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Anúncios patrocinados: até quando vão encarecer?



Por Renan Cardarello

Uma coisa que muitos profissionais de mídia paga estão notando nos últimos anos é o constante aumento do custo dos anúncios pagos, sejam eles Google Ads, Meta Ads, TikTok Ads, etc. Seguindo essa ideia, algumas dúvidas surgem quanto ao tema: quais os motivos do encarecimento dos anúncios e até quando eles vão continuar ficando mais caros?

Por mais que não seja um recurso orgânico e gratuito, investir nos anúncios pagos pode trazer retornos extremamente significativos para as empresas, uma vez que eles permitem um maior alcance das publicações desenvolvidas de forma que a marca atinja um público mais abrangente e, ao mesmo tempo, segmentado conforme a persona desenhada nos serviços ou produtos ofertados. E, por esse motivo, mesmo com o crescente aumento nos preços, os investimentos continuam.

O problema, contudo, é que houve uma percepção nítida do aumento dos preços da área nos últimos anos, desencadeado, principalmente, pela pandemia. Afinal, com a disseminação, a nível global, da Covid-19 em 2020 e 2021, vários estabelecimentos tiveram que fechar suas portas. Em resposta a esse forte impacto no mercado físico, vimos, consequentemente, um grande impulso na utilização da internet pela população, a qual passou a participar diariamente, da vida de muitas pessoas que, até antes, não tinham contato ou interesse no espaço virtual.

Dados da OMS, como prova disso, mostram que houve um aumento de 71% para 83% no número de domicílios com acesso à internet entre 2019 e 2020, o correspondente a cerca de 61,8 milhões de casas conectadas. Neste cenário, como as lojas físicas não conseguiriam voltar a funcionar em pouco tempo, a grande ideia que muitos empreendedores tiveram foi a de começar a venda por meio da internet, onde todas as pessoas acabaram frequentando por longos horários.

Além disso, durante o tempo de isolamento social, muitos profissionais ficaram desempregados e tiveram a necessidade de buscar algo para poder se manter financeiramente, o que também desencadeou um outro movimento de grande destaque neste período: os infoprodutos. Dentre um deles, a popularização do conteúdo da gestão de tráfego pago foi notável.

Tivemos, então, três bases para o evento que estamos analisando, sendo eles: os empregadores (de lojas que fecharam durante a pandemia), profissionais que tiveram seus trabalhos encerrados e, por último, a venda do conhecimento necessário para que as pessoas que se encontravam desempregadas iniciassem trabalhos simples na área – o que levou à uma superpopulação tanto de lojas online quanto de gestores de tráfego. O resultado? Várias lojas do mesmo segmento disputando, no sistema de leilão, as plataformas de anúncios pelas mesmas palavras-chave.

Em uma ideia paralela, como exemplo, quando se tem uma alta de demanda por um tipo de produto e o mercado apresenta uma falta de estoque, o que acontece? O preço aumenta. E foi isso o que aconteceu nos últimos anos. Houve a falta de público para todas essas lojas que não souberam nichar seus e-commerces.

Este movimento de preços crescentes foi fortemente acompanhado por todo o mercado ao redor do mundo, impactando, até mesmo, uma série de produtos alimentícios populares na mesa do brasileiro, como foi demonstrado em uma matéria pelo O Globo, “Em janeiro e fevereiro, custo da comida em casa subiu 2,95%, contra 1,25% do IPCA. El Niño afetou colheita. Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024”.

Relacionado à economia internacional, temos como exemplo os dados compartilhados na pesquisa “UK inflation rate: How quickly are prices rising?”, na qual foi constatado que, apesar de a inflação ter caído, significativamente, desde que atingiu 11,1% em outubro de 2022, que foi a taxa mais alta em 40 anos, isso não significa que os preços estão caindo - apenas que estão subindo menos rapidamente. Tudo isso indica que não só os preços de anúncios estão subindo; mas todo o custo está em uma curva crescente.

Nesse contexto geral, fica claro o motivo do aumento dos preços de campanhas pagas, sendo eles, de modo resumido: por conta do aumento geral dos preços de modo universal (até em países de primeiro mundo); pela superpopulação de anunciantes de mesmo nicho, sem pontos diferenciais; e pela desvalorização da moeda brasileira, que acaba por piorar a situação. Diante disso, a tendência dos preços de campanhas PCP e PPI (pagamento por clique e pagamento por impressão, respectivamente) é a de contínuo aumento de custos, ou, pelo menos, essa é a visão compartilhada por parte dos profissionais da área de tráfego pago com anos de experiência no mercado.


Renan Cardarello
 é CEO da iOBEE - Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.

 Sobre a iOBEE:

https://iobee.com.br/

Atuando de forma abrangente com serviços de Google Ads & Meta Ads, SEO, Inteligência em Redes Sociais, Inbound Marketing e mais, a iOBEE é uma assessoria de marketing digital e tecnologia, com serviços que atendem todas as áreas que são vitais para alavancar o faturamento das empresas.



A esperança nunca decepciona

 

*Por Padre Alex Nogueira


A cada 25 anos, o Papa anuncia o ano jubilar, tempo para os fiéis renovarem a esperança. Desse modo, em 2025 será vivido com maior fervor o ensinamento cristão reafirmado por São Paulo: “Ora, a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5, 5).


A intenção do ano jubilar é conduzir os fiéis a seguirem pela trilha da esperança com consciência de serem peregrinos neste mundo rumo ao céu. Por isso, o período que antecede ao jubileu foi definido como o “Ano da Oração”. Uma pessoa que reza, cresce na virtude da esperança, estabelece um diálogo com Deus e renova suas forças espirituais.


Para ajudar as pessoas a rezarem bem e compreenderem a dimensão da oração do Pai Nosso é importante seguir um caminho simples e mergulhar o coração na esperança que não decepciona. Compreender e viver a oração que o próprio Jesus ensinou é um caminho de esperança para todo cristão.  


Embora as pessoas possam decepcionar, os projetos frustrarem e as tristezas se acumularem, um coração ancorado pela esperança está preparado para as tribulações e sairá vitorioso. A vitória já foi conquistada por Jesus, e cada passo dado em meio as adversidades é feito com Cristo. Esta esperança é impulsionada quando se reza, e tal oração é com reta intenção e frutuosa.


