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Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

 Cerimônia no Stade de France começa a partir das 16h de domingo



Duda e Ana Patrícia - ouro no vôlei de praia feminino em Paris - em 09/08/2024.
© Luiza Moraes/COB/Direitos Reservados


©Agência Brasil

As campeãs olímpicas do vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos de Paris, às 16h (horário de Brasília) de domingo (11), no Stade de France. As jogadoras foram anunciadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na tarde deste sábado (10). Duda, sergipana de São Cristóvão, e a mineira Ana Patrícia, nascida em Espinosa, faturaram a medalha dourada na sexta (9), após 28 anos de jejum de ouros no vôlei de praia feminino. A dupla fez uma campanha invicta (sete triunfos seguidos) em Paris, coroada com vitória na final contra as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10).




“Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. A bandeira brasileira está em excelentes mãos”, afirmou Paulo Wanderley, presidente do COB.


Jackie e Sandra foram as primeiras a subir ao topo do pódio olímpico no vôlei feminino na edição de Atlanta, numa final 100% brasileira: elas venceram na final Adriana Samuel e Mônica. Nos Jogos seguintes, em Sidney (2000), o Brasil voltou a subir ao pódio, desta vez, com dobradinha de prata (Adriana Behar e Shelda) e bronze (Adriana Samuel e Sandra Pires). Foi na edição de Sidney quem Sandra Pires foi escolhida como porta-bandeira e tornou-se a primeira mulher a representar a delegação na cerimônia olímpica.


“O vôlei de praia é uma modalidade importantíssima para o esporte brasileiro, que frequentemente vai a pódios em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos há pelo menos três décadas. Esta escolha por Duda e Ana Patrícia se deve muito ao merecimento delas, e também uma homenagem a tantos atletas do passado que construíram essa história de sucesso”, acrescentou Rogério Sampaio, chefe da comissão brasileira em Paris e diretor-geral do COB.


Na abertura da Olimpíada em Paris no último dia 26 de julho, os porta-bandeiras brasileiros foram o canoísta Isaquias Queiroz - prata no C1 1.000m nesta edição dos Jogos – e a jogadora de rugby Raquel Kochhann.

Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

 Delegação nacional encerrou participação na Olimpíada neste sábado


Norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles reverenciam Rebeca Andrade no pódio após brasileira conquistar medalha de ouro no solo na Olimpíada Paris 2024. 05/08/2024 REUTERS/Hannah Mckay. © REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

© Agência Brasil

Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos critérios, embora tenha se aproximado em alguns casos.



O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).


A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.


No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.


Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.



A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.


Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

 Swanson marcou o único gol das norte-americanas no segundo tempo


Seleção brasileira feminina de futebol conquista prata após ser superada por 1 a 0 pelos Estados Unidos na Olimpíada de Paris - em 10/08/2024.
© Alexandre Loureiro/COB/Direitos Reservados

 © Agência Brasil

No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.


Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.




No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.


Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.


Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.


No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.


A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.


Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.


A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.


Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.


Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

 Concentrada, seleção domina jogo e garante 6ª medalha na história



Paris 2024 Olympics - Volleyball - Women's Bronze Medal Match - Brazil vs Turkey - South Paris Arena 1, Paris, France - August 10, 2024. Team Brazil celebrates winning the match. REUTERS/Annegret Hilse. 
© REUTERS/Annegret Hilse/Proibida reprodução



  • Publicado em 10/08/2024 - 14:46  
  • Por Agência Brasil* - Rio de Janeiro 
  • Atualizado em 10/08/2024 - 17:07

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000). 


A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália - que derrotou a Turquia na semi - a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11). 


A partida marcou a despedida da central Thaisa da seleção brasileira. No confronto deste sábado (10), a jogadora de 1,92 metro anotou 17 pontos.  Além dos Jogos de Paris, a central esteve em quadra nas conquistas do ouro nas edições de Pequim e Londres. 


"Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós", disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira, em declaração ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).


Quem também sobressaiu no jogo de hoje foi a capitã Gabi Guimarães, com 28 pontos. Ana Cristina e Rosamaria também se destacaram com 13 e 10 pontos, respectivamente.


"A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado", comemorou Gabi.


A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.


Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.


