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BNDES aprova financiamento de R$ 495 milhões para modernização do Porto de Paranaguá

Investimento irá contribuir para o aumento da capacidade de recepção ferroviária de granéis e para a melhoria da circulação viária no porto


Espera-se que as alterações no tráfego reduzam em cerca de 70% as emissões de CO2 na região portuária



Porto de Paranaguá recebe maior navio porta-contêineres em comprimento: 366 metros
Foto: TCP

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 495 milhões para a modernização da infraestrutura logística do Porto de Paranaguá, situado no estado do Paraná. O projeto, a ser executado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), possui investimento total de R$ 647 milhões e tem como principal objetivo a implementação de um sistema de recepção e descarga ferroviária de grãos e farelos nos terminais destinados à exportação, incluindo a adequação do sistema rodoviário e ferroviário na região leste do porto. Atualmente, a matriz logística da APPA sofre com uma participação de aproximadamente 80% do transporte de cargas realizado por caminhões, gerando congestionamentos e poluição na região.


“Essa iniciativa se insere dentro do contexto do projeto BNDES Azul, que envolve o apoio a diversas frentes relacionadas à economia do mar, inclusive em infraestrutura. Este projeto aprovado específico tem como foco não apenas aprimorar a eficiência operacional, mas também minimizar o conflito Porto-Cidade. Espera-se que as alterações no tráfego reduzam em cerca de 70% as emissões de CO2 na região portuária”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.


O BNDES conta, atualmente, com cerca de R$ 22 bilhões em carteira relacionados à economia azul. Deste total, R$ 13,6 bi são para projetos de docagem, embarcações de apoio, estaleiros e navios petroleiros. Outros projetos, de transporte marítimo, portos, terminais e embarcações respondem por R$ 7,7 bi de apoio. Para o setor de turismo marinho e costeiro, o Banco tem em carteira R$ 296,7 mi e, para o apoio a projetos de recuperação de manguezais, são R$ 47 mi no âmbito da iniciativa Floresta Viva, em parceria com a Petrobras.


“Além dos benefícios logísticos e econômicos, o projeto promete trazer impactos positivos do ponto de vista ambiental e social, contribuindo para a redução da emissão de gases do efeito estufa e melhorando as condições de tráfego na região”, explica Luciana Costa, diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES.


Os principais impactos esperados com a operação de modernização do Porto de Paranaguá contemplam o aumento da capacidade de recepção ferroviária de granéis de sete para 24 milhões de toneladas anuais; a eliminação da necessidade de locomotivas e vagões realizarem manobras complexas; e a melhoria na circulação viária da região portuária, com a redução de 16 para cinco cruzamentos da linha férrea com as vias urbanas e com a expectativa de diminuição significativa no tráfego de caminhões.


O projeto também visa liberar áreas internas nos terminais para possíveis melhorias operacionais, ao eliminar ramais ferroviários individuais, e diminuir o tempo de permanência de vagões, locomotivas e caminhões para descarga, aumentando a eficiência.

Fonte: BNDES 

Duplicações, marginais, trincheiras e viadutos vão transformar o acesso ao Porto de Paranaguá

 Lote 2 prevê duplicações, ciclovias e melhorias no perímetro urbano de Paranaguá

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

@AEN

Duplicações, marginais, trincheiras e viadutos vão transformar o acesso ao Porto de Paranaguá, beneficiando setor produtivo e os moradores. Intervenções também incluem novas ciclovias. O leilão acontece na próxima sexta-feira (29), em São Paulo.

O município de Paranaguá, no Litoral, sede do maior porto comercial paranaense, vai receber duplicações, vias marginais, ciclovias, viadutos e trincheiras por meio do Lote 2 das novas concessões rodoviárias do Paraná, cujo edital foi publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no final de junho. O leilão acontece na próxima sexta-feira (29), em São Paulo.


Esse é o segundo texto da nova série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 2, que engloba Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. O primeiro explicou a grande modernização da BR-277, que ficará com três pistas. Os próximos textos vão detalhar as obras em Morretes, na ligação Ponta Grossa - Sengés, Jaguariaíva - Jacarezinho e Cornélio Procópio - Jacarezinho.


Em Paranaguá, as obras serão realizadas na BR-277, que se divide em duas vias distintas a partir do Viaduto Nelson Buffara, na entrada do município, construído com recursos do Governo do Estado. Uma delas é a Avenida Ayrton Senna, seguindo até a Avenida Portuária em uma extensão de 8,1 quilômetros. Já duplicada, a avenida vai então ganhar novas vias marginais, uma em cada sentido, do viaduto até a altura da Rua Professor Cleto, e ciclovias também em ambos os sentidos, mas do viaduto até a rotatória de acesso ao Porto de Paranaguá.


A Avenida Ayrton Senna também vai ganhar um total de cinco interseções em desnível, sendo quatro viadutos do tipo Diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos, pela pista da direita: na rotatória com a Avenida Senador Atílio Fontana, na rotatória da Klabin S.A., na altura da Estrada do Emboguaçu, e na rotatória com a Avenida Coronel Santa Rita. A quinta interseção será uma trincheira sobre as linhas de trem, próximo à Rua Manoel Bonifácio.

A outra via que compõe a BR-277 no município consiste no trecho da Rua Paranaguá, a partir do Viaduto Nelson Buffara, que passa pela rotatória da Avenida Senador Atílio Fontana e vai até a ponte sobre o Rio Emboguaçu. Ela prossegue pela Avenida Bento Rocha até chegar na Avenida Portuária, em um total de 7,9 km.