Não perca a sua crença! Deus presenteia a humanidade com diversas oportunidades de descobrir os caminhos da esperança. O ano de 2025 é uma dessas oportunidades que você não pode deixar passar sem frutos espirituais na sua vida. Prepare-se bem para o tempo da graça que está por vir, reze com a alma e seja revigorado pelo Espírito Santo que consola os corações e os cumula de verdadeira esperança.


*Padre Alex Nogueira é mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro Orar faz muito bem!

Decreto sobre obtenção de terras traz insegurança jurídica ao produtor rural

O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária

Bruna Carolina Bianchi de Miranda

O quadro de endividamento do produtor rural brasileiro cresceu de forma desenfreada nos últimos tempos, sendo algumas das causas as variações climáticas, a inadimplência junto ao governo Federal e o descumprimento da função social da propriedade rural. Preocupante também é a publicação do decreto 11.995/24, ocorrida no último mês de abril. O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária.

Na visão de alguns representantes do setor agrário, o decreto gera insegurança jurídica. Acredita-se que ele pode comprometer os direitos dos proprietários rurais e interferir em competências legislativas exclusivas do Congresso Nacional, pois trata da desapropriação de terras para destinação das mesmas à reforma agrária. Especialistas sustentam que a regulamentação da reforma agrária por decreto não respeita o devido processo legal, sendo manifestamente ilegal e inconstitucional.

O artigo 185 da Constituição Federal veda a desapropriação de propriedades produtivas e remete à Lei a fixação de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à função social. Contudo, o artigo 5º do decreto, em seu inciso I, dispõe de forma contrária ao dispositivo: “A desapropriação de imóveis rurais, por interesse social para fins de reforma agrária, quando verificado o descumprimento da função social da propriedade, conforme normas editadas pelo INCRA”.

Assim, para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), “a própria Constituição exige o cumprimento da função social como condição para que a propriedade produtiva não possa ser desapropriada e delega à legislação infraconstitucional a definição do sentido e do alcance do conceito de produtividade, para que esse critério seja considerado”*.

O dispositivo - além de afrontar a Lei 8.629/1993, como ainda o próprio princípio da eficiência que deve reger os atos da Administração Pública** e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - não goza de atribuições legais para regulamentar a função social da propriedade rural. Por conseguinte, o decreto dispõe sobre a adjudicação do imóvel do produtor rural, no intuito de desfazer-se da necessidade de realização do leilão, transferindo assim diretamente o imóvel para União nas hipóteses de inadimplência.

Neste contexto, estabelece ainda as formas de aquisição da propriedade imobiliária rural, nos termos do seu art. 4º. Por sua vez, o art. 19 especifica que, no caso de compra e venda, “o pagamento do preço contratado somente será efetuado após o registro da escritura pública no registro de imóveis competente”.

Sendo assim, pode-se realmente considerar que tais medidas trazem insegurança jurídica ao produtor rural, uma vez que a propriedade pode ser tomada para quitação de dívidas com a União sem a devida verificação do cumprimento da função social e aplicabilidade de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.

Referências:


  •  Bruna Carolina Bianchi de Miranda é advogada, coordenadora de soluções jurídicas na Rücker Curi - Advocacia e Consultoria Jurídica.

Mercado de RP e assessorias cresce 31% no Brasil

Engenharia de Comunicação, sediada no Paraná, é exemplo, cresce nesse mercado e mira em startups



Ao longo dos últimos anos, a comunicação no Brasil sofreu modificações profundas advindas da ampliação do acesso à internet e do surgimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, criadas com a missão de informar. A velocidade da informação tornou-se quase instantânea, com uma demanda crescente por dados e conteúdos diversificados que agregassem cada vez mais valor ao jornalismo brasileiro, o qual entrou de vez na era da cultura digital.


Nesse cenário, as agências de assessoria de imprensa, que são aquelas que ajudam empresas a se conectarem com os veículos de comunicação contribuindo com a divulgação de conteúdos corporativos e institucionais, cresceram no país. A mais recente edição do Anuário da Comunicação Corporativa aponta que agências de relações públicas e assessoria faturaram, em 2022, R$ 4,88 bilhões – aumento de 31,1% em relação ao ano anterior.


A jornalista Patrícia Stedile, CEO da Engenharia de Comunicação, conta que há 20 anos - quando fundou a empresa, sediada no Paraná - as agências eram focadas em grandes corporações e órgãos governamentais. As pequenas e médias ainda estavam desprovidas desse serviço, nicho que a Engenharia de Comunicação buscou atender.


“Muita coisa mudou. Hoje, as pequenas e médias empresas são amplamente atendidas pelas agências e pelos próprios jornalistas, que migraram das redações para as assessorias de imprensa. E nada mais importante do que transmitir suas informações, já que são as pequenas e médias empresas as maiores empregadoras do país, com 1,78 milhão de postos de trabalho, segundo o Caged, e movimentam 30% do PIB nacional”, avalia a profissional.


Outro movimento importante, do qual a Engenharia de Comunicação se beneficiou, foi o boom das startups no Brasil. Segundo o Relatório Wrapped Brazilian Startups, da plataforma Sling, de 2020 para 2021 houve um salto de 200% no volume de recursos aportados nas startups brasileiras. Mais que isso: aumentou o valor médio dos investimentos – de US$ 5,5 milhões para US$ 13,7 milhões.


Como já estava focada no segmento de pequenas e médias empresas, logo passou a atender startups de diversos setores da economia, e de fora do Paraná também. Além de startups e pequenas e médias empresas, grandes corporações fazem parte desse portfólio.


A empresa conta com um time de dez colaboradores. São profissionais como redatores, jornalistas que fazem gerenciamento, divulgação e follow-up ativo, estabelecendo contatos dinâmicos com jornalistas. Para se ter uma ideia, no último triênio (abril de 2021 a abril de 2024), a Engenharia de Comunicação contabiliza quase 27 mil clippings (releases publicados em veículos de mídia) gerados, e média de 2.500 releases editados e publicados.


HISTÓRIA

Patrícia Stedile fundou a Engenharia de Comunicação em 2004, justamente no início da transição da comunicação ainda em parte analógica para a de intensa digitalização. A visão da empresa ganhou forma definitiva em 2006, sendo tese do projeto de conclusão de curso de sua pós-graduação em marketing empresarial.


