata-se de um inaceitável ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e para o desenvolvimento de um país. 


Também é importante destacar que as obras literárias e didáticas distribuídas gratuitamente pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), um dos maiores programas educacionais do mundo que beneficia cerca de 35 milhões de crianças e jovens de todo o Brasil, passam por um rigoroso processo de avaliação técnica, que prioriza a transparência e a integridade, e também por uma produção editorial de excelência. Após seleção do programa federal, os títulos são avaliados e escolhidos pelos professores de mais de 138 mil escolas públicas.


Censurar livros é atacar a democracia, a liberdade de expressão e a formação de cidadãos e cidadãs. O futuro do Brasil e o combate às desigualdades sociais dependem do crescimento intelectual amplo e igualitário de sua população, onde o livro tem um papel imprescindível.




Romance sáfico de Bia Crespo estreia na lista dos mais vendidos

 



"Eu, Minha Irmã e Minha Crush" aparece pela primeira vez na lista de livros Infantojuvenis


Um romance que aborda um relacionamento conturbado entre duas mulheres talvez seja muito nichado para alguns leitores. Mas nem isso foi impeditivo para que “Eu, Minha Irmã e Minha Crush” livro de estreia da escritora e roteirista Bia Crespo, não atingisse o topo. A obra figurou entre os livros mais vendidos na categoria Infantojuvenil da Revista Veja, uma das listas mais concorridas entre os livros publicados no país.



A obra, um romance sáfico dos melhores, traz elementos que todo adolescente procura nesse tipo de escrita: amadurecimento, situações hilárias, namoro de mentira e até um pôster falante. Publicado pela editora Seguinte, “Eu, Minha Irmã e Minha Crush” nos presenteia com uma história hilária e cativante sobre primeiros amores, o amor entre irmãs e o amor-próprio.


A trama é protagonizada por um trio de garotas: Tamires, Antônia e Júlia.


Tamires é uma jovem inteligente, bonita e popular — principalmente entre as meninas. Ela está sempre com uma ficante diferente, mas é tão gente boa que, mesmo depois de dispensadas, suas ex acabam virando suas amigas. Tamires com certeza é a protagonista da própria vida… só não é a protagonista deste livro.


Antônia, sua irmã caçula, que sente que não passa de uma versão sem graça da mais velha. As duas dividem um apartamento em São Paulo, onde fazem faculdade, mas enquanto Tami leva uma vida social pra lá de agitada, Tônia prefere ficar em casa assistindo séries. No curso de cinema, Antônia também não se encaixa muito bem: seus amigos só querem saber de filmes cult, mas ela prefere comédias e sucessos de bilheteria.


Num esforço para fazer a irmã se enturmar, Tami dá uma festa no apê das duas, e é aí que surge o terceiro elemento desta história: Júlia. Assim que vê a garota, Antônia fica encantada. Ela nunca beijou uma menina antes, mas suas experiências com garotos só confirmaram o que ela já sabia: ela é definitivamente lésbica, assim como a irmã. Num primeiro momento, Júlia corresponde o interesse de Antônia, mas tudo vai por água abaixo quando Tamires entra em cena.


Júlia, que adora um desafio, decide conquistar Tamires e se tornar a primeira a ter um relacionamento sério com a garota mais desejada da universidade. Para isso, recorre a Antônia: se as duas fingirem um breve romance, Júlia poderá se aproximar de Tami e mostrar o que ela está perdendo. A contragosto, Antônia acaba concordando com esse plano mirabolante só para passar mais tempo com Júlia. Mas quando sentimentos de mentira se confundem com sentimentos muito reais, alguém vai acabar de coração partido.


Bia sabe, como poucas, extrair da literatura LGBT+ um misto de risadas, lágrimas e fortes emoções. Seu dom para escrever deixa de ganhar vida somente nas páginas de roteiros e passa a viver no imaginário de suas milhares de leitoras fãs de “Eu, Minha Irmã e Minha Crush” e da autora.


“Minha missão como escritora é tentar mudar essa visão que vários jovens têm do que é ser LGBTQIAP+. É importante dar aos jovens a esperança de que o mundo pode ser um lugar agradável, dar exemplos de famílias homoafetivas felizes, e mostrar que o futuro tem tudo para ser melhor do que o presente.” – Bia Crespo, escritora


Sobre a autora:


BIA CRESPO
é roteirista, escritora e produtora. Formada em audiovisual, trabalha com cinema e TV desde 2011. Colaborou no roteiro do filme Meus 15 anos, escreveu os longas 10 horas para o Natal, A sogra perfeita e Galeria Futuro. Atualmente integra a equipe de roteiro da série Rensga Hits! (Globoplay). Mora em São Paulo com a esposa Lucí e as cachorrinhas Xena e Gabrielle.


