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Candidíase oral: o que é, sintomas e como tratar

A candidíase oral, também conhecida como sapinho, é uma infecção provocada pelo fungo Candida albicans. Esta é uma condição comum em bebês e crianças pequenas, em função do sistema imune, que ainda não está totalmente desenvolvido. No entanto, também pode afetar adultos com imunidade baixa, como portadores de HIV/Aids, câncer, diabetes e outras doenças crônicas, além de pacientes que fazem uso de próteses dentárias. 

“O fungo que provoca a candidíase é normalmente encontrado em pequenas quantidades na boca e em outras áreas do corpo, mas pode causar problemas quando se multiplica descontroladamente”, explica o Dr. Sergio Lago,  Cirurgião Dentista, Implantodontista, Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System. “Os sintomas incluem manchas brancas na língua, na parte interna das bochechas, no céu da boca e na garganta, além de dor e dificuldade para engolir”, completa. “Na ocorrência destes sinais, é muito importante procurar o dentista, já que, na ausência de tratamento, a candidíase pode evoluir para a laringe e esôfago, trazendo problemas como inflamação, dificuldade de engolir e rouquidão”, conclui.

O especialista destaca, ainda, que além dos grupos de risco citados anteriormente, outros fatores podem favorecer o surgimento da doença. 

Entre eles, estão o uso de antibióticos de largo espectro, que podem alterar a flora normal do corpo, permitindo o crescimento excessivo do fungo; a idade avançada, já que idosos podem ter um sistema imunológico mais fraco e uma flora oral alterada; o uso de corticosteroides, pois estes medicamentos suprimem o sistema imunológico, incluindo inaladores para asma; a gravidez, já que as mudanças hormonais podem favorecer o crescimento do fungo e, por fim, o estresse, que pode enfraquecer o sistema imunológico, facilitando infecções.

O tratamento da candidíase oral é prescrito pelo dentista ou médico, sendo personalizado após avaliação do paciente. Em geral, envolve uma combinação de medicamentos e práticas de higiene. Entre os remédios, os mais comumente recomendados são Nistatina, Clotrimazol, Fluconazol ou Itraconazol (especialmente em casos mais graves ou recorrentes). 

Além disso, o paciente deve ter atenção à sua higiene bucal, escovando os dentes no mínimo duas vezes por dia, após as refeições, e utilizando o fio dental em todas as escovações, assim como o enxaguante bucal (caso tenha sido recomendado pelo dentista). 

“Vale lembrar que as visitas regulares ao dentista são importantes para a prevenção,  diagnóstico e  tratamento precoce da candidíase oral”, destaca o Dr. Lago.

Como prevenir o problema?

Segundo o especialista, a prevenção à candidíase oral envolve o controle dos fatores que podem favorecer o surgimento da doença. Portanto, pacientes diabéticos devem ter um rigoroso controle dos níveis de açúcar no sangue; pacientes imunocomprometidos devem, junto à seus médicos, manter sob controle as condições que levam ao enfraquecimento do sistema imunológico. No caso de quem faz uso de medicamentos corticosteróides (que podem desencadear o problema), pode ser necessário um ajuste na dose ou até mesmo a substituição destes remédios.

Existem também recomendações que valem para todas as pessoas, como evitar alimentos ricos em açúcar, mantendo uma dieta balanceada e nutritiva e ingerir bastante água, para manter a boca úmida e ajudar na eliminação do fungo.

Sobre a S.I.N. Implant System: uma das líderes mundiais na fabricação de implantes dentários, com sede localizada em São Paulo (SP), está presente em 31 países. É reconhecida no mercado por agregar valor e conhecimento à comunidade odontológica, por meio de cursos de formação, palestras e workshops, além do apoio a pesquisas científicas.  A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de Implantodontia, graças a um rigoroso controle de qualidade, aliado a certificações nacionais e internacionais. A S.I.N. abraçou a ideia da tecnologia e da inovação para ajudar pessoas a resgatarem seus sorrisos, promovendo  felicidade, saúde e bem-estar. O modelo de negócios é orientado por práticas que envolvem a redução de impactos ambientais, o atendimento humanizado, a promoção da diversidade e da inclusão social. Na governança, os pilares centrais são o respeito às pessoas, a escuta ativa, o compromisso com a ética, o uso consciente de dados e a transparência nas ações. A empresa acredita que viver de acordo com valores e propósitos sólidos é o caminho mais favorável para bons negócios. É assim que  a S.I.N. tem construído confiança junto a Clientes, Acionistas,  Colaboradores, Parceiros e comunidades locais. A empresa, iniciada em 2003 pelo casal de empreendedores Neide e Ariel Lenharo, hoje integra o grupo Henry Schein, maior fornecedor de produtos e serviços de saúde para consultórios odontológicos e médicos do mundo. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.

Parkinson juvenil: entenda a importância do diagnóstico e do tratamento precoce

Neurologista do Pilar Hospital detalha as características da doença que pode acometer também pacientes jovens e adultos



Cerca de 4 milhões de pessoas convivem com o Parkinson ao redor do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença neurodegenerativa é a segunda mais frequente e acomete, na maioria dos casos, pessoas acima dos 60 anos. No entanto, publicações da Fundação Michael J. Fox, dedicada exclusivamente ao tema, revelam que entre as pessoas diagnosticadas, cerca de 10% a 20% têm 50 anos ou menos. A doença que é tradicionalmente relacionada ao envelhecimento, pode atingir também pessoas adultas e, até mesmo, jovens.

Chamado de Parkinson juvenil, o quadro não se difere em relação às causas. "Assim como nos pacientes mais velhos, a doença de Parkinson está associada à degeneração de uma área do sistema nervoso central, que chamamos de substância nigra, resultando em menor produção de dopamina. Atualmente, existem várias mutações genéticas descritas e associadas a essa degeneração", explica Ana Dalmônico, neurologista do Pilar Hospital.

Por essa razão, não existem medidas de prevenção conhecidas até o momento para o Parkinson. O primeiro passo a ser tomado é estar alerta aos sintomas gerados pela doença, como pequenos tremores, dificuldade na escrita, perda da mímica facial e, até mesmo, a percepção de diminuição do volume da voz. 