Jornalista Patrícia Stedile CEO da Engenharia da Comunicação 

 

“Percebi a necessidade de uma assessoria voltada para empresas pequenas em fase de crescimento, de qualidade, e adaptei o formato para atender essa demanda”, relembra. Naquela época, a disciplina de assessoria de imprensa não estava presente na grade curricular do curso de jornalismo que Stedile havia concluído dois anos antes. “Imagine, nem assessoria de imprensa os jornalistas estudavam na época. Hoje, grande parte dos assessores do país são jornalistas, e muitos deles estão focados em assessorar startups”, compara.


De fato, segundo o levantamento “Perfil do Jornalista”, elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apresentado no 19º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), em 2021, mais de um quarto dos profissionais de jornalismo (26,1%) atua em assessorias de imprensa ou comunicação, ou em produtoras de conteúdo para mídias digitais.


O projeto da Engenharia de Comunicação deu certo. Aliás, deu tão certo que o trabalho contribuiu significativamente para o crescimento das empresas atendidas. Atualmente, a Engenharia de Comunicação expandiu sua atuação para assessorar grandes empresas também, uma vez que suas clientes evoluíram para esse patamar. “Conforme nossos clientes vão crescendo, aumenta também a demanda de serviços – mais releases, outros produtos. Afinal, a necessidade de se comunicar se amplia também. Com isso, a gente cresce junto”, celebra Stedile.


A Engenharia de Comunicação mantém firme o propósito original que está em seu DNA: viabilizar a assessoria de imprensa para pequenos empreendimentos, como startups, impulsionando seu crescimento. No entanto, ao alcançar duas décadas, a perspectiva é atender cada vez mais empresas já consolidadas.


Os serviços da Engenharia de Comunicação permanecem diversificados desde o início. Além da assessoria de imprensa clássica, que envolve a elaboração de releases e o contato com os veículos de comunicação (o follow-up, no jargão da área), a agência atua em comunicação interna, produção de revistas e jornais, endomarketing e produção de conteúdo.


A responsabilidade com a notícia e o rigor no cumprimento de preceitos éticos estão na essência da Engenharia de Comunicação. Essas marcas são reconhecidas por veículos de comunicação em todo o país, garantindo sua presença nesses meios. Além disso, a agência conta com uma metodologia própria, um time de profissionais qualificados e uma expertise acumulada ao longo de 20 anos, o que contribui para a credibilidade da empresa.


Atualmente, a agência mantém uma sólida base de clientes, contando com uma extensa carteira que inclui empresas renomadas como Engerey/Reymaster, Roit, Acom, Assespro-Paraná, Zetra, Apura, entre outras.


MAIS INFORMAÇÕES:



Uso excessivo do inglês nas empresas e no ambiente on-line: como lidar?

 *Por Carla D’Elia

De acordo com a Ethnologue, o inglês foi a língua mais falada em 2023, com mais de 1,4 bilhão de falantes em todo o mundo. Esse fenômeno, compreensível pela globalização e pelo status do inglês como língua universal dos negócios, coloca o idioma mais presente do que nunca nas empresas e interações on-line. No entanto a prática pode apresentar algumas consequências que merecem nossa atenção. O estrangeirismo excessivo nem sempre é benéfico para todos os colaboradores ou pessoas envolvidas na conversa.

É claro que o inglês facilita a comunicação em um mundo cada vez mais conectado. Instituições que operam em diversos países precisam de uma língua comum para evitar mal-entendidos e ajudar na organização, alinhamento de atividades e ideias no geral. No entanto a adoção excessiva do inglês nas empresas brasileiras, por exemplo, pode gerar exclusão de colaboradores que não possuem familiaridade com a língua e dificultar a integração de profissionais que não dominam o idioma.

Tudo isso pode impactar a produtividade, além de limitar o crescimento profissional desses indivíduos, bem como a interação com as equipes. Com isso, não é à toa que muitos buscam aprender o idioma. Segundo dados da Student Travel Bureau de 2023, o número de brasileiros interessados em aprender inglês cresceu 36%.

Desse modo, é importante que as organizações estejam atentas não só a adequarem sua cultura interna nesse sentido, se necessário, mas também investir na formação linguística dos funcionários. Outra alternativa pode ser oferecer cursos de Business English, o que, além de promover o bem-estar em time, pode gerar bons frutos no ambiente corporativo, com colaboradores sabendo falar em calls internacionais, escrever e-mails para interfaces de outros países ou auxiliando em negociações estratégicas em inglês.

No mundo on-line, o cenário não é muito diferente. É comum encontrarmos sites, aplicativos e conteúdos digitais voltados ao público brasileiro repletos de termos em inglês e até sem uma necessidade real para tal. Isso pode afastar usuários que não compreendem essas palavras e frases, criando uma sensação de exclusão digital. Afinal, estamos nos referindo a um idioma que, para aprender, é preciso investimento de tempo, mas também financeiro. No Brasil, a Pnad Contínua Educação mostra que apenas 30,6% da população tem o ensino médio completo, e nas escolas públicas os métodos utilizados não contribuem muito para o aprendizado do idioma. Com isso, a internet deve ser um espaço de inclusão e acesso universal, e a predominância do inglês pode ir na contramão desse objetivo.

Sendo assim, é preciso priorizar a inclusão digital por meio de uma linguagem mais acessível e em conteúdos on-line direcionados ao público brasileiro. Isso pode ser alcançado por meio da tradução de termos estrangeiros para o português sempre que possível, além de oferecer explicações ou definições para palavras ou expressões em inglês que sejam essenciais para o entendimento do conteúdo, pois isso facilita o acesso para aqueles que não dominam o idioma. Investir em políticas educacionais mais eficazes, que promovam o ensino de línguas estrangeiras desde cedo e que incentivem o aprendizado contínuo, também podem ser fundamentais para reduzir as barreiras linguísticas e promover uma internet inclusiva e acessível para todos.

Outro ponto que devemos considerar é a preservação da língua portuguesa. O português é parte essencial da nossa identidade cultural, e seu uso frequente e adequado deve ser incentivado. Mas o inglês é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e necessária em muitos contextos, principalmente para o meio corporativo, já que pesquisa da Catho de 2023 indica que quem fala inglês pode ganhar até 83% a mais se comparado com quem não fala. Porém, o equilíbrio é fundamental.

