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AXS alia vantagens e sustentabilidade em clube de descontos exclusivo



O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


A AXS Energia, empresa que oferece energia solar por cotas, anunciou o lançamento do programa de benefícios que oferece descontos e experiências exclusivas para os clientes da empresa nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás.


O Clube AXS é um programa de benefícios sustentável que conecta os clientes da AXS a marcas comprometidas com iniciativas de sustentabilidade. O objetivo é apoiar e promover um estilo de vida mais saudável para o cliente e para o meio ambiente. 


O acesso ao programa é feito aos clientes da empresa por meio de um aplicativo para smartphones, disponível para Android e iOS. Na plataforma, o cliente AXS Energia também pode visualizar suas faturas, dados de consumo de energia e a economia gerada com o uso da energia solar que são abatidos na conta de luz, proporcionando uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10% na fatura. 



SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA MED PLASTICOS LTDA

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA

MED PLASTICOS LTDA, inscrita no CNPJ nº 22.891.781/0001-94, torna público que irá requerer à Secretaria do Municipal do Meio Ambiental de Curitiba/PR, a Licença Ambiental Prévia para Comércio atacadista e varejista de embalagens e de artigos de escritório, de papelaria, de uso pessoal e doméstico; Fabricação de embalagens, fitas adesivas e materiais plásticos, a ser implantada na Rua Abraham Leiser Stier, nº 301, Cidade Industrial, Curitiba/PR, CEP 81.260-010.





LEITURA EM PDF

Encontro do Cosud termina com compromisso com meio ambiente, segurança e economia

 A Carta de Pedra Azul é um compilado com as principais conclusões ligadas às discussões entre secretários estaduais. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que saiu do Cosud para acompanhar os desdobramentos da tragédia em Vinhedo, foi representado no encerramento do evento pelo procurador-geral do Estado, Luciano Borges.


Encerramento da 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Espirito Santo, neste sabado..
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

@AEN

Os gestores públicos dos sete estados que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) publicaram neste sábado (10) a Carta de Pedra Azul, um compromisso coletivo dos governadores em áreas ligadas ao meio ambiente, segurança pública e economia. A divulgação do documento aconteceu durante o encerramento do 11º encontro do Cosud, que reuniu cerca de 700 pessoas durante três dias no Parque Estadual da Pedra Azul, na região serrana do Espírito Santo.


A Carta de Pedra Azul é um compilado com as principais conclusões ligadas às discussões entre secretários estaduais e servidores públicos das sete unidades da Federação dentro de 14 grupos de trabalho temáticos. Por uma definição estabelecida previamente pelos governadores, a atual edição teve como focos principais a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, a integração das forças de segurança para o combate ao crime organizado e um posicionamento acerca da reforma tributária, que está em processo de regulamentação no Congresso Nacional.


O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que atualmente preside o Cosud dentro de um sistema rotativo, foi representado no encerramento do evento pelo procurador-geral do Estado, Luciano Borges. Ele chegou a participar de um encontro com os demais governadores do Sul e Sudeste em Pedra Azul, mas se deslocou para São Paulo junto com o governador Tarcísio de Freitas após um acidente aéreo que vitimou 62 pessoas na cidade paulista de Vinhedo na tarde de sexta-feira (9), entre eles oito servidores do Paraná.


Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias no Estado e determinou um trabalho colaborativo da Polícia Científica do Paraná em Cascavel, de onde o avião decolou, com a Polícia Científica de São Paulo para coletar amostras de DNA de familiares das vítimas do voo e auxiliar na identificação dos passageiros.


Com isso, a cerimônia de encerramento contou com a participação dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; Rio de Janeiro, Claudio Castro; Minas Gerais, Romeu Zema; Espírito Santo, Renato Casagrande; além de representantes dos governos de São Paulo e de Santa Catarina.


"O Cosud é uma demonstração de como o soma de esforços pode ajudar a enfrentar diversos problemas que são comuns às duas regiões. Estes encontrão representam uma integração efetiva dos estados em prol do desenvolvimento econômico, social e humano, no combate à criminalidade e aos diversos tipos de violência", disse Luciano Borges.


"Começamos este encontro do Cosud muito felizes e com boas expectativas pela troca de ideias e propostas entre as equipes estaduais, mas infelizmente terminamos consternados devido a essa fatalidade que chocou o Brasil. Manifestamos a nossa solidariedade à população do Paraná e de São Paulo, bem como a outros estados que tiveram vítimas confirmadas, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais", complementou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, anfitrião do evento.


MEIO AMBIENTE – Os recentes desastres naturais ligados ao às emergências climáticas em nível global, que culminaram com as piores enchentes da história do Rio Grande do Sul no início de 2024, reforçaram o meio ambiente como um dos temas centrais do Cosud. Para avançar neste aspecto, os governadores defenderam uma abordagem integrada visando a implementação de políticas públicas que mitiguem os impactos dessas mudanças sobre as comunidades locais.


“Os estados do Cosud assumem o compromisso de elaborar um Programa de Mudanças Climáticas com os respectivos Plano de Descarbonização e Plano de Adaptação, como estratégia fundamental para orientar as ações de governo e a formulação das políticas públicas”, diz um trecho da Carta de Pedra Azul, assinada pelos sete governadores.


Para garantir a eficácia prática das ações, os estados comprometeram em apoiar os municípios na elaboração de planos municipais de adaptação às mudanças climáticas e a redução dos riscos associados a elas. Para isso, os governadores propuseram a integração de dados, equipamentos e sistemas de gestão dos órgãos ambientais e de Defesa Civil entre estados e administrações municipais.


SEGURANÇA PÚBLICA – A Carta de Pedra Azul também traz um posicionamento conjunto sobre a necessidade de que os estados do Sul e do Sudeste sejam ouvidos em uma ampla discussão sobre a “PEC da Segurança Pública”. De autoria do governo federal, os aspectos gerais da proposta foram apresentados no Cosud pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.


“Ao ouvir sugestões dos gestores estaduais, será possível construir propostas de consenso que atendam aos interesses de toda a sociedade. A presença do ministro Ricardo Lewandowski no Cosud reflete a importância desse diálogo”, menciona outro trecho da Carta.


