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Refúgio da Vida Silvestre dos Guarás: Paraná vai ganhar a 74ª Unidade de Conservação

 Complexo ambiental no Litoral vai agrupar seis pequenas ilhas encravadas na Baía de Guaratuba: Araçá, Garças, Perigo, Capim do Meio, Capim e Garcinha e terá como objetivo preservar a vida dos Guarás, ave-símbolo da região.




Guará. Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST-PR


@AEN

O Paraná terá uma nova Unidade de Conservação (UC). O Refúgio da Vida Silvestre dos Guarás vai agrupar seis pequenas ilhas encravadas na Baía de Guaratuba, no Litoral – Araçá, Garças, Perigo, Capim do Meio, Capim e Garcinha. Esse será o 74º complexo ambiental administrado pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O governo federal já consentiu a cessão dos espaços, que estão em processo final de incorporação pelo patrimônio do Governo do Estado.

Diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto explica que a nova UC será de Proteção Integral, ou seja, com o objetivo de preservar a natureza, admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais com foco na preservação da biodiversidade local. No caso do Refúgio dos Guarás, o espaço será liberado para pesquisas científicas voltadas para o cuidado com as aves.

“O Refúgio da Vida Silvestre dos Guarás já está situado em uma área de proteção permanente, que é a APA de Guaratuba. O que nós vamos fazer é um ordenamento, um controle de acesso para o monitoramento das aves. Afinal, elas já estão lá, aquele espaço é delas”, afirma Andreguetto.

“O que vemos é que muitos barqueiros encostam nessas ilhas e acionam as buzinas para que as aves voem e eles possam fazer fotos. Não é certo. É isso que nós vamos regrar”, acrescenta.

Andreguetto explica que o pássaro de pelagem vermelha é símbolo do litoral paranaense. Segundo dados do Instituto Guaju, parceiro do IAT em ações de conservação da espécie, o guará voltou a se instalar na Baía de Guaratuba após décadas – a ave chegou a ficar extinta por cerca de 80 anos, retornando em 2008.

Esses animais desempenham um importante papel nos manguezais. A espécie é vista com maior incidência em Guaratuba (terra de muitos guarás) e Guaraqueçaba (lugar de guarás), nomes de origem indígena e que fazem referência à ave. “Esses animais desempenham um importante papel nos manguezais, colaborando com todo o ecossistema litorâneo”, diz o diretor.

LEGISLAÇÃO – Levantamento do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do Instituto Água e Terra aponta a existência de 3.453 ilhas no Estado, sendo 2.835 fluviais, 354 marítimas, 65 mistas e 194 lacustres (lagos de água doce). A União é quem tem a titularidade sobre essas ilhas.

No caso do território da Baía de Guaratuba, que é atualmente o habitat dos guarás, o governo federal já concordou com o termo de cessão, que valerá por tempo indeterminado. A Secretaria de Estado do Planejamento está finalizando os trâmites para incorporação do patrimônio natural, previsto para ocorrer até o começo de 2025.

ÁREA VERDE – O Paraná possui hoje 73 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 25 estão atualmente abertas para visitação geral. Esse montante compreende mais de 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou aquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²); Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km²; e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT.

Brasil teve 11,39 milhões de hectares atingidos pelo fogo este ano

 Em três estados da Amazônia o fogo consumiu 5,4 milhões de hectares



Brasília (DF) 12/09/2024 - Brigadistas do Prevfogo/Ibama e ICMBio combatem incêndios florestais na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas.
 Foto: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama

@Agência Brasil

De janeiro a agosto de 2024 os incêndios no Brasil já atingiram 11,39 milhões de hectares do território do país, segundo dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados nesta quinta-feira (12). Desse total, 5,65 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo apenas no mês de agosto, o que equivale a 49% do total deste ano.


Nesses oito primeiros meses do ano, o fogo se alastrou principalmente em áreas de vegetação nativa, que representam 70% do que foi queimado. As áreas campestres foram as que os incêndios mais afetaram, representando 24,7% do total. Formações savânicas, florestais e campos alagados também foram fortemente atingidos, representando 17,9%, 16,4% e 9,5% respectivamente. Pastagens representaram 21,1% de toda a área atingida.


Para o período, os estados do Mato Grosso, Roraima e Pará foram os que mais atingidos, respondendo por mais da metade, 52%, da área alcançada pelo fogo. São três estados da Amazônia, bioma mais atingido até agosto de 2024. O fogo consumiu 5,4 milhões de hectares do bioma nesses oito meses.


O Pantanal, até agosto de 2024 queimou 1,22 milhão de hectares, um crescimento de 249% nas áreas alcançadas por incêndios, em comparação à média dos cinco anos anteriores. A Mata Atlântica teve 615 mil hectares atingidos pelo fogo, enquanto que na Caatinga os incêndios afetaram 51 mil hectares. Já os Pampas tiveram apenas 2,7 mil hectares no período de oito meses.


Agosto

Na comparação entre agosto de 2023 e de 2024, os incêndios afetaram 3,3 milhões de hectares a mais este ano, registrando um crescimento de 149%. De acordo com a instituição, foi o pior agosto da série do Monitor de Fogo, iniciada em 2019.


Os estados do Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul foram os mais atingidos no mês. Chama a atenção o crescimento de 2.510% sobre a média de agosto de incêndios no estado de São Paulo, em relação a média dos últimos seis anos. Foram 370,4 mil hectares queimados este ano, 356 mil hectares a mais do que nos meses de agosto de anos anteriores.


“Grande parte dos incêndios observados em São Paulo tiveram início em áreas agrícolas, principalmente nas plantações de cana-de-açúcar, que foram as áreas mais afetadas do estado”, destaca a pesquisadora Natália Crusco.


Os biomas Cerrado e Amazônia, foram os que mais queimaram, representando respectivamente 43% e 35% e de toda a área antiqueimada no Brasil no período.


De acordo com a coordenadora técnica do Monitor do Fogo, Vera Arruda, o aumento das queimadas no Cerrado foi alarmante em agosto “O bioma, que é extremamente vulnerável durante a estiagem, viu a maior extensão de queimadas nos últimos seis anos, refletindo a baixa qualidade do ar nas cidades.”