O Brasil seguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.


Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.



* Texto atualizado às 17h08 para inclusão de depoimentos das jogadoras Thaísa e Gabi Guimarães..

Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia

Brasil volta a ter dupla de mulheres campeãs olímpicas após 28 anos


  • Paris 2024 Olympics - Beach Volleyball - Women's Victory Ceremony - Eiffel Tower Stadium, Paris, France - August 10, 2024.  Gold medallists Ana Patricia Silva Ramos of Brazil and Eduarda Santos Lisboa of Brazil pose with medals. REUTERS/Esa Alexander REFILE - CORRECTING DATE FROM.  © REUTERS/Esa Alexander /Proibida reprodução

@Agência Brasil

No fim da noite parisiense, iluminada pela Torre Eiffel, ninguém brilhou mais na quadra de vôlei de praia do que Duda e Ana Patrícia. As brasileiras derrotaram as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10) e conquistaram o ouro olímpico. Após a vitória na estreia da modalidade, em Atlanta, em 1996, as mulheres do Brasil passaram seis edições sem subir no degrau mais alto do pódio, jejum que se encerra com a conquista em 2024.


Duda e Ana Patrícia agora somam o título olímpico ao mundial conquistado em 2022. A parceria, vice-campeã do mundo no ano passado, confirma o status de equipe mais forte do planeta.


A final em Paris foi tensa. No primeiro set, a dupla canadense formada por Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson começou afiada, chegando a abrir 6 pontos de vantagem em um determinado momento (11 a 5). Após uma reação, as brasileiras tomaram a frente do placar e as duplas se alternaram na liderança, até o Brasil fechar em 26 a 24.


Na segunda parcial, Duda e Ana Patrícia vinham bem até mais ou menos a metade da disputa, liderando sem grande vantagem. No entanto, as canadenses emplacaram uma sequência de pontos sem resposta e acabaram por fechar o set sem maiores problemas em 21 a 12.


Ana Patrícia e Brandie discutem durante disputa pelo ouro -
Reuters/Esa Alexander/Proibida reprodução


No tie-break, as brasileiras estiveram sempre à frente e conseguiram manter uma distância confortável. À medida que a decisão se aproximava, os ânimos e as reclamações com juízes se acirraram. Em uma jogada, a tensão gerou um momento cômico: Ana Patrícia e Brandie discutiram separadas pela rede. O DJ da arena, então, tocou Imagine, de John Lennon, canção recebida com risadas pelas jogadoras.


Na reta final, as brasileiras administraram a vantagem até fecharem em 15 a 10 e confirmarem o tão sonhado ouro.



Elas igualaram Jacqueline e Sandra, campeãs olímpicas há 28 anos, em uma decisão brasileira contra Adriana Samuel e Mônica. Desde aquela edição, as mulheres brasileiras pararam por três vezes na final olímpica, em Sydney (2000), Atenas (2004) e no Rio (2016).


Brasil bate Polônia para garantir melhor campanha do vôlei na 1ª fase

 Agora a seleção enfrenta a República Dominicana nas quartas de final


Brasil, Polônia, vôlei, jogos de paris. © Alexandre Loureiro/COB

@Agência Brasil

A seleção feminina de vôlei derrotou a Polônia por 3 sets a 0 (parciais de 25-21, 38-36 e 25-14), na tarde deste domingo (4) na Arena Paris Sul, para encerrar a primeira fase do torneio olímpico da modalidade com a melhor campanha geral, com 100% de aproveitamento em três partidas e sem perder set algum.


Agora, nas quartas de final, o Brasil, que garantiu a liderança do Grupo B, medirá forças, na próxima terça-feira (6), com a seleção da República Dominicana, que encerrou a etapa inicial da competição como terceira colocada do Grupo C.

Em um confronto que valia a liderança do Grupo B, a ponteira Gabi brilhou muito, contribuindo com o total de 21 pontos para a seleção brasileira. Na partida deste domingo a equipe comandada por José Roberto Guimarães entrou em quadra com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). A novidade foi a incorporação de Natinha ao elenco, que estava como atleta reserva, mas foi acionada na vaga de Lorenne, que se recupera de uma lesão na panturrilha direita.

