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Novo binário é instalado em Curitiba para redução de conflitos no trânsito

O novo binário implantado no bairro Boa Vista nesta terça-feira (25/6), nas ruas Lodovico Geronazzo e Brigadeiro Arthur Carlos Peralta, deve ajudar a organizar o trânsito na região e diminuir os conflitos viários. No local, além das mudanças de sentido de vias, foram instaladas uma estrutura cicloviária e novos semáforos.


  • Implantação do novo binário nas ruas Ludovico Geronasso e Brigadeiro Arthur Carlos Peralta, no Boa Vista. Curitiba, 25/06/2024.
    Foto: José Fernando Ogura/SMCS


@SMCS

“São diversas intervenções que devem resultar na melhora da fluidez do tráfego. Com a implantação dos semáforos e da estrutura cicloviária, vamos ter menos conflitos e um trânsito organizado”, explicou o diretor do Departamento de Planejamento e Operação da Setran, Pedro Darci da Silva Júnior.


Segundo ele, as alterações foram feitas em resposta a pedidos dos moradores e após estudos técnicos realizados na área. O projeto é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em colaboração com a Superintendência de Trânsito (Setran), responsável pela implantação das intervenções.


Agentes de trânsito estarão na região nos próximos dias para orientar moradores e motoristas que utilizam o novo binário.


"Manteremos equipes até que todos se acostumem com as mudanças. Nos próximos dias, também concluiremos alguns detalhes da sinalização que não puderam ser finalizados devido às condições climáticas. Além disso, faremos monitoramento contínuo, como em todos os binários, para realizar ajustes conforme necessário", finalizou Darci.


  • Implantação do novo binário nas ruas Ludovico Geronasso e Brigadeiro Arthur Carlos Peralta, no Boa Vista. Curitiba, 25/06/2024.
    Foto: José Fernando Ogura/SMCS


Mudanças

Para a implementação do binário, cinco ruas passaram a ter sentido único, com uma mudança adicional na preferência de tráfego. A mudança impactou o itinerário de três linhas de ônibus urbanos.


Também foram instalados três novos semáforos e quatro semáforos existentes foram readequados. A nova estrutura cicloviária inclui uma ciclofaixa na Rua Lodovico Geronazzo, entre a Avenida Paraná e a Rua Nossa Senhora de Nazaré, cobrindo 600 metros de extensão.


Além das melhorias no trânsito, a região também recebeu obras de recuperação de pavimento, realizadas por equipes coordenadas pela Superintendência de Manutenção Urbana da Secretaria do Governo Municipal (SGM).


  • Implantação do novo binário nas ruas Ludovico Geronasso e Brigadeiro Arthur Carlos Peralta, no Boa Vista. Curitiba, 25/06/2024.
    Foto: José Fernando Ogura/SMCS


Curitiba amplia rede de bicicletas compartilhadas e conta agora com 780 bikes

Ver pessoas andando nas bicicletas da Tembici já faz parte do dia a dia curitibano. Com quase um ano de funcionamento, Curitiba já registrou um milhão de deslocamentos nas bikes compartilhadas, seja para lazer ou trabalho. Com a implantação de 280 novas bicicletas elétricas, os curitibanos passam a ter 780 bikes, sendo 530 elétricas, ao longo das 51 estações espalhadas pelos bairros da capital, representando mais de 50% de aumento no número de bicicletas disponíveis.




Curitiba amplia rede de bicicletas compartilhadas e conta com 780 bikes.
Foto: Hully Paiva/SMCS

@SMCS

“As bikes compartilhadas caíram no gosto do curitibano. Esse aumento no número de bicicletas traz benefícios para o meio ambiente e é um fortalecimento da ciclomobilidade, do lazer e da saúde dos moradores”, diz a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella.


Estações modernizadas

Além das novas bikes, também estão sendo modernizadas todas as 51 estações de compartilhamento de bicicletas, que agora serão estações carregadoras. A expectativa é que até o final de junho todas tenham esta nova tecnologia.


Quando todas as novas estações forem implantadas, Curitiba será a primeira cidade latino-americana a ter um sistema de compartilhamento de bicicletas composto 100% por estações elétricas.


Deslocamentos

Em um levantamento realizado pela Tembici, somente de janeiro a abril de 2024, foi registrado 1 milhão de quilômetros percorridos com as bicicletas compartilhadas em Curitiba. Isso corresponde a 37 voltas ao redor do mundo e resultou em uma economia potencial de 78 toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 545 árvores.


Malha cicloviária

Desde 2017, a capital paranaense recebeu mais 75,2 km de rede cicloviária, totalizando atualmente 283,7 km, incluindo ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, a cidade terá cerca de 400 km.


Implantação

As bicicletas e estações são implementadas pela Tembici, primeira empresa a apresentar proposta no edital de chamamento público realizado pela Prefeitura de Curitiba que abrange a implantação, instalação, manutenção e operação do sistema de bikes compartilhadas. A iniciativa está inserida no Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba e alinhada aos demais projetos de mobilidade ativa de Curitiba, como o Caminhar Melhor. 

Prefeito Rafael Greca entrega nova trincheira e viadutos no Atuba e libera o trânsito na Linha Verde em Curitiba

Neste histórico domingo (9/6), o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, fez aquilo que parecia impossível, que muitos prometeram, mas nunca cumpriram e o que os curitibanos aguardavam há quase 17 anos: as 12 faixas para veículos do trecho final da Linha Verde Norte (Lote 4.1) foram liberadas ao tráfego, nos dois sentidos, assim como a nova trincheira e os 3 viadutos construídos na região do antigo Trevo do Atuba, desfazendo o maior nó viário da cidade.


Vista aérea da Linha Verde Norte no trevo do Atuba que teve o tráfego liberado hoje. - Curitiba, 09/06/2024. Foto: Daniel Castellano/SMCS


@SMCS

As obras ampliaram o grande corredor de transporte que agora conecta Curitiba de Norte a Sul, desde o Pinheirinho ao Atuba. A cerimônia de entrega das obras viárias do lote – o trecho final da Linha Verde – foi cercada de forte emoção e muitos simbolismos, pois a execução dos trabalhos foi um dos principais compromissos do plano de governo do prefeito Rafael Greca e exigiu a superação de muitos desafios.


Desde 2017, a gestão liderada pela determinação do prefeito não mediu esforços para viabilizar o trecho norte da Linha Verde que agora, com as pistas de veículos liberadas, torna-se a maior avenida da cidade. Cercado por centenas de pessoas, a maioria da comunidade local, Greca esteve acompanhado do vice-prefeito, Eduardo Pimentel, e da primeira-dama, Margarita Sansone, que na ocasião foi homenageada pelo seu aniversário, festejado em 7 de junho.


"Obra colossal a altura da grandeza da cidade. Eis a Linha Verde pronta para vocês usarem com saúde e com respeito à vida, sem correr de mais, prestando a atenção no trânsito, desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Nos dias que fazemos o bem, existimos. Nos outros, nós duramos. Existimos nós, eu e o Eduardo Pimentel, pelo bem que realizamos hoje neste lugar. Não existe mais o Trevo do Atuba. Agora, há um complexo de viadutos, uma trincheira e a liberação à fluidez do trânsito", afirmou Greca.


O prefeito destacou ainda que, uma obra que trancava a cidade e que ficou quatro anos parada, agora está sendo entregue a todos os curitibanos. 