Estado de alerta: Paraná atinge momento mais crítico para casos de queimadas florestais

Em estado de emergência por causa da estiagem, Paraná alcança o pico de risco pela combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno. Recomendação da Defesa Civil é para que a população não utilizar o fogo.



Estado de alerta: Paraná atinge momento mais crítico para casos de queimadas florestais. 
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN


@AEN

A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno faz com que o Paraná atravesse nesta semana o período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos de incêndio no Estado de janeiro a agosto deste ano. “Os indicadores são os mais altos possíveis”, afirma o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib.


Situação que fez com que o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretasse situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná. “Estamos agindo no momento em que há necessidade de que se tome uma ação efetiva, porque o momento é crítico”, ressalta o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.


De acordo com a previsão do instituto, a média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste e menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. Já a temperatura máxima média vai chegar próximo a 40ºC em alguns pontos do Estado. A expectativa é de que em setembro a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.


“Todo o Estado está em vermelho, com uma condição ainda mais desfavorável para extremo Norte e Noroeste do Paraná”, destaca o meteorologista.


Condição que, de acordo com o Simepar, deve seguir até sexta-feira (13), quando a previsão aponta a chegada da chuva em todo o Estado. “Será um fim de semana chuvoso, mas de forma irregular. Algumas cidades há previsão de até 50 milímetros de precipitação acumulada, em outras um pouco menos. De qualquer forma, já ajuda a melhorar a qualidade do ar e diminuir os riscos de incêndios florestais”, explica Kneib.


Após essa pausa, o tempo seco retorna. Cidades do Noroeste, como Paranavaí, Colorado e Querência do Norte, passarão novamente dos 40ºC a partir do dia 21 de setembro – a previsão indica até 45ºC em Santa Cruz de Monte Castelo.


RECOMENDAÇÕES – Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem.


A recomendação é para que a população se sensibilize para evitar qualquer incêndio, evitando utilizar fogo para limpeza de terreno, não queimar lixo, não soltar balões e fazer a destinação correta de material vegetal, evitando montes de folhas e galhos. No caso da ocorrência de queimadas, a indicação é entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros.


O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, reforça a importância de os prefeitos dos municípios atingidos informar a Defesa Civil Estadual para registrar as ocorrências e receber as orientações sobre como proceder em cada um dos casos. Para isso, basta acessar o link.


“Este é um momento crítico, orientamos os municípios para que façam esse registro para sabermos o que está acontecendo, e que essas informações sejam replicadas para todos os moradores. Lembramos que se deve-se evitar efetuar queimadas, além de fazer o uso consciente da água. É essencial que todos participem”, diz o coronel Fernando.


O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite - em especial nas crianças. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.

Incêndio queima 10 mil hectares do Parque da Chapada dos Veadeiros

 Parque Nacional e reservas privadas têm focos em Alto Paraíso de Goiás



Brasília (DF) 08/09/2024 - Incêndio Chapara dos Veadeiros.
 Foto: CBMGO/Divulgação© CBMGO/Divulgação


@Agência Brasil

Um incêndio iniciado na última quinta-feira (5) destruiu 10 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. De acordo com a administração da unidade de preservação, a área atingida é ainda uma estimativa e fica entre o Paralelo 14 e a Cachoeira Simão Correia.


Em nota divulgada ontem (7), a chefia do parque informou que ainda não sabia o que ou quem provocou o incêndio, o que sinaliza que a unidade de preservação entende que pode ter sido criminoso. Na mensagem, também destaca que, desde o começo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), escalaram efetivos para ajudar a debelar o incêndio, junto com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. A expectativa era de que hoje fossem enviadas à localidade duas aeronaves, o que a reportagem não conseguiu confirmar, já que não teve sucesso nas tentativas de contato.


Um grupo organizado pelo Polo de EcoCiências do Cerrado realizou hoje (8), pelo segundo dia consecutivo, um mutirão para avaliar as condições da Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN) Campo Úmido Voshysias, em Alto Paraíso de Goiás, próxima ao Parque Nacional. Assim como a RPPN Murundu, visitada neste sábado (7) no mesmo município, o local foi afetado por um incêndio e precisou ser examinado mais de perto, demandando também a retirada de espécies de plantas exóticas invasoras.


A rede de combate às chamas conta, ainda, com a Rede Contrafogo, que articula brigadas de voluntários, e o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC). Em um vídeo postado nas redes sociais, Ivan Anjo, da Rede Contrafogo, compartilha informações sobre outro ponto atingido por chamas, o lixão de Alto Paraíso de Goiás.


"Todo ano é a mesma coisa. O lixão pega fogo sempre na mesma semana! Em 2021 foi no dia 7 de setembro, 2022 foi dia 4 de setembro, em 2023 não teve (oh glória) e esse ano, 6 de setembro iniciado perto das 22h, enquanto ainda cuidavam do fogo no Pouso Alto [também em Alto Paraíso]. Seria só coincidência? A prefeitura não se organiza pra fiscalizar, vigiar e muito menos pra combater. Parecem gostar que o lixão diminua seu volume todo ano pra ter menos o que administrar. Dezenas de famílias tiveram que abandonar suas casas ontem devido a essa incompetência. Ou seria maldade mesmo? O que você acha?", diz o texto que acompanha o vídeo. Nos comentários da postagem, moradores da cidade concordam com o brigadista e fazem críticas à gestão municipal.


O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é um dos locais de preservação do Cerrado, conhecido como "berço das águas" e que, apesar disso, pode perder cerca de 34% do fluxo dos rios até 2050. De acordo com monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente este ano, até ontem (7), foram detectados 48.966 focos de queimada no bioma, que só perde para a Amazônia (79.175).


A Agência Brasil tentou contato com o ICMBio, o Ibama e a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. 

AXS alia vantagens e sustentabilidade em clube de descontos exclusivo



O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


A AXS Energia, empresa que oferece energia solar por cotas, anunciou o lançamento do programa de benefícios que oferece descontos e experiências exclusivas para os clientes da empresa nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás.


O Clube AXS é um programa de benefícios sustentável que conecta os clientes da AXS a marcas comprometidas com iniciativas de sustentabilidade. O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


O acesso ao programa é feito aos clientes da empresa por meio de um aplicativo para smartphones, disponível para Android e iOS. Na plataforma, o cliente AXS Energia também pode visualizar suas faturas, dados de consumo de energia e a economia gerada com o uso da energia solar que são abatidos na conta de luz, proporcionando uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10% na fatura. 



SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA MED PLASTICOS LTDA

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA

MED PLASTICOS LTDA, inscrita no CNPJ nº 22.891.781/0001-94, torna público que irá requerer à Secretaria do Municipal do Meio Ambiental de Curitiba/PR, a Licença Ambiental Prévia para Comércio atacadista e varejista de embalagens e de artigos de escritório, de papelaria, de uso pessoal e doméstico; Fabricação de embalagens, fitas adesivas e materiais plásticos, a ser implantada na Rua Abraham Leiser Stier, nº 301, Cidade Industrial, Curitiba/PR, CEP 81.260-010.





LEITURA EM PDF

Encontro do Cosud termina com compromisso com meio ambiente, segurança e economia

 A Carta de Pedra Azul é um compilado com as principais conclusões ligadas às discussões entre secretários estaduais. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que saiu do Cosud para acompanhar os desdobramentos da tragédia em Vinhedo, foi representado no encerramento do evento pelo procurador-geral do Estado, Luciano Borges.


Encerramento da 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Espirito Santo, neste sabado..
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

@AEN

Os gestores públicos dos sete estados que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) publicaram neste sábado (10) a Carta de Pedra Azul, um compromisso coletivo dos governadores em áreas ligadas ao meio ambiente, segurança pública e economia. A divulgação do documento aconteceu durante o encerramento do 11º encontro do Cosud, que reuniu cerca de 700 pessoas durante três dias no Parque Estadual da Pedra Azul, na região serrana do Espírito Santo.


A Carta de Pedra Azul é um compilado com as principais conclusões ligadas às discussões entre secretários estaduais e servidores públicos das sete unidades da Federação dentro de 14 grupos de trabalho temáticos. Por uma definição estabelecida previamente pelos governadores, a atual edição teve como focos principais a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, a integração das forças de segurança para o combate ao crime organizado e um posicionamento acerca da reforma tributária, que está em processo de regulamentação no Congresso Nacional.


O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que atualmente preside o Cosud dentro de um sistema rotativo, foi representado no encerramento do evento pelo procurador-geral do Estado, Luciano Borges. Ele chegou a participar de um encontro com os demais governadores do Sul e Sudeste em Pedra Azul, mas se deslocou para São Paulo junto com o governador Tarcísio de Freitas após um acidente aéreo que vitimou 62 pessoas na cidade paulista de Vinhedo na tarde de sexta-feira (9), entre eles oito servidores do Paraná.


Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias no Estado e determinou um trabalho colaborativo da Polícia Científica do Paraná em Cascavel, de onde o avião decolou, com a Polícia Científica de São Paulo para coletar amostras de DNA de familiares das vítimas do voo e auxiliar na identificação dos passageiros.


Com isso, a cerimônia de encerramento contou com a participação dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; Rio de Janeiro, Claudio Castro; Minas Gerais, Romeu Zema; Espírito Santo, Renato Casagrande; além de representantes dos governos de São Paulo e de Santa Catarina.


"O Cosud é uma demonstração de como o soma de esforços pode ajudar a enfrentar diversos problemas que são comuns às duas regiões. Estes encontrão representam uma integração efetiva dos estados em prol do desenvolvimento econômico, social e humano, no combate à criminalidade e aos diversos tipos de violência", disse Luciano Borges.


"Começamos este encontro do Cosud muito felizes e com boas expectativas pela troca de ideias e propostas entre as equipes estaduais, mas infelizmente terminamos consternados devido a essa fatalidade que chocou o Brasil. Manifestamos a nossa solidariedade à população do Paraná e de São Paulo, bem como a outros estados que tiveram vítimas confirmadas, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais", complementou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, anfitrião do evento.


MEIO AMBIENTE – Os recentes desastres naturais ligados ao às emergências climáticas em nível global, que culminaram com as piores enchentes da história do Rio Grande do Sul no início de 2024, reforçaram o meio ambiente como um dos temas centrais do Cosud. Para avançar neste aspecto, os governadores defenderam uma abordagem integrada visando a implementação de políticas públicas que mitiguem os impactos dessas mudanças sobre as comunidades locais.


“Os estados do Cosud assumem o compromisso de elaborar um Programa de Mudanças Climáticas com os respectivos Plano de Descarbonização e Plano de Adaptação, como estratégia fundamental para orientar as ações de governo e a formulação das políticas públicas”, diz um trecho da Carta de Pedra Azul, assinada pelos sete governadores.


Para garantir a eficácia prática das ações, os estados comprometeram em apoiar os municípios na elaboração de planos municipais de adaptação às mudanças climáticas e a redução dos riscos associados a elas. Para isso, os governadores propuseram a integração de dados, equipamentos e sistemas de gestão dos órgãos ambientais e de Defesa Civil entre estados e administrações municipais.


SEGURANÇA PÚBLICA – A Carta de Pedra Azul também traz um posicionamento conjunto sobre a necessidade de que os estados do Sul e do Sudeste sejam ouvidos em uma ampla discussão sobre a “PEC da Segurança Pública”. De autoria do governo federal, os aspectos gerais da proposta foram apresentados no Cosud pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.


“Ao ouvir sugestões dos gestores estaduais, será possível construir propostas de consenso que atendam aos interesses de toda a sociedade. A presença do ministro Ricardo Lewandowski no Cosud reflete a importância desse diálogo”, menciona outro trecho da Carta.


Os governadores também cobraram agilidade da União na liberação de recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) na modalidade “fundo a fundo” e convênios para  garantir aos Estados maior celeridade na execução de projetos prioritários no setor. “Sugere-se que o orçamento do Fundo seja liberado no primeiro trimestre do exercício do Plano de Execução, sendo necessário que o processo de apresentação do Plano de Ação e aprovação pela Senasp ocorra até dezembro do ano anterior”.


O Cosud também planeja firmar um termo de cooperação com os Ministérios Públicos dos Estados para promover ações integradas contra o crime organizado e a sonegação fiscal, focando na prevenção, recuperação de ativos e lavagem de dinheiro. Outro ponto já discutido e que deve avançar é a maior integração das forças policiais estaduais.