"O cuidado a se tomar em pacientes jovens é que, a tendência geral é atribuir os sintomas a outras doenças que não a doença de Parkinson. É o que acontece também, por exemplo, nos casos de AVC em jovens, que podem ter seu diagnóstico retardado devido à menor prevalência desses casos. É muito comum que esses pacientes tenham seus sintomas associados, equivocadamente, a quadros emocionais ou psiquiátricos", alerta.

Entretanto, com o avanço da medicina e das tecnologias na área da saúde, a doença pode ser identificada em exames neurológicos detalhados. O acompanhamento médico especializado, por sua vez, é imprescindível para o diagnóstico do quadro e o início do tratamento que, especialmente no caso de pessoas mais jovens, contribui para o prognóstico de preservação da qualidade de vida dos pacientes. Além disso, de acordo com a especialista, o tratamento precoce ainda minimiza a velocidade de evolução de sintomas e facilita a manutenção da independência funcional. 

Entre medicações, sessões de reabilitação e, em certos casos, tratamento cirúrgico, Dalmônico destaca que o tratamento do Parkinson juvenil é semelhante ao dos casos tardios. A maior diferença se dá, porém, na evolução da doença em pessoas mais jovens. "Costumam ocorrer menos alterações de memória e de equilíbrio, por exemplo. Por outro lado, os pacientes tendem a ter maior quantidade de movimentos involuntários, que chamamos de discinesias, e de contrações musculares dolorosas, as distonias", detalha a médica.

Rafaela Foggiato
v3com.com.br

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza

Durante esse mês de conscientização da saúde mental reflita sobre si mesmo



Foto: Divulgação pexels.com

Nos últimos anos, transtornos como ansiedade e depressão têm ganhado cada vez mais destaque, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo. E aqui mesmo em Curitiba o crescimento também ocorre. Os 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) tiveram o maior número de acolhimentos em 2022: mais de 1,1 mil casos por mês, em média. Isso se deve muito ao pós-pandemia, mas a forma como nossa sociedade se comporta não pode ser ignorada. "Cada vez mais o imediatismo consome nosso bem estar. Desaprendemos a Manter Nosso corpo e nossa mente ao mesmo tempo no mesmo lugar. Se o corpo está fazendo Algo e o pensamento está em outro Lugar, é impossível viver de forma saudável", diz o psicólogo Luti Cristóforo.

Neste começo de ano é importante aproveitar o Janeiro Branco para pensar em como podemos recuperar o controle de nossas mentes. uma grande aliada é a psicoterapia que, em suas diversas formas, tornou-se uma peça fundamental no tratamento desses transtornos. Oferecendo um espaço seguro e confidencial, os terapeutas ajudam os pacientes a entenderem suas emoções, pensamentos e comportamentos, desenvolvendo estratégias para lidar com desafios emocionais.

É importante enfatizar que buscar ajuda terapêutica não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo corajoso em direção à recuperação. Entretanto, o estigma em torno da saúde mental muitas vezes dificulta a busca por tratamento. Educar sobre esses transtornos e promover um ambiente acolhedor para aqueles que enfrentam esses desafios é essencial para garantir que mais pessoas busquem ajuda quando necessário.

A psicoterapia desempenha um papel vital na jornada de cura da ansiedade e depressão, oferecendo suporte emocional, ferramentas práticas e um espaço para crescimento pessoal. É um passo encorajador em direção a uma vida mais equilibrada e saudável mentalmente.

Serviço: Luti Christóforo - Psicólogo

Luti Christóforo - Psicólogo


Psicólogo clínico com especialização em psicologia analítica.

psicólogo clínico. Ex-coordenador Nacional de psicologia da Telefonica/Vivo.
Atendimento a adolescentes e adultos. Terapia individual e de casal. Ansiedade, depressão, TDAH, Burnout, doenças crônicas, relacionamentos familiares ou amorosos, direcionamento profissional / acadêmico

  • Instagram: @luti_psicologo
  • WhatsApp: (41) 99809-8887

* Fonte: Verônica Pacheco (MTB 4756PR)
* Toda Comunicação

Pesquisa mostra mudanças na forma de encarar o câncer de mama

Perspectiva fatalista dá lugar a um diálogo mais franco na sociedade



@Divulgação /Sociedade Brasileira de Mastologia 


@Agência Brasil 🇧🇷 

Visibilidade, luta pelo direito de acesso à saúde de qualidade e pela escolha em reconstruir ou não o seio após a cirurgia de retirada das mamas, a mastectomia. Esses são alguns dos achados da antropóloga Waleska de Araújo Aureliano, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 20 anos de pesquisas, sobre como as mulheres com câncer de mama lidam com o processo de adoecimento.

Desde a década de 1980, de acordo com a professora, é possível perceber mudanças na maneira como a doença é encarada pela sociedade, principalmente o discurso médico. Os profissionais de saúde saíram da perspectiva fatalista e hoje têm um diálogo mais franco com pacientes sobre o câncer de mama.

Há 40 anos, ainda era tabu para muitas pessoas mencionar a palavra câncer, que não era dita nem por profissionais de saúde, nem pela família dos pacientes. "Embora ainda tenhamos um estigma muito forte em torno da doença, muita coisa mudou. A percepção do câncer de mama como sentença de morte vem cedendo lugar à compreensão do câncer como uma doença crônica. Isso, claro, quando as pessoas afetadas têm acesso adequado a diagnóstico e tratamento."

Segundo Waleska, é muito importante que esse acesso seja mencionado na campanha Outubro Rosa, porque a ideia de que tudo depende da disposição individual das mulheres em se cuidar não funciona se não forem  dadas as condições ideais para que todas possam fazer isso adequadamente”.

De acordo com a professora, a internet, com as mídias sociais, foi uma das responsáveis pelo processo de dar maior visibilidade do câncer de mama. “Isso afeta a narrativa das mulheres, uma vez que elas recebem esse diagnóstico acompanhado de um prognóstico que traz esperança de cura e qualidade de vida durante muitas décadas”, afirma.

"A perspectiva de cura faz com que a pessoa acometida comece a ter outra imagem sobre sua trajetória e fique mais confortável para falar no assunto abertamente. O relato é provocado por uma mudança na percepção sobre o próprio corpo, sobre o que significa ser mulher, independente de ter um seio ou dois, de ter feito reconstrução mamária ou não.”