Prefeito Rafael Greca, com a primeira-dama Margarita Sansone, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, entregam a Linha Verde Norte no trevo do Atuba. - Curitiba, 09/06/2024.
Foto: Daniel Castellano/SMCS


"Como eu sempre dizia para aqueles que não conseguiram entregar essas obras da Linha Verde ou que duvidavam deste momento: se fica difícil para vocês, deixa que eu faço! E eu fiz! E logo chegarão os Ligeirões", acrescentou Greca.


A participação da Banda Lyra Curitibana tornou o momento ainda mais especial, com o Parabéns para você e o hino da cidade.


Outro momento que emociou a todos foi a abertura das pistas e faixas para o tráfego de veículos, logo após a entrega pelo prefeito Rafael Greca: um comboio de caminhões, conduzidos pelos operários que atuaram na obra, abriu o caminho para o trânsito, com direito a um animado buzinaço.


Instantes antes do evento, durante entrevista aos jornalistas, a primeira-dama Margarita Sansone, emocionada, falou sobre a importância da entrega na Linha Verde.


"A obra da Linha Verde está ai para todos verem e usufruírem o benefício que ela promove", disse Margarita.


O vice-prefeito Eduardo Pimentel, que foi secretário de Obras Públicas, lembrou que a obra da Linha Verde neste trecho era esperada há anos.


Prefeito Rafael Greca, com a primeira-dama Margarita Sansone, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, entregam a Linha Verde Norte no trevo do Atuba. - Curitiba, 09/06/2024.
Foto: Daniel Castellano/SMCS


“Esta é uma obra metropolitana que ajuda Curitiba e a Região Metropolitana Norte. Nossa administração foi marcada por desatar nós. Este foi um deles. Coroamos hoje com a liberação do tráfego das 12 pistas da Linha Verde. A cidade é uma permanente construção. E os compromissos que fizemos, nós cumprimos”, disse Pimentel.


O prefeito de Colombo, Helder Lazarotto dirigiu ao prefeito Rafael Greca um agradecimento especial.


“O senhor conseguiu vencer algo que muitos não acreditavam. Esta obra importante para Curitiba, talvez seja ainda mais importante para a Região Metropolitana, especialmente para Colombo. Vai melhorar muito a mobilidade urbana. Foi enorme o desafio”, declarou Lazarotto, que falou em nome dos prefeitos presentes.


Adeus Trevo do Atuba


Prefeito Rafael Greca, com a primeira-dama Margarita Sansone, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, entregam a Linha Verde Norte no trevo do Atuba. - Curitiba, 09/06/2024.
Foto: Daniel Castellano/SMCS


O antigo Trevo do Atuba já não existe mais. No local, o conjunto de trincheira, três viadutos e 12 faixas distribuídas em 5 pistas, nos dois sentidos, garantem a fluidez no trânsito e facilitam a conexão entre Curitiba e a Região Metropolitana, fazendo a interseção com a antiga BR-116.  


São obras que saltam aos olhos: a nova trincheira é uma imensa escavação com 32 metros de largura e 500 metros de extensão e os três viadutos, juntos, somam 117 metros de comprimento.


A estimativa da Superintendência de Trânsito (Setran) é de que 70 mil veículos circulem diariamente pela região, nos dois sentidos.


A implantação da trincheira e viadutos, na prática, vai tornar a vida dos motoristas que circulam na região muito mais fácil, pois permitiu a retirada dos semáforos, que causavam congestionamento, oferecendo aos motoristas a liberdade para escolher caminhos com maior conforto e segurança.


Foram liberadas definitivamente aos motoristas as pistas da direita e da esquerda na ligação da Linha Verde com a Estrada da Ribeira, com a Rodovia Régis Bittencourt e com a Rua Mascarenhas de Moraes.


Também foram abertas as vias de acesso e de saída da capital paranaense a Colombo, na Região Metropolitana, a São Paulo, além dos caminhos de acesso para dentro da cidade via bairros Santa Cândida ou sentido Pinheirinho.


Prefeito Rafael Greca, com a primeira-dama Margarita Sansone, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, entregam a Linha Verde Norte no trevo do Atuba. - Curitiba, 09/06/2024.
Foto: Ricardo Marajó/SMCS


3 km de obras

A Linha Verde é o 6º eixo de transporte e de integração viária de Curitiba, que teve as obras iniciadas em setembro de 2007, separadas em lotes Sul e Norte.


O Lote 4.1 abrange quase 3 km de extensão, no trecho norte, com obras executadas desde a altura do Hospital Vita até a concessionária Mercedes/Savana.


Os trabalhos foram os mais complexos de toda a Linha Verde porque incluem as chamadas Obras de Arte Especiais (trincheiras e viadutos), terraplanagem, pavimentação, drenagem, paisagismo, sinalização viária, relocação de postes de energia, semaforização e acessibilidade.


Também contemplam a infraestrutura para as futuras estações Atuba e Solar do transporte coletivo. A implantação das estruturas para as paradas de ônibus pertencem a outro contrato, diferente do lote 4.1, e está com os serviços em execução.


Em sua totalidade, a intervenção no lote 4.1 inclui 12 faixas, sendo uma central com 2 faixas para ônibus, 2 vias marginais com 3 faixas em cada sentido, 2 vias locais com uma faixa cada e 2 faixas para estacionamento. Em alguns trechos a configuração de vias e faixas pode variar.


A obra contempla ainda nova iluminação, novas calçadas, nova sinalização, ciclovia e paisagismo. Ao longo do trecho foram plantadas 1.000 mudas de árvores de ipês roxos e amarelos, que ao longo dos anos transformarão o local em um corredor colorido natural e sustentável.


A execução dos trabalhos aqueceu o mercado de trabalho, abrindo aproximadamente 300 pontos de serviços.


Prefeito Rafael Greca, com a primeira-dama Margarita Sansone, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, e demais autoridades, entregam a Linha Verde Norte no trevo do Atuba. - Curitiba, 09/06/2024.
Foto: Ricardo Marajó/SMCS


Obras complementares

Obras complementares do Lote 4.1 continuam em ruas do entorno, sem prejudicar o fluxo de carros na região. Pavimentações, calçadas, iluminação e paisagismo estão em andamento, com previsão de conclusão para agosto. Cinco estações-tubo estão sendo implantadas, com previsão de operação após suas conclusões, entre julho e dezembro.


Presenças

Participaram do evento os deputados estaduais Márcia Huçulak, Maria Victoria e Luiz Cláudio Romanelli; a ex-governadora Cida Borghetti; os prefeitos Loreno Bernardo Tolardo (Quatro Barras), Otavio Maurilio Alberti Goetten de Oliveira (Bocaiúva do Sul) e Bihl Zanetti (Campina Grande do Sul); os secretários municipais do Governo e presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, do Desenvolvimento da Região Metropolitana de Curitiba,  Leverci Silveira Filho, de Planejamento, Finanças e Orçamento, Cristiano Hotz, da Comunicação Social, Cinthia Genguini, de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, de Educação, Maria Sílvia Bacila, do Esporte, Lazer e Juventude, Carlos Pijak Junior, da Saúde, Beatriz Batistella, de Defesa Social e Trânsito, Péricles de Matos, de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, Alexandre Jarschel, e do Urbanismo, Julio Mazza; a procuradora-geral do Município, Vanessa Volpi; o controlador geral do Município, Daniel Falcão; os presidentes da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, do Instituto Municipal de Turismo, Tatiana Turra, da Fundação de Ação Social (FAS), Maria Alice Erthal, da Cohab Curitiba, José Lupion Neto, do Instituto Curitiba de Saúde (ICS), Tiago Waterkemper, do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Marino Galvão Júnior, e da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, Marcelo Frehse; os vereadores Marcelo Fachinello (presidente da Câmara Municipal), Tico Kuzma, Osias Moraes, Pier Petruzziello, Hernani, João da 5 Irmãos, Leonidas Dias, Mauro Bobato, Mauro Ignácio, Herivelto Oliveira, Sabino Picolo, Serginho do Posto, Beto Moraes, Bruno Pessuti e Jornalista Márcio Barros; o diretor do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Mário Padovani; e a ex-secretária Municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias.