Nosso país está em 70º lugar em ranking mundial com “baixa proficiência” em inglês, segundo mostra o Índice de Proficiência em Inglês do ano passado. Cientes dessa deficiência, muitas empresas estão buscando auxiliar o aprendizado do colaborador com o idioma. Com isso, plataformas como a Save Me Teacher podem ajudar a capacitar os trabalhadores com cursos de inglês para o trabalho. Muitas organizações fazem o levantamento do nível de proficiência do trabalhador antes de comprar um pacote, pois existem opções até mesmo para aqueles que nunca tiveram contato com a língua.

Além disso, a idade do colaborador não deve ser um fator limitante, pois todos são capazes de se tornarem bilíngues, indo na contramão da ideia de janela de aprendizado. Ao oferecer essa oportunidade, as empresas não apenas aumentam a capacitação de seus funcionários, mas também promovem um ambiente mais colaborativo. É importante lembrar que o aprendizado contínuo e a valorização do português podem coexistir com o domínio do inglês, beneficiando a todos.

*Carla D’Elia é especialista em ensino de Business English e fundadora da Save Me Teacher.

Sobre a Save Me Teacher 

Save Me Teacher é uma plataforma que oferece cursos de inglês voltados para o trabalho. O Business English tem o poder de transformar carreiras e, consequentemente, garantir liberdade geográfica e financeira aos estudantes. A plataforma conta com cinco opções de cursos atualmente, que têm como objetivo preparar o usuário para a rotina profissional, entrevistas de emprego na língua estrangeira, impulsionar o inglês, viagens internacionais, cursos preparatórios de proficiência, formulação do currículo, entre outras habilidades. Além disso, é possível encontrar consultorias sob medida. De forma didática, libertadora e rápida, sem a necessidade de formações de longa extensão, a Save Me Teacher já auxiliou mais de 7 mil alunos. Além disso, por meio das redes sociais, sua fundadora, Carla D’Elia, oferece conteúdo simplificado e gratuito com dicas sobre o idioma.


@ Rafaella Couto - Sing Comunicação de Resultados

Só você pode dar sentido à vida


Foto: ilustrativa/Freepik

Por Clécio Branco*


O que é a vida? Diante dessa pergunta, logo nos vem à consciência a vida dos indivíduos, das pessoas. Quando repensamos, vem-nos a ideia de vida dos animais, das plantas etc. Mas existe o incomensurável plano da vida pré-individual — e, nesse, raramente pensamos. 

A realidade pura da vida se encontra antes, através e após os indivíduos vivos: seja a de uma formiga, de um organismo unicelular, de um elefante, de um vírus ou de um homem. Nem mesmo pensamos no fato de que ela sempre existiu.  

A vida é eterna, portanto, há um equívoco na espera da eternidade — ela já é desde sempre. Estamos inexoravelmente mergulhados nela, na vida que só pode ser eterna. O que morre é o indivíduo; a vida jamais morre.   

A filosofia definiu a vida de uma forma extraordinária: “A vida é pré-individual, pré-subjetiva, ontológica, imanência pura”, afirma Gilles Deleuze. A vida é antes da formação de qualquer ente e preexiste a qualquer formação de subjetividade (mente, pensamento, percepção, valores etc.).  

A vida não tem começo nem fim, tanto no sentido de término como no de propósito. Do mesmo modo, o universo. Por isso, “se o universo tivesse uma posição de equilíbrio, se o devir tivesse um objetivo ou um estado final, ele já o teria atingido”, diz Nietzsche.  

Não há nenhum valor necessariamente correspondente à vida. Ela não é má, não é bela, não é feia, nem mesmo é boa. A vida é a vida. Não tem um começo e nunca termina. Não se remete a um sujeito nem se dirige a um objeto. Logo, ela não existe por causa de alguma coisa, para alguma coisa. Ela não depende de nada fora dela.   

Só a vida das pessoas pode vir a ser boa ou má, triste ou alegre, com ou sem sentido. Não excluo o fato geral de haver comunicação em meio à natureza. Está fora de cogitação negar as linguagens diversas que os animais desenvolveram em seus hábitats.  

As formigas dispõem de feromônios e movimentos corporais comunicantes; os pássaros produzem sons específicos para o acasalamento e para a advertência, em momentos de ameaça.  

Em seu ambiente, animais e plantas modificam suas cores, aromas e formas como linguagens que comunicam estados de coisas. O verde das florestas verdeja em variedade. Ainda que nossa percepção tenha apenas um verde fixado diante de nossos olhos, há multiplicidades de tons de verde que verdejam.  

A filosofia nietzschiana diz que a vida está para além do bem e do mal, a vida está para além de valores morais. Mas a vida não tem valor transcendente, ou seja, exterior a si. Seu valor é imanente a ela mesma.

Os valores que o homem dá à vida derivam dos sentimentos que ele experimenta: quando alguém está triste, com dor, amargurado por perdas e decepções, é possível que diga: “A vida é terrível” ou “A vida é ruim”.

Por outro lado, quando essa mesma pessoa está feliz, apaixonada, dirá: “A vida é bela”. Mas tudo isso diz respeito apenas às nossas paixões.  

A vida continua em seu fluxo, indiferente aos valores que lhe atribuímos. O que realmente importa é que, sendo ela pura, sem imagem ou forma, faz com que o homem tenha o dever ético de produzir seu próprio sentido de viver.  


Sustentabilidade em foco: a necessidade de ações efetivas na agenda ESG em tempos de crise climática

Por Lylian Brandão*


Nos últimos anos, o conceito de Environmental, Social and Governance, a famosa sigla ESG, tem ganhado destaque no mundo corporativo. À medida que entramos em um território desconhecido com condições ambientais cada vez mais angustiantes e potencialmente incontroláveis, a pressão sobre as empresas para agirem de forma responsável nunca foi tão necessária.

A adoção de práticas ESG traz diversas vantagens competitivas para as organizações. Instituições que implementam essas práticas tendem a reduzir custos por meio de maior eficiência no uso de recursos e melhor administração das operações. Além disso, são mais bem vistas pelos consumidores, o que ajuda na fidelização de clientes e atração de novos investidores.