Empoderamento

Atualmente, Waleska se dedica a estudar trabalhos fotográficos artísticos e textos autobiográficos de mulheres que passaram pelo diagnóstico de câncer de mama. Para ela, esses registros marcam uma mudança na ideia da mulher como vítima para o empoderamento, com consciência das mudanças provocadas pelo diagnóstico e pelo tratamento, assim como a perda da vergonha em expor o corpo ou falar sobre a doença.

“É o movimento de algumas mulheres dentro de um universo muito heterogêneo. Não se pode pensar nas transformações como algo que atravessa todas as mulheres igualmente. Há uma variedade muito grande nessa experiência, a depender de fatores sociais e culturais, de acesso à saúde, sua história pregressa, dos relacionamentos e do modo como ela se insere no mundo do trabalho”, ressalta a antropóloga.

Ela também afirma ter observado, ao longo desses anos, que aa pluralidade de modos de entender o câncer de mama, em alguns casos, reforçam padrões de representação do corpo feminino. “É como se depois do câncer não bastasse você ser mulher, você tem que se mostrar como mulher.” 

Novembro Azul: o rastreamento de alterações na próstata com o teste de PSA oferecido nas farmácias


Foto: Divulgação 

Rápido e seguro, o teste é feito com apenas algumas gotas de sangue do dedo e fica pronto em 15 min   

São esperados mais de 72 mil novos casos de câncer de próstata a cada ano do próximo triênio, segundo a publicação Estimativas 2023 - Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Todos os anos, por meio da campanha Novembro Azul, as ações são intensificadas para sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados e importância da prevenção.

“O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens e representa 29% dos diagnósticos de câncer no Brasil. A conscientização da relevância do monitoramento através do exame de sangue é importante, visto que, quanto mais cedo for descoberta, maiores são as chances de cura. O câncer de próstata, se diagnosticado em estágio inicial, tem possibilidade de cura de 90%, conforme a Sociedade Brasileira de Urologia. Estimativas demonstram que a cada ano ocorrem em torno de 15 mil óbitos no país em decorrência do câncer de próstata. Esses dados evidenciam ainda mais a importância dos cuidados preventivos e diagnóstico precoce”, afirma a gerente de Suporte Técnico Farmacêutico da Rede de Farmácias São João, Nicole de Lima.

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata predominante na população masculina em todas as regiões do país, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Inca. O tumor que atinge a próstata, glândula presente apenas nos homens e que está localizada abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina), pode se espalhar rapidamente por outros órgãos, efeito conhecido como metástase.

“Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto. Ainda há estigmas no que se refere aos exames clínicos para triagem e diagnóstico da doença. Por este motivo, disseminar informação sobre o assunto, dos tipos de exames disponíveis para triagem e diagnóstico são extremamente importantes para que se amplie a detecção precoce dos casos”, destaca Nicole.

Basicamente são dois exames iniciais, para investigar se o câncer de próstata está presente ou não: o de Antígeno Prostático Específico (PSA) - exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, e, se houver alterações no exame de sangue, é recomendado o exame de Toque Retal – feito exclusivamente por médico para avaliar o tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata. Caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou de Toque Retal é indicada uma biópsia, a retirada de pequenos pedaços da próstata para análise em laboratório.

Além disso, a prevenção do câncer de próstata está ligada aos hábitos saudáveis como: manter uma alimentação equilibrada, atividade física regular, peso ideal, controle da pressão arterial, diabetes, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Sinais de Sintomas

Na fase inicial, geralmente o câncer de próstata não apresenta sintomas, porém, quando os sinais estão presentes, os mais comuns são:


  • ·         Dificuldade de urinar;
  • ·         Demora em começar e terminar de urinar;
  • ·         Sangue na urina;
  • ·         Diminuição do jato de urina;
  • ·         Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.


Fatores de risco

  • ·         Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  • ·         Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco;
  • ·         Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.


Teste PSA nas farmácias:

Rápido, simples e seguro. O teste de PSA oferecido nas farmácias representa um aliado na triagem inicial para diagnóstico precoce do câncer de próstata. Pela facilidade ao acesso às farmácias, o exame é feito com todo conforto e segurança, por farmacêuticos qualificados, em consultórios específicos para o atendimento de saúde nas lojas da São João.

Para fazer o teste de PSA nas farmácias não é necessária prescrição médica. O teste é realizado por meio de um compacto equipamento laboratorial, com algumas gotas de sangue coletadas da ponta do dedo e o resultado fica pronto em apenas 15 minutos após a coleta.

O valor considerado normal para o nível de PSA no sangue é abaixo de 4 ng/ml. Mesmo assim, um nível abaixo de 4 ng/ml não garante que o homem não tenha câncer. Homens com nível de PSA entre 4 e 10 ng/ml têm cerca de 1 em 4 chances de ter câncer de próstata. Se o PSA for superior a 10, a chance de ter câncer de próstata é superior a 50%.

“As farmácias vêm se consolidando como uma referência em exames de triagem de fácil acesso, qualidade e com resultados rápidos para diversas condições de saúde. O exame de PSA vem somar nesse portfólio de serviços de saúde prestados pelos farmacêuticos para promover maior acesso da população aos métodos de prevenção e triagem de doenças, evitando complicações e evolução para quadros graves. No caso da dosagem de PSA, reitera-se a importância do monitoramento anual por parte da população masculina a partir dos 45 anos. Os exames feitos nas farmácias vêm para somar e facilitar a jornada de saúde do paciente para que ele seja direcionado aos demais profissionais de saúde de maneira mais assertiva”, enfatiza Nicole.  

Mesmo com resultado superior ao indicado, sempre serão necessários exames adicionais e avaliação médica para confirmação do caso clínico. O farmacêutico está habilitado para interpretar e orientar o paciente a respeito do resultado obtido no exame e quais os próximos passos a serem seguidos a partir daquele resultado.

Para incentivar o mês de alerta para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, a Rede de Farmácias São João apoia a Campanha Novembro Azul com o valor promocional para o exame de PSA (é preciso conferir a loja mais próxima com o serviço disponível), durante todo o mês de novembro, no valor de R$ 34,90.


#Tem na São João

Numa evolução do varejo farmacêutico brasileiro, assim como já é realidade em diferentes países desenvolvidos, a São João investe na modalidade de loja que prioriza a praticidade e o tempo do cliente. É a facilidade de encontrar medicamentos, serviços farmacêuticos e produtos de diferentes categorias no mesmo lugar.