Números do Lote 4.1 da Linha Verde

  • 11,8 km de pistas para veículos
  • 2,8 km de canaleta de ônibus
  • 4,3 km de calçadas
  • 3,3 km de ciclovias
  • 61 mil metros cúbicos de terra para construir a trincheira
  • 18 mil metros cúbicos de concreto usados na trincheira, viadutos e canaletas
  • 800 toneladas de aço nas estruturas


Curitiba vai testar o primeiro biarticulado elétrico Volvo no segundo semestre

O prefeito Rafael Greca conheceu, nesta terça-feira (28/5), o primeiro biarticulado 100% elétrico da Volvo no mundo, produzido na fábrica da montadora sueca na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O ônibus será testado na capital paranaense no início do segundo semestre de 2024.



Apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS

@SMCS

O teste faz parte do projeto de descarbonização da frota de ônibus da capital e deve ser executado na linha Centenário/Campo Comprido, trajeto do futuro Ligeirão Leste/Oeste, que vai contar com os primeiros biarticulados elétricos da cidade. A ideia também é avaliar o veículo na linha Ligeirão Norte Sul.


"Eu tive a alegria de acompanhar o teste do primeiro biarticulado, 30 anos atrás. Agora estamos aqui na apresentação do elétrico, feito aqui. Este desenho é coisa nossa, tem a ver com a cabeça inovadora de Curitiba. Esta é nossa aposta para o futuro donosso transporte coletivo. Temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, pelos empregos gerados, pela tecnologia e a inovação presente nos seus ônibus, que vão ajudar na descarbonização na nossa frota ", disse o prefeito, que estava acompanhado do vice, Eduardo Pimentel.


Prefeito Rafael Greca e vice-prefeito Eduardo Pimentel durante apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


Para o vice-prefeito, trata-se de momento histórico. "Um projeto desenvolvido aqui e referendado pela sede da Volvo na Suécia, realizado a pedido de Curitiba, que em breve estará nas canaletas, atendendo os passageiros curitibanos", ressaltou.


Curitiba será a primeira cidade a testar o biarticulado elétrico, seguida por Bogotá (Colômbia) e Cidade do México. Nesta primeira etapa, no entanto, o ônibus ainda não transportará passageiros, mas rodará com lastro (bombonas de água ou sacos de areia) simulando condições bastante severas de operação. O objetivo é posteriormente circular com passageiros.


“Damos um passo importante no projeto de mudança da matriz energética, com o teste da eletromobilidade no maior ônibus em linha, que é o biarticulado, com 28 metros e capacidade para transportar 250 pessoas”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba, que gerencia o transporte coletivo da capital.


Produção nacional


Apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


O modelo, que será lançado comercialmente pela montadora em agosto, será produzido no complexo industrial da Volvo em Curitiba e poderá ser exportado para diversos países onde há cidades com BRT.


O projeto faz parte do investimento de R$ 1,5 bilhão feito pela Volvo no Brasil, entre os anos de 2022 e 2025.


“Desde o início, o biarticulado Volvo sempre trouxe alta eficiência, transportando mais passageiros com menos emissões. Agora, com veículos 100% elétricos, vamos zerar completamente os gases de efeito estufa”, diz o presidente da Volvo, André Marques.


Segundo ele, o veículo iniciará, a partir de agora, um programa de validação técnica, rodando em diversas regiões do país em diferentes condições de pavimento, carga e temperatura, por exemplo.


BRT

A introdução do modelo elétrico é um avanço importante para o ônibus biarticulado, criado há 31 anos, e para o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) que completa 50 anos em 2024. Com canaletas exclusivas, o BRT se tornou um exemplo bem-sucedido de transporte de massa e responsável por inspoirar mais de 200 países. “Um BRT com estes veículos será capaz de transportar a mesma quantidade de passageiros do que um sistema de metrô, mas com custos de implantação e operação infinitamente menores e também com zero emissões”, diz Maia Neto, presidente da Urbs. Os 84 quilômetros de canaletas de Curitiba transportam 806 mil pessoas por dia. São 172 biarticulados em circulação.


Investimentos

O projeto de descarbonização da frota de Curitiba é considerado referência no País por reunir desde um amplo programa de testes da tecnologia até o novo modelo de concessão, em 2025, que já contemplará matriz energética não poluente. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Até agosto entram na frota seis veículos tipo padron elétrico, na linha Interbairros I. Além disso, a Prefeitura de Curitiba vai comprar mais 54 veículos com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

Os 54 ônibus devem ser adquiridos ainda em 2024 para entrada em operação no transporte coletivo no próximo ano. Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

Os recursos previstos no PAC vão bancar tanto a compra dos veículos como a infraestrutura de recarga dos ônibus que será necessária para o funcionamento dos veículos elétricos.


Novos testes

A Urbs também prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026.

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz e a Volvo (biarticulado).


Autonomia

O biarticulado Volvo pode ser equipado com até oito baterias, com 720 kWh de capacidade total, o que lhe confere autonomia de até 250 quilômetros. O tempo de recarga total varia entre 2h e 4h, dependendo do tipo e potência da estação de carregamento. O modelo tem ar condicionado e é equipado com dois motores elétricos de 200kW cada, totalizando 400kW, o equivalente a 540cv.

Possui caixa de câmbio automatizada de duas velocidades, o que promete melhor capacidade de vencer aclives, muito menos vibração dos componentes e, consequentemente, melhor desempenho e qualidade no transporte para os passageiros.

O motor fica na parte central, entre o primeiro e o segundo eixos. Isso assegura, segundo a Volvo, melhor distribuição de carga por eixo e viabiliza carrocerias com salão completamente livre para os passageiros, já que todos os componentes elétricos e mecânicos fossem instalados abaixo do piso.


Também estiveram presentes, na apresentação o diretor comercial da Volvo Ônibus; Paulo Arabian; o diretor de eletromobilidade, Andre Selski; o diretor da Volvo Nórdica, Paulo Pisani;o diretor de relações públicas, Alexandre Parker e o chefe de gabinete do prefeito, Francisco Assis.


Prefeito Rafael Greca e vice-prefeito Eduardo Pimentel durante apresentação do ônibus biarticulado 100% elétrico da Volvo na CIC - Curitiba, 28/05/2024 -
Foto: Daniel Castellano / SMCS


Por segurança, Victor Ferreira do Amaral terá interdição temporária para obra da Prefeitura de Curitiba no Viaduto Tarumã

 A obra do Viaduto Tarumã avança para uma nova fase e vai exigir o bloqueio total da Avenida Victor Ferreira do Amaral a partir do próximo sábado (25/5). É o segundo içamento de vigas de concreto armado, de grandes dimensões, que serão usadas para duplicação da estrutura. Durante cinco dias, por segurança, será necessário fazer a interdição de um trecho da via, entre o Supermercado Mufatto e o Colégio Militar do Paraná.