Um estudo realizado pelo Instituto Akatu e pela GlobeScan, em 2022, revelou que os consumidores brasileiros possuem expectativas elevadas em relação às políticas de sustentabilidade das empresas, inclusive 55% estão dispostos a pagar mais por produtos ou marcas que adotam práticas sustentáveis e 26% acreditam que as empresas são os principais influenciadores de um estilo de vida mais sustentável. Além disso, a Morgan Stanley Capital International (MSCI) relata que, em um período de 10 anos, empresas com maiores classificações ESG tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas que não se adequam a essas práticas.

A transparência também é outro pilar essencial nas práticas ESG. A partir de 2026, companhias abertas deverão disponibilizar relatórios de riscos ESG, seguindo normas do International Financial Reporting Standars (IFRS). Portanto, as empresas têm um papel fundamental nesse cenário, não apenas como entidades que movem a economia, mas como partes integradas da sociedade com responsabilidades sociais, ambientais e, inclusive, de prestação de contas.

A emergência climática é um dos maiores desafios atuais e exige ações significativas por parte das empresas. Estamos vivenciando no Rio Grande do Sul uma das maiores catástrofes ambientais já ocorridas no país, e que sublinha a necessidade de empresas atuarem de forma proativa para prevenir e mitigar tais desastres.

Uma pesquisa de 2024 da Confederação Nacional de Município (CNM) mostra que 68% das cidades brasileiras não estão preparadas para eventos climáticos extremos, e mais da metade não possuem tecnologias básicas para enfrentamento dessas situações. Esse cenário requer um esforço conjunto dos vários níveis de governo; da população e das empresas, uma vez que só a partir dessa união de esforços é que conseguiremos enfrentar essa conjuntura cada vez mais desafiadora.

A adaptação às mudanças climáticas é fundamental para a sustentabilidade no longo prazo. O Fórum Econômico Mundial identifica que, dos 10 maiores riscos globais para os próximos 10 anos, 5 estão relacionados ao meio ambiente.

Os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados, com a estimativa de que os próximos cinco anos serão de temperaturas ainda mais altas, exigindo atenção das organizações para os efeitos gerados para seus negócios, de acordo com o relatório The State of the Global Climate 2023, publicado pela Organização Meteorológica Mundial em março deste ano.

Infelizmente, a emergência climática não é mais uma preocupação futura, uma hipótese ou previsão, ela é real, e está acontecendo diante de nossos olhos.

Segundo a pesquisa da PwC Brasil e Instituto Locomotiva, realizada no começo de 2024, 89% dos brasileiros acreditam que as empresas devem adotar práticas sustentáveis para combater mudanças climáticas. Um dado como esse, revela e enfatiza a expectativa dos consumidores de que as corporações desempenhem um papel ativo na redução dos impactos ambientais.

As empresas precisam implementar iniciativas de descarbonização, combate ao desmatamento e promoção de práticas sustentáveis. Os consumidores estão cada vez mais dispostos a apoiar marcas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade, o que reforça a necessidade das empresas em investirem nas práticas ESG com autenticidade e transparência.

Empresas que ignoram a importância das práticas ESG, bem como os desastres ambientais da atualidade, correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e consciente. Isso deve resultar na perda da credibilidade e a reputação da organização e a dos líderes também será afetada negativamente. A inércia não é mais uma opção viável nesse cenário.

A falta de ações sustentáveis pode gerar, ainda, a perda de clientes que estão cada vez mais atentos a esta pauta, além dos investidores que também estão mais inclinados a alocar seus recursos em empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.

As práticas ESG são necessárias para a resiliência climática e o futuro das empresas. A adoção de medidas sustentáveis, responsáveis e transparentes não só melhora a reputação das empresas, mas também garante retornos financeiros positivos e uma contribuição significativa para a sociedade.

É de extrema importância que as empresas, investidores e consumidores se comprometam genuinamente com a agenda ESG para promover um futuro sustentável e com menos desastres naturais, provando, de uma vez por todas, que suas ações são realmente eficazes.

*Lylian Brandão é CEO da Merco no Brasil.

Sobre a Merco

A Merco é uma empresa de pesquisa e monitoramento reputacional que avalia a reputação das organizações desde o ano 2000. Reconhecido como o primeiro monitor auditado do mundo, realiza no Brasil atualmente quatro monitores: Reputação Corporativa; Líderes Empresariais; Responsabilidade ESG e o Ranking Merco Talento.

Baseando-se em uma metodologia multistakeholder composta por seis avaliações e 25 fontes de informação, a Merco está presente em dezesseis países, fornecendo uma variedade de monitores especializados, cada um adaptado às necessidades únicas de seus clientes.

Por que Curitiba é uma das melhores cidades para empreender, inclusive na área de tecnologia?

O segredo está nos incentivos em ecossistemas; Na área de TI, a cidade conta com o Programa Tecnoparque, que oferece desconto no ISS para as empresas participantes



Caroline Souza, vice-presidente de Governança e Planejamento da Assespro-PR

É justamente no Tecnoparque citado por Josefina que o empreendedorismo curitibano tem um de seus grandes exemplos. As empresas certificadas no Tecnoparque, juntas, faturam cerca de R$3,8 bilhões por ano e empregam 3,7 mil pessoas. Para este ano, anunciaram um investimento de R$160 milhões em seus projetos de inovação como contrapartida ao benefício fiscal.


Recentemente, 21 novos membros ingressaram neste ecossistema, criado pela prefeitura de Curitiba em parceria com a Vale do Pinhão, que apoia negócios na implementação de projetos inovadores. A meta é que esses novos integrantes contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da cidade. 


"A inovação só tem valor quando se transforma em um processo social. Desde o início da minha segunda gestão como prefeito, a partir de 2018, ampliamos o Tecnoparque, trazendo para Curitiba uma grande esperança e prosperidade. A governança originada no Vale do Pinhão é o bem que desejamos para Curitiba e que, se Deus quiser, todos vocês irão multiplicar", destacou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, durante a cerimônia de adesão de novos integrantes ao projeto. 