 Sobre a São João

A Rede de Farmácias São João é a 4ª maior do varejo farmacêutico do Brasil e a maior da região Sul (RS, SC e PR). Neste ano de 2023 atingiu a marca de mais de 1 mil filiais, dois centros de Distribuição (Passo Fundo/RS e Gravataí/RS) e mais de 20 mil colaboradores.


Prefeitura de Curitiba promove Dia D de multivacinação em 29 unidades de saúde neste sábado


Prefeitura de Curitiba promove Dia D de multivacinação em 29 unidades de saúde neste sábado. Foto: José Fernando Ogura/SMCS

@SMCS 

Neste sábado (21/10), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba promove o segundo Dia D de vacinação de 2023, das 9h às 15h, em 29 unidades de saúde.

Fazem parte da ação as seguintes unidades: Mãe Curitibana, Vila Hauer, Visitação, Xaxim, Tingui, Bairro Alto, Fernando de Noronha, Abaeté, Vila Diana, Moradias da Ordem, Caximba, Rio Bonito, Vila Guaíra, Santa Quitéria II, Campina do Siqueira, Pinheiros, Jardim Gabineto, Cândido Portinari, Nossa Senhora da Luz, Vitória Régia, Vila Feliz, Concórdia, Parque Industrial, Maria Angélica, Bairro Novo, Umbará II, Iracema, Salgado Filho e São Paulo. Os endereços podem ser conferidos abaixo e estarão disponíveis também no site Imuniza Já Curitiba.

A ação do sábado vai fechar a semana de horário estendido para vacinação (16 a 20/10), em que dez unidades de Curitiba estão funcionando até 20h para atender quem não pode ir nos horários regulares.

O objetivo do Dia D e do horário estendido é oportunizar aos curitibinhas e suas famílias horários alternativos de vacinação, para que todos coloquem a carteira vacinal em dia. Serão oferecidas vacinas anticovid, contra a gripe e aquelas do calendário de rotina

“Esperamos especial atenção das famílias a esse momento. Quem ama, vacina”, convoca a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Segundo a secretária, é necessário melhorar a cobertura do esquema básico das crianças, gripe e do reforço bivalente anticovid dos públicos convocados
Além dos horários especiais de vacinação e do Dia D, a SMS oferta a vacinação nos horários regulares de atendimento em 103 unidades de saúde (veja mais detalhes no site Imuniza Já Curitiba).


Vacinas de rotina
No dia D, serão ofertadas as vacinas de rotina, entre elas: BCG, hepatite B, pentavalente, VIP/VOP (pólio), rotavírus, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana), aplicadas conforme recomendação do Calendário Nacional de Vacinação.

Vacina contra a covid-19
A vacina contra a covid-19 também será oferecida para todos os públicos já convocados.

Para bebês de 6 meses a menores de 5 anos são recomendadas três doses. Pessoas com cinco anos ou mais devem tomar duas doses e um reforço.

No caso de pessoas com 18 anos ou mais, imunossuprimidos com 12 anos ou mais, gestantes e puérperas com 12 anos ou mais, pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, acamados com 12 anos ou mais, indígenas com 12 anos ou mais, o reforço é feito com a vacina bivalente.

Vacina contra a gripe
A SMS recomenda que todos os curitibanos convocados e que ainda não tomaram a vacina contra a gripe este ano aproveitem os horários alternativos para receber o imunizante.

A vacina ajuda a reduzir a circulação do vírus influenza (gripe) e o risco de agravamento em caso de contaminação.

O imunizante contra a gripe está disponível em Curitiba para todos com 6 meses ou mais, que ainda não receberam nenhuma dose este ano.

Balanço
Em 2023, a SMS já ofereceu unidades com horário estendido para vacinação em duas ocasiões e promoveu um Dia D, em que as unidades abriram aos sábados. Somando as vacinas feitas somente nestas ações em 2023, as equipes da SMS aplicaram 17 mil doses de imunizantes.


Dia D (21/10, 9h às 15h)
  • Distrito Sanitário Matriz
  • US Mãe Curitibana
  • Rua Jaime Reis, 331 - Alto do São Francisco

  • Distrito Sanitário Boqueirão
  • US Vila Hauer
  • Rua Waldemar Kost, 650 - Hauer

  • US Visitação
  • Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão

  • US Xaxim
  • Rua Batista da Costa, 1163 – Xaxim

  • Distrito Sanitário Boa Vista
  • US Tingui
  • Rua Nicolau Salomão, 671 - Tingui

  • US Bairro Alto
  • Rua Jornalista Alceu Chichorro, 314 - Bairro Alto

  • US Fernando de Noronha
  • Rua João Mequetti, 389 - Santa Cândida

  • US Abaeté
  • Rua Delegado Miguel Zacarias, 403 - Boa Vista

  • US Vila Diana
  • Rua René Descartes, 537 - Abranches

  • Distrito Sanitário Tatuquara
  • US Moradias da Ordem
  • Rua Jovenilson Americo de Oliveira, 240 - Tatuquara

  • US Caximba
  • Rua Delegado Bruno de Almeida, 7881 – Caximba

  • US Rio Bonito
  • R. Fanny Bertoldi, 170 - Campo do Santana

  • Distrito Sanitário do Portão
  • US Vila Guaíra
  • Rua São Paulo, 1495 - Vila Guaíra

  • US Santa Quitéria II
  • Rua Bocaíuva, 310 - Santa Quitéria

  • Distrito Sanitário Santa Felicidade
  • US Campina do Siqueira
  • Rua General Mário Tourinho, 1.684, Campina do Siqueira

  • US Pinheiros
  • Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 - Santa Felicidade

  • Distrito Sanitário da CIC
  • US Jardim Gabineto
  • Rua Engenheiro João Vizinoni, 458 - Cidade Industrial

  • US Cândido Portinari
  • Rua Durval Leopoldo Landal, 1.529 - Cidade Industrial

  • US Nossa Senhora da Luz
  • Rua Emídio Nonato da Silva, 45, Cidade Industrial

  • US Vitória Régia
  • Rua Paul Garfunkel, 2.000 - Cidade Industrial

  • Distrito Sanitário do Pinheirinho
  • US Vila Feliz
  • Rua Pedro Gusso, 866 - Novo Mundo