@SMCS


Nova fase da obra da Prefeitura de Curitiba no Viaduto Tarumã exige interdição da Victor Ferreira do Amaral.
Foto: Renato Prospero/SMCS



O bloqueio total será feito a partir das 7h do sábado (25), em ambos os sentidos (Centro e Pinhais), e vai ocorrer até a terça-feira (28/5). A complexa operação terá início na sexta-feira (24/5), a partir das 7h, porém, neste dia a interrupção do trânsito será momentânea apenas para a travessia dos equipamentos até o primeiro ponto de distribuição das vigas no primeiro vão do viaduto, fora da avenida.


A alteração no trânsito é indispensável para garantir a segurança dos trabalhadores e de quem circula na região. Desvios foram programados pela Superintendência de Trânsito (Setran) para garantir a segurança de todos os envolvidos. Os agentes estarão no local para o apoio da operação.



A mudança no trânsito também altera temporariamente linhas do transporte coletivo. A Urbanização de Curitiba (Urbs) vai colocar em operação uma linha especial para atender os passageiros que serão afetados pelo bloqueio total de trânsito no trecho da intervenção.


110 toneladas

Mais 16 vigas longarinas, que têm de 30 a 43 metros de comprimento e pesam entre 85 e 110 toneladas, o equivalente a 110 carros populares, serão içadas do chão e levantadas a uma altura de 7 metros para serem acomodadas na base do viaduto. Desta vez, as peças serão colocadas no lado esquerdo do viaduto, nas laterais do Mercado Muffato e Concessionária Chevrolet CCV.


No final de fevereiro, as primeiras 16 vigas foram acomodadas no lado oposto, nas proximidades do Colégio Militar e da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado do Paraná. As 36 peças foram construídas, concretadas e pré-tensionadas dentro do canteiro de obras, instalado sob o viaduto. O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destacou a importância da etapa para a intervenção, considerando os fatores logísticos.


“Desde a preparação das peças até o processo para depositá-las na base foi desafiador. A força de trabalho empenhada equivale à construção de um novo viaduto na cidade, visto que estamos erguendo, em cada lado, estruturas com pouco mais de 12 metros, que estão sendo construídas do zero e serão incorporadas à estrutura existente, resultando em um viaduto totalmente requalificado”, diz Rodrigues.


Quando as vigas estiverem posicionadas na base do viaduto, o passo seguinte será a execução das vigas transversinas, que ficarão transversais às vigas longarinas e espaçadas a cada 10 metros. Depois será a vez da execução da pré-laje e, por fim, da laje.


Duplicação do viaduto

O viaduto está sendo alargado, dos dois lados, para receber dois conjuntos de estações-tubo (uma em cada sentido) na parte superior e outras duas na parte inferior. Depois de concluído, o viaduto dobrará de tamanho, passando dos atuais 24 metros de largura para 50 metros, assegurando cinco pistas com faixa de ônibus, vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região.


Na parte inferior do viaduto será instalada a Estação Victor do Amaral, permitindo a integração dos passageiros das linhas que percorrem a ligação entre Curitiba e Região Metropolitana, especialmente Pinhais e Piraquara, com o eixo Norte Sul, na Linha Verde.


Complexo Tarumã

O alargamento do viaduto é parte das intervenções do Complexo Tarumã, que incluem a requalificação de 12 de ruas, parte delas para formar as alças de acesso ao viaduto, praças, paisagismo e iluminação. A previsão é de conclusão no segundo semestre deste ano.


As alças de acesso, com 8 km de ruas, estão em fase avançada de execução. A alça Noroeste é formada pelas ruas Bandeirantes Dias Cortês, Affonso Penna, Nagib Daher, Presidente Epitácio Pessoa. A alça Sudeste inclui as ruas Engº Antônio Batista Ribas, Suécia, enquanto a alça Sudoeste é formada pelas ruas Presidente Epitácio Pessoa, Epaminondas Franco, Affonso Penna e Maria Ficinska. Todas receberam drenagem, asfalto novo, calçadas, iluminação e paisagismo. A Avenida Victor Ferreira do Amaral e o eixo da Linha Verde também serão requalificadas.


Outras ruas do entorno já receberam manutenção no asfalto para darem apoio ao novo trânsito da região: Frei Orlando, General Polli Coelho, Maria Ficinska, Olga Graleska de Oliveira Lima, Jacob Bertinato, Alexandre de Gusmão e Raul Joaquim Quadros Gomes.


A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordena e fiscaliza os trabalhos. O projeto foi contratado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).


Como será a operação

Para formarem as bases para o alargamento, as peças serão içadas do chão e elevadas até a base do viaduto, onde serão acomodadas. A operação exige caminhões e guindastes de grandes portes para o transporte das peças gigantescas.


Na sexta-feira, os primeiros lançamentos vão acontecer a partir das 7h, na área do Mercado Muffato, já sem acesso ao trânsito, por isso não haverá necessidade de bloqueio da Victor Ferreira do Amaral, apenas da suspensão do trânsito em alguns momentos para permitir a travessia dos equipamentos de um lado ao outro da via.


No sábado, a operação será no vão entre o Mercado Muffato e a avenida que precisará ser bloqueada ao trânsito, a partir das 7h da manhã, para implantação dos tapumes e posteriormente início dos serviços. A via permanecerá bloqueada nos dias 25, 26, 27 e 28, voltando a ser liberada a passagem aos motoristas na quarta-feira, véspera do feriado.


Pelo whatsapp da Prefeitura de Curitiba - (41) 99876-2903 - o cidadão tem acesso a informações da obra, como rotas de desvios, pontos de bloqueio, benefícios e outras informações importantes sobre a intervenção. Basta mandar uma mensagem e seguir as instruções do atendimento automático.

Conheça a árvore que irá criar em Curitiba o corredor verde da Avenida Victor Ferreira do Amaral



Arborização com a árvore Pau-Ferro na rua Padre Anchieta no bairro Bigorrilho.
Foto: Daniel Castellano / SMCS


@SMCS

As obras do Complexo Tarumã e do Novo Inter 2, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, avançam com frentes de trabalho nos bairros Tarumã e Capão da Imbuia. Depois de concluída a obra, um corredor verde da via será recomposto com plantio de espécie nativa da Mata Atlântica – a pau-ferro - indicada para a arborização urbana.


Em alguns anos, a pau-ferro irá criar na Victor Ferreira do Amaral uma paisagem semelhante a existente hoje na Avenida Padre Anchieta, no Bigorrilho, com sombreamento, calçadas mais preservadas e um charmoso paisagismo. É a pau-ferro que margeia a canaleta do transporte coletivo por onde vai trafegar o futuro Ligeirão Leste-Oeste, entre a Alameda Presidente Taunay e o Terminal do Campina do Siqueira.


Chamada cientificamente de Caesalpinia ferrea, o pau-ferro é uma linda árvore que cresce normalmente até 20 metros de altura com uma atraente casca manchada. Apesar do seu grande porte, o pau-ferro não tem raízes agressivas, sendo adequada para plantio em áreas urbanas onde possa desenvolver sua grande copa.