Os governadores também cobraram agilidade da União na liberação de recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) na modalidade “fundo a fundo” e convênios para  garantir aos Estados maior celeridade na execução de projetos prioritários no setor. “Sugere-se que o orçamento do Fundo seja liberado no primeiro trimestre do exercício do Plano de Execução, sendo necessário que o processo de apresentação do Plano de Ação e aprovação pela Senasp ocorra até dezembro do ano anterior”.


O Cosud também planeja firmar um termo de cooperação com os Ministérios Públicos dos Estados para promover ações integradas contra o crime organizado e a sonegação fiscal, focando na prevenção, recuperação de ativos e lavagem de dinheiro. Outro ponto já discutido e que deve avançar é a maior integração das forças policiais estaduais.


ECONOMIA – O terceiro eixo da carta foi a economia, dividida em dois pilares. Em um deles, os governadores manifestaram preocupação com alguns temas relacionados à regulamentação da reforma tributária, especialmente o custeio do início das atividades do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços; o período-base para reajuste das alíquotas de combustíveis; a onerosidade de incentivos fiscais para ressarcimento pelo Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais; o limite máximo do percentual da receita do IBS destinado aos Fundos de Combate à Pobreza; e a regulamentação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.


“Os governos do Cosud estão acompanhando as discussões do Congresso Nacional e apresentarão em breve aos relatores das matérias as propostas alinhadas no encontro do Cosud, esperando que prevaleça o espírito de colaboração federativa, a fim de assegurar que a reforma tributária atinja todos os objetivos que dinamizaram os seus avanços”, cita a Carta de Pedra Azul.


Por fim, como já ocorreu em encontros anteriores do Cosud, todos os governadores reiteraram o apoio ao Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que estão enquadrados no regime de recuperação fiscal, nas discussões sobre a renegociação de dívidas destes estados com o a União. Segundo os mandatários estaduais, um novo acordo que melhore as condições de pagamento das dívidas a partir da desoneração de parte dos juros tem o potencial de contribuir com o desenvolvimento destas unidades da federação e do próprio Brasil.


PRÓXIMO ENCONTRO – A 12ª edição do encontro dos integrantes do Cosud deverá ocorrer no final de novembro.

Itaipu promove oficina do programa de Gestão de Resíduos Sólidos em Ibaiti (PR)

Programa Coleta Mais vai beneficiar cerca de mil catadores em 50 municípios do Estado



Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


O segundo encontro do projeto Expansão das Unidades de Valorização de Resíduos (UVRs), uma das ações do Programa Itaipu Mais que Energia, aconteceu nesta sexta-feira (9), na Câmara de Vereadores de Ibaiti (PR). Participaram cerca de 140 pessoas, entre catadores, técnicos e autoridades de Ibaiti, Santa Mariana, Jaguariaíva, Cambará, Ortigueira, Santana do Itararé e Ribeirão Claro.


O projeto Coleta Mais é resultado de uma parceria entre a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cispar), com investimentos de R$ 118 milhões da Binacional.


O objetivo foi fazer um diagnóstico situacional da coleta seletiva nos municípios, enumerando problemas e alinhando expectativas para o futuro. A oficina é o primeiro passo para a capacitação dos catadores, um dos pilares do programa.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional

“Melhorar a vida do catador não é dar um carrinho bom para ele empurrar. Queremos melhorar a qualidade do trabalho de vocês, a qualidade de vida, aumentar a renda”, disse o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. “E é possível. Esse programa existe há 20 anos em outros municípios e queremos que vocês vão visitar essas cooperativas para ver essa realidade”, garantiu.


Além da capacitação e atividades de educação ambiental, o projeto vai atuar em outros três eixos: apoio para a elaboração do plano operacional das UVRs; monitoramento de indicadores; e estruturação física das unidades, com investimentos em infraestrutura e equipamentos – como prensas, esteiras, balanças digitais e caminhões para coleta. Os equipamentos já foram adquiridos e devem começar a chegar aos municípios no mês de novembro.


“Cada cooperativa terá um técnico, pago pela Itaipu, para assessorar na parte financeira por três anos”, acrescentou Enio Verri. “Queremos que sejam autossuficientes, independentes. Nós não damos o peixe, damos a vara e ensinamos a pescar”, brincou.


O prefeito de Ibaiti, Antonely de Cassio Alves de Carvalho, lembrou que a gestão de resíduos é um grande desafio, “especialmente nos municípios pequenos, como os nossos, aqui no Norte do Paraná”. Ele agradeceu a Itaipu pelo apoio. “Itaipu não traz só recursos, traz conhecimento. É um trabalho que reflete em todo o País.”


Programa de Resíduos Sólidos

A Itaipu Binacional desenvolve há mais de 20 anos o Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, promovendo inicialmente a coleta seletiva e a inclusão dos catadores de 55 municípios de sua área de atuação.


Além da expansão para mais 50 municípios do Estado, a empresa firmou uma parceria com a Caixa Econômica Federal, também dentro do programa Itaipu Mais que Energia, levando as ações outros para 65 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul.


No total, somando as três iniciativas, os investimentos no setor passam de R$ 278 milhões, atendendo 4,5 mil catadores (que alcançam uma renda média mensal de R$ 1,8 mil) e beneficiando uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas em 170 municípios.


Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional


Nós criamos a beleza que move o mundo

 Nós criamos a beleza que move o mundo. E essa beleza é diversa, inclusiva e responsável.



A beleza para todas as pessoas é a nossa missão. Somos o Grupo número 1 de Beleza do mundo com 20 marcas no Brasil e, desde 1959 no País, temos o compromisso de representar toda a diversidade brasileira, seja dentro e fora da Companhia.

A beleza é a nossa paixão. Por isso, no Brasil, mais de 3 mil pessoas apaixonadas estão inovando em produtos e serviços que atendam à infinita diversidade do nosso país.

E a beleza é a nossa responsabilidade. Em 2022, conquistamos a neutralidade de carbono na operação das nossas unidades no Brasil. E, através do Fundo L’Oréal para a Regeneração da Natureza, estamos contribuindo para restaurar as nossas florestas.


