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Criação de Conselho Consultivo e investimento em gestores renomados no mercado marcam nova fase do Grupo Grão de Ouro

Após crescimento surpreendente nos últimos anos, contando atualmente com mais de 800 funcionários e atuação em 17 estados brasileiros, o Grupo Grão de Ouro decidiu investir pesado na profissionalização da empresa.



Membros do Conselho Consultivo Grupo Grão de Ouro (da esquerda à direita): Rafael Dias, Ana Cristina Esteves Dias de Souza, Silvio de Souza Filho e Flávia Dias de Souza. Divulgação


A base que sustentará essa estratégia foi a criação de um Conselho Consultivo, que teve sua primeira reunião em meados de outubro deste ano. O Conselho é composto pelo sócio-fundador Silvio de Souza Filho, que assumiu a presidência do Conselho; pelo sócio-diretor Rafael Dias; pelas sócias-diretoras Ana Cristina Esteves Dias de Souza e Flávia Dias de Souza, e pelo sócio e CEO da Grão de Ouro Máquinas, Luciano Navarini.

Dois importantes nomes foram trazidos do mercado como representantes da sociedade civil no Conselho: Sandro Gonzalez e Bruno Nogueira. Sandro Gonzalez atualmente é presidente do Conselho Holding Transpes S/A, empresa de logística com atuação no Brasil e América Latina com mais de 20 filiais. Com sua liderança, transformou a Transpes em uma das 10 mais conceituadas corporações do ramo em todo o mundo e na Melhor Empresa do Brasil para se trabalhar. Política de benefícios para reter talentos, acompanhamento de fatores psicológicos, financeiros e estruturais dos colaboradores marcam a carreira de Sandro, um entusiasta da gestão humanizada.

Bruno Nogueira também tem uma sólida experiência no mercado, com atuação de mais de 20 anos como membro de diretorias executivas nos setores imobiliário, varejo, alimentar, consultoria e energias renováveis. Paralelamente à carreira executiva, tem atuado nos últimos sete anos como membro do Conselho de Administração de holdings privadas de empresas familiares. Sua experiência conta com histórico em áreas multidisciplinares, com foco em parcerias estratégicas e desenvolvimento de negócios lucrativos em estruturas acionárias desafiadoras e ambientes disruptivos.



Sandro Gonzalez e Bruno Nogueira: representantes da sociedade civil no Conselho Consultivo do Grupo Grão de Ouro.Divulgação



“A decisão de trazer experiência externa para nossa holding tem como objetivo a profissionalização de todo o Grupo. Temos experimentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos e, para que esse desenvolvimento seja cada dia mais sustentável e eficiente, estamos fazendo investimentos robustos em estruturação de departamentos com a aquisição de ferramentas de melhorias, contratação de consultorias e o fortalecimento do desenvolvimento humano/profissional para a empresa continuar crescendo, gerando emprego e renda, e impactando diretamente na região em que atua”, destaca o sócio-diretor Rafael Dias.

O Grupo Grão de Ouro tem como ramo de atuação beneficiamento e armazenagem, comércio de grãos, pecuária de corte, máquinas agrícolas e nutrição animal. A expectativa do Grupo é que as decisões do Conselho sejam colocadas em prática em breve, amparadas por mais investimentos e por uma evolução na forma de gestão dos colaboradores. “Somos uma empresa 100% nacional que já construiu uma história relevante no agronegócio brasileiro. O nosso desafio neste momento é dar perpetuidade a esse crescimento de forma cada vez mais estruturada e profissional”, finalizou Dias.


Sede do Grupo Grão de Ouro, em Alfenas/MG. Divulgação



Ministério da Agricultura questiona conformidade de rotulagem de produtos plant-based, mas pesquisas afirmam que consumidor faz compra consciente

Nota técnica emitida pelo Mapa diz que termos como carne e leite vegetal podem confundir o consumidor. No entanto, pesquisas afirmam que as escolhas são conscientes.

Ilustração de embalagens de produtos feitos de plantas. Fabio Cardoso/Divulgação GFI


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) enviou um ofício no início do mês pedindo informações a respeito da rotulagem dos produtos feitos de plantas (plant-based) aos Ministérios da Saúde, a quem está vinculada a Anvisa, e da  Justiça, onde está a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon). 