Agora, nas quartas de final, o Brasil, que garantiu a liderança do Grupo B, medirá forças, na próxima terça-feira (6), com a seleção da República Dominicana, que encerrou a etapa inicial da competição como terceira colocada do Grupo C.


Bárbara Domingos garante vaga na Olimpíada de Paris

Incentivada pela Prefeitura de Curitiba, Bárbara Domingos garante vaga na Olimpíada de Paris


Curitibana Bárbara Domingos garante vaga nas Olimpíadas de Paris do ano que vem. Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (24/8), a atleta curitibana Bárbara Domingos, apoiada pelo Programa de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba, confirmou vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ao se classificar para a final do Mundial de Ginástica Rítmica, que está sendo disputado em Valência, na Espanha. A Olimpíada acontece de 26 de julho e 11 de agosto do ano que vem.


Além da vaga olímpica, Bárbara conseguiu classificação inédita para a decisão de maças, ficando na oitava posição. É a primeira vez que uma atleta brasileira chega a uma final por aparelhos em um mundial.


Recentemente, a curitibana também foi destaque no Pan-Americano de Ginástica Rítmica, no México. Competindo com atletas renomadas, como a estadunidense Evita Griskenas, finalista da Olimpíada de Tóquio 2020, Bárbara conquistou o 1º lugar individual geral, além de outros feitos relevantes.


“Representar o Brasil nos Jogos Olímpicos é o sonho de todo atleta e ela merece essa oportunidade por tudo que faz. Essa façanha da nossa campeã mostra também que o nosso programa de incentivo ao esporte está investindo no lugar certo, fato que torna Curitiba, cada vez mais, a capital nacional do esporte”, disse o prefeito Rafael Greca.


Brasil classificado

Em Valência, na Espanha, Bárbara Domingos garantiu a vaga olímpica ao se apresentar ao som de Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e Bad Romance, de Lady Gaga. A curitibana estava fora da zona de classificação antes desta quinta-feira, mas terminou o classificatório na 14ª posição. As 17 melhores colocadas conquistam a classificação aos jogos.


O Brasil ainda quase conseguiu mais uma classificação para a Olimpíada com Geovanna Santos. A atleta era a 13ª colocada após o primeiro dia de classificatórias, mas terminou na 21ª posição nesta quinta-feira e ficou de fora.


Curitiba na Olimpíada

Além do feito de Bárbara, Curitiba tem outros nomes quase certos na Olimpíada de Paris em 2024, como Julia Soares, da ginástica artística, Alexandre Pereira de Camargo, da esgrima, e Natasha Padilha Ferreira, do judô.


Todos esses atletas são atendidos pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte, coordenado pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude e que prevê a captação de recursos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para serem investidos em projetos esportivos.

Atletas beneficiados pela Prefeitura de Curitiba estão perto de representar o Brasil na Olimpíada

 

Bárbara Domingos da ginastica rítmica, é uma curitibana praticamente certa nas olimpíadas do ano que vem. Foto: Divulgação


@SMCS

Com investimentos cada vez mais robustos em equipamentos, instalações, profissionais de ponta e apoio nos treinamentos, a Prefeitura de Curitiba está ajudando atletas a conquistarem o sonho de todo o esportista: disputar uma olimpíada.


Nomes como os de Bárbara Domingos, atleta de ginástica rítmica, Julia Soares, da ginástica artística, Alexandre Pereira de Camargo, da esgrima, e de Natasha Padilha Ferreira, do judô, são quase certos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Todos são atendidos pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte, coordenado pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude e que prevê a captação de recursos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para serem investidos em projetos esportivos.


“Nós ficamos muito felizes ao saber que nossos esforços como gestores públicos estão ajudando nossos curitibinhas a realizar o sonho de disputar uma Olimpíada. Curitiba proporciona o que há de melhor aos nossos atletas, através do Programa Municipal de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba e o resultado deste trabalho nos enche de orgulho” disse o Prefeito Rafael Greca.

Bárbara Domingos da ginastica rítmica, é uma curitibana praticamente certa nas olimpíadas do ano que vem. Foto: Divulgação

Ginástica rítmica – Bárbara Domingos

Em abril, Bárbara Domingos da ginastica rítmica foi medalha de ouro na prova da fita no Grand Prix de Thiais (França). Nunca uma ginasta brasileira havia obtido uma medalha em um evento deste nível.