ECONOMIA – O terceiro eixo da carta foi a economia, dividida em dois pilares. Em um deles, os governadores manifestaram preocupação com alguns temas relacionados à regulamentação da reforma tributária, especialmente o custeio do início das atividades do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços; o período-base para reajuste das alíquotas de combustíveis; a onerosidade de incentivos fiscais para ressarcimento pelo Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais; o limite máximo do percentual da receita do IBS destinado aos Fundos de Combate à Pobreza; e a regulamentação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.


“Os governos do Cosud estão acompanhando as discussões do Congresso Nacional e apresentarão em breve aos relatores das matérias as propostas alinhadas no encontro do Cosud, esperando que prevaleça o espírito de colaboração federativa, a fim de assegurar que a reforma tributária atinja todos os objetivos que dinamizaram os seus avanços”, cita a Carta de Pedra Azul.


Por fim, como já ocorreu em encontros anteriores do Cosud, todos os governadores reiteraram o apoio ao Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que estão enquadrados no regime de recuperação fiscal, nas discussões sobre a renegociação de dívidas destes estados com o a União. Segundo os mandatários estaduais, um novo acordo que melhore as condições de pagamento das dívidas a partir da desoneração de parte dos juros tem o potencial de contribuir com o desenvolvimento destas unidades da federação e do próprio Brasil.


PRÓXIMO ENCONTRO – A 12ª edição do encontro dos integrantes do Cosud deverá ocorrer no final de novembro.

Itaipu promove oficina do programa de Gestão de Resíduos Sólidos em Ibaiti (PR)

Programa Coleta Mais vai beneficiar cerca de mil catadores em 50 municípios do Estado



Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


O segundo encontro do projeto Expansão das Unidades de Valorização de Resíduos (UVRs), uma das ações do Programa Itaipu Mais que Energia, aconteceu nesta sexta-feira (9), na Câmara de Vereadores de Ibaiti (PR). Participaram cerca de 140 pessoas, entre catadores, técnicos e autoridades de Ibaiti, Santa Mariana, Jaguariaíva, Cambará, Ortigueira, Santana do Itararé e Ribeirão Claro.


O projeto Coleta Mais é resultado de uma parceria entre a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cispar), com investimentos de R$ 118 milhões da Binacional.


O objetivo foi fazer um diagnóstico situacional da coleta seletiva nos municípios, enumerando problemas e alinhando expectativas para o futuro. A oficina é o primeiro passo para a capacitação dos catadores, um dos pilares do programa.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional

“Melhorar a vida do catador não é dar um carrinho bom para ele empurrar. Queremos melhorar a qualidade do trabalho de vocês, a qualidade de vida, aumentar a renda”, disse o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. “E é possível. Esse programa existe há 20 anos em outros municípios e queremos que vocês vão visitar essas cooperativas para ver essa realidade”, garantiu.


Além da capacitação e atividades de educação ambiental, o projeto vai atuar em outros três eixos: apoio para a elaboração do plano operacional das UVRs; monitoramento de indicadores; e estruturação física das unidades, com investimentos em infraestrutura e equipamentos – como prensas, esteiras, balanças digitais e caminhões para coleta. Os equipamentos já foram adquiridos e devem começar a chegar aos municípios no mês de novembro.


“Cada cooperativa terá um técnico, pago pela Itaipu, para assessorar na parte financeira por três anos”, acrescentou Enio Verri. “Queremos que sejam autossuficientes, independentes. Nós não damos o peixe, damos a vara e ensinamos a pescar”, brincou.


O prefeito de Ibaiti, Antonely de Cassio Alves de Carvalho, lembrou que a gestão de resíduos é um grande desafio, “especialmente nos municípios pequenos, como os nossos, aqui no Norte do Paraná”. Ele agradeceu a Itaipu pelo apoio. “Itaipu não traz só recursos, traz conhecimento. É um trabalho que reflete em todo o País.”


Programa de Resíduos Sólidos

A Itaipu Binacional desenvolve há mais de 20 anos o Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, promovendo inicialmente a coleta seletiva e a inclusão dos catadores de 55 municípios de sua área de atuação.


Além da expansão para mais 50 municípios do Estado, a empresa firmou uma parceria com a Caixa Econômica Federal, também dentro do programa Itaipu Mais que Energia, levando as ações outros para 65 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul.


No total, somando as três iniciativas, os investimentos no setor passam de R$ 278 milhões, atendendo 4,5 mil catadores (que alcançam uma renda média mensal de R$ 1,8 mil) e beneficiando uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas em 170 municípios.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


Nós criamos a beleza que move o mundo

 Nós criamos a beleza que move o mundo. E essa beleza é diversa, inclusiva e responsável.



A beleza para todas as pessoas é a nossa missão. Somos o Grupo número 1 de Beleza do mundo com 20 marcas no Brasil e, desde 1959 no País, temos o compromisso de representar toda a diversidade brasileira, seja dentro e fora da Companhia.

A beleza é a nossa paixão. Por isso, no Brasil, mais de 3 mil pessoas apaixonadas estão inovando em produtos e serviços que atendam à infinita diversidade do nosso país.

E a beleza é a nossa responsabilidade. Em 2022, conquistamos a neutralidade de carbono na operação das nossas unidades no Brasil. E, através do Fundo L’Oréal para a Regeneração da Natureza, estamos contribuindo para restaurar as nossas florestas.


Sustentabilidade em foco: a necessidade de ações efetivas na agenda ESG em tempos de crise climática

Por Lylian Brandão*


Nos últimos anos, o conceito de Environmental, Social and Governance, a famosa sigla ESG, tem ganhado destaque no mundo corporativo. À medida que entramos em um território desconhecido com condições ambientais cada vez mais angustiantes e potencialmente incontroláveis, a pressão sobre as empresas para agirem de forma responsável nunca foi tão necessária.

A adoção de práticas ESG traz diversas vantagens competitivas para as organizações. Instituições que implementam essas práticas tendem a reduzir custos por meio de maior eficiência no uso de recursos e melhor administração das operações. Além disso, são mais bem vistas pelos consumidores, o que ajuda na fidelização de clientes e atração de novos investidores.

Um estudo realizado pelo Instituto Akatu e pela GlobeScan, em 2022, revelou que os consumidores brasileiros possuem expectativas elevadas em relação às políticas de sustentabilidade das empresas, inclusive 55% estão dispostos a pagar mais por produtos ou marcas que adotam práticas sustentáveis e 26% acreditam que as empresas são os principais influenciadores de um estilo de vida mais sustentável. Além disso, a Morgan Stanley Capital International (MSCI) relata que, em um período de 10 anos, empresas com maiores classificações ESG tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas que não se adequam a essas práticas.