O ofício se baseava em uma nota técnica do próprio MAPA e conclui que os produtos de proteína vegetal não estão em conformidade. Os principais questionamentos foram em torno dos termos utilizados nos rótulos que poderiam confundir o comnsumidor no ato da compra por utilizarem palavras que remetem a produtos exclusivamente de origem animal como hamburguer e leite, por exemplo. A partir disso, muitas informações equivocadas começaram a circular na internet, confundindo e gerando preocupação no setor de proteínas alternativas. 

O presidente do Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), Gustavo Guadagnini, afirma que não existem indícios de que o governo tentaria aplicar regras criadas anos atrás a esse novo setor e que a expectativa é que novas regras sejam criadas especificamente para a nova indústria. 

“O GFI está totalmente envolvido no processo regulatório e esse ofício não significa uma mudança drástica de posicionamento nem uma nova decisão para o setor. 

Se o Mapa fosse cobrar a legislação atual, eles teriam autuado e multado as empresas de produtos vegetais. Todos já sabiam que o setor plant-based não está contemplado nas legislações atuais porque ele( o setor) não existia no momento em que estas foram criadas. Então, nossa expectativa é que sejam criadas regras específicas para essa nova indústria", disse.

A nota técnica não é um decreto ou uma mudança de legislação, é apenas parte de um ofício, ou seja, parte de uma conversa iniciada entre ministérios, a respeito da necessidade de regulamentar um novo setor. "O que precisamos fazer agora, enquanto setor, é intensificar a comunicação com os agentes regulatórios e compartilhar fatos e dados para que eles possam tomar as decisões corretas, inclusive, durante esse momento de transição", conclui Guadagnini.


Contexto global 

Discussões similares já ocorreram ao redor do mundo e é possível identificar que os argumentos contra a utilização de termos animais pela indústria vegetal não têm se sustentado. A maioria das decisões contrárias ao setor têm sido derrubadas. Conheça alguns casos: 

Em 2021, a União Europeia rejeitou a Emenda 171, que tornaria as regras para comercialização de produtos lácteos vegetais ainda mais restritivas e o Parlamento Europeu também votou contra uma moção que buscava proibir produtos à base de plantas de usar termos como hambúrguer, filé e salsicha. Na França, o Decreto que entraria em vigor em outubro deste ano proibindo termos “cárneos” em produtos vegetais acabou sendo suspenso.  

Nos Estados Unidos, iniciativas tentam sem sucesso proibir o uso de termos como “leite” e “hambúrguer”. No Mississipi o processo foi arquivado após os dois lados entrarem em acordo sobre a rotulagem dos produtos e no Arkansas, um juiz concedeu uma liminar, tornando a lei inaplicável. 

Neste ano, a Tofurky conseguiu uma grande vitória judicial em Louisiana, quando o juiz considerou a lei inconstitucional. Com representação legal da Animal Legal Defense Fund e The Good Food Institute USA, o processo movido pela Tofurky provou que o Estado, que argumentou que termos como hambúrguer e salsicha em produtos plant-based confundem o consumidor, não apresentou nenhuma evidência comprovando isso e, portanto, não poderia provar que a lei promove o interesse do Estado de evitar a confusão do consumidor. 

Já na Índia, os requisitos impostos em julho pela agência regulatória não dizem respeito a terminologias e nomenclaturas “emprestadas”: a preocupação é a de garantir que o produto vendido como “à base de plantas” seja realmente vegano.  

Vamos aos fatos: o que dizem as pesquisas sobre o conhecimento dos consumidores no ato da compra

As normas criadas para cercear o uso de nomenclaturas pelo setor de produtos com base vegetal se baseiam na alegação de que o consumidor compra esses produtos por engano, já que levam nomes similares e eventualmente possuem imagens de animais. 

Mas as evidências apontam para o contrário e indicam que, na verdade, esses termos ajudam a transmitir com precisão o sabor, textura e função do produto vegetal. 

A maioria das pesquisas aponta que não seria mais claro para o consumidor se, em vez de “hambúrguer de ervilha”, estivesse escrito “disco de ervilha” na embalagem do produto. Similarmente, termos como “tubo vegetal” ao invés de “salsicha vegetal” só geram dificuldades de o consumidor entender a real aplicação do produto.  