“Essa medalha foi construída a tantas mãos... Estamos fazendo história, deixando um legado e a Prefeitura está nos ajudando nessa trajetória”, disse Bárbara.


O ano de 2023 é decisivo para Bárbara, os treinamentos estão mais fortes e exaustivos, já que o ciclo para a Olimpíada de Paris tem um ano a menos, devido à pandemia que adiou os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para 2021. Além disso, o campeonato mundial e o panamericano, classificatórios para Paris, já acontecem no início do segundo semestre.


Bárbara pode se classificar no mundial de Valência, na Espanha. A competição acontece em agosto e ela garante a vaga se ficar entre as 17 melhores no Individual. Caso seja necessário, a vaga também pode ser conquistada no Pan, em setembro.  


“Este ano define todo nosso futuro. A ansiedade é grande, todos nós atletas vivemos com ela, já que a Olimpíada é no ano que vem. Mas com a ajuda da minha treinadora, Márcia Naves, do meu psicólogo e claro da minha família a tranquilidade aparece”, concluiu Bárbara.

Na esgrima o curitibano Alexandre Pereira de Camargo, líder do ranking nacional na espada, tem um tempo mais longo para garantir a vaga nas olimpíadas do ano que vem. Foto: Divulgação


Esgrima – Alexandre Pereira de Camargo 
Líder do ranking nacional na Espada, Alexandre Pereira de Camargo tem um tempo mais longo para buscar a vaga. A oportunidade de chegar a Paris só será em abril de 2024, quando ele disputa o pré-olímpico.


Este ano, Alexandre se prepara em Curitiba e em Roma, na Itália, onde adquire maior experiência e técnica para chegar na melhor forma possível ao pré-olímpico.


“Os treinamentos e competições nacionais e internacionais neste ano são mais puxados e intensos. Meu objetivo é me manter na liderança do ranking nacional e garantir a vaga no pré-olímpico do ano que vem”, disse Alexandre.

No judô Natasha Padilha Ferreira, é mais uma atleta apoiada pelo Programa de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba que está na briga por uma vaga em Paris. Foto: Divulgação

Judô – Natasha Padilha Ferreira
Integrante da Seleção Brasileira principal na categoria Ligeiro (-48kg), Natasha está na briga por uma vaga em Paris.


Neste ano ela ganhou medalha de bronze no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, e garantiu mais 500 pontos no ranking mundial e olímpico na categoria. Os pontos conquistados colocam a atleta muito perto da zona de classificação para a Olimpíada de Paris 2024.


Agora a judoca curitibana vai representar o Brasil na disputa do Campeonato Mundial de Judô, que acontecerá em Doha, no Catar, de 7 a 14 de maio. Serão oito mulheres e nove homens representando o país em uma das principais competições do ano.


“A preparação está muito forte, são de 12 a 15 sessões de 40 minutos a 1h30 por semana. Fui convocada para o Campeonato Mundial Sênior, que é a competição alvo deste ano.


 Estamos na França para aclimatação e luto no dia 7 de maio em Doha . Estou tranquila e espero entrar na zona de classificação olímpica já nesta competição”,

Natasha ainda deve disputar o World Masters da Hungria, em agosto, e o Campeonato Pan-Americano, os Jogos Pan-Americanos de Santiago e mais cinco etapas de Grand Slam.


Para garantir vaga em Paris, ela tem que se manter entre as 18 melhores da categoria Ligeiro (-48kg) para se classificar diretamente. Ainda existem vagas pele continente que serão definidas apenas no ano que vem.

A curitibinha Julia Soares também é presença constante na seleção brasileira de Ginastica Artística. Foto: Divulgação

Ginastica Artística – Júlia Soares
Na ginástica artística, Júlia Soares é presença constante na Seleção Brasileira. Ela vem fazendo história modalidade e aos 15 anos realizou o sonho de muitos atletas mundo afora ao homologar um elemento (o Soares) com seu nome no código da Federação Internacional de Ginástica com uma entrada inédita na trave.