  • US Concórdia
  • Rua Dilermando Pereira de Almeida, 700 – Pinheirinho

  • US Parque Industrial
  • Rua Laudelino Ferreira Lopes, 1.801 - Capão Raso

  • US Maria Angélica
  • Rua Professor Júlio Teodorico Guimarães, 337 - Pinheirinho

  • Distrito Sanitário Bairro Novo
  • US Bairro Novo
  • Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 - Sítio Cercado

  • US Umbará II
  • R. Estanislau Selenko, 365 – Umbará

  • Distrito Sanitário Cajuru
  • US Iracema
  • Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 - Capão da Imbuia

  • US Salgado Filho
  • Avenida Senador Salgado Filho, 5.265 – Uberaba

  • US São Paulo
  • Rua Canal Belém , 6.427 - Uberaba


Saúde de Curitiba concentra vacinação anticovid de bebês e adolescentes em dez unidades




@SMCS

Com a escassez da Pfizer Baby (tampa vinho) e Pfizer Cominarty (tampa roxa), a vacinação anticovid para alguns públicos será concentrada em dez unidades de saúde, a partir desta segunda-feira (4/9). A medida visa otimizar o uso de doses disponíveis.


Serão impactados pelas medidas: bebês e crianças de 6 meses a 4 anos (1ª, 2ª e 3ª dose), adolescentes de 12 a 17 anos (1ª dose, 2ª dose e reforço) e pessoas com 18 anos ou mais que ainda precisem realizar o esquema primário (1ª e 2ª dose).


“Essa medida visa otimizar o uso das doses disponíveis, evitando desperdícios, até que os estoques do município voltem a ser reabastecidos pelo Ministério da Saúde, responsável por enviar os imunizantes”, explica o secretário municipal interino da Saúde, Juliano Gevaerd.  


No caso dos bebês de 6 meses a 3 anos permanece a orientação de realizar o agendamento prévio da vacina pela Central Saúde Já Curitiba, pelos telefones 3350-9000, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h.


Sem impacto

Não há impacto na vacinação anticovid de crianças de 5 a 11 anos e também na vacinação do reforço com a bivalente para todos que têm essa indicação.


Para esses públicos, a vacinação permanece disponível em mais de cem locais. Os endereços e horários podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.


Reforço com bivalente

Têm indicação para realizar o reforço anticovid com a vacina bivalente todos com 18 anos ou mais que tenham tomado ao menos duas doses da vacina anticovid monovalente anteriormente e tenham, no mínimo, 120 dias de intervalo desde a última aplicação.


O reforço com a bivalente também está liberado para trabalhadores da saúde e pessoas com 12 anos ou mais, que se encaixem em uma das seguintes situações: imunossuprimidos, gestantes, puérperas (mães que tiveram filhos há 45 dias), aqueles com deficiência permanente ou com comorbidades, acamados, indígenas, moradores de instituições de longa permanência e de residência inclusiva.


Orientações

Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem a ausência de sintomas.



Pontos de vacinação

Confira a lista de pontos de vacinação anticovid para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos (1ª, 2ª e 3ª dose), adolescentes de 12 a 17 anos (1ª dose, 2ª dose e reforço) e para o esquema primário (1ª e 2ª dose) de pessoas com 18 anos ou mais.


Distrito Sanitário Boa Vista

Unidade de Saúde Vila Diana

Rua René Descartes, 537 Abranches

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Pinheirinho

Unidade de Saúde Vila Feliz

Rua Pedro Gusso, 866 - Novo Mundo

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Portão

Unidade de Saúde Vila Guaíra

Rua São Paulo, 1.495 - Vila Guaíra

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Bairro Novo

Unidade de Saúde do Bairro Novo

Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 - Sítio Cercado

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Boqueirão

Unidade de Saúde Visitação

Rua Bley Zorning, 3.136 - Boqueirão

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário CIC 

Unidade de Saúde Oswaldo Cruz

Rua Pedro Gusso, 3.749 - Cidade Industrial

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Santa Felicidade

Unidade de Saúde Bom Pastor

Rua José Casagrande, 220 - Vista Alegre

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Matriz

Unidade de Saúde Mãe Curitibana

Rua Jaime Reis, 331 - Alto do São Francisco

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Tatuquara

Unidade de Saúde Monteiro Lobato

Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


Distrito Sanitário Cajuru

Unidade de Saúde Cajuru

Rua Pedro Bochino, 750 - Vila Oficinas

Das 8h às 19h, de segunda a sexta


  • Confira no site Imuniza Já Curitiba a lista completa de todos os pontos de vacinação, com endereços e horários de funcionamento.

Água pode ser um forte aliado contra o mau hálito

Ações simples podem ajudar a tratar a halitose e melhorar a autoestima


O mau hálito, ou halitose, pode trazer certo desconforto para o convívio de quem sofre com o problema, pois afasta a pessoa e interfere nos relacionamentos sociais, amorosos e até mesmo nas relações de trabalho.

Beber bastante água mantém os níveis corretos dos minerais, estimula a salivação e ajuda na limpeza de toda a boca e dentes.

Segundo a Dra. Cláudia C. Gobor, dentista especialista pelo MEC em halitose, é na água também que encontramos grande quantidade de flúor, fundamental para a prevenção da cárie. “Quando estamos com a boca seca, a mucosa ressecada pode favorecer o aparecimento da halitose, então, a água ajuda a produção de saliva. E a saliva, por sua vez, ajuda na digestão, na eliminação de bactérias, na prevenção do mau hálito e também da cárie”, esclarece a doutora.

A água – e pode-se considerar também a ingestão diária de líquidos como chás e sucos, são verdadeiros aliados de um bom hálito e da saúde bucal. “Beber esses líquidos durante todo o dia ajuda a manter um hálito saudável. Mas se você quer manter o odor bucal sempre fresco terá que realizar rotineiramente a higiene correta dos dentes, gengivas, e língua, principais áreas bacterianas da boca, responsáveis por pelo menos 90% dos casos de mau hálito”, explica a especialista.

É provável que você já tenha passado por alguma situação em que o mau hálito causou constrangimento, afinal dados divulgados pela ABHA (Associação Brasileira de Halitose) mostram que o problema afeta aproximadamente 30% da população do país.

A recomendação da Dra. Cláudia é simples: beba sua quantidade diária de água (ou líquidos saudáveis como um todo) e realize sua higiene bucal. Caso o mau hálito ainda ocorra, está na hora de procurar um profissional capacitado em diagnosticar corretamente a halitose. Ele saberá avaliar a saúde bucal e sistêmica, identificando as causas corretas, assim como a melhor forma de tratá-las.