Para responder esse questionamento utilizando dados reais dos consumidores brasileiros, o GFI Brasil conduziu uma pesquisa com 2500 entrevistados distribuídos por todo o país, a fim de obter um dado estatisticamente representativo. 

De acordo com a pesquisa conduzida entre maio e junho de 2022, apenas 3% dos consumidores afirmam ter comprado um produto plant-based acreditando que fosse um alimento de origem animal. 

Ou seja, 97% dos consumidores brasileiros compraram produtos vegetais análogos pela primeira vez por escolha própria, de forma consciente. 

A pesquisa “Are Consumers Really Confused by Plant-Based Food Labels? An Empirical Study” feita em 2020 pela Cornell University, mostrou que os consumidores não são mais propensos a pensar que os produtos à base de plantas vêm de animais se o nome do produto incorporar palavras tradicionalmente associadas a produtos de origem animal. 

Além disso, a pesquisa também concluiu que a omissão dessas palavras nos rótulos dos produtos vegetais faz com que os consumidores fiquem confusos sobre o sabor e uso do produto. Uma pesquisa holandesa de 2020 descobriu que 96% das 22.770 pessoas entrevistadas sabiam perfeitamente que salsichas vegetais não continham carne.  

Já uma pesquisa realizada em 2021 na Austrália concluiu que 91% dos australianos nunca compraram erroneamente um produto à base de plantas pensando que era feito de carne. 

Na verdade, houve mais confusão por parte de consumidores que buscavam adquirir um produto vegetal e, sem querer, levaram um com ingredientes animais. 

O estudo analisou mais de 250 produtos vegetais alternativos à carne disponíveis em supermercados australianos e descobriu que 100% dos rótulos da frente das embalagens usam ao menos um termo para mostrar claramente que estão livres de carne. Já 85% usam dois ou mais termos para indicar que são totalmente vegetais e mais da metade usa três ou mais termos.  

Outro estudo australiano de 2022 mostrou que 96% dos entrevistados nunca compraram uma alternativa à base de plantas por engano e, dos 4% restantes, mais de 67% admitiram que o erro aconteceu porque estavam com pressa e não leram corretamente ou não prestaram atenção. 

Já do outro lado, a confusão é bem mais comum: 41% dos entrevistados disseram já ter comprado um produto pensando que era totalmente vegetal, para depois descobrir que continha ingredientes de origem animal. 

Esse tipo de erro é possivelmente causado por produtos de origem animal que usam rótulos verdes para se dizerem mais saudáveis ou sustentáveis. 

Viu-se que 64% dos participantes disseram que termos como “meat-free” (sem carne) ajudam a diferenciar os produtos e 57% responderam que preferem termos ainda mais específicos  (como “frango à base de plantas” e “picadinho sem carne”) para identificar o produto vegetal.  

Vale mencionar que a porcentagem de consumidores que se engana com outros tipos de informação é bem mais alta do que os 3% encontrados no Brasil. 

Especialistas suspeitam que uma grande parte dos consumidores não sabe diferenciar termos já aprovados para rotulagem, como a diferença entre leite e composto lácteo, ou entre creme de leite e mistura culinária. 

A mídia nacional, inclusive, tem feito campanhas para esclarecer os  consumidores quanto ao tema. É importante contextualizar a margem de erro aqui apresentada, comparando com outras que já são consideradas aceitáveis pela legislação. 

Pesquisas no Brasil e no mundo apontam que o setor de alimentos com base vegetal não é, e nem será, um problema real para o consumidor. 

A verdade é que os consumidores não estão comprando produtos à base de plantas por engano. Eles estão comprando porque fazem parte do crescente movimento global de pessoas que estão em busca de produtos mais éticos, saudáveis, sustentáveis e que promovam a mesma experiência sensorial que os seus análogos.


Saudabilidade

Outro ponto que é pauta nas alegações recentes é quanto à saudabilidade dos produtos plant-based. De acordo com recente estudo nutricional realizado pelo GFI Brasil comparando produtos vegetais com seus análogos de origem animal, foi possível observar que os alimentos feitos de planta são mais benéficos à saúde. 

A análise foi conduzida a partir de dados coletados nos rótulos de almôndegas, empanados, hambúrgueres, linguiça e kibes de origem animal e vegetal levando em consideração a atualização dos critérios da ANVISA para rotulagem de alimentos embalados. 