Relançado em 2018, o Tecnoparque oferece às empresas beneficiadas uma redução na alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS), passando de 5% para 2%. Em contrapartida, as empresas participantes do programa devem investir o valor economizado em projetos de base tecnológica, promovendo inovação e gerando empregos na cidade.



De acordo com Caroline Souza, vice-presidente de Governança e Planejamento da Assespro-PR, o Tecnoparque contribui significativamente para o desenvolvimento tecnológico e econômico de Curitiba, incentivando a inovação e criando oportunidades de trabalho para a população local. A colaboração e troca de conhecimento entre as empresas participantes fomentam um ambiente propício ao crescimento e competitividade no setor tecnológico. 


“A expectativa é que, com esse incentivo fiscal, mais empresas sejam atraídas a investir em Curitiba, fortalecendo ainda mais o ecossistema de inovação da região”, afirmou.


Empresas ou instituições de tecnologia podem participar do Tecnoparque, desde que atendam aos seguintes critérios: estar formalmente constituída; ter sede e instalações de pesquisa e desenvolvimento dentro do perímetro urbano de Curitiba; não ser optante do Simples Nacional; ser classificada como de base tecnológica.


  • Nicole Thuler
  • Engenharia de Comunicação

A extinção do ICMS e o que fazer com o saldo credor do imposto



Na área fiscal, em termos de ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, os termos Saldo Credor e Crédito Acumulado costumam ser utilizados para expressar o mesmo significado.

Embora na acepção gramatical e etimológica tenham o mesmo significado, no meio fiscal e contábil, em termos de ICMS e junto ao tratamento dado pela Fazendas Estaduais, tecnicamente falando ambos os termos possuem significado diferente.

Sabendo que o ICMS é um imposto não cumulativo, onde, para apuração do saldo mensal do imposto a pagar, da soma dos débitos do imposto registrados nas operações de venda, são abatidos da soma dos créditos registrados nas operações de venda. Recolhendo aos cofres públicos a diferença apurada em prazo determinado.

Ocorre que um número cada vez maior de empresas, não têm apurado saldo do imposto a pagar e sim saldo credor do imposto. E saldo credor apurado para a ser recorrente, ou seja, a cada mês a empresa vai apurado saldo credor do imposto, transferindo para o mês seguinte, onde ocorre o mesmo resultado e assim sucessivamente.

Este é um caso clássico de acúmulo de saldo credor. Mas ainda tecnicamente não é crédito acumulado. Saldo credor é a mera apuração de parte do contribuinte onde os créditos são maiores do que os débitos, e, portanto, não teve imposto a pagar ficando com saldo credor acumulado.

O saldo credor não pode ser transferido para outras empresas, o crédito acumulado pode. Esta é a diferença básica. Para que o saldo credor passe a se chamar crédito acumulado é preciso que passe por três etapas distintas.

Ele deve ser GERADO, APROPRIADO, pelo contribuinte, depois pelo fisco, e finalmente UTILIZAVEL. A Fazenda Estadual de São Paulo, por exemplo estabelece estes conceitos no Art. 72 do seu Regulamento do ICMS.

Saldo credor ou Crédito Acumulado gerado, é quando existem hipóteses geradoras de crédito previstas no regulamento do ICMS. Ou seja, é o que torna legítimo o crédito acumulado em face de previsão legal.

Saldo credor ou Crédito Acumulado Apropriado, dir-se-á apropriado pelo fisco, quando após passar por processo de auditoria, o fisco autoriza mediante notificação, que o crédito passe a constar em conta corrente fiscal de sistema informatizado mantido pela Secretaria da Fazenda.

Torna-se apropriado pelo contribuinte quando a partir da autorização expedida pelo fisco, é lançado na apuração e na GIA, no campo débito do imposto.

A partir deste momento o crédito deixa de constas na GIA e passa a constar na conta corrente fiscal da Fazenda. Neste momento é que a área técnica deixa de chamar de saldo credor e passa a chamar de Crédito Acumulado.

O crédito acumulado passa a ser utilizável quando após apropriado na forma acima, passa a constar na conta corrente fiscal da fazenda estadual.

Alguns Estados denominam esta etapa de homologação, ou seja, após o saldo credor passar para homologação ele passa a se denominar crédito acumulado e é quando finalmente passa a equivaler a dinheiro, pois fica passível para transferência a outras empresas.

Por força da reforma tributária em curso no Brasil, (EC 132/23) que deu nova redação ao Artigo 134 da Constituição Federal, o ICMS juntamente com seus créditos acumulados, serão extintos a partir de 2029, salvo aqueles que tiverem sido homologados previamente pela Fazenda Estadual na unidade de federação de origem, os quais poderão ser compensados com o IBS (novo IVA) em até 240 parcelas.

Como regra dos Regulamentos Estaduais só podem ser homologados o saldo credor apurado relativo aos último cinco anos. Retroagindo 5 anos hoje, por exemplo atingimos desde ano de 2019. Em 2029 ano que a RT do ICMS passa a vigorar será possível retroagir apenas a 2023.

Atualmente um processo administrativo de homologação e reconhecimento pela SEFAZ do saldo credor de ICMS para que este, se tornando crédito acumulado passe a ser utilizado, equivalendo assim a dinheiro, costuma levar de 1 a 3 anos, a depender do posto fiscal e do volume de trabalho, e restrições impostas pela legislação da unidade da federação.


  • *Dr. Ivo Ricardo Lozekam
  • Tributarista, Contador e Advogado, Articulista de Diversas Publicações, destacando-se a Revista Brasileira de Estudos Tributários;Repertório de Jurisprudência IOB; Coluna Checkpoint da Thomson Reuters; Associado ao IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação; e Associado da APET - Associação Paulista de Estudos Tributários. Seus artigos de doutrina sobre a recuperação do crédito acumulado de ICMS, constam no repertório de vários Tribunais Estaduais, incluindo o STJ - Superior Tribunal Federal , e o STF - Supremo Tribunal Federal.

Moto seminova é sinônimo de economia, mas exige cuidados na compra

Dicas para não cair em armadilhas na aquisição e aproveitar melhor a agilidade e o menor custo oferecidos por uma motocicleta


Honda Blokton

Quem busca a economia de uma motocicleta na hora do deslocamento e da manutenção, muitas vezes também pensa em desembolsar menos no momento da compra. E aí as seminovas viram uma opção mais acessível para encaixar no orçamento do que a zero km. Contudo, surgem dúvidas sobre os cuidados a serem tomados para evitar inconvenientes futuros e, principalmente, prejuízos financeiros.