O futuro corredor sustentável da Victor Ferreira do Amaral ajudará a reduzir a poluição, a evitar o fenômeno "ilhas de calor", diminuindo a temperatura, e a promover melhor gestão das águas pluviais (a água das chuvas encontrarão nos galhos e folhas das árvores um sistema de drenagem natural).


Suas folhas amarelas atraem abelhas e outros polinizadores. Isso, por sua vez, desempenha um papel fundamental na reprodução de outras espécies vegetais. Por outro lado, a copa densa do pau-ferro proporciona um habitat seguro, oferecendo abrigo e proteção para aves e pequenos animais. Essa característica, por si só, tem um impacto extremamente positivo no enriquecimento do ecossistema local.


Árvores exóticas


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


De forma planejada, a remoção de árvores exóticas tem sido necessária para o alargamento das pistas e a constituição da drenagem na Avenida Victor Ferreira do Amaral.


Além disso, muitas dessas árvores exóticas estavam comprometidas por podas drásticas realizadas ao longo dos anos, o que colocava em risco sua sustentação.


Frequentemente, vendavais e chuvas intensas derrubavam galhos e até árvores inteiras, com consequências para o fornecimento de energia, o fluxo de trânsito e o risco de acidentes com pedestres e motoristas. Vale ressaltar também que essas espécies exóticas costumam destruir o calçamento ao redor.


Mais que compensação

Pela legislação do município, a compensação ambiental para a supressão de árvores é feita com o plantio do dobro de unidades que forem suprimidas. No projeto do Novo Inter 2, além da compensação obrigatória, estão sendo plantadas mais de 5 mil novas árvores, nos bairros adjacentes.


“Nos pontos em que o plantio em dobro não for possível no mesmo local da remoção, a compensação será feita na mesma região, garantindo a qualidade do ar no local e o controle ambiental adequado”, observa o coordenador geral da Unidade Técnica Administrativa de Gerenciamento (Utag), Marcio Teixeira.


A equipe da supervisão ambiental da Utag, área da Prefeitura que gerencia os contratos multilaterais do município, dá suporte à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) para os licenciamentos ambientais e autorização de supressão.


Censo arbóreo

Antes do início das obras, o censo arbóreo do lote revisa cada árvore indicada no projeto, contribuindo para a análise da condição da planta e sua manutenção. Durante a execução da obra, quando as equipes identificam a necessidade de outros cortes, os técnicos buscam alternativas para evitar ao máximo supressões desnecessárias.


“Revemos projetos e buscamos outras soluções para evitar cortes que comprometam a árvore. Mas se a linha da drenagem atinge uma raiz, por exemplo, a remoção é a saída mais segura, para que árvore não desabe depois da obra concluída”, observa Teixeira.


Outra estratégia usada pelos técnicos é promover o transplante de árvores, em vez de fazer o corte. No final do Lote 4 do Inter 2, quase na divisa com Pinhais, já no Tarumã, 43 mudas serão transplantadas pelo Horto Municipal de Curitiba, liberando a área para a execução da obra.


Além da compensação já determinada pela legislação, a Prefeitura de Curitiba já iniciou o plantio de outras 5 mil mudas na região dos bairros Capão da Imbuia, Tarumã e Cajuru. Esse plantio faz parte do projeto 100 mil árvores, do Plano de Arborização de Curitiba, que tem o objetivo de distribuir e plantar mais de 500 mil mudas de árvores nativas até o fim de junho deste ano.


PlanClima

Iniciativas como os corredores verdes, hoje presentes nas avenidas Sete de Setembro, João Gualberto, República Argentina e Padre Anchieta/Heitor Alencar Furtado, e o plantio de árvores por toda a cidade estão alinhadas ao Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.


O PlanClima consolida o compromisso de Curitiba com o enfrentamento às Mudanças Climáticas, com a melhoria da qualidade urbana e ambiental da cidade e com a qualidade de vida de seus habitantes. O objetivo é tornar a cidade neutra em carbono, adaptada às mudanças climáticas e resiliente até 2050, alinhando-a às metas internacionais de enfrentamento do aquecimento global.


Mobilidade urbana


Avenida Victor Ferreira do Amaral em Curitiba vai ganhar corredor verde de árvores nativas.


Os benefícios dos projetos do Complexo Tarumã e o Novo Inter 2, em execução na Av. Victor Ferreira do Amaral, focam a mobilidade urbana. O conjunto de intervenções responde a uma demanda intensa de tráfego em uma área de conexão com a região metropolitana, com impacto positivo na rotina de deslocamento de milhares de pessoas.


O alargamento do viaduto da Victor Ferreira do Amaral vai viabilizar a instalação de uma estação em cima e outra abaixo, permitindo a integração temporal entre as linhas de ônibus que circulam na Linha Verde e as que conectam o Centro de Curitiba às cidades de Pinhais e Piraquara. Com essa melhoria no funcionamento do transporte coletivo, haverá mais oferta de itinerários e combinações de trajetos para o usuário.


Na Victor Ferreira do Amaral, o asfalto recortado e sem uniformidade dará lugar a um pavimento novo, com uma faixa extra de rodagem, dedicada ao transporte público. É por ali que o Inter 2, o Interbairros II e outras linhas de ônibus vão circular sem a competição com o sistema viário, permitindo viagens mais rápidas, com impacto positivo para o usuário de ônibus.


Mas não é só o passageiro que vai se beneficiar das intervenções. Novas calçadas, paisagismo e iluminação vão deixar as vias mais seguras e acessíveis, facilitando a mobilidade ativa. Por baixo das pistas, um novo sistema de drenagem vai assegurar a longevidade da obra e controlar as ocorrências de alagamentos.


O uso de ônibus elétricos na frota do transporte coletivo também vai reduzir a emissão de CO2, e o resultado disso é menor poluição e mais saúde para o cidadão curitibano.

Greca assina novas Ordens de Serviço do Novo Inter 2 em Curitiba; investimento total já chega a R$ 458,7 milhões

 


Prefeito Rafael Greca acompanhado do vice-prefeito Eduardo Pimentel, representantes do BID, secretários e outras autoridades, assina ordens de serviço de obras da Linha Inter2. Curitiba, 13/05/2024.
Foto: José Fernando Ogura/SMCS


@SMCS

O prefeito Rafael Greca autorizou o início das obras de mais lotes do Projeto Novo Inter 2, que ao todo já soma R$ 458,7 milhões entre os novos recursos liberados e os já aplicados. Nesta segunda-feira (13/5) foram assinadas três Ordens de Serviço (OS): os consórcios TC Jerusalém e TC Inter 2 Santa Quitéria (formados pelas empresas TCE e Compasa) e TCV Inter 2 (com a TCE, Compasa e Viaplan) venceram as licitações para execução nos bairros Xaxim, Boqueirão, Novo Mundo, Campina do Siqueira, Portão, Vila Izabel, Seminário e Santa Quitéria.