Entre as novas diretrizes que entram em vigor em outubro de 2022, será obrigatório informar no rótulo frontal quando o produto apresentar índices altos de sódio e gordura saturada. 

Ao estabelecerem paralelos com os conceitos da Classificação NOVA, parâmetro que agrupa os alimentos conforme o nível de processamento, revelou-se que os produtos plant-based processados proporcionam uma experiência nutricional saudável e adequada, principalmente quanto aos teores de fibra, densidade calórica, açúcares e teor proteico. Alguns dos resultados encontrados foram: 

  •  Apenas 33% dos produtos de origem vegetal registraram altos teores de gordura saturada e sódio, enquanto 50% dos produtos de origem animal registraram alto teor de gordura e 58% de sódio; 
  • 76% dos produtos cárneos plant-based poderão conter alegação nutricional de fonte de fibra, contra apenas 4% dos produtos cárneos tradicionais;  

A média de ocorrência de aditivos alimentares foi maior nos produtos cárneos tradicionais, chegando ao valor médio de cinco aditivos por produto analisado. Já os produtos cárneos vegetais, apresentaram valor médio de apenas três aditivos para cada produto analisado.  

Na mesma linha, pesquisas indicam benefícios ao adotar uma dieta à base de plantas, destacando vantagens relacionadas à redução da obesidade, controle da pressão arterial e colesterol. Franca et al. (2022) avaliou a composição nutricional e a natureza de processamento dos produtos plant-based. 

Ao estabelecerem paralelos com os conceitos da Classificação NOVA, os autores revelaram que os produtos plant-based processados (principalmente de 2° geração: substitutos de carne obtidos a partir de extrusão de alta umidade) proporcionam uma experiência nutricional saudável e adequada, principalmente quanto aos teores de fibra, densidade calórica, açúcares e teor proteico. Adicionalmente, Messina et al (2022) reportou que a composição do produto plant-based e seu impacto na saúde e sustentabilidade são os aspectos mais importantes a serem considerados na avaliação dos atributos nutricionais, ao invés do processamento envolvido na elaboração.  

Tentar impedir que produtos vegetais usem termos já amplamente conhecidos não traz benefícios para o consumidor e nem ao mercado. No Brasil, o setor de carnes e frutos do mar plant-based movimentou, no ano passado, R$ 573 milhões em vendas no varejo e já colocou os produtos brasileiros em mais de 30 países pelo mundo. 

Não só novas empresas surgiram para atender esse mercado como gigantes do setor de proteína animal estão investindo fortemente em produtos à base de plantas, produtores primários (de grãos, leguminosas e vegetais) também vão se beneficiar desse setor em rápida expansão; supermercados vão poder oferecer, cada vez mais, uma ampla variedades de alimentos e contemplar todos os públicos. Isso sem contar nas inúmeras oportunidades para criar empregos, em diversas áreas. 

O Brasil, que é líder em exportação de produtos animais, pode aproveitar todo o potencial de sua indústria e agronegócio para liderar também no setor de proteínas alternativas. Para o presidente do GFI Brasil, isso parece ser apenas questão de tempo: “nosso diálogo com o governo hoje é muito bom e o debate entre diferentes ministérios faz parte do processo regulatório, assim como a tomada pública de subsídios e a ideia de um Plano Nacional de Proteínas Alternativas, coisas que já aconteceram. Estamos confiantes que o processo regulatório Brasileiro será a favor da inovação e virá para lançar o agro brasileiro à liderança do setor de proteínas alternativas. 



Seguro rural tem oferta escassa para a safra 2022/23

Segundo Ministério da Agricultura, recursos para subvenção governamental estão chegando ao fim e seguradoras podem parar de oferecer apólices ainda em agosto


A quebra de safra acentuada em diversos estados causou perdas bilionárias à agricultura e provocou um acionamento histórico do seguro rural. O índice de sinistralidade - diferença entre o valor arrecadado com a venda de seguros e o pago em indenizações - atingiu 366% nos quatro primeiros meses do ano e segue elevado, segundo a Susep, um desequilíbrio que já impacta a oferta de seguros agrícolas para o ciclo 2022/23. O resultado é que o produtor deve encontrar menos ofertas disponíveis no mercado e condições diferentes das vistas nos anos anteriores.