A transparência também é outro pilar essencial nas práticas ESG. A partir de 2026, companhias abertas deverão disponibilizar relatórios de riscos ESG, seguindo normas do International Financial Reporting Standars (IFRS). Portanto, as empresas têm um papel fundamental nesse cenário, não apenas como entidades que movem a economia, mas como partes integradas da sociedade com responsabilidades sociais, ambientais e, inclusive, de prestação de contas.

A emergência climática é um dos maiores desafios atuais e exige ações significativas por parte das empresas. Estamos vivenciando no Rio Grande do Sul uma das maiores catástrofes ambientais já ocorridas no país, e que sublinha a necessidade de empresas atuarem de forma proativa para prevenir e mitigar tais desastres.

Uma pesquisa de 2024 da Confederação Nacional de Município (CNM) mostra que 68% das cidades brasileiras não estão preparadas para eventos climáticos extremos, e mais da metade não possuem tecnologias básicas para enfrentamento dessas situações. Esse cenário requer um esforço conjunto dos vários níveis de governo; da população e das empresas, uma vez que só a partir dessa união de esforços é que conseguiremos enfrentar essa conjuntura cada vez mais desafiadora.

A adaptação às mudanças climáticas é fundamental para a sustentabilidade no longo prazo. O Fórum Econômico Mundial identifica que, dos 10 maiores riscos globais para os próximos 10 anos, 5 estão relacionados ao meio ambiente.

Os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados, com a estimativa de que os próximos cinco anos serão de temperaturas ainda mais altas, exigindo atenção das organizações para os efeitos gerados para seus negócios, de acordo com o relatório The State of the Global Climate 2023, publicado pela Organização Meteorológica Mundial em março deste ano.

Infelizmente, a emergência climática não é mais uma preocupação futura, uma hipótese ou previsão, ela é real, e está acontecendo diante de nossos olhos.

Segundo a pesquisa da PwC Brasil e Instituto Locomotiva, realizada no começo de 2024, 89% dos brasileiros acreditam que as empresas devem adotar práticas sustentáveis para combater mudanças climáticas. Um dado como esse, revela e enfatiza a expectativa dos consumidores de que as corporações desempenhem um papel ativo na redução dos impactos ambientais.

As empresas precisam implementar iniciativas de descarbonização, combate ao desmatamento e promoção de práticas sustentáveis. Os consumidores estão cada vez mais dispostos a apoiar marcas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade, o que reforça a necessidade das empresas em investirem nas práticas ESG com autenticidade e transparência.

Empresas que ignoram a importância das práticas ESG, bem como os desastres ambientais da atualidade, correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e consciente. Isso deve resultar na perda da credibilidade e a reputação da organização e a dos líderes também será afetada negativamente. A inércia não é mais uma opção viável nesse cenário.

A falta de ações sustentáveis pode gerar, ainda, a perda de clientes que estão cada vez mais atentos a esta pauta, além dos investidores que também estão mais inclinados a alocar seus recursos em empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.

As práticas ESG são necessárias para a resiliência climática e o futuro das empresas. A adoção de medidas sustentáveis, responsáveis e transparentes não só melhora a reputação das empresas, mas também garante retornos financeiros positivos e uma contribuição significativa para a sociedade.

É de extrema importância que as empresas, investidores e consumidores se comprometam genuinamente com a agenda ESG para promover um futuro sustentável e com menos desastres naturais, provando, de uma vez por todas, que suas ações são realmente eficazes.

*Lylian Brandão é CEO da Merco no Brasil.

Sobre a Merco

A Merco é uma empresa de pesquisa e monitoramento reputacional que avalia a reputação das organizações desde o ano 2000. Reconhecido como o primeiro monitor auditado do mundo, realiza no Brasil atualmente quatro monitores: Reputação Corporativa; Líderes Empresariais; Responsabilidade ESG e o Ranking Merco Talento.

Baseando-se em uma metodologia multistakeholder composta por seis avaliações e 25 fontes de informação, a Merco está presente em dezesseis países, fornecendo uma variedade de monitores especializados, cada um adaptado às necessidades únicas de seus clientes.

Simepar indica frio rigoroso no fim de semana, com temperaturas negativas no Sul do Estado

Chegada de uma frente fria sexta-feira (28) fará com que temperatura tenha queda brusca em todo o Paraná. Os menores valores serão registrados nas cidades de Palmas e General Carneiro, com mínimas de -2°C no domingo (30). Em Curitiba, as temperaturas oscilarão entre 1°C e 12°C.


Simepar indica frio rigoroso no fim de semana, com temperaturas negativas no Sul do Estado.
Foto: Gilson Abreu/AEN

@AEN

Demorou, mas aquele frio com temperaturas próximas ao 0ºC e possibilidade de geada, enfim, está chegando ao Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os próximos dias serão de “bater o queixo”. De sábado (29) até a terça-feira (2), a temperatura média em todo o Estado ficará abaixo dos 10°C, com valores ainda menores nos municípios do Sul, como Palmas e General Carneiro, que podem registrar mínimas de até -2°C no domingo (30).


Até mesmo regiões com clima mais ameno sentirão o reflexo da primeira onda mais forte de frio do inverno. Em Londrina, Maringá e nos municípios do Litoral como Morretes e Matinhos, por exemplo, as temperaturas mínimas ficarão em torno de 7°C. Já Curitiba registrará um valor mínimo de 1°C no domingo, com sensação térmica ainda menor por causa do vento.


Meteorologista do Simepar, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Reinaldo Kneib explica que essa mudança brusca de temperatura é decorrente da entrada de uma massa de ar frio na região do Paraná a partir desta sexta-feira (28). “É uma massa de ar de origem polar, que vem do extremo sul do continente. A frente fria virá acompanhada de chuva, vento e raios e, na sequência, no fim de semana, a incursão desse ar extremamente gelado vai provocar uma diminuição das temperaturas em todas as regiões paranaenses”, explica.