Serviço:
Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
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(41) 3022-3131 | (41) 99977-7087
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*Verônica Pacheco 
Toda Comunicação

Biomaterial feito de colágeno e açúcar de algas se mostra capaz de estimular a regeneração óssea

 

Constatação foi feita por pesquisadores da USP por meio de experimentos in vitro com células ósseas. Resultados sugerem que o composto tem potencial para substituir ossos naturais em defeitos e implantes (foto: arquivo dos pesquisadores)



Julia Moióli | Agência FAPESP – Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) revela que um novo biomaterial, produzido com colágeno e carragenana (substância extraída de algas), pode estimular localmente respostas mineralizantes de células ósseas in vitro, demonstrando potencial para substituir com sucesso ossos naturais em implantes realizados para tratar traumas ou patologias, como osteossarcoma.

O novo biomaterial e suas propriedades, descritos recentemente na revista Biomacromolecules, foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Físico-Química de Superfícies e Coloides da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP (FFCLRP-USP) apoiados pela FAPESP (projetos 19/25054-2, 18/25871-8 e 22/01219-5).

Atualmente, o padrão-ouro para implantes ósseos é a utilização de materiais autógenos, ou seja, retirados do corpo do próprio paciente. Esse processo, no entanto, carrega dificuldades: requer uma cirurgia adicional, com o risco de infecções, e nem sempre pode ser utilizado em grandes áreas.

A principal tendência para superar esses problemas é o desenvolvimento de materiais artificiais que repliquem com similaridade, segurança e eficiência a complexidade da estrutura óssea, como este composto de colágeno tipo 1 (proteína mais abundante na matriz óssea) proveniente de bovinos ou suínos e de carragenana. Essa última substância se assemelha ao sulfato de condroitina, que é um dos compostos presentes nos ossos naturais e tem a função de organizar e mineralizar a matriz óssea e promover a adesão celular.

Para testar sua viabilidade e potencial, cientistas cultivaram em laboratório osteoblastos (células responsáveis pela formação da matriz óssea mineralizada) de duas formas: apenas com colágeno e com colágeno e carragenana.

Imagens de microscópio da cultura de osteoblastos com colágeno e carragenana revelaram a presença de uma rede densa e uniforme de fibrilas entrelaçadas em sua superfície e fibrilas de colágeno com alinhamento semelhante aos tecidos conjuntivos densos. Os pesquisadores observaram ainda aumento na expressão de genes codificadores de proteínas relacionadas à mineralização óssea, como fosfatase alcalina (Alp), sialoproteína óssea (Bsp), osteocalcina (Oc) e osteopontina (Opn).

“Nossos resultados mostraram que a combinação de carragenana e colágeno estimulou melhor as respostas mineralizantes das células do que apenas o colágeno, validando in vitro a hipótese de que a presença de um componente semelhante quimicamente e estruturalmente a um dos compostos encontrados nos ossos junto com o colágeno é fundamental no processo”, afirma Ana Paula Ramos, professora do Departamento de Química da FFCLRP-USP e coordenadora do estudo. “A ideia agora é realizar testes in vivo para avaliar a possibilidade e a segurança de preencher qualquer tipo de defeito ósseo com esse biomaterial.”

Entre as principais vantagens do polissacarídeo extraído de algas, que já é usado com frequência na indústria alimentícia e de cosméticos como estabilizante, Ramos destaca sua abundância, seu baixo custo (em contraste ao alto custo comercial do sulfato de condroitina) e o fato de ser um material de fonte renovável, garantindo sua compatibilidade com o conceito de química verde, ramo da química que busca reduzir o uso de substâncias poluentes ou que possam comprometer o meio ambiente.

Conhecimento para diversas áreas

“Além do desenvolvimento do biomaterial a ser usado em implantes ósseos, vale destacar que, ao criar uma matriz biomimética do zero e misturá-la ao tecido natural, abrimos espaço para a realização de estudos básicos”, afirma Lucas Fabrício Bahia Nogueira, pesquisador do Departamento de Química da FFCLRP-USP e autor do estudo.

“Isso permite que pesquisadores de diferentes áreas possam entender e observar a interação dessas células com o microambiente e os mecanismos de formação do tecido mineralizado e apliquem o conhecimento também em estudos que abordam a mineralização em outras doenças, como as cardiovasculares e renais.” O estudo interdisciplinar foi realizado ainda em colaboração com o Laboratório de Nanobiotecnologia Aplicada da FFCLRP-USP, coordenado pelo professor Pietro Ciancaglini.

O artigo Collagen/κ-Carrageenan-Based Scaffolds as Biomimetic Constructs for In Vitro Bone Mineralization Studies pode ser lido em: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.biomac.2c01313.


Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Sobreposição e resíduos estão entre os riscos da harmonização facial com ácido hialurônico

Cirurgião plástico da SBCP explica sobre dermo expansão, efeito rebote e sobreposição a longo prazo; exame de ressonância magnética identifica quantidades de produto aplicado há 4 anos na face.



O preenchimento com ácido hialurônico se tornou protagonista para melhorar o volume e a aparência da pele, sendo considerado uma opção popular entre aqueles que buscam a harmonização facial. 

O efeito rápido e o fácil acesso têm levado mulheres e homens para os consultórios, mas pouco se fala sobre o uso do produto a longo prazo. 

Aplicado desde as camadas internas da pele até locais mais profundos, próximos ao esqueleto, acredita-se que é absorvido pelo corpo em até 18 meses em média e, a partir de então, pode ser reaplicado.

 Contudo, no início do ano um exame de ressonância magnética identificou que um preenchimento com o produto feito há 4 anos não tinha se dissolvido e continuava sob a pele da jornalista e escritora britânica, Alice Hart-Davis.

O médico cirurgião plástico da face, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Yuri Moresco, revela que o resultado do exame não é atípico e na verdade embasa um assunto importante de ser discutido a respeito da sobreposição e produtos que permanecem no corpo. 

“Por mais que o ácido hialurônico exista naturalmente nas membranas das nossas células, sendo importante para hidratação, a sua aplicação na face é diferente e se trata de um produto sintético que deixa resíduos”, explica Moresco.