Prefeito Rafael Greca acompanhado do vice-prefeito Eduardo Pimentel, representantes do BID, secretários e outras autoridades, assina ordens de serviço de obras da Linha Inter2. Curitiba, 13/05/2024. 
Foto: José Fernando Ogura/SMCS


Os lotes autorizados nesta segunda somam R$ 270 milhões. Valores que se somam a outros R$ 188,7 milhões aplicados nas obras do lote 2, no Xaxim e Novo Mundo e lote 4, no Capão da Imbuia e Tarumã, ambos já em execução, além do lote 5, nas Mercês, que já tem Ordem de Serviço assinada, e da Estação Agrárias, entregue também nesta segunda-feira (13/5). No total, já estão em execução R$ 458,7 milhões em intervenções do Inter 2 em andamento.


“Fiz questão de convidar o BID para esse momento marcante em Curitiba. Estão aqui para discutir eletromobilidade e transporte público, e nós já estamos colocando essa inovação em prática, executando a infraestrutura necessária para a mudança de matriz energética na rede de transporte, em um novo salto de evolução da nossa modalidade urbana”, Rafael Greca. 


Prefeito Rafael Greca acompanhado do vice-prefeito Eduardo Pimentel, representantes do BID, secretários e outras autoridades, assina ordens de serviço de obras da Linha Inter2. Curitiba, 13/05/2024. 
Foto: José Fernando Ogura/SMCS


O Projeto Novo Inter 2 tem o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a readequação de quase 40 km de itinerário das Linhas Direta Inter 2 e Interbairros II. São U$ 106 milhões de recursos do banco, mais contrapartidas da prefeitura.


Dirigentes do BID – Ana María Pinto, chefe da Divisão de Transportes, e Ana Beatriz Figueiredo, chefe de equipe do projeto de Curitiba - participaram da solenidade de assinatura da OS, juntamente com representantes das empresas contratadas, além de servidores da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).


“Temos a inovação na veia. Trazemos isso de forma sistemática no nosso planejamento urbano”,  disse Luiz Fernando Jamur, presidente do Ippuc e secretário municipal de Governo. 


A partir da assinatura da OS, as empresas têm 30 dias para começar a mobilização das obras, com instalação de canteiros e definição de equipes e frentes de trabalho. Em paralelo, também já estão sendo realizadas as reuniões públicas com as comunidades impactadas, para apresentação das estratégias de execução de cada lote. 


O grupo de especialistas da Divisão de Transporte do BID, presentes na cidade para eventos internos da instituição, foi representado pela Chefe da Divisão, Ana Maria Pinto, que destacou a inspiração que Curitiba imprime em seu planejamento urbano.


O vice prefeito Eduardo Pimentel destacou o volume de obras já em execução em bairros que careciam de infraestrutura viária, como o Tarumã e o Capão da Imbuia. “Temos um compromisso com a melhoria da mobilidade e com o conforto do usuário. E isso se consolida a cada novo passo em projetos inovadores”.


As obras do lote 3.1, no Xaxim, foram apresentadas à comunidade em reunião pública realizada no Centro de Esportes e Lazer do Xaxim, na sexta-feira (10/5). A execução será do Consórcio TCV Inter 2 Xaxim, formado pela TCE, Compasa e Viaplan. Com o custo de R$ 96,2 milhões estão previstas  a readequação viária, com drenagem, pavimentação, iluminação pública, paisagismo e calçamento nas ruas José Rebelato, Octacyr Reinaldo Mion, Francisco Derosso, Elisio Gabardo, Humberto Higino Parolin, Catarina Gabardo, Antônio Rebelato, Cleto Da Silva, Paulo Setubal, Franz Herbert, Prof. Leonel Moro, Ana Aparecida Lopos Canet, Inocente Rebelato, Infante Dom Henrique, Hellen Keller, Prefeito Ambrósio Bini, São Judas Tadeu, Emanuel Kant, Anibal Requião, Otaviano Almeida Rosa, Des. Estanislau Cardoso, José Maria Pinheiro Lima, Ângelo Scaramuza, Gabriel Frecceiro de Miranda, Santa Amélia, Leôncio Derosso, Salto Do Lontra, Prof. Lauro Zak e Cel. Rivadávia Pereira de Moraes.


O lote 1, com 16 mil metros de infraestrutura viária requalificada, foi subdividido em duas licitações diferentes, vencidas pelos consórcios TC Jerusalém e TC Inter 2 Santa Quitéria (formados pelas empresas TCE e Compasa). Em uma parte, no valor de R$ 81,6 milhões, estão previstas intervenções nas ruas Hugo Kinzelmann, Estanislau Pampuche, Dep. Heitor Alencar Furtado, Major Heitor Guimarães, Gal. Mario Tourinho e Saldanha Marinho, avenidas Pres. Arthur Bernardes e República Argentina e ruas Prof. Doracy Cezzarino, Francisco Klemtz, Padre Leonardo Nunes, Alvaro Vardânega, Sylvio Zeny, Francisco Frischmann, Arion Niepce da Silva, Engº Niecpe da Silva e Tamoios.


Na outra, com custo de R$ 91,9 milhões, serão feitas a continuidade de obras na Av. Arthur Bernardes, ruas Edmir Silveira D’Ávila, João Alencar Guimarães, Cel. Hoche Pedra Pires, Major França Gomes, Cel. Airton Plaisant, Curupaitis, Prof. Ulisses Vieira, Bocaiuva, Vital Brasil, Wenceslau Glaser e Prof. Dr. Pedro Ribeiro Macedo da Costa, além do mini terminal do Santa Quitéria. A reunião pública do lote 1 será no dia 14/5, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Seminário, às 15h30.

Urbs autoriza uso de picapes e caminhonetes como táxi em Curitiba

 


Urbs autoriza uso de picapes e caminhonetes como táxi em Curitiba.-
Foto: Daniel Castellano / SMCS

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A pedido da categoria, a Urbanização de Curitiba (Urbs) passa a autorizar a utilização de caminhonetes, camionetas e picapes como táxis em Curitiba.


A mudança está na instrução normativa 001/24, que prevê que estes veículos possam ser usados desde que o peso não ultrapasse 1 tonelada e que, se forem dotados de carroceria, esta seja fechada e vedada para evitar que a entrada de água no interior danifique bagagens ou pertences dos passageiros.


Segundo o gestor da área de transporte comercial da Urbs, Alessandro César de Souza Alves, a medida serve como incentivo ao setor, que conta atualmente com uma frota de 2.165 táxis.


“Estamos colocando à disposição do taxista autorizado mais essa possibilidade, que é uma tendência em várias cidades”, disse Alves. As picapes vão se enquadrar no serviço de táxi convencional, identificadas pela cor laranja.


Todos os taxistas passam por treinamento de, no mínimo, 40 horas sobre a legislação específica, qualidade no atendimento interpessoal, atenção ao público idoso e da pessoa com deficiência, direção defensiva e primeiros socorros, entre outros. Os veículos são vistoriados regularmente para garantir a segurança na prestação do serviço.


“Essa é uma das muitas medidas que foram adotadas desde o início da atual gestão em prol da valorização da categoria”, acrescentou Alves.  


Curitiba vem promovendo melhorias no serviço oferecido à população. No ano passado foi criada uma nova categoria de táxi, voltada exclusivamente para atender passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida (temporária ou permanente).


A categoria também foi beneficiada em 2023 com aumento do limite da frota de táxis executivos, de 222 para 301 veículos, e a flexibilização do vestuário no trabalho, que possibilita aos taxistas usarem calças jeans.


A Urbs também vem organizando pontos provisórios na saída de eventos, como shows e jogos de futebol para maior conforto dos usuários e incentivar o uso do táxi.