Outra consequência do tempo frio são as geadas. Nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram as menores temperaturas, o fenômeno poderá ocorrer com intensidade forte no fim de semana. Já na Região Metropolitana de Curitiba, a geada será um pouco mais branda, com concentração em municípios como Colombo e Araucária.


“As temperaturas permanecem baixas mesmo durante a parte da tarde, quando o sol estiver mais forte. Em cidades como Curitiba e União da Vitória, a temperatura não passará dos 12°C, e em Guarapuava, a máxima será de 14ºC”, afirma Kneib.


INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL – No site do Simepar estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Pode ser consultada a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná. Também podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Previsões são divulgadas diariamente no podcast Simepar Informa.



ALERTA GEADA – O Simepar disponibiliza também, até o final do inverno, previsões de geadas para todas as regiões por categorias de intensidade (fraca, moderada ou forte) com antecedência de até 72 horas. Avisos são lançados no serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e disponível nos seguintes canais: aplicativo IDR Clima, site do IDR-Paraná e pelo telefone (43) 3391-4500.


De acordo com o IDR-Paraná, no caso de geadas é recomendável a proteção das lavouras passíveis de cuidados preventivos no campo e nos viveiros. Os cafeeiros até dois anos devem ser protegidos com palhada (mistura de palha e farelo) ou terra. Os canteiros e estufas de hortaliças em geral necessitam de aquecimento, irrigação ou cobertura. Também devem ser protegidas as mudas recém-plantadas de frutíferas e espécies florestais tropicais. Em caso de forte resfriamento, as granjas de aves e suínos também precisam ser aquecidas.

Institutos de planejamento debatem como mitigar mudanças climáticas em Curitiba

O presente e o futuro das cidades dependem do planejamento urbano, que é cada vez mais necessário para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Este foi um dos temas centrais do VIII Encontro da Rede de Institutos de Planejamento do Brasil (InREDE), aberto na manhã desta quinta-feira (27/6), no auditório do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).


Abertura do InREDE - Encontro de Institutos de Planejamento Urbano do Brasil com a presença do vice-prefeito Eduardo Pimentel - Curitiba, 27/06/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS

@SMCS

Até esta sexta-feira (28/6), arquitetos, urbanistas e técnicos representando mais de 30 instituições (confira a lista de participantes) discutem formas de implantar o planejamento urbano integrado e a busca do desenvolvimento sustentável das cidades.


Cidade modelo

“O Ippuc fez Curitiba ser a cidade modelo. Isso porque, ao longo da história da cidade, a maioria dos prefeitos executou o que foi planejado e o resultado está aí na nossa paisagem urbana”, comentou o vice-prefeito Eduardo Pimentel, durante a abertura do encontro.


Ele citou como exemplo três projetos recentes da cidade: o Ligeirão Norte-Sul, entregue em janeiro deste ano; a implantação do Ligeirão Leste-Oeste, atualmente em execução; e a construção do Bairro Novo da Caximba, em andamento.


“São três grandes projetos frutos de financiamentos internacionais, que atestam a capacidade do planejamento em que estamos atingindo eixos importantes como a mobilidade urbana, além do resgate social de famílias e a recuperação ambiental”, exemplificou Eduardo.


Qualidade de vida


Abertura do InREDE - Encontro de Institutos de Planejamento Urbano do Brasil com a presença do vice-prefeito Eduardo Pimentel - Curitiba, 27/06/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


O presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, disse que o planejamento é extremamente importante para a sustentabilidade e a melhoria da vida das pessoas nas cidades.


“Planejar é fazer a boa aplicação do dinheiro público. É difícil buscar o recurso e é muito importante que o planejamento se consolide em todas as cidades e faça parte do conjunto político democrático do crescimento e do andamento das cidades”, disse Jamur.


O resultado disso, explicou Jamur, é a oferta de mais programas e serviços para a sociedade.


“Nosso objetivo nesses encontros é fomentar o planejamento urbano pensando como isso pode resultar em cidades melhores para as pessoas que vivem nela, principalmente para quem mais precisa do poder público, que são as pessoas mais carentes”, concluiu o presidente do Ippuc.


A coordenadora de apoio ao desenvolvimento urbano do Ministério das Cidades, Luciana Barbosa, defendeu que o planejamento urbano é essencial para o desenvolvimento das cidades.


“Este é o principal motivo da nossa aproximação e do nosso interesse em trocar experiências com o InREDE, porque os institutos conhecem de perto os desafios urbanos. Então essa troca nos auxilia a incrementar e potencializar as nossas políticas”, declarou.


Planejar e financiar

O primeiro painel do dia enfocou a estruturação de projetos e linhas de financiamento para cidades, com a participação de técnicos de bancos financiamento.


Participaram o gerente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), André Souto; Alexandre Takahashi, profissional sênior do Escritório Regional Américas do New Development Bank (NDB); e Diego Arcia, especialista sênior de Habitação e Desenvolvimento Urbano, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Para os especialistas, o grande desafio das cidades são as mudanças climáticas, que provocam alterações meteorológicas fora dos padrões.


“As mudanças climáticas vêm se desenvolvendo de uma forma que não é simples entender. Isso quer dizer que o planejamento tem que se atualizar e começar a incorporar novas variáveis, novos modelos, novas informações de como está mudando o clima e como isso está impactando as cidades”, explicou Diego Arcia.


Para fazer frente a estes desafios, ele explicou que o BID tem investido em análises climáticas e de riscos pra atender os vários setores impactados pelas mudanças climáticas. 


“O objetivo é procurar antever o impacto disso em diferentes cenários e qual é a melhor forma de adaptar essas infraestruturas, essas comunidades, essas cidades, para enfrentar os futuros riscos climáticos”, disse Arcia.


Referência em planejamento urbano

A presidente do InREDE e do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza, Larissa Menescal, explicou a importância do encontro que reúne cidades das cinco regiões.


“É muito forte e simbólico estarmos aqui no Ippuc, que é o instituto de planejamento mais forte e sólido do Brasil, uma referência contínua de bom exemplo de transformação e de desenvolvimento adequado e sustentável da cidade”, comentou.


Larissa também comentou que a resiliência climática é o grande foco do planejamento urbano na atualidade, justamente a temática deste encontro, que trata também da obtenção do financiamento para materializar os projetos.


“Os institutos de planejamento já estavam sensíveis ao tema e estão se estruturando. Hoje existe a oportunidade de promover maior resiliência climática para as cidades brasileiras e isso fortalece o planejamento urbano como indutor de programas e serviços sustentáveis”, disse.