“As duas grandes perdas sofridas, especialmente com o milho safrinha e agora com a safra verão, têm feito o mercado de seguro agrícola viver um contexto de oferta limitada de produto devido aos riscos enormes. Somente nos três primeiros meses deste ano, mais de R$ 7 bilhões em indenizações foram pagos aos produtores, por exemplo”, afirma Felipe Caballero, especialista no mercado de seguros, da Agro4U Assessoria e Intermediação.


Ele cita que o produtor rural deve encontrar menos opções de produto e mais restrições de cobertura para contratação de uma apólice em relação às safras passadas. Por isso, orienta que o produtor interessado em proteger sua lavoura não deixe para buscar um produto às vésperas do plantio e tenha em mente as particularidades do novo ciclo. 


“O produtor muitas vezes na hora da contratação olha para a proposta com base no histórico da sua produção, mas dado o contexto de mudanças climáticas que estamos vendo, já não basta olhar para trás, é preciso enxergar à frente. Talvez, ao olhar uma proposta agora ele considere a cobertura pouco atrativa, porém é preciso ter em mente que o seguro objetiva repor as perdas ao produtor e não assegurar o lucro da atividade”, explica.


Dentre as modalidades mais procuradas atualmente está o seguro de custeio. Neste produto, o valor de cobertura é vinculado ao empréstimo realizado junto às instituições financeiras para custear as despesas da produção. É importante se atentar à sua disponibilidade, caso haja interesse em um financiamento, pois o seguro é a garantia aos agentes concessores de crédito neste processo.


Outro ponto é a subvenção ao seguro agrícola, que é finita, e quanto mais atrasada a contratação, maiores os riscos do produtor não conseguir acesso ao recurso. Essa semana, o Departamento de Risco Rural do Ministério da Agricultura anunciou que já foram comprometidos mais de 70% dos recursos do PSR (Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural) aprovados para este ano - R$ 900 milhões. E, com isso, além de não haver subvenção suficiente, é possível que as seguradoras que operam o seguro agrícola travem seus sistemas, parando de oferecer apólices para proteção da lavoura de soja e milho a partir de agosto.


É importante que o produtor acompanhe os movimentos e disponibilidade de seguros em sua região, uma vez que muitas podem não ter comercialização de apólices em número suficiente para a futura safra.


Uma opção para driblar a escassez do mercado e ganhar tempo na contratação do seguro é já realizar sua cotação e analisar as condições que estão disponíveis agora no mercado. A Aegro, agtech de gestão de fazendas que também atua como corretora de seguros rurais, oferece cotações rápidas para lavouras de soja, milho e arroz, para diversas regiões do Brasil, com atendimento rápido e personalizado. 


“Diante de um cenário adverso como o atual, de restrição na oferta, sabemos que o produtor terá dificuldade em encontrar produtos localmente, sobretudo em algumas operadoras pequenas. Assim, buscamos parcerias com grandes seguradoras do mercado para que possamos disponibilizar ao produtor um seguro que atenda às suas necessidades”, destaca Juliana Dana, gerente de seguros da Aegro.


Qualquer produtor de grãos pode solicitar cotação gratuita pelo site  https://conhecimento.aegro.com.br/aegro-seguros. A contratação da apólice está sujeita a análise.


CUIDADOS NA CONTRATAÇÃO DE UM SEGURO RURAL

Além do cenário de restrição na oferta, Cidmar Stoffel, da Agro4U, alerta que o produtor deve ser ainda mais cauteloso na contratação do seguro para evitar problemas no acionamento em caso de um possível sinistro. Isso porque as seguradoras também devem estar mais exigentes no cumprimento das condições contratuais, dadas as condições de mercado.


“É fundamental que o produtor busque um corretor especializado, que entenda as especificidades, para que ele não compre gato por lebre e só descubra isso na hora de acionar o seguro. Outro ponto de atenção é seguir, de fato, os pré-requisitos para obtenção do seguro rural, como realizar o plantio dentro da janela adequada e usar sementes certificadas. Neste novo cenário que vemos, as seguradoras deverão estar mais exigentes em todas as etapas do seguro, inclusive no sinistro”, comenta.


@Danielle Gaioto

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