Júlia treina em Curitiba, no Cegin, entidade que também é incentivada pela Prefeitura, e em sua primeira competição do ano ficou com o ouro do Solo e o quarto lugar na Trave do tradicional torneio de Stuttgart, na Alemanha.


“Estamos treinando um pouco mais que o normal, este é um ano pré-olímpico e isso exige um preparo intenso. Este ano temos muitas competições importantes, o Pan-americano e Sul-americano, na Colômbia, e duas Copas do Mundo, na Croácia e na França. Mas o mais importante do ano é o Mundial na Bélgica, em outubro, aí sim teremos a nossa chance de conquistar a vaga”, disse Júlia.


Júlia ainda tem alguns meses de treinamentos e competições para chegar à disputa da vaga para Paris e está bastante ansiosa.


“Os treinamentos estão mais intensos, mas também a parte psicológica e a parte de fisioterapia na recuperação física estão andando junto, para que no final esteja tudo alinhado para conquistar a vaga olímpica.”


Empresa de automação que atua no setor de agronegócio celebra 34 anos com crescimento e vagas abertas

 


A empresa, natural do Paraná, chegou a 200 colaboradores em plena pandemia, está com várias vagas em aberto e possui planos para aumentar ainda mais este número até o fim do ano.

Às vésperas da estação das flores, a Reymaster Materiais Elétricos comemora 34 anos. Sendo a primavera tempo de plantar novos sonhos e deixar germinar a prosperidade e a esperança da renovação da vida, e depois de ter investido pesado em treinamentos, contratado mais de 50 profissionais em plena pandemia da Covid-19 e celebrado o número de 200 colaboradores, a empresa paranaense decide assumir a ambição de ser cada vez mais completa e crescer ainda mais, de modo acelerado. 

Tudo porque, segundo um estudo da Universidade de Stanford, publicado pelo jornal El País, é justamente com 34 anos que chegamos ao auge da juventude, no aspecto biológico. Daí em diante, vem a maturidade, entretanto, segundo o diretor da Reymaster, Marco Stoppa, nem tudo são flores neste cenário, afinal, “quem se considera 100% pronto, experiente e desenvolvido não está passível a melhorias e aperfeiçoamento. E nós estamos. Este é o nosso principal foco: inovar e melhorar sempre”.

Com a pretensão de fechar o ano com faturamento 50% maior que 2020, o segredo para que os resultados da Reymaster continuem a pleno vapor, mesmo em uma época na qual a maioria das empresas está atravessando dificuldades, está na inovação, na automação e no emprego de técnicas modernas em processos de atendimento.

Para Stoppa, a chave do sucesso sempre foi a definição límpida dos caminhos a serem percorridos para conquistar objetivos estratégicos. 

“Durante toda a nossa trajetória, acompanhamos a velocidade com que as coisas mudam. A prioridade sempre foi colocar novas ideias em competitividade no mercado, nos movendo rapidamente”, afirma. Neste sentido, um grande divisor de águas, que contribuiu sobremaneira para a ascensão da empresa, foi o investimento na plataforma Salesforce, um software de gestão que digitalizou todo o processo de relacionamento com o cliente, fazendo com que a Reymaster fosse lembrada pelos consumidores em uma compra futura, gerando, assim, a fidelização.

Compactuando com a máxima “a melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos”, de Philip Kotler, considerado a maior autoridade do marketing, outras ações que a Reymaster considera como principais patrimônios são o suporte técnico em áreas como automação industrial Siemens, eficiência energética e identificação industrial.

"Auxiliamos nossos clientes a superar os desafios estratégicos e reduzi custos". E, por fim, toda essa produtividade só é possível, nas palavras de Stoppa, "graças ao empenho e à dedicação do corpo técnico da empresa, que leva solução para os clientes e oportunidades de crescimento para a Reymaster". 

Por isso; contrariando as estatísticas da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, que aponta que as empresas brasileiras investem apenas 16,6 horas em treinamento de funcionários por ano; os colaboradores da Reymaster recebem mais de 100 horas de capacitação, estando constantemente atualizados e preparados para os desafios de suas funções.

A Reymaster é natural de Curitiba, referência nacional em termos de qualidade de vida e eleita a cidade mais inteligente do Brasil por três vezes consecutivas, segundo o Intelligent Community Forum (ICF). 