Como anfitrião, o Ippuc apresentou dois cases no encontro. O primeiro tratou da experiência do Instituto na obtenção de financiamentos, explanado por Ana Jayme, assessora de Financiamento.


O segundo tema tratou dos elementos para a boa execução de programas e projetos e ficou a cargo de Márcio Teixeira, coordenador da Unidade Técnica de Acompanhamento e Gestão (Utag).


Visita técnica

No período da tarde, os participantes do encontro fizeram uma visita técnica seguindo o roteiro da Rua da Cidadania de Santa Felicidade, passando pelo Parque Barigui, Terminal Campina do Siqueira, Estrutural Oeste, Torre Panorâmica, Bosque Alemão, Parque Tanguá, Ópera de Arame, Memorial Paranista, Museu Oscar Niemeyer e Largo da Ordem.


Na sexta-feira (28/6), serão apresentados os novos integrantes do InREDE e os participantes também terão uma oficina e visita às instalações do Ippuc.


Apoio

O VIII Encontro de Institutos de Planejamento conta o apoio institucional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos ONU-Habitat e do Projeto Cidade Presente (DUS), fruto da Cooperação entre o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) e o Ministério das Cidades, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, Agência Alemã de Cooperação para o desenvolvimento sustentável.


Conheça a árvore que irá criar em Curitiba o corredor verde da Avenida Victor Ferreira do Amaral



Arborização com a árvore Pau-Ferro na rua Padre Anchieta no bairro Bigorrilho.
Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS

As obras do Complexo Tarumã e do Novo Inter 2, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, avançam com frentes de trabalho nos bairros Tarumã e Capão da Imbuia. Depois de concluída a obra, um corredor verde da via será recomposto com plantio de espécie nativa da Mata Atlântica – a pau-ferro - indicada para a arborização urbana.


Em alguns anos, a pau-ferro irá criar na Victor Ferreira do Amaral uma paisagem semelhante a existente hoje na Avenida Padre Anchieta, no Bigorrilho, com sombreamento, calçadas mais preservadas e um charmoso paisagismo. É a pau-ferro que margeia a canaleta do transporte coletivo por onde vai trafegar o futuro Ligeirão Leste-Oeste, entre a Alameda Presidente Taunay e o Terminal do Campina do Siqueira.


Chamada cientificamente de Caesalpinia ferrea, o pau-ferro é uma linda árvore que cresce normalmente até 20 metros de altura com uma atraente casca manchada. Apesar do seu grande porte, o pau-ferro não tem raízes agressivas, sendo adequada para plantio em áreas urbanas onde possa desenvolver sua grande copa.


O futuro corredor sustentável da Victor Ferreira do Amaral ajudará a reduzir a poluição, a evitar o fenômeno "ilhas de calor", diminuindo a temperatura, e a promover melhor gestão das águas pluviais (a água das chuvas encontrarão nos galhos e folhas das árvores um sistema de drenagem natural).


Suas folhas amarelas atraem abelhas e outros polinizadores. Isso, por sua vez, desempenha um papel fundamental na reprodução de outras espécies vegetais. Por outro lado, a copa densa do pau-ferro proporciona um habitat seguro, oferecendo abrigo e proteção para aves e pequenos animais. Essa característica, por si só, tem um impacto extremamente positivo no enriquecimento do ecossistema local.


Árvores exóticas


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


De forma planejada, a remoção de árvores exóticas tem sido necessária para o alargamento das pistas e a constituição da drenagem na Avenida Victor Ferreira do Amaral.


Além disso, muitas dessas árvores exóticas estavam comprometidas por podas drásticas realizadas ao longo dos anos, o que colocava em risco sua sustentação.


Frequentemente, vendavais e chuvas intensas derrubavam galhos e até árvores inteiras, com consequências para o fornecimento de energia, o fluxo de trânsito e o risco de acidentes com pedestres e motoristas. Vale ressaltar também que essas espécies exóticas costumam destruir o calçamento ao redor.


Mais que compensação

Pela legislação do município, a compensação ambiental para a supressão de árvores é feita com o plantio do dobro de unidades que forem suprimidas. No projeto do Novo Inter 2, além da compensação obrigatória, estão sendo plantadas mais de 5 mil novas árvores, nos bairros adjacentes.


“Nos pontos em que o plantio em dobro não for possível no mesmo local da remoção, a compensação será feita na mesma região, garantindo a qualidade do ar no local e o controle ambiental adequado”, observa o coordenador geral da Unidade Técnica Administrativa de Gerenciamento (Utag), Marcio Teixeira.


A equipe da supervisão ambiental da Utag, área da Prefeitura que gerencia os contratos multilaterais do município, dá suporte à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) para os licenciamentos ambientais e autorização de supressão.


Censo arbóreo

Antes do início das obras, o censo arbóreo do lote revisa cada árvore indicada no projeto, contribuindo para a análise da condição da planta e sua manutenção. Durante a execução da obra, quando as equipes identificam a necessidade de outros cortes, os técnicos buscam alternativas para evitar ao máximo supressões desnecessárias.


“Revemos projetos e buscamos outras soluções para evitar cortes que comprometam a árvore. Mas se a linha da drenagem atinge uma raiz, por exemplo, a remoção é a saída mais segura, para que árvore não desabe depois da obra concluída”, observa Teixeira.


Outra estratégia usada pelos técnicos é promover o transplante de árvores, em vez de fazer o corte. No final do Lote 4 do Inter 2, quase na divisa com Pinhais, já no Tarumã, 43 mudas serão transplantadas pelo Horto Municipal de Curitiba, liberando a área para a execução da obra.


Além da compensação já determinada pela legislação, a Prefeitura de Curitiba já iniciou o plantio de outras 5 mil mudas na região dos bairros Capão da Imbuia, Tarumã e Cajuru. Esse plantio faz parte do projeto 100 mil árvores, do Plano de Arborização de Curitiba, que tem o objetivo de distribuir e plantar mais de 500 mil mudas de árvores nativas até o fim de junho deste ano.


PlanClima

Iniciativas como os corredores verdes, hoje presentes nas avenidas Sete de Setembro, João Gualberto, República Argentina e Padre Anchieta/Heitor Alencar Furtado, e o plantio de árvores por toda a cidade estão alinhadas ao Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.