Essa variante, ao norte de Paranaguá, será inteiramente duplicada, e ainda terá vias marginais e ciclovias da ponte sobre o Rio Emboguaçu até o viaduto Nelson Buffara. Também será implantado um viaduto do tipo parclo, em que condutores utilizam uma passagem superior para trocar de sentido da via, na rotatória da Rua Paranaguá com a Avenida Senador Atílio Fontana, e uma trincheira sobre as linhas de trem, próximo à Rua Ludovica Bório.

LEILÃO – O lote 2 das novas concessões rodoviárias tem 604,16 km de extensão, incluindo rodovias no Litoral e também as ligações entre Ponta Grossa e Sengés, Jaguariaíva e Jacarezinho, e Cornélio Procópio e Jacarezinho.

Está previsto um investimento de R$ 10,8 bilhões em obras e R$ 6,5 bilhões em conservação e serviço ao usuário durante os trinta anos de vigência da concessão, gerando cerca de 110 mil empregos. O leilão será realizado no dia 29 deste mês, às 14h na B3, a Bolsa de Valores do Brasil. A previsão de assinatura do contrato é para o final de janeiro do ano que vem.

Confira neste mapa a localização das principais obras previstas para Paranaguá no Lote 2 e neste edital todos os detalhes das obras previstas na rodovia. Aqui está o mapa com todas as principais obras do Lote 2. 



No 375° aniversário de Paranaguá, porto comemora 88 anos de relação com a cidade


No aniversário de Paranaguá, Porto comemora 88 anos de relação com a cidade. Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

@AEN

São diversas ações desenvolvidas pela gestão portuária do Estado para fortalecer essa relação. Elas vão desde programas ambientais, constantes em qualquer época do ano, até projetos de engenharia que focam em melhorar o trânsito e o turismo.


O município de Paranaguá, a mais antigo do Paraná e polo do Litoral, completa neste sábado, 29 de julho, 375 anos. De toda história que a cidade acumula, quase um quarto, ou seja, 88 anos, foi de integração com o Porto de Paranaguá. Relação que se estreita conforme a atividade portuária se desenvolve, se moderniza e se destaca no Brasil e no mundo.


“Quando falamos de relação com a cidade, não estamos falando apenas de desenvolvimento econômico, de arrecadação e emprego”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Claro que trabalho e renda são vitais e o porto, para Paranaguá, é essencial para isso. Porém, a relação porto-cidade é também social”.


Segundo Garcia, o porto e a cidade de Paranaguá estão relacionados de tal forma que é difícil pensar em um sem outro. “O Governo do Paraná trabalha, junto com toda a comunidade portuária, para fortalecer o porto e, junto com ele, o município de Paranaguá e a população”, enfatiza.


“Nestes 375 anos do município, reforçamos o nosso compromisso com a cidade que nos acolhe e com seus moradores. Temos muito orgulho de levar o nome de Paranaguá para o mundo, como referência, e sabemos que isso reflete diretamente na autoestima da população”, acrescenta.


NOVIDADES – São diversas ações desenvolvidas pela gestão portuária do Estado para fortalecer essa relação. Elas vão desde programas ambientais, constantes em qualquer época do ano, até projetos de engenharia que focam em melhorar o trânsito na cidade, como é o caso do novo Moegão.


Além da instalação de uma moega exclusiva, o suficiente para o descarregamento simultâneo de 180 vagões em três linhas independentes, os acessos dos Terminais da Região Leste do Porto de Paranaguá serão reestruturados, otimizando a capacidade de recepção de cargas em ambos os modais rodo e ferroviário.


Neste ano, outra ação que se destaca é a chegada de empresas de cruzeiros. “A vinda da MSC Cruzeiros a Paranaguá, com embarque e desembarque de passageiros, vai desenvolver, e muito, o turismo na cidade”, garante o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli.


Em 1º de dezembro, o Porto de Paranaguá receberá a primeira das 16 rotas já confirmadas para embarque e desembarque de passageiros em navios de cruzeiros da empresa. A previsão é que cerca de 2 mil pessoas passem pela região durante cada uma das escalas, injetando mais de R$ 1,5 milhão, por semana, na economia local.


Para a temporada 2024/2025 o navio utilizado será o MSC Armonia, também na rota Paranaguá/Itajaí/Punta del Este/Buenos Aires, com retorno para Paranaguá. O primeiro embarque/desembarque desta temporada está programado para 20 de dezembro de 2024, seguido de um por semana, até finalizar no dia 28 de março de 2025, totalizando 15 operações.


Pioli explica que desde as primeiras tratativas para que essas escalas viessem para Paranaguá o objetivo foi se aproximar ainda mais da cidade, pensando no fomento à capacitação e preparo para que os turistas sejam recebidos da melhor maneira possível.


“Queremos que essas ações de fomento ao turismo venham transformar Paranaguá, que promovam inclusão social e oportunidades. Como parnanguara, me sinto orgulhoso de ter a chance de poder mostrar, ainda mais, a beleza da nossa cidade e a receptividade da nossa população a turistas do Brasil e do mundo”, conclui.

Paraná bate recorde de exportações em um primeiro semestre: US$ 12,1 bilhões

 Este é o terceiro ano consecutivo em que o Paraná renova o seu recorde de exportações totais entre janeiro e junho. O bom resultado foi puxado principalmente pela comercialização da soja em grão e de carne de frango in natura, que juntos corresponderam por 38% do comércio exterior paranaense.


Com US$ 12,1 bilhões movimentados, Paraná bate recorde de exportações no 1º semestre
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná



@AEN

A balança comercial do Paraná continua em alta, com as exportações movimentando US$ 12,1 bilhões (R$ 59 bilhões na cotação atual) no primeiro semestre de 2023, o melhor resultado para o período na história do Estado. O montante representa um avanço de 14,2% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, que somaram US$ 10,6 bilhões. Este é o terceiro ano consecutivo em que o