A matriz da empresa na capital paranaense é um complexo de dez mil metros, onde é mantido um estoque a pronta-entrega de mais de 40 mil itens. Com uma unidade em Joinville, Santa Catarina, ao todo, há 200 funcionários registrados em seu quadro e a projeção é que haja expansão deste número ainda para este ano, afinal, nos seus planos para um futuro nada distante, está a concretização e aberturas de novas filiais em regiões estratégicas.

  • Fonte: Equipe de Jornalismo
  • Engenharia de Comunicação - Assessoria Reymaster

Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio tem festa francesa diante da Torre Eiffel

Fonte: Texto por: Maria Paula Carvalho- RFI  ⌚5 min


O Japão se despediu neste domingo (5) dos Jogos Paralímpicos. Com a entrega das últimas medalhas e a cerimônia de encerramento, Tóquio passou o bastão para Paris, sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024.  


Mesmo sem espectadores no estádio por causa das restrições impostas pela pandemia de coronavírus, foi um espetáculo animado por música eletrônica, muitos efeitos sonoros e de luz, que realçaram as coreografias bem ensaiadas dos anfitriões da festa.


Na presença dos atletas paralímpicos, muitos artistas, também portadores de deficiência, apresentaram performances surpreendentes de bicicleta, skate e break dance, como a apresentação do recordista mundial de rotações sobre a cabeça.  


Outro momento marcante foi a entrada de 40 pessoas carregando pequenas plataformas circulares de lead, simbolizando como a mensagem dos jogos paralímpicos se difundiu por Tóquio, nos últimos dias, e se propagou por todo o mundo.


Até uma mulher virtual apareceu na despedida, que teve a presença do príncipe herdeiro do Japão, Akishino.A bandeira do país foi carregada por atletas paralímpicos japoneses, acompanhados de uma enfermeira, para marcar o desafio de realizar os jogos durante a epidemia de Covid-19. O hino nacional japonês foi entoado por um coral infantil.


Eles não são super heróis


Durante a cerimônia, foi apresentado o vídeo de uma campanha lançada para mostrar que pessoas com deficiência não são super heróis e levam vidas muito perto do normal, enfrentando situações comuns do cotidiano. O objetivo da campanha, que deve durar dez anos, é fazer evoluir os direitos dos portadores de necessidades especiais.


Em seguida, os porta-bandeiras de todos os países participantes dos jogos paralímpicos desfilaram no estádio.


A delegação brasileira foi representada pelo multimedalhista paralímpico Daniel Dias, que se despediu do esporte no Japão. A escolha dele como porta-bandeira foi uma homenagem do Comitê Paralímpico Brasileiro “ao maior atleta da natação paralímpica mundial”, indicou o presidente da entidade, Mizael Conrado.


O presidente do Comitê Paraolímpico Internacional saudou "a edição mais importante dos Jogos Paralímpicos", realizados no contexto da pandemia de coronavírus e os riscos que pesavam sobre a organização. Apesar de condições difíceis, os doze dias de provas foram de muita superação e fortes emoções.


Paris 2024



Para marcar a passagem do bastão a Paris, próxima sede da competição, uma parte da cerimônia foi transmitida ao vivo da capital francesa, onde atletas e comissão organizadora estavam reunidos.


Antes, em Tóquio, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo recebeu a bandeira dos Jogos, simbolizando a contagem regressiva para 2024, primeira edição de provas paralímpicas de verão na França.O público que lotou a praça do Trocadéro, em Paris, acompanhou a "Marseillaise", hino nacional francês, interpretada na língua de sinais por Betty Moutoumalaya. O vídeo foi gravado no Museu do Louvre.


A programação teve, ainda, uma coreografia assinada por Sadeck Waff acompanhada por um grupo de 126 pessoas, incluindo 19 em situação de deficiência.


Oxandre Peckeu, um jovem equipado com uma revolucionária prótese de braço, impressa em 3D, também participou desse momento da cerimônia da França.


Por fim, os franceses dançaram ao som do artista Pone, cofundador do grupo de rap de Marselha, a Família Fonky. Portador da doença de Charcot desde 2015, ele compôs as músicas apenas com o movimento dos olhos.

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