Embora o preço atrativo de uma usada seja tentador, é aconselhável manter a cautela quando ela estiver bem abaixo do valor de mercado. Quando uma moto nova deixa a concessionária, seu preço inicial sofre uma depreciação de cerca de 15%, seguida por uma média de 10% ao ano, dependendo do modelo. Assim, consultar indicadores como a Tabela Fipe é fundamental para verificar o preço real e evitar armadilhas.


“Um preço muito baixo pode indicar problemas, como histórico de acidentes, participação em leilões ou até mesmo golpes. Mesmo uma avaria considerada de média monta pode impactar o desempenho da moto", alerta Cleverson Carvalho, especialista em seminovas da Honda Blokton, maior rede de concessionárias de motos do Paraná.


Documentação e manutenção em dia 

Para assegurar uma experiência de compra positiva, é essencial não fechar negócio com pressa e realizar uma pesquisa detalhada. Verificar se a documentação está em ordem, se as manutenções foram realizadas nos prazos previstos e se há garantia de fábrica (de 3 a 5 anos) ou, no caso de motos mais antigas, garantia mínima por lei (90 dias), são passos importantes.


"Conferir a procedência do veículo, se está no nome do vendedor e se não existe algum comunicado de venda são passos fundamentais. essas informações podem ser checadas nos sites do Detran e do Bateu PR, por exemplo", observa Cleverson. 


Além disso, é preciso levantar a existência de pendências legais, como dívidas, alienação, bloqueio judicial, multas e impostos atrasados.


Outro ponto frequentemente negligenciado pelos compradores é a verificação de recalls. Convocações feitas pelas montadoras podem ser relacionadas a componentes críticos, como freios, suspensão ou outras peças, cuja substituição é vital para a segurança durante a pilotagem.


Parte mecânica e teste de condução

Na inspeção mecânica e elétrica, observar o motor em busca de barulhos anormais, vazamentos, pontos de ferrugem e fumaça pelo escapamento é requisito básico. 


“Um teste de condução permite avaliar o alinhamento do chassi, sistema de suspensão, pneus e freios, além de identificar eventuais desconfortos e irregularidades. Ainda é necessário certificar-se se a ciclística do veículo atende o que se procura, especialmente em relação ao desempenho", orienta Cleverson. 


Também é preciso dar atenção ao kit de transmissão (corrente, coroa e pinhão) e aos componentes elétricos (iluminação e pisca), e verificar as pedaleiras, manoplas e manetes. Caso estejam muito gastos podem indicar alta quilometragem.


Concessionária tem padrão mais rigoroso

A gerente de Administração de Vendas da Blokton, Munik Maia, conta que todas essas verificações se tornam uma dor de cabeça a menos quando o veículo é adquirido em uma concessionária de referência. 


“A opção por adquirir uma moto em concessionária oferece diversas vantagens em comparação com transações particulares ou em lojas independentes. Isso porque as redes autorizadas das marcas geralmente adotam padrões rigorosos para veículos seminovos”, explica.


Munik destaca que, antes de ser disponibilizado para a venda, cada veículo passa por uma inspeção minuciosa realizada por mecânicos treinados pela própria fabricante. Esse processo visa garantir que o veículo esteja em condições ideais.


Além disso, a compra em revendas oficiais simplifica os procedimentos administrativos. A concessionária se encarrega da transferência de documentação e demais trâmites, proporcionando um processo mais ágil e descomplicado para o comprador.


Outro ponto positivo é a flexibilidade no financiamento, facilitando o pagamento do veículo. A gerente explica que a Blokton conta com uma mesa de crédito que possibilita uma análise rápida junto a diferentes bancos, oferecendo taxas diversas. 


“Isso abre novas oportunidades para a aprovação de crédito, adaptando-se às condições do cliente”, destaca a gerente.


Além dessas vantagens, as concessionárias costumam manter um estoque diversificado, com ampla variedade de modelos e marcas. O comprador tem à disposição uma gama de opções para escolher, atendendo às suas preferências e necessidades.


Especialista lista 10 profissões que estarão em alta em 2024


Campaign Creators | Unsplash

São Paulo, janeiro de 2024
– O mês de janeiro é marcado por muitas promessas e mudanças, inclusive profissionais. Para os que planejam a transição de carreira ou buscam um upgrade de cargo, algumas tendências para o mercado de trabalho já se apresentam.


De acordo com Debora Herdeiro, Gerente de RH da Luandre, uma das maiores consultorias do país, áreas como tecnologia, logística, varejo, engenharia e marketing continuam em destaque em 2024. Ela acrescenta que após uma breve pausa, tradicional no período de festas, a estimativa é que na segunda quinzena de janeiro as contratações sigam aquecidas e, para alguns setores, em ritmo acelerado.  “É também uma boa oportunidade para quem está em busca do primeiro emprego ou de recolocação”, explica.


Confira abaixo a lista de 10 profissões em alta no próximo ano:


1. Engenheiro de dados

É responsável pela criação, armazenamento, e gerenciamento do banco de dados de uma empresa. É necessário ter uma boa base de programação, linguagens de programação como Python e JavaScript, big data e principalmente SQL (Linguagem de Consulta Estruturada).


2. Analista de segurança da informação

 É responsável pela revisão e análise dos sistemas tecnológicos de uma empresa e cria soluções para eliminar ou reduzir os riscos de vazamento de dados. Os requisitos são ser bacharel na área de ciência da computação e ter formação em suporte técnico. Deve ter conhecimento profundo das mais recentes ameaças à segurança de TI e ferramentas de proteção.


3. Gestor de Dados

Profissional que identifica, alerta, diagnostica e resolve falhas no sistema de banco de dados ou na infraestrutura digital. Também faz alterações no design do banco de dados.


4. Despachante Aduaneiro

É o intermediário no Comércio Exterior que pode representar o importador, exportador ou outra função relacionada ao despacho de mercadorias. É necessário possuir ficha limpa junto às autoridades policiais, ser brasileiro(a), ter mais de 18 anos e possuir pelo menos o Ensino Médio completo. Embora não exista um curso específico para se tornar um despachante aduaneiro, é recomendado buscar uma graduação em comércio exterior, logística, administração ou direito.