Serviço:

  • Livro: Eu, Minha Crush e Minha Irmã
  • Autora: Bia Crespo (@abiacrespo)
  • Editora: Seguinte
  • Páginas: 264
  • Preço: R$ 49,90

Adquira o livro em: https://amz.run/747u


Lista dos mais vendidos: https://veja.abril.com.br/vitrine-livros-mais-vendidos/



A metamorfose da flor

 

Fábula da premiada autora gaúcha Marilice Costi evoca a transformação em alegoria que aborda os sentimentos de ganho e perda nas relações

Edelvais, uma flor sensível e dedicada, andava um tanto pálida, cansada de cuidar das estrelinhas, a quem ensinou a compor lambrequins com suas luzinhas para enfeitarem a redoma onde moram. Em dado momento, sente-se atraída pelo Cavaleiro que, preso a contratos e à própria armadura, vive o desgaste do esforço diário num semblante envelhecido. Enquanto ela ansiava por liberdade, ele não queria depender daquele amor.

A partir desta relação, das diferentes expectativas e perspectivas de vida, a premiada escritora gaúcha Marilice Costi apresenta uma história de incompreensão, desencontros e busca do sentido n’A Fábula do Cuidador. Inspirada em textos clássicos e romances de cavalaria medievais, a narrativa, ágil e sutil, desenvolve-se em torno do cuidado que um personagem demanda do outro.

Com um livro repleto de metáforas do universo infantil, outros atores ganham vida para transmitir sabedorias que se revelarão à medida que se apresentam. A Raposa é a leal ouvinte de Edelvais, a conselheira, que cumpre papel importante e depois desaparece. Óbvio é o curador, portador da liberdade, chamado por flor em seus sonhos. Já a gaivota Fernão, o professor de voo, entra em cena como aquele que acolhe, cuida e protege.

Fernão já ouvira falar daquela flor que buscava rumo. Ele ensinava piruetas a um bando de gaivotas novatas. Edelvais pensou: é o que preciso. Saber como ele consegue espernear pelos ares sem se machucar.
- Venha! – a flor ouviu o chamado dele à distância. Edelvais deu um impulso, descolou as raízes batendo uma na outra até soltar o barro e se foi. Logo se sentiu acolhida no meio do bando de gaivotas. (A Fábula do Cuidador, p. 42)

Nestas páginas, o leitor facilmente recordará de “O pequeno príncipe", de Saint-Exupéry, tanto pelos personagens quanto em temas como o movimento ou a responsabilidade de cativar alguém. Há, também, a intertextualidade com "Alice no país das maravilhas", de Lewis Carroll, e com "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach, de quem toma emprestada a gaivota Fernão.

Autora de Ressurgimento, vencedor de Açorianos – premiação literária mais importante do Rio Grande do Sul –, Marilice Costi conecta a história, capítulo a capítulo, com frases, poemas e ilustrações de própria autoria. Fiel à sua linha de pensamento e criação, esta arquiteta das palavras escreve com ternura sobre cuidado e transformação. Sobre compreender-se, aceitar-se, perdoar-se. Sobre perseguir os próprios sonhos.

Reproduzindo as palavras do escritor Dilan Camargo, A Fábula do Cuidador se inscreve ente às obras que procuram iluminar uma das questões mais urgentes na sociedade contemporânea: a de que se faz necessário um segundo nascimento do masculino, com a construção afetiva de um novo homem diante do surgimento de uma nova mulher.

FICHA TÉCNICA 
Título: A fábula do cuidador
Autora: Marilice Costi
Editora: Sana Arte
ISBN: 9788563628022
Páginas: 72
Preço: R$ 39 (físico) | R$ 22,92 (e-book)
Onde encontrar: Amazon | Site da autora

Sobre a autora: Marilice Costi é escritora, arquiteta e arteterapeuta. Graduada pela Unisinos, mestre pela UFRGS e pós-graduada pela Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon, trabalha como docente do Programa de Especialização em Arteterapia de Abordagem Junguiana Lato Sensu, da Faculdade Mário Quintana, realizado na Psique - Clínica Terapêutica. É fundadora, editora-chefe e capista da revista “O Cuidador”, que conta com 40 edições e tem foco em produzir material para os cuidadores. Lecionou nos cursos de Arquitetura da Universidade de Passo Fundo e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Também foi CEO da start-up Cuidaqui.com, para apoiar familiares e seus dependentes.

Na literatura, publicou outros oito livros além de A fábula do cuidador. Os títulos são: “Gatilhos nas Palavras”, “Como controlar os lobos? Proteção para nossos filhos com problemas mentais”, “A influência da luz e da cor em corredores e salas de espera hospitalares”, “Clichês domésticos”, “Mulher Ponto Inicial”, “Tempos Frágeis”, “As Palavras e o Cuidado” e “Ressurgimento” - com esta obra de poemas, ganhou o Prêmio Açorianos de Literatura em 2006. No ano de 2021, recebeu o Prêmio Trajetórias Culturais Mestre Griô Sirley Amaro, que teve o intuito de reconhecer o trabalho de pessoas importantes para a sociedade, a memória e a diversidade cultural do Rio Grande do Sul.

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