O PlanClima consolida o compromisso de Curitiba com o enfrentamento às Mudanças Climáticas, com a melhoria da qualidade urbana e ambiental da cidade e com a qualidade de vida de seus habitantes. O objetivo é tornar a cidade neutra em carbono, adaptada às mudanças climáticas e resiliente até 2050, alinhando-a às metas internacionais de enfrentamento do aquecimento global.


Mobilidade urbana


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


Os benefícios dos projetos do Complexo Tarumã e o Novo Inter 2, em execução na Av. Victor Ferreira do Amaral, focam a mobilidade urbana. O conjunto de intervenções responde a uma demanda intensa de tráfego em uma área de conexão com a região metropolitana, com impacto positivo na rotina de deslocamento de milhares de pessoas.


O alargamento do viaduto da Victor Ferreira do Amaral vai viabilizar a instalação de uma estação em cima e outra abaixo, permitindo a integração temporal entre as linhas de ônibus que circulam na Linha Verde e as que conectam o Centro de Curitiba às cidades de Pinhais e Piraquara. Com essa melhoria no funcionamento do transporte coletivo, haverá mais oferta de itinerários e combinações de trajetos para o usuário.


Na Victor Ferreira do Amaral, o asfalto recortado e sem uniformidade dará lugar a um pavimento novo, com uma faixa extra de rodagem, dedicada ao transporte público. É por ali que o Inter 2, o Interbairros II e outras linhas de ônibus vão circular sem a competição com o sistema viário, permitindo viagens mais rápidas, com impacto positivo para o usuário de ônibus.


Mas não é só o passageiro que vai se beneficiar das intervenções. Novas calçadas, paisagismo e iluminação vão deixar as vias mais seguras e acessíveis, facilitando a mobilidade ativa. Por baixo das pistas, um novo sistema de drenagem vai assegurar a longevidade da obra e controlar as ocorrências de alagamentos.


O uso de ônibus elétricos na frota do transporte coletivo também vai reduzir a emissão de CO2, e o resultado disso é menor poluição e mais saúde para o cidadão curitibano.

Fórum apresenta ações adotadas por Curitiba para combater os efeitos das mudanças climáticas



7ª Reunião Ordinária do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas na SMMA - Curitiba, 04/04/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS 

Curitiba ganhou mais um reforço para o combate e o enfrentamento às mudanças climáticas. Nesta quinta-feira (4/4), foi realizada a 7ª Reunião Ordinária do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas. O encontro, no auditório da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, serviu para apresentar os 46 novos membros que compõem do Fórum, definidos pelo decreto 340, publicado no dia 14 de março. 


A presidente do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas é a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Dias, que na abertura da reunião deu boas-vindas aos novos integrantes e explicou o que Curitiba já vem fazendo para combater os efeitos das mudanças climáticas. 


“Que bom ver a casa cheia para discutir esse assunto tão importante para o Meio Ambiente. Nosso desejo é ampliar a participação de instituições no nosso Fórum. Temos uma grande necessidade que a população tenha acesso às informações sobre as mudanças climáticas”, afirmou Marilza. 


Entre os exemplos citados está o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que busca transformar Curitiba em cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.


Energia renovável

Os investimentos da Prefeitura na energia renovável e limpa do sol, com o programa Curitiba Mais Energia - que engloba a Pirâmide Solar, o recém-inaugurado Terminal Solar Santa Cândida e os módulos fotovoltaicos no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico - também ajudam Curitiba a minimizar os efeitos das mudanças climáticas. 


Outras ações citadas que estão em andamento na cidade foram o projeto do Bairro Novo da Caximba, a Reserva Hídrica do Futuro, a revitalização da bacia do Rio Belém e a implantação da eletromobilidade no transporte público, assim como o plantio contínuo de mudas dentro do programa 100 Mil Árvores para Curitiba e o plano de mobilidade ativa com melhorias em calçadas do programa Caminhar Melhor.


“As mudanças climáticas são o grande tema global que precisa ser trabalhado nos próximos anos. Curitiba, a cidade do frio, está registrando ondas de calor, isso não existia antes. Essa crise tem efeitos globais, mas isso gera oportunidades para as cidades se desenvolverem. Curitiba participa efetivamente da C40, a rede de grandes cidades contra o aquecimento global, e está fazendo a lição de casa”, definiu Marilza.


Onu-Habitat

Durante a reunião, a especialista em Tecnologia e Inovação da Onu-Habitat, Livia Schaeffer Nonose, fez uma apresentação sobre como está o andamento do projeto Desafio Climático Cidades Inteligentes: Inovação e Colaboração - Desenvolvimento Sustentável, que foi lançado em 2021. A apresentação foi feita pela internet direto de Hamburgo, na Alemanha, onde Livia trabalha. 


Quem participa do Fórum

O Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas é formado por representantes das secretarias municipais do Meio Ambiente, de Defesa Social e Trânsito, da Educação, da Saúde, do Urbanismo, de Obras Públicas e de Segurança Alimentar e Nutricional, da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, do Ippuc e da Urbs. 


Da sociedade civil organizada também há representantes da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Sociedade Paranaense de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. 


As seguintes instituições de ensino, pesquisa e extensão também estão no Fórum: Universidade Tecnológica do Paraná (UFTPR), Universidade Positivo (UP), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).


Também há representantes dos seguintes órgãos e instituições: Compagas (Companhia Paranaense de Gás), Conresol (Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos), Copel (Companhia Paranaense de Energia), Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) e Sedest (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável).


Fórum

De acordo com o decreto 340, o Fórum Curitiba sobre Mudanças Climáticas atuará em caráter consultivo, visando estimular, fortalecer e avaliar a implementação de políticas de Mudanças Climáticas mobilizando a sociedade por meio de debates para a discussão e tomada de decisões sobre o fenômeno das mudanças climáticas globais.


Presenças

Participaram da reunião os representantes das instituições que compõem o Fórum Curitiba Sobre as Mudanças Climáticas, o superintendente de Controle Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Ibson Gabriel Martins de Campos, e o diretor de Mudanças Climáticas, Felipe Maia Ehmke, o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito, Péricles de Matos, o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, inspetor Nelson Ribeiro; e os vereadores Tico Kuzma e Mauro Bobato.

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