5. Diretor de Logística

Promove, planeja e controla fluxo e armazenamento de insumos e matérias-primas de uma empresa e garante recursos para execução de todas suas atividades. Entre os requisitos estão raciocínio lógico, visão estratégica e sistêmica, capacidade de comunicação interpessoal, desenvolvimento proativo e senso crítico. Ser graduado e especializado na área, com pós-graduação ou MBA e proficiência em outro idioma, principalmente inglês são requisitos obrigatórios.


6. Auxiliar de Logística

Responsável pela operação, tem a função de entrada para o segmento logístico. Apesar de valorizar questões comportamentais, como organização, senso de responsabilidade e proatividade, muitas empresas não exigem experiência anterior, o que pode ser uma grande oportunidade para primeiro emprego.


7. Analista de SEO  (Search Engine Optimization)

Responsável pela estratégia, gerenciamento e execução de atividades de marketing, com o objetivo de ranquear bem um site na busca orgânica do Google, para determinadas palavras-chave. Deve ter expertise em Google Analytics, publicidade paga e familiaridade com ferramentas de pesquisa e gerenciamento de palavras-chave.


8. Gerente de Inteligência de Mercado

Gerencia e estrutura a coleta de dados sobre a concorrência, tendências de consumo, comportamento do público e cenários do mercado, visando a definição de políticas e processos e apoia os departamentos de marketing, comunicação e vendas. Desejável ter conhecimento sobre mercado nacional e internacional, importação e exportação, além de Ensino Superior em economia, administração, marketing, estatística ou áreas relacionadas.


9. Engenheiro Civil

Profissional que planeja, projeta, executa e faz a gestão de obras de infraestrutura e empreendimento. É necessário ter graduação em engenharia civil e conhecimento em ferramentas técnicas como Excel, AutoCAD e SketchuP.


10. Área de ESG

A profissional ressalta que a área de ESG tem crescido como um todo, por isso os cargos variam desde auxiliares, gestores a heads e diretores. Supervisionam estratégias e práticas ambientais, sociais e de governança, promovendo sustentabilidade, equidade e conformidade nas operações corporativas. É importante que o profissional tenha Ensino Superior completo e cursos ambientais. Outras características são: visão sistêmica, inteligência emocional, inovação e foco na diversidade.


Sobre a Luandre

A Luandre Soluções em Recursos Humanos tem mais de 50 anos de atuação e oferece soluções técnicas e inovadoras na área de RH. Em 2020, a empresa chegou à marca de 4 mil clientes atendidos, 60 mil profissionais administrados ao longo do ano e banco com mais de 3,8 milhões de currículos cadastrados. Há 20 anos consecutivos, concorre ao prêmio Top Of Mind RH, o qual já venceu dez edições, na categoria "Temporários e Efetivos", sendo a atual vencedora.

Em 2022, foi reconhecida como “Best Work Places”, e um dos melhores Fornecedores para RH. Com soluções em Recrutamento e Seleção, Trabalho Temporário e 'Administração de Pessoal (Temporários e CLT), é uma consultoria referência no segmento.

Atualmente, possui 12 unidades: São Paulo (Centro, Sul, Alphaville, Santo André, Guarulhos, Campinas e Jundiaí), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Paraná (Curitiba), Pernambuco (Recife), Minas Gerais (Belo Horizonte) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre), com estrutura e capacidade de atendimento em todo o Brasil.


Por: Engaje! Comunicação

Além da estética: Missólogo explica a importância do papel social e cultural das misses

Evandro Hazzy reforça a importância da quebra de estereótipos das participantes de concurso de beleza

Foto: Reprodução da internet


Em uma era em que a beleza não se contenta com padrões predefinidos, ser uma representante de beleza é uma jornada complexa e multifacetada. O papel das misses mergulha nas camadas culturais e sociais que agora definem essa missão além das passarelas.


Segundo Evandro, missólogo renomado, ser representante de beleza transcende as fronteiras da estética convencional: “É um compromisso com a cultura, a representatividade e, acima de tudo, dar voz a outras mulheres, ampliando horizontes."


A beleza com propósito surge como tema central nessa evolução, e Hazzy ressalta: "A definição de beleza está em constante debate. Precisamos discutir extensivamente, pois a beleza se manifesta de diversas formas, indo além do aspecto físico." 


Ser uma representante de beleza hoje é um conjunto de fatores que ultrapassam as barreiras tradicionais. A representatividade é essencial, e segundo o missólogo: "As representantes de beleza são vozes ativas, tornando-se porta-vozes de grupos diversos." Essas mulheres não são apenas símbolos, mas agentes ativos de transformação social.


O papel social ganha relevância, com as representantes de beleza tornando-se embaixadoras de causas nobres. O especialista destaca: "Elas utilizam suas plataformas para impulsionar mudanças positivas na sociedade, destacando projetos sociais e envolvimento comunitário como elementos fundamentais em suas trajetórias."


Um exemplo deste papel é a Ex-Miss Portugal e advogada especializada em Direito Esportivo, Sara Duque, que ajuda na adaptação de jogadores de futebol brasileiros que chegam para tentar a vida na Europa.


A dimensão internacional do papel de representante de beleza é enfatizada, como Hazzy observa: "Elas atuam como diplomatas, conectando diferentes culturas e comunidades. Essa perspectiva global destaca a importância da inteligência e sensibilidade cultural nesse papel único."


Apesar dos desafios persistentes e estigmas associados, as representantes de beleza continuam desafiando estereótipos, como destaca Hazzy: "Elas mostram que beleza e intelecto não são mutuamente exclusivos, desempenhando um papel vital na evolução de uma sociedade engajada e consciente."


Assim, a beleza transcende as aparências e se torna uma ferramenta poderosa para inspirar mudanças significativas no mundo, conforme destacado por Evandro Hazzy e refletido na evolução do papel das representantes de beleza.


Evandro Hazzy ficou nacionalmente conhecido por ser o preparador de Misses Brasil que mais conduziu jovens à coroa. Ao todo, foram 8 beldades que receberam o título. 


  • *Alini Chaves 
  • www.marciastival.com.br

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