Eletromobilidade

A Prefeitura também trabalha para tornar o deslocamento por táxi mais sustentável. Testes com táxis elétricos, executados desde junho de 2023, serão a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba, dentro da política pública para conter as mudanças climáticas e zerar emissões de carbono até 2050.


Como incentivo à adoção dos carros elétricos, os taxistas do veículo elétrico têm vantagens, como isenção de taxas de outorga, gratuidade na recarga do veículo, que pode ser feita em pontos instalados na Rodoviária de Curitiba, e ainda dispensa de pagamento do Estacionamento Regulamentado (EstaR).

Prefeito de Curitiba acompanha preparação de equipamentos para megaobra no viaduto do Tarumã



Prefeito Rafael Greca vistoria obras de alargamento do viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. - Curitiba, 23/02/2024 - Foto: Daniel Castellano/SMCS


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Começou na manhã desta sexta-feira (23/2) a mobilização dos equipamentos de grande porte que serão usados na complexa operação para o lançamento das 16 vigas de concreto que serão acomodadas no viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. A organização para o trabalho - que terá início neste sábado (24/2), a partir das 6h - foi acompanhada pelo prefeito Rafael Greca.


O viaduto está sendo alargado para receber duas estações-tubo (uma em cada sentido) na parte superior e outras duas na parte inferior.

Por questão de segurança, a operação vai exigir a interdição total de um trecho da via, entre o Supermercado Mufatto e o Colégio Militar do Paraná. O bloqueio total deste trecho será feito em ambos os sentidos (Centro e Pinhais) e vai ocorrer a partir das 6h deste sábado até quarta-feira (28/2). A mudança no trânsito também afetará temporariamente as linhas do transporte coletivo.



Vigas gigantes

As vigas têm de 30 a 43 metros e de 85 a 110 toneladas e foram construídas dentro do canteiro de obras instalado sob o viaduto. Para formarem as bases para o alargamento, as peças serão içadas do chão e elevadas até a base do viaduto, onde serão acomodadas.


"Momento histórico para Curitiba com os trabalhos para o alargamento do viaduto do Tarumã sobre a Linha Verde, em direção a Curitiba, Pinhais e Piraquara. São vigas colossais que serão suspensas, uma proeza da empresa Trail (vencedora da licitação) na obra da Prefeitura”, disse Greca.

O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, explica que serão necessários cinco dias de bloqueio na via, com desvios programados pela Superintendência de Trânsito (Setran), para garantir a segurança de motoristas, pedestres e das equipes de trabalho.

“São quatro guindastes de grande porte e a movimentação de peça gigantescas que darão estrutura ao novo viaduto. Não pode haver movimento na área de transporte e colocação das peças”, frisa o secretário.


Guindastes

No processo de alargamento do Viaduto Tarumã, quatro guindastes de grande porte serão utilizados para elevar as estruturas de concreto até a base do viaduto. Nesta fase, as vigas longarinas serão lançadas no lado direito, próximo ao Colégio Militar e à Superintendência Regional do DNIT no Paraná.

O viaduto, ao ser concluído, dobrará de tamanho. Serão construídas duas novas estruturas de mais de 12 metros cada, incorporadas à estrutura já existente, resultando em um viaduto totalmente requalificado.

Para acomodar a Estação-tubo Tarumã e a canaleta exclusiva para o transporte coletivo, será duplicado, passando de 24 metros para 50 metros, garantindo cinco pistas com faixa de ônibus, vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região.

Na parte inferior do viaduto, será instalada a Estação Victor do Amaral, permitindo a integração dos passageiros das linhas que percorrem a ligação entre Curitiba e Região Metropolitana, especialmente Pinhais e Piraquara.


Complexo Tarumã

Obras de alargamento do viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. - Curitiba, 23/02/2024 - Foto: Daniel Castellano/SMCS



O alargamento do viaduto é parte das intervenções do Complexo Tarumã, que incluem a requalificação 12 de ruas, parte delas para formar as alças de acesso ao viaduto, praças, paisagismo e iluminação. A previsão é de conclusão no segundo semestre deste ano.

As alças de acesso, com requalificação de 8 km de ruas, estão em fase avançada de execução. Na Alça Noroeste, as ruas Bandeirantes Dias Cortês, Affonso Penna e Nagib Daher já receberam serviços de drenagem, terraplenagem e asfaltamento. Na Alça Sudeste, Engº Antônio Batista Ribas e Suécia têm a pavimentação em andamento, enquanto na Alça Sudoeste, Presidente Epitácio Pessoa, Epaminondas Franco e Maria Ficinska passam por serviços de drenagem e iluminação pública.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordena e fiscaliza os trabalhos. O projeto foi contratado pelo Instituto de Planejamento e Pesquisa de Curitiba (Ippuc).

Acompanharam o prefeito o diretor do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Púbicas, Mário Padovani; as engenheira fiscais da Smop Manuela Marqueño e Marina Solek; o administrador da Regional Cajuru, Narciso Doro; o assessor de Articulação Política, Lucas Navarro; os vereadores Mauro Bobato e João das 5 Irmãos; equipe da Falcão Bauer, supervisora da obra; o superintendente da Trail Infraestrutura, Luiz Eduardo Guerra; e o gerente de contrato da Trail, Antônio Carlos Costa Marques.

Zelo pela mobilidade: calçadas recuperadas e ciclovias dão mais segurança ao ir e vir dos curitibanos


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Referência em mobilidade urbana no Brasil e no exterior, Curitiba se reinventa com um legado de projetos e intervenções para a priorização do pedestre e dos chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital.


Em diferentes frentes pelos bairros se multiplicam ações traduzidas na melhoria da infraestrutura de calçadas, com o programa Caminhar Melhor e com o Plano Cicloviário de Curitiba.

São ações alinhadas ao compromisso da Prefeitura de zelar pela mobilidade urbana e fazer de Curitiba uma cidade cada vez mais inclusiva com a promoção da acessibilidade e da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento dos bairros.



Caminhar Melhor

O programa Caminhar Melhor, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.


“Estamos investindo em calçadas e calçadões acessíveis e humanitários, em espaços de valorização das pessoas. É a mobilidade ativa, um estímulo para que o cidadão seja o protagonista do movimento, que se aproxime dos espaços urbanos e seja mais sustentável”, disse o prefeito Rafael Greca.

A mobilidade ativa, defende Greca, é uma ativadora do espaço público, uma vez que, caminhando, as pessoas têm maior chance de ocupar esses locais.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi, entre outras.

O projeto contempla a valorização do espaço público, com a melhoria da paisagem urbana, da segurança nos deslocamentos e com a criação de novas conexões cicloviárias e de favorecimento à acessibilidade no ambiente urbano.

Na Rua Adolpho Bertoldi, no Campo de Santana, a recuperação de calçadas está sendo feita no trecho compreendido entre as ruas Belmira Carvalho e Maria Regina Scaramussa Marques, totalizando aproximadamente 1.600 metros.

Obras do programa Caminhar Melhor na Rua Adolpho Bertoldi, no bairro Campo do Santana. Foto: Ricardo Marajó / SMCS

Os novos passeios vão garantir mais conforto e segurança para o deslocamento dos moradores, principalmente aos usuários dos equipamentos públicos Escola Municipal João Amazonas, Unidade de Saúde Rio Bonito e CMEI Maria Gracita Gracia Gonçalves. O serviço está sendo feito por equipes coordenadas pela Superintendência de Manutenção Urbana da Secretaria do Governo Municipal (SGM).