Além do problema da sobreposição que vai conferindo artificialidade aos aspectos da face, o cirurgião plástico alerta sobre o efeito rebote. 

“Os pacientes precisam saber que o efeito de rejuvenescimento que o ácido hialurônico promove, devolvendo o volume da face, faz uma dermo expansão, ou seja, um efeito sanfona que distende ao preencher e esvazia quando começa a ser absorvido. 

Conforme as aplicações ocorrem, a pele elástica fica mais propensa a queda após o dito “tempo de absorção”. Além disso mais produto será necessário para preencher ao longo dos anos”, prevê o médico.

Moresco ainda revela que não realiza harmonização facial com ácido hialurônico, mas por meio de lipoenxertia. “Ela é permanente e não tem risco de rejeição, pois é utilizada a gordura do próprio paciente por meio de um transplante celular de uma região do corpo para outra. 

É uma cirurgia que recupera o volume do rosto de forma natural”, explica. De acordo com o cirurgião plástico da face, o procedimento pode ser realizado na região malar, bochechas, mandíbula, lábios e nas olheiras para preencher linhas finas de expressão.

Entretanto Moresco faz algumas observações em relação ao perfil e também expectativas dos pacientes. “Como a lipoenxertia se trata de transplante de células e é permanente, recomenda-se que o paciente não fique oscilando seu peso corporal. 

Um percentual aceito é de até 5%. Além disso, técnicas de filtragem e centrifugação da gordura precisam ser aplicadas para que ela tenha menos reabsorção natural do organismo. O procedimento quando comparado com ácido hialurônico e fios de sustentação é disparado o que tem mais satisfação a longo prazo”, finaliza.



Sobre Yuri Moresco
Yuri Moresco
é médico, cirurgião plástico com atuação em cirurgias estéticas faciais e cirurgias plásticas reparadoras em crianças. 

Com mais de 850 procedimentos cirúrgicos no histórico profissional, e requisitado por pacientes brasileiros e estrangeiros, é formado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, com Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital e Maternidade Angelina Caron (PR) e formação em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR – Crânio e Face, em Campinas (SP), que é referência em cirurgias craniofaciais em pacientes adultos e infantis. 

Cresceu no interior do Paraná valorizando as coisas simples da vida. Neto de avó pintora e pai pediatra, atualmente atende centenas de crianças em quadros clínicos com deformidades congênitas, como Chefe de Cirurgia Plástica do Hospital Oncopediátrico Erastinho, referência em pediatria nacional, também é Preceptor na Residência em Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da UFPR, além de estar à frente da Clínica Moresco, um Centro Avançado de Cirurgias da Face, com protocolos estéticos de tratamento estabelecidos e patenteados por ele, como o Full Rejuvenation Protocol.



Por Julia Cristina Nascimento e Silva 

Febre maculosa pode ser prevenida com cuidados com animais de estimação

Unidade Pompeia da Rede de Hospitais São Camilo. Foto: ACS Hospital São Camilo



Transmissão da bactéria requer pelo menos 4 horas de contato do carrapato com o sangue humano e pode ser evitada com dicas para regiões de mata


Na última semana, em São Paulo, três pessoas, que estavam presentes em uma festa em Campinas, faleceram devido a febre maculosa, uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida pela picada de um carrapato. De acordo com a Secretária de Saúde de Campinas, seis óbitos já foram confirmados pela doença e o local do evento está fechado até que apresente um plano de contingência ambiental.

A condição tem alta probabilidade de ser fatal e sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e possíveis erupções cutâneas no local da picada. Quando tratada de imediato, pode ser curada.

“O agente causador é uma bactéria chamada Rickettsia. Como qualquer outra doença bacteriana, é tratada com antibiótico e suportes clínicos conforme quadro do paciente, que pode exigir hidratação e medicações para tratamento de sintomas”, explica Luiz Alves da Silva Neto, infectologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

É uma doença rara em que 62% dos casos no Brasil estão localizados na região sudeste do país. Em 2022, foram notificados 190 casos pelo Ministério da Saúde no país, sendo 25% em São Paulo. Além disso, a febre maculosa brasileira é considerada uma zoonose, doença transmitida de animais para seres humanos.

Ela se dá por contato direto com animais infectados ou indireto, por vetores (carrapatos, mosquitos e outros). A transmissão dessa doença, em específico, se dá por contato indireto através do carrapato. Ou seja, a capivara ou qualquer animal infectado não pode transmitir diretamente a febre maculosa. Entre os principais sintomas estão: Febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos. Em situações mais graves aparecem sangramentos. Ela pode ser facilmente confundida com doenças de quadros hemorrágicos, como dengue e leptospirose.

Por isso, é importante estar atento aos animais de estimação em áreas rurais, ele pode se tornar um reservatório da bactéria causadora da condição se não tiver o cuidado de higiene correto durante uma viagem ou caso ele more em regiões de mata.

Afinal, a fêmea do carrapato estrela – espécie responsável pela transmissão – pode gerar cerca de 16 mil filhotes e, se estiver infectada pela Rickettsia, transmite a bactéria para todos eles. Além disso, os cães, principalmente, não costumam apresentar sintomas da febre maculosa.

Transmissão da bactéria requer 4 horas; Veja como prevenir

De acordo com o infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Luiz Alvez é difícil estimar a probabilidade de ser infectado após a picada do carrapato, uma vez que o animal deve estar contaminado com a bactéria e ainda assim precisa de um parasitismo prolongado para que consiga transmitir a bactéria para o corpo humano.

“O carrapato leva essa bactéria pela picada no ser humano, mas não é uma picada qualquer. É necessário parasitismo, ou seja, o carrapato precisa ficar se alimentando do sangue humano por pelo menos 4 horas para que possa transferir essa bactéria ao organismo humano”, comenta o infectologista.

O especialista aponta que não existe vacina contra a febre maculosa, mas existem formas comportamentais de prevenir a doença.Evitar locais com alta transmissão;
Se frequentar regiões de mata, use roupas longas (de preferência roupas claras) que auxilia na identificação da presença de carrapatos;
Use repelentes.

O Ministério da Saúde também aponta que a doença pode ser mais comum entre os meses de junho e novembro por se tratar do período em que predominam as formas jovens do carrapato estrela, chamadas também de micuins.