Sustentabilidade em foco: a necessidade de ações efetivas na agenda ESG em tempos de crise climática

Por Lylian Brandão*


Nos últimos anos, o conceito de Environmental, Social and Governance, a famosa sigla ESG, tem ganhado destaque no mundo corporativo. À medida que entramos em um território desconhecido com condições ambientais cada vez mais angustiantes e potencialmente incontroláveis, a pressão sobre as empresas para agirem de forma responsável nunca foi tão necessária.

A adoção de práticas ESG traz diversas vantagens competitivas para as organizações. Instituições que implementam essas práticas tendem a reduzir custos por meio de maior eficiência no uso de recursos e melhor administração das operações. Além disso, são mais bem vistas pelos consumidores, o que ajuda na fidelização de clientes e atração de novos investidores.

Um estudo realizado pelo Instituto Akatu e pela GlobeScan, em 2022, revelou que os consumidores brasileiros possuem expectativas elevadas em relação às políticas de sustentabilidade das empresas, inclusive 55% estão dispostos a pagar mais por produtos ou marcas que adotam práticas sustentáveis e 26% acreditam que as empresas são os principais influenciadores de um estilo de vida mais sustentável. Além disso, a Morgan Stanley Capital International (MSCI) relata que, em um período de 10 anos, empresas com maiores classificações ESG tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas que não se adequam a essas práticas.

A transparência também é outro pilar essencial nas práticas ESG. A partir de 2026, companhias abertas deverão disponibilizar relatórios de riscos ESG, seguindo normas do International Financial Reporting Standars (IFRS). Portanto, as empresas têm um papel fundamental nesse cenário, não apenas como entidades que movem a economia, mas como partes integradas da sociedade com responsabilidades sociais, ambientais e, inclusive, de prestação de contas.

A emergência climática é um dos maiores desafios atuais e exige ações significativas por parte das empresas. Estamos vivenciando no Rio Grande do Sul uma das maiores catástrofes ambientais já ocorridas no país, e que sublinha a necessidade de empresas atuarem de forma proativa para prevenir e mitigar tais desastres.

Uma pesquisa de 2024 da Confederação Nacional de Município (CNM) mostra que 68% das cidades brasileiras não estão preparadas para eventos climáticos extremos, e mais da metade não possuem tecnologias básicas para enfrentamento dessas situações. Esse cenário requer um esforço conjunto dos vários níveis de governo; da população e das empresas, uma vez que só a partir dessa união de esforços é que conseguiremos enfrentar essa conjuntura cada vez mais desafiadora.

A adaptação às mudanças climáticas é fundamental para a sustentabilidade no longo prazo. O Fórum Econômico Mundial identifica que, dos 10 maiores riscos globais para os próximos 10 anos, 5 estão relacionados ao meio ambiente.

Os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados, com a estimativa de que os próximos cinco anos serão de temperaturas ainda mais altas, exigindo atenção das organizações para os efeitos gerados para seus negócios, de acordo com o relatório The State of the Global Climate 2023, publicado pela Organização Meteorológica Mundial em março deste ano.

Infelizmente, a emergência climática não é mais uma preocupação futura, uma hipótese ou previsão, ela é real, e está acontecendo diante de nossos olhos.

Segundo a pesquisa da PwC Brasil e Instituto Locomotiva, realizada no começo de 2024, 89% dos brasileiros acreditam que as empresas devem adotar práticas sustentáveis para combater mudanças climáticas. Um dado como esse, revela e enfatiza a expectativa dos consumidores de que as corporações desempenhem um papel ativo na redução dos impactos ambientais.

As empresas precisam implementar iniciativas de descarbonização, combate ao desmatamento e promoção de práticas sustentáveis. Os consumidores estão cada vez mais dispostos a apoiar marcas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade, o que reforça a necessidade das empresas em investirem nas práticas ESG com autenticidade e transparência.

Empresas que ignoram a importância das práticas ESG, bem como os desastres ambientais da atualidade, correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e consciente. Isso deve resultar na perda da credibilidade e a reputação da organização e a dos líderes também será afetada negativamente. A inércia não é mais uma opção viável nesse cenário.

A falta de ações sustentáveis pode gerar, ainda, a perda de clientes que estão cada vez mais atentos a esta pauta, além dos investidores que também estão mais inclinados a alocar seus recursos em empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.

As práticas ESG são necessárias para a resiliência climática e o futuro das empresas. A adoção de medidas sustentáveis, responsáveis e transparentes não só melhora a reputação das empresas, mas também garante retornos financeiros positivos e uma contribuição significativa para a sociedade.

É de extrema importância que as empresas, investidores e consumidores se comprometam genuinamente com a agenda ESG para promover um futuro sustentável e com menos desastres naturais, provando, de uma vez por todas, que suas ações são realmente eficazes.

*Lylian Brandão é CEO da Merco no Brasil.

Sobre a Merco

A Merco é uma empresa de pesquisa e monitoramento reputacional que avalia a reputação das organizações desde o ano 2000. Reconhecido como o primeiro monitor auditado do mundo, realiza no Brasil atualmente quatro monitores: Reputação Corporativa; Líderes Empresariais; Responsabilidade ESG e o Ranking Merco Talento.

Baseando-se em uma metodologia multistakeholder composta por seis avaliações e 25 fontes de informação, a Merco está presente em dezesseis países, fornecendo uma variedade de monitores especializados, cada um adaptado às necessidades únicas de seus clientes.

Simepar indica frio rigoroso no fim de semana, com temperaturas negativas no Sul do Estado

Chegada de uma frente fria sexta-feira (28) fará com que temperatura tenha queda brusca em todo o Paraná. Os menores valores serão registrados nas cidades de Palmas e General Carneiro, com mínimas de -2°C no domingo (30). Em Curitiba, as temperaturas oscilarão entre 1°C e 12°C.


Simepar indica frio rigoroso no fim de semana, com temperaturas negativas no Sul do Estado.
Foto: Gilson Abreu/AEN

@AEN

Demorou, mas aquele frio com temperaturas próximas ao 0ºC e possibilidade de geada, enfim, está chegando ao Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os próximos dias serão de “bater o queixo”. De sábado (29) até a terça-feira (2), a temperatura média em todo o Estado ficará abaixo dos 10°C, com valores ainda menores nos municípios do Sul, como Palmas e General Carneiro, que podem registrar mínimas de até -2°C no domingo (30).


Até mesmo regiões com clima mais ameno sentirão o reflexo da primeira onda mais forte de frio do inverno. Em Londrina, Maringá e nos municípios do Litoral como Morretes e Matinhos, por exemplo, as temperaturas mínimas ficarão em torno de 7°C. Já Curitiba registrará um valor mínimo de 1°C no domingo, com sensação térmica ainda menor por causa do vento.


Meteorologista do Simepar, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Reinaldo Kneib explica que essa mudança brusca de temperatura é decorrente da entrada de uma massa de ar frio na região do Paraná a partir desta sexta-feira (28). “É uma massa de ar de origem polar, que vem do extremo sul do continente. A frente fria virá acompanhada de chuva, vento e raios e, na sequência, no fim de semana, a incursão desse ar extremamente gelado vai provocar uma diminuição das temperaturas em todas as regiões paranaenses”, explica.


Outra consequência do tempo frio são as geadas. Nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram as menores temperaturas, o fenômeno poderá ocorrer com intensidade forte no fim de semana. Já na Região Metropolitana de Curitiba, a geada será um pouco mais branda, com concentração em municípios como Colombo e Araucária.


“As temperaturas permanecem baixas mesmo durante a parte da tarde, quando o sol estiver mais forte. Em cidades como Curitiba e União da Vitória, a temperatura não passará dos 12°C, e em Guarapuava, a máxima será de 14ºC”, afirma Kneib.


INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL – No site do Simepar estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Pode ser consultada a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná. Também podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Previsões são divulgadas diariamente no podcast Simepar Informa.



ALERTA GEADA – O Simepar disponibiliza também, até o final do inverno, previsões de geadas para todas as regiões por categorias de intensidade (fraca, moderada ou forte) com antecedência de até 72 horas. Avisos são lançados no serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e disponível nos seguintes canais: aplicativo IDR Clima, site do IDR-Paraná e pelo telefone (43) 3391-4500.


De acordo com o IDR-Paraná, no caso de geadas é recomendável a proteção das lavouras passíveis de cuidados preventivos no campo e nos viveiros. Os cafeeiros até dois anos devem ser protegidos com palhada (mistura de palha e farelo) ou terra. Os canteiros e estufas de hortaliças em geral necessitam de aquecimento, irrigação ou cobertura. Também devem ser protegidas as mudas recém-plantadas de frutíferas e espécies florestais tropicais. Em caso de forte resfriamento, as granjas de aves e suínos também precisam ser aquecidas.

Institutos de planejamento debatem como mitigar mudanças climáticas em Curitiba

O presente e o futuro das cidades dependem do planejamento urbano, que é cada vez mais necessário para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Este foi um dos temas centrais do VIII Encontro da Rede de Institutos de Planejamento do Brasil (InREDE), aberto na manhã desta quinta-feira (27/6), no auditório do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).


Abertura do InREDE - Encontro de Institutos de Planejamento Urbano do Brasil com a presença do vice-prefeito Eduardo Pimentel - Curitiba, 27/06/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS

@SMCS

Até esta sexta-feira (28/6), arquitetos, urbanistas e técnicos representando mais de 30 instituições (confira a lista de participantes) discutem formas de implantar o planejamento urbano integrado e a busca do desenvolvimento sustentável das cidades.


Cidade modelo

“O Ippuc fez Curitiba ser a cidade modelo. Isso porque, ao longo da história da cidade, a maioria dos prefeitos executou o que foi planejado e o resultado está aí na nossa paisagem urbana”, comentou o vice-prefeito Eduardo Pimentel, durante a abertura do encontro.


Ele citou como exemplo três projetos recentes da cidade: o Ligeirão Norte-Sul, entregue em janeiro deste ano; a implantação do Ligeirão Leste-Oeste, atualmente em execução; e a construção do Bairro Novo da Caximba, em andamento.


“São três grandes projetos frutos de financiamentos internacionais, que atestam a capacidade do planejamento em que estamos atingindo eixos importantes como a mobilidade urbana, além do resgate social de famílias e a recuperação ambiental”, exemplificou Eduardo.


Qualidade de vida


Abertura do InREDE - Encontro de Institutos de Planejamento Urbano do Brasil com a presença do vice-prefeito Eduardo Pimentel - Curitiba, 27/06/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


O presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, disse que o planejamento é extremamente importante para a sustentabilidade e a melhoria da vida das pessoas nas cidades.


“Planejar é fazer a boa aplicação do dinheiro público. É difícil buscar o recurso e é muito importante que o planejamento se consolide em todas as cidades e faça parte do conjunto político democrático do crescimento e do andamento das cidades”, disse Jamur.


O resultado disso, explicou Jamur, é a oferta de mais programas e serviços para a sociedade.


“Nosso objetivo nesses encontros é fomentar o planejamento urbano pensando como isso pode resultar em cidades melhores para as pessoas que vivem nela, principalmente para quem mais precisa do poder público, que são as pessoas mais carentes”, concluiu o presidente do Ippuc.


A coordenadora de apoio ao desenvolvimento urbano do Ministério das Cidades, Luciana Barbosa, defendeu que o planejamento urbano é essencial para o desenvolvimento das cidades.


“Este é o principal motivo da nossa aproximação e do nosso interesse em trocar experiências com o InREDE, porque os institutos conhecem de perto os desafios urbanos. Então essa troca nos auxilia a incrementar e potencializar as nossas políticas”, declarou.


Planejar e financiar

O primeiro painel do dia enfocou a estruturação de projetos e linhas de financiamento para cidades, com a participação de técnicos de bancos financiamento.


Participaram o gerente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), André Souto; Alexandre Takahashi, profissional sênior do Escritório Regional Américas do New Development Bank (NDB); e Diego Arcia, especialista sênior de Habitação e Desenvolvimento Urbano, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Para os especialistas, o grande desafio das cidades são as mudanças climáticas, que provocam alterações meteorológicas fora dos padrões.


“As mudanças climáticas vêm se desenvolvendo de uma forma que não é simples entender. Isso quer dizer que o planejamento tem que se atualizar e começar a incorporar novas variáveis, novos modelos, novas informações de como está mudando o clima e como isso está impactando as cidades”, explicou Diego Arcia.


Para fazer frente a estes desafios, ele explicou que o BID tem investido em análises climáticas e de riscos pra atender os vários setores impactados pelas mudanças climáticas. 


“O objetivo é procurar antever o impacto disso em diferentes cenários e qual é a melhor forma de adaptar essas infraestruturas, essas comunidades, essas cidades, para enfrentar os futuros riscos climáticos”, disse Arcia.


Referência em planejamento urbano

A presidente do InREDE e do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza, Larissa Menescal, explicou a importância do encontro que reúne cidades das cinco regiões.


“É muito forte e simbólico estarmos aqui no Ippuc, que é o instituto de planejamento mais forte e sólido do Brasil, uma referência contínua de bom exemplo de transformação e de desenvolvimento adequado e sustentável da cidade”, comentou.


Larissa também comentou que a resiliência climática é o grande foco do planejamento urbano na atualidade, justamente a temática deste encontro, que trata também da obtenção do financiamento para materializar os projetos.


“Os institutos de planejamento já estavam sensíveis ao tema e estão se estruturando. Hoje existe a oportunidade de promover maior resiliência climática para as cidades brasileiras e isso fortalece o planejamento urbano como indutor de programas e serviços sustentáveis”, disse.


Como anfitrião, o Ippuc apresentou dois cases no encontro. O primeiro tratou da experiência do Instituto na obtenção de financiamentos, explanado por Ana Jayme, assessora de Financiamento.


O segundo tema tratou dos elementos para a boa execução de programas e projetos e ficou a cargo de Márcio Teixeira, coordenador da Unidade Técnica de Acompanhamento e Gestão (Utag).


Visita técnica

No período da tarde, os participantes do encontro fizeram uma visita técnica seguindo o roteiro da Rua da Cidadania de Santa Felicidade, passando pelo Parque Barigui, Terminal Campina do Siqueira, Estrutural Oeste, Torre Panorâmica, Bosque Alemão, Parque Tanguá, Ópera de Arame, Memorial Paranista, Museu Oscar Niemeyer e Largo da Ordem.


Na sexta-feira (28/6), serão apresentados os novos integrantes do InREDE e os participantes também terão uma oficina e visita às instalações do Ippuc.


Apoio

O VIII Encontro de Institutos de Planejamento conta o apoio institucional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos ONU-Habitat e do Projeto Cidade Presente (DUS), fruto da Cooperação entre o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) e o Ministério das Cidades, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, Agência Alemã de Cooperação para o desenvolvimento sustentável.


Conheça a árvore que irá criar em Curitiba o corredor verde da Avenida Victor Ferreira do Amaral



Arborização com a árvore Pau-Ferro na rua Padre Anchieta no bairro Bigorrilho.
Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS

As obras do Complexo Tarumã e do Novo Inter 2, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, avançam com frentes de trabalho nos bairros Tarumã e Capão da Imbuia. Depois de concluída a obra, um corredor verde da via será recomposto com plantio de espécie nativa da Mata Atlântica – a pau-ferro - indicada para a arborização urbana.


Em alguns anos, a pau-ferro irá criar na Victor Ferreira do Amaral uma paisagem semelhante a existente hoje na Avenida Padre Anchieta, no Bigorrilho, com sombreamento, calçadas mais preservadas e um charmoso paisagismo. É a pau-ferro que margeia a canaleta do transporte coletivo por onde vai trafegar o futuro Ligeirão Leste-Oeste, entre a Alameda Presidente Taunay e o Terminal do Campina do Siqueira.


Chamada cientificamente de Caesalpinia ferrea, o pau-ferro é uma linda árvore que cresce normalmente até 20 metros de altura com uma atraente casca manchada. Apesar do seu grande porte, o pau-ferro não tem raízes agressivas, sendo adequada para plantio em áreas urbanas onde possa desenvolver sua grande copa.


O futuro corredor sustentável da Victor Ferreira do Amaral ajudará a reduzir a poluição, a evitar o fenômeno "ilhas de calor", diminuindo a temperatura, e a promover melhor gestão das águas pluviais (a água das chuvas encontrarão nos galhos e folhas das árvores um sistema de drenagem natural).


Suas folhas amarelas atraem abelhas e outros polinizadores. Isso, por sua vez, desempenha um papel fundamental na reprodução de outras espécies vegetais. Por outro lado, a copa densa do pau-ferro proporciona um habitat seguro, oferecendo abrigo e proteção para aves e pequenos animais. Essa característica, por si só, tem um impacto extremamente positivo no enriquecimento do ecossistema local.


Árvores exóticas


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


De forma planejada, a remoção de árvores exóticas tem sido necessária para o alargamento das pistas e a constituição da drenagem na Avenida Victor Ferreira do Amaral.


Além disso, muitas dessas árvores exóticas estavam comprometidas por podas drásticas realizadas ao longo dos anos, o que colocava em risco sua sustentação.


Frequentemente, vendavais e chuvas intensas derrubavam galhos e até árvores inteiras, com consequências para o fornecimento de energia, o fluxo de trânsito e o risco de acidentes com pedestres e motoristas. Vale ressaltar também que essas espécies exóticas costumam destruir o calçamento ao redor.


Mais que compensação

Pela legislação do município, a compensação ambiental para a supressão de árvores é feita com o plantio do dobro de unidades que forem suprimidas. No projeto do Novo Inter 2, além da compensação obrigatória, estão sendo plantadas mais de 5 mil novas árvores, nos bairros adjacentes.


“Nos pontos em que o plantio em dobro não for possível no mesmo local da remoção, a compensação será feita na mesma região, garantindo a qualidade do ar no local e o controle ambiental adequado”, observa o coordenador geral da Unidade Técnica Administrativa de Gerenciamento (Utag), Marcio Teixeira.


A equipe da supervisão ambiental da Utag, área da Prefeitura que gerencia os contratos multilaterais do município, dá suporte à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) para os licenciamentos ambientais e autorização de supressão.


Censo arbóreo

Antes do início das obras, o censo arbóreo do lote revisa cada árvore indicada no projeto, contribuindo para a análise da condição da planta e sua manutenção. Durante a execução da obra, quando as equipes identificam a necessidade de outros cortes, os técnicos buscam alternativas para evitar ao máximo supressões desnecessárias.


“Revemos projetos e buscamos outras soluções para evitar cortes que comprometam a árvore. Mas se a linha da drenagem atinge uma raiz, por exemplo, a remoção é a saída mais segura, para que árvore não desabe depois da obra concluída”, observa Teixeira.


Outra estratégia usada pelos técnicos é promover o transplante de árvores, em vez de fazer o corte. No final do Lote 4 do Inter 2, quase na divisa com Pinhais, já no Tarumã, 43 mudas serão transplantadas pelo Horto Municipal de Curitiba, liberando a área para a execução da obra.


Além da compensação já determinada pela legislação, a Prefeitura de Curitiba já iniciou o plantio de outras 5 mil mudas na região dos bairros Capão da Imbuia, Tarumã e Cajuru. Esse plantio faz parte do projeto 100 mil árvores, do Plano de Arborização de Curitiba, que tem o objetivo de distribuir e plantar mais de 500 mil mudas de árvores nativas até o fim de junho deste ano.


PlanClima

Iniciativas como os corredores verdes, hoje presentes nas avenidas Sete de Setembro, João Gualberto, República Argentina e Padre Anchieta/Heitor Alencar Furtado, e o plantio de árvores por toda a cidade estão alinhadas ao Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.


O PlanClima consolida o compromisso de Curitiba com o enfrentamento às Mudanças Climáticas, com a melhoria da qualidade urbana e ambiental da cidade e com a qualidade de vida de seus habitantes. O objetivo é tornar a cidade neutra em carbono, adaptada às mudanças climáticas e resiliente até 2050, alinhando-a às metas internacionais de enfrentamento do aquecimento global.


Mobilidade urbana


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


Os benefícios dos projetos do Complexo Tarumã e o Novo Inter 2, em execução na Av. Victor Ferreira do Amaral, focam a mobilidade urbana. O conjunto de intervenções responde a uma demanda intensa de tráfego em uma área de conexão com a região metropolitana, com impacto positivo na rotina de deslocamento de milhares de pessoas.


O alargamento do viaduto da Victor Ferreira do Amaral vai viabilizar a instalação de uma estação em cima e outra abaixo, permitindo a integração temporal entre as linhas de ônibus que circulam na Linha Verde e as que conectam o Centro de Curitiba às cidades de Pinhais e Piraquara. Com essa melhoria no funcionamento do transporte coletivo, haverá mais oferta de itinerários e combinações de trajetos para o usuário.


Na Victor Ferreira do Amaral, o asfalto recortado e sem uniformidade dará lugar a um pavimento novo, com uma faixa extra de rodagem, dedicada ao transporte público. É por ali que o Inter 2, o Interbairros II e outras linhas de ônibus vão circular sem a competição com o sistema viário, permitindo viagens mais rápidas, com impacto positivo para o usuário de ônibus.


Mas não é só o passageiro que vai se beneficiar das intervenções. Novas calçadas, paisagismo e iluminação vão deixar as vias mais seguras e acessíveis, facilitando a mobilidade ativa. Por baixo das pistas, um novo sistema de drenagem vai assegurar a longevidade da obra e controlar as ocorrências de alagamentos.


O uso de ônibus elétricos na frota do transporte coletivo também vai reduzir a emissão de CO2, e o resultado disso é menor poluição e mais saúde para o cidadão curitibano.

Fórum apresenta ações adotadas por Curitiba para combater os efeitos das mudanças climáticas



7ª Reunião Ordinária do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas na SMMA - Curitiba, 04/04/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS 

Curitiba ganhou mais um reforço para o combate e o enfrentamento às mudanças climáticas. Nesta quinta-feira (4/4), foi realizada a 7ª Reunião Ordinária do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas. O encontro, no auditório da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, serviu para apresentar os 46 novos membros que compõem do Fórum, definidos pelo decreto 340, publicado no dia 14 de março. 


A presidente do Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas é a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Dias, que na abertura da reunião deu boas-vindas aos novos integrantes e explicou o que Curitiba já vem fazendo para combater os efeitos das mudanças climáticas. 


“Que bom ver a casa cheia para discutir esse assunto tão importante para o Meio Ambiente. Nosso desejo é ampliar a participação de instituições no nosso Fórum. Temos uma grande necessidade que a população tenha acesso às informações sobre as mudanças climáticas”, afirmou Marilza. 


Entre os exemplos citados está o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que busca transformar Curitiba em cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.


Energia renovável

Os investimentos da Prefeitura na energia renovável e limpa do sol, com o programa Curitiba Mais Energia - que engloba a Pirâmide Solar, o recém-inaugurado Terminal Solar Santa Cândida e os módulos fotovoltaicos no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico - também ajudam Curitiba a minimizar os efeitos das mudanças climáticas. 


Outras ações citadas que estão em andamento na cidade foram o projeto do Bairro Novo da Caximba, a Reserva Hídrica do Futuro, a revitalização da bacia do Rio Belém e a implantação da eletromobilidade no transporte público, assim como o plantio contínuo de mudas dentro do programa 100 Mil Árvores para Curitiba e o plano de mobilidade ativa com melhorias em calçadas do programa Caminhar Melhor.


“As mudanças climáticas são o grande tema global que precisa ser trabalhado nos próximos anos. Curitiba, a cidade do frio, está registrando ondas de calor, isso não existia antes. Essa crise tem efeitos globais, mas isso gera oportunidades para as cidades se desenvolverem. Curitiba participa efetivamente da C40, a rede de grandes cidades contra o aquecimento global, e está fazendo a lição de casa”, definiu Marilza.


Onu-Habitat

Durante a reunião, a especialista em Tecnologia e Inovação da Onu-Habitat, Livia Schaeffer Nonose, fez uma apresentação sobre como está o andamento do projeto Desafio Climático Cidades Inteligentes: Inovação e Colaboração - Desenvolvimento Sustentável, que foi lançado em 2021. A apresentação foi feita pela internet direto de Hamburgo, na Alemanha, onde Livia trabalha. 


Quem participa do Fórum

O Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas é formado por representantes das secretarias municipais do Meio Ambiente, de Defesa Social e Trânsito, da Educação, da Saúde, do Urbanismo, de Obras Públicas e de Segurança Alimentar e Nutricional, da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, do Ippuc e da Urbs. 


Da sociedade civil organizada também há representantes da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Sociedade Paranaense de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. 


As seguintes instituições de ensino, pesquisa e extensão também estão no Fórum: Universidade Tecnológica do Paraná (UFTPR), Universidade Positivo (UP), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).


Também há representantes dos seguintes órgãos e instituições: Compagas (Companhia Paranaense de Gás), Conresol (Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos), Copel (Companhia Paranaense de Energia), Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) e Sedest (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável).


Fórum

De acordo com o decreto 340, o Fórum Curitiba sobre Mudanças Climáticas atuará em caráter consultivo, visando estimular, fortalecer e avaliar a implementação de políticas de Mudanças Climáticas mobilizando a sociedade por meio de debates para a discussão e tomada de decisões sobre o fenômeno das mudanças climáticas globais.


Presenças

Participaram da reunião os representantes das instituições que compõem o Fórum Curitiba Sobre as Mudanças Climáticas, o superintendente de Controle Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Ibson Gabriel Martins de Campos, e o diretor de Mudanças Climáticas, Felipe Maia Ehmke, o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito, Péricles de Matos, o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, inspetor Nelson Ribeiro; e os vereadores Tico Kuzma e Mauro Bobato.

Proteção ambiental e produção sustentável no Cerrado pode gerar US$ 72 bi para o Brasil por ano até 2030

Relatório do Fórum Econômico Mundial, lançado hoje, recomenda uma abordagem de múltiplos atores focada na proteção da rica biodiversidade da região e no aumento da produtividade agrícola de forma sustentável, garantindo a segurança alimentar e o crescimento econômico.


Proteção ambiental e produção sustentável no Cerrado pode gerar US$ 72 bi para o Brasil por ano, aponta relatório do Fórum Econômico Mundial


  • Ao assumir a presidência do G20 este ano e com os olhos na COP30, o Brasil tem a oportunidade de demonstrar liderança climática ao adotar essa abordagem diferenciada para o bioma.
  • As taxas de desmatamento no Cerrado aumentaram 43% no ano passado, em contraste com um declínio de 50% na Amazônia.

 

Genebra, 27 de fevereiro de 2024 - Um relatório do Fórum Econômico Mundial lançado hoje mostra como um novo modelo de crescimento no Cerrado poderia gerar US$ 72 bilhões por ano para a economia do Brasil até 2030, equilibrando as medidas de proteção ambiental e, ao mesmo tempo, impulsionando a produção sustentável de alimentos, gerando mais empregos e turismo e explorando as indústrias verdes.


O estudo “Cerrado: Production and Protection” foi realizado pela Tropical Forest Alliance, uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial, baseado nas análises dos dados do Plano de Transformação Ecológica do Brasil, elaborado pela empresa Systemiq, parceira na elaboração do relatório. Por meio de pesquisas abrangentes e entrevistas com especialistas brasileiros, o documento propõe várias soluções, incluindo a agrossilvicultura e a agricultura regenerativa, que criarão condições para a produção de alimentos de forma mais sustentável, aumentando a produtividade e gerando mais empregos.


O Cerrado é um celeiro global, responsável por 60% da produção agrícola do Brasil e 22% das exportações globais de soja, mas recebe muito menos atenção e proteção legal do que a floresta amazônica, o que resultou em um aumento de 43% no desmatamento no ano passado no bioma, em comparação com uma queda de 50% na Amazônia, de acordo com dados do governo.


O desmatamento para a produção agrícola já eliminou metade da vegetação nativa do Cerrado e, se as tendências atuais continuarem, os ecossistemas dos quais dependem os negócios de soja, gado, cana-de-açúcar e milho no Brasil sofrerão, causando escassez de alimentos em todo o mundo e grandes prejuízos econômicos.


Com os olhos do mundo voltados para o Brasil, que se prepara para a COP30, o estudo aponta que o país está bem posicionado para se tornar um líder climático, adotando uma nova abordagem equilibrada que apoie o setor agrícola, fundamental para o país e, ao mesmo tempo, proteja o Cerrado.


Jack Hurd, Diretor-Executivo da Tropical Forest Alliance, afirma: "O Cerrado é a maior e mais biodiversa savana do mundo e, por isso, um dos ecossistemas mais importantes do planeta. No entanto, recebe pouca atenção e menos proteção legal do que precisa. Isso resultou em significativa degradação e uso não sustentável da terra, o que representa uma grande ameaça à segurança alimentar de bilhões de pessoas em todo o mundo.”


"Este relatório tem como objetivo iniciar uma discussão muito necessária entre os formuladores de políticas públicas do Brasil, o agronegócio e outros tomadores de decisão sobre como podemos implementar um novo modelo agrícola na região - um que simultaneamente aumente a produção, melhore a biodiversidade e os ecossistemas e proteja as comunidades indígenas e tradicionais do Cerrado", aponta Hurd.


Além de ser uma potência na produção de alimentos, o Cerrado também tem um enorme potencial para a bioenergia - energia derivada de plantas e outros recursos naturais - e já abriga um terço das instalações de biogás do Brasil. Com a bioenergia destinada a desempenhar um papel fundamental no futuro sistema energético global, o relatório descreve como essa indústria pode ser ampliada de forma sustentável no Cerrado, o que poderia abrir oportunidades para o Brasil em mercados em crescimento, como o de combustível de aviação sustentável e hidrogênio verde.


No entanto, há o risco de que isso possa abrir a porta para mais desmatamento e conversão e, portanto, os investimentos devem ser acompanhados de medidas voltadas para a proteção do Cerrado. Segundo o relatório, o novo modelo exigirá maior colaboração entre os setores público e privado e ações de todo o setor de alimentos e de outros setores, incluindo formuladores de políticas, empresas, instituições financeiras e empresas de tecnologia.


Segundo Patricia Ellen da Silva, sócia e chefe do escritório da Systemiq no Brasil, “com a presidência do G20 e a COP30 se aproximando, o país tem uma oportunidade única de se posicionar como líder em ações climáticas, revolucionando a forma como a terra é usada no Cerrado - um dos biomas mais importantes do mundo.”


Segundo ela, este é um aspecto central do plano de Transformação Ecológica do Brasil, que estabelece uma nova visão para o Cerrado - colocando-o no centro da descarbonização de algumas das maiores indústrias do Brasil, incluindo alimentos, materiais e energia.


"O Cerrado deve estar no centro da transformação global dos sistemas alimentares e da produção de energia, bem como das estratégias e tecnologias de conservação da natureza. Essa não será uma tarefa simples, mas ao aumentar a conscientização sobre a importância do bioma e a conexão entre produção e proteção, este documento nos colocará no caminho para um Cerrado mais sustentável."


Joaquim Levy, Diretor de Estratégia Econômica do Banco Safra, que escreveu o prefácio do relatório, afirma: "A agricultura no Cerrado é um enorme sucesso, ajudando a alimentar bilhões no mundo todo. Com o fortalecimento do setor, muitas pessoas no Brasil, incluindo os agricultores, acreditam que é a hora certa para reduzir os impactos no meio ambiente, para garantir a sustentabilidade dessa atividade para as próximas gerações.


Esse relatório defende uma abordagem equilibrada para a produção agrícola na região, que garanta o crescimento econômico e a segurança alimentar, protegendo ao mesmo tempo o Cerrado nativo e as várias populações que dependem dele para subsistência."


Leia o relatório aqui


Sobre a Tropical Forest Alliance: A TFA é uma rede que reúne parceiros em torno do objetivo comum de implementar soluções para combater o desmatamento proveniente de atividades comerciais em áreas de floresta tropical. Organizada pelo Fórum Econômico Mundial, a TFA trabalha com o governo, o setor privado e a sociedade civil para consolidar parcerias na criação de um futuro positivo para as florestas. A rede TFA, através de seus parceiros, identifica desafios e desenvolve soluções, reunindo especialistas de todo o mundo para transformar ideias em ações efetivas na América Latina, África, China e Sudeste Asiático. Saiba maisno site da Tropical Forest Alliance


Sobre a Systemiq: A Systemiq, empresa de mudança de sistema, foi fundada em 2016 com o objetivo de acelerar a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e do Acordo de Paris, transformando mercados e modelos de negócios em cinco sistemas-chave: natureza e alimentos, materiais e circularidade, energia, áreas urbanas e finanças sustentáveis. Certificada pelo Sistema B, a Systemiq combina consultoria estratégica com trabalho de alto impacto, fazendo parcerias com empresas, setor financeiro, formuladores de políticas públicas e sociedade civil para realizar mudanças. A Systemiq tem escritórios no Brasil, França, Alemanha, Indonésia, Holanda e Reino Unido.


  • *Por: Profile PR Relações Públicas
  • *Gabriela Michelotti


Rico em fontes de energia limpa, Brasil é promessa de liderança para produção de hidrogênio verde no mundo

A busca por práticas mais sustentáveis aliada a alta tecnologia beneficia os negócios no país


Divulgação 

De acordo com a agência Bloomberg, o consumo global de hidrogênio precisa mais do que quintuplicar e chegar a 500 milhões de toneladas. A demanda por hidrogênio verde estimulará o crescimento dessa indústria no Brasil, já que a produção utiliza energia de fontes renováveis, abundantes no país.


A energia renovável é um dos negócios que mais cresce em território nacional. Só para se ter uma ideia, a capacidade eólica e solar cresceu 260% de 2017 a 2022 e continua aumentando graças aos projetos de implementação que se expandem no país.


A evolução vem da água

Uma das formas de obtenção do hidrogênio verde é por meio da eletrólise da água, utilizando preferencialmente eletricidade proveniente da energia solar, eólica ou hidrelétrica. Esse tipo de hidrogênio não emite gases de efeito estufa durante a produção ou utilização, uma diferença fundamental sobre o hidrogênio convencional, que é obtido a partir de combustíveis fósseis, como o petróleo, por exemplo.


“Esse elemento incolor e inodoro que existe na terra desde o seu princípio, e que hoje pode ser classificado através de diferentes cores no mercado: cinza, azul, vermelho, turquesa, verde. O que diferencia as cores é o processo de produção. O hidrogênio verde é assim chamado justamente por ter um processo de produção sustentável, que utiliza energia renovável”, conta Jinesh Dedhiya, gerente de mercado do grupo GEMÜ, multinacional alemã, uma das líderes mundiais na fabricação de válvulas e sistemas de medição e controle para esse setor, com fábrica no Brasil em São José dos Pinhais (PR).


Essa produção se dá por meio da quebra de moléculas da água. A energia “verde” é aplicada no eletrolisador e, da divisão das moléculas, se obtém hidrogênio e oxigênio. “Esse é um processo sustentável já que, além de utilizar energia limpa, não gera resíduos tóxicos. O hidrogênio verde é então fornecido para indústrias nos mais diversos segmentos, como as químicas, siderúrgicas e de produção de combustível, por exemplo, e sua utilização evita os gases do efeito estufa, contribuindo para a redução do aquecimento global. Essa é uma das formas mais eficazes de descarbonização da indústria”, completa.


Tecnologia e inovação em 3D

Uma das principais vantagens do hidrogênio verde é sua versatilidade como fonte de energia. Mas sua produção necessita de água tratada, livre de impurezas. “As indústrias que se dedicarem a essa produção precisam de equipamentos especializados com tecnologia de ponta para o tratamento da água”, conta Jineshi.


Além da atuação nos projetos de tratamento da água, a fabricante de válvulas customiza soluções em materiais como metal e plástico voltados as etapas de secagem e refinamento e para o sistema PSA – Sistema de Absorção por Pressão. “Acabamos de desenvolver um produto especial para um sistema PSA que é impresso em 3D, o que pode contribuir para a economia de espaço em uma planta industrial, já que as dimensões do equipamento são reduzidas”, comenta Mateus Souza, gerente geral da divisão industrial da GEMÜ do Brasil.


O executivo enxerga no mercado de hidrogênio verde uma oportunidade para empresas e sociedade. “É um avanço em direção ao futuro mais sustentável e livre de emissões de carbono. Países ao redor do mundo estão investindo em projetos e pesquisas relacionados ao hidrogênio verde, visando sua implantação em larga escala e nosso objetivo é sermos um parceiro de negócios inovador que auxilie nessa transição energética”, finaliza.


Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.


Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França e EUA. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.


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