O trecho tem fluxo grande de pessoas e deve garantir maior segurança aos pedestres. Para o venezuelano Eli Perez, que se mudou para Curitiba há cerca de um ano, o novo passeio representa segurança para sua família.


“Eu fico mais tranquilo porque meu filho estuda nessa escola e passa diariamente por aqui, com a nova calçada fica muito mais seguro”, comenta o pai.

Outro morador do Campo de Santana que elogiou a iniciativa de fazer o novo passeio foi o auxiliar administrativo Ademar de Lima.

“Essa rua é muito utilizada e como só existia calçada em um dos lados havia essa demanda. Fiquei muito feliz com a obra, a gente percebe que a Prefeitura tem cuidado do nosso bairro”, conta Lima.

Mercado Municipal


No entorno do Mercado Municipal, a Prefeitura está fazendo uma grande intervenção para transformar os passeios da região em um grande boulevard. - Foto: Daniel Castellano / SMCS

No entorno do Mercado Municipal, a Prefeitura está fazendo uma grande intervenção para transformar os passeios da região em um grande boulevard, dando prioridade aos pedestres e aos deslocamentos não motorizados. O projeto assinado pelo Ippuc integra o programa Caminhar Melhor e prevê a revitalização de uma área de dez quadras em torno do Mercado Municipal.

A intenção é que as pessoas utilizem o espaço público não apenas como local de passagem, mas de encontro e permanência.

O projeto inclui novas calçadas, correção geométrica, drenagem, recuperação do asfalto, ciclovia, iluminação, sinalização semafórica e paisagismo.


Ciclovias e bicicletas compartilhadas

O Plano Cicloviário de Curitiba prevê, até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Em 2023, Curitiba lançou um inédito sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano.

Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.


Vias compartilhadas

Av. República Argentina, na Estação-tubo Pedro Gusso. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Outros projetos de mobilidade urbana contemplam os bairros e a região central. As vias compartilhadas implantadas na Avenida República Argentina, são um exemplo. A intervenção na via permitiu a extensão do itinerário do Ligeirão Norte-Sul (BRT Sul), entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho, e seguiu um planejamento de vanguarda.

Novos passeios colocam o pedestre em primeiro plano no deslocamento com carros, bicicletas e motocicletas, priorizando o transporte coletivo em relação ao individual.
Pioneirismo do Calçadão da XV


Rua XV de Novembro, primeiro calçadão exclusivo para pedestres no país. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

Outros modelos já consolidados e que priorizam o modelo sustentável de mobilidade estão espalhados pela cidade, partindo do Calçadão da XV, no Centro, que foi o primeiro calçadão exclusivo para pedestres no país, implantado há 50 anos, até as novas e recentes calçadas, rampas de acessibilidade, ciclovia na Rua Eduardo Sprada, na CIC, implantada a partir da intervenção que garantiu novo traçado da via.


Mobilidade do pedestre

Cruz do Pilarzinho após obras de correção geométrica nas ruas Hugo Simas, Amauri Lange Silvério e Raposo Tavares - Foto: Daniel Castellano / SMCS

Obras de correção geométrica realizadas para promover a melhoria viária na região da Cruz do Pilarzinho, no bairro Pilarzinho, garantiram maior segurança dos pedestres, com a requalificação das calçadas além da integração temporal do transporte público.


As obras foram executadas nas ruas Hugo Simas, Raposo Tavares e Amauri Lange Silvério e seus arredores, tornando o bairro ponto de conexão com vários terminais, permitindo a passageiros de sete linhas de ônibus a troca de itinerário sem pagar uma nova passagem, usando o cartão-transporte.


Voluntários da Pátria

Revitalização da Rua Voluntários da Pátria no Centro de Curitiba - Curitiba - Foto: Daniel Castellano / SMCS

A Rua Voluntários da Pátria, revitalizada desde a Praça Osório até a Praça Rui Barbosa, foi transformada na primeira Rua Completa da capital paranaense, conceito aplicado a locais de convivência e de movimentação segura entre veículos, bicicletas e, principalmente pedestres, segundo a Organização Não Governamental WRI Brasil. A via, que tem intenso fluxo de pedestres, foi elevada ao nível da calçada, que foi alargada para implantação de uma faixa de acessibilidade.

Na outra parte da calçada, manteve preservado o piso original em petit-pavê (mosaico de pedras), com os tradicionais desenhos de rosáceas.

A requalificação da rua incluiu ainda nova tubulação de drenagem para evitar alagamentos, rede de esgoto, implantação de bancos, lixeiras, iluminação em LED com fiação subterrânea, pista de veículos em pedras para manter o trânsito mais amigável, faixas elevadas de travessias de pedestres e arborização.


Rua São Francisco

A reforma das calçadas realizada na Rua São Francisco, por meio do pacote de obras do programa Rosto da Cidade, que inclui uma série de reformas e revitalização no Centro Histórico, requalificou a passagem dos pedestres no trecho entre as ruas Barão do Serro Azul e Presidente Faria.

As obras melhoraram a mobilidade, com implantação de faixa de acessibilidade, implantação de paraciclos que melhoraram a estrutura de pedestres e ciclistas que circulam por uma das regiões mais antigas da cidade.


Faixa acessível no Lago da Ordem

No Largo da Ordem, onde aos domingos acontece a tradicional feirinha de Curitiba (Feira do Largo da Ordem), a Prefeitura implantou uma faixa de acessibilidade de concreto, com 1,5 metro de largura para garantir acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.


Alameda Prudente de Moraes

Nova Alameda Prudente de Moraes, com obras de revitalização na acessibilidade, pavimentação, iluminação e priorização ao pedestre. Curitiba. Foto: José Fernando Ogura/SMCS

A Alameda Prudente de Moraes, repleta de restaurantes, bares e lojas no Centro, também foi requalificada pela Prefeitura de Curitiba para priorizar o pedestre, valorizar o comércio e incentivar a mobilidade limpa na cidade.

Novas calçadas, planas e acessíveis, pavimentação sustentável, iluminação especial para pedestres, obras de drenagem, paisagismo e novo mobiliário urbano foram implantados a partir das premissas dos programas Caminhar Melhor, de implantação de novas calçadas e ampliação da estrutura cicloviária, e Rosto da Cidade, de renovação do espaço urbano da região central.


Rua Memória

Rua da Memória, no Setor Histórico de Curitiba, vai conectar história e cultura.

Também na área central, a Prefeitura criou um grande projeto de revitalização e redesenvolvimento do Setor Histórico para o usufruto de toda a população e de visitantes. Trata-se da Rua da Memória que vai fazer a conexão entre o Memorial de Curitiba - espaço que abriga múltiplas atividades culturais - e a Casa da Memória, centro que abriga a história da cidade.

Com a união de história e tecnologia, o projeto da Rua da Memória, futuro Memorial Digital na Travessa Nestor de Castro, no Centro, contará a história da cidade com recursos digitais nas paredes das edificações, permitindo que a informação chegue a todas as pessoas, valorizando a diversidade.


Rua da Memória, no Setor Histórico de Curitiba, vai conectar história e cultura.



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