O infectologista também ressalta que é essencial se atentar aos sintomas por serem parecidos com os de outras infecções e necessitarem de assistência médica imediata para curar a doença e evitar fatalidades.

Outra medida que pode evitar a proliferação do aracnídeo é cortar a grama rente ao solo no mínimo uma vez por ano durante a época em que chove mais. Dessa forma, os ovos do carrapato ficam expostos ao sol e não vingam por conta dessa iluminação.



Sobre a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 3 Unidades de hospital geral (Pompeia, Santana e Ipiranga) que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade, como Oncologia e Transplantes de Medula Óssea. Conta também com 1 Unidade especializada em Reabilitação e Cuidados Paliativos na Granja Viana.

Os hospitais gerais com atendimentos privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros. No Brasil desde 1922, a São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.

Fique de olho na sua saliva


A Dra. Cláudia C. Gobor aponta que disfunções salivares podem levar a sérios problemas bucais


Se você sente que a sua boca está frequentemente seca e isso já acontece há algum tempo, é difícil engolir a própria saliva ou frequentemente percebe que sua boca está muito molhada, com a sensação de estar babando, isso pode indicar alguma alteração das glândulas salivares ou uma disfunção salivar.


Saliva não é só o famoso ‘cuspe’, ela tem diversas funções. Quando há uma disfunção, não compromete somente a produção da saliva, mas também podemos ter alterações a níveis de hidratação da boca, lubrificação e até a deglutição.


Segundo a cirurgiã-dentista Dra. Cláudia C. Gobor, a saliva pode ser analisada e detectar algum outro problema. “A produção de saliva indica muitas coisas sobre a saúde bucal e pode ajudar no diagnóstico de algumas doenças. Uma salivação ideal pode prevenir cáries, reequilibrar o pH bucal, fazer o controle de bactérias e muito mais. Quando aparece uma disfunção é sinal de que algo de errado está acontecendo e está na hora de ir ao dentista", conta a especialista.


A saliva também é importante para a fala. "Para os sons que formam as palavras saírem corretamente precisa uma certa quantidade de saliva. Caso exista alguma alteração, seja para mais ou para menos, pode gerar pronunciamentos errados ou alguns dos sons podem não sair como planejado. É importante também ficar de olho na produção de saliva das crianças que estão aprendendo a falar, para não serem prejudicadas neste quesito”, diz a doutora.


Uma avaliação salivar pode ser feita pelo seu cirurgião dentista. Prevenir é a melhor solução.




Serviço: Dra. Cláudia C. Gobor

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@Verônica Pacheco

Comum no outono, rinite pode ser alérgica ou infecciosa

 



Para os alérgicos, vacina é uma das opções de tratamento


Obstrução nasal, coriza, espirros seguidos, dificuldade em sentir cheiros e coceira no nariz, garganta, olhos e céu da boca. Assim que o outono chega e as temperaturas caem, é “batata”: a rinite, doença caracterizada pela inflamação das mucosas nasais, dá as caras. Ainda que o tipo alérgico, que acomete de 30% a 40% da população mundial, segundo estimativas da Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), seja o mais conhecido, a enfermidade também pode ser infecciosa, causada por vírus e bactérias.


Os gatilhos mais conhecidos da rinite são pelos de animais, perfumes, ácaros presentes na poeira doméstica, fungos, determinados alimentos e mudanças bruscas de temperatura – talvez a causa mais conhecida.


“O clima mais frio exige que o corpo se aqueça e, muitas vezes, as pessoas não se agasalham corretamente, fazendo com que o corpo resfrie e as defesas diminuam. Há, também, a questão da aglomeração, de ficarmos em ambientes fechados com pouca circulação de ar, como ônibus e salas de aula. Esse é um foco de transmissão de vírus e bactérias”, pontua o otorrinolaringologista Sergio Maniglia, que atua no Hospital IPO, referência em ouvido, nariz e garganta.


O médico explica que todos são suscetíveis a contrair doenças características de outono-inverno, mas pessoas com enfermidades prévias do trato respiratório, como asma e bronquite, precisam tomar um cuidado maior. No caso de quem tem rinite alérgica, é necessário estar, na medida do possível, com a doença sempre controlada, para que o nariz fique menos sensível, evitando que o quadro se agrave nos períodos mais frios.


Hábitos como manter a casa bem ventilada, ensolarada e limpa, com trocas frequentes de roupas de cama, além de evitar perfumes e produtos de limpeza com cheiros fortes, não fumar, lavar o nariz com soro fisiológico e praticar atividades físicas, ajudam a evitar crises de rinite alérgica. Já para não contrair doenças infecciosas, deve-se evitar lugares fechados com aglomeração e controlar doenças prévias, como a própria rinite alérgica.


“Aqueles cuidados básicos, clássicos dos ‘conselhos de avó’, também auxiliam, como não dormir de cabelo molhado e se agasalhar. Se você já estiver doente e precisar sair de casa, use máscara para não transmitir para outras pessoas”, acrescenta o especialista do Hospital IPO.


Tratamentos incluem repouso, remédios para aliviar sintomas como dor e febre e reduzir a inflamação nasal e muita hidratação, que contribui para a recuperação do corpo. Reforçando, é claro, que se consultar com um médico para uma avaliação mais detalhada é fundamental.


Vacina para rinite – Para os pacientes que têm rinite alérgica, outra opção de tratamento é a vacina. Trata-se, porém, de uma ferramenta terapêutica, ou seja, ela não cura a doença. A vacina é sublingual, indicada para ser aplicada três vezes por semana, dependendo do paciente. É um tratamento de três anos. Após o seu fim, é possível ter resposta positiva por até sete anos.


A vacina pode ser administrada em casa, pelo próprio paciente, e é indicada para todos aqueles que possuem uma alergia documentada por teste alérgico, não têm doenças imunológicas descompensadas, não estão gestantes e não possuem alergia aos componentes da fórmula. Se a paciente que já está no processo do uso das vacinas engravidar, o tratamento não precisa ser interrompido e o feto pode desenvolver imunidade à alergia também. Um médico, contudo, sempre deverá ser consultado.


Os pacientes que têm interesse no tratamento precisam procurar um otorrinolaringologista para ter o diagnóstico correto. Em seguida, o pedido de elaboração das vacinas será encaminhado a laboratório confiável – isso porque a vacina de rinite é personalizada, produzida de acordo com os fatores alergênicos e intensidade da doença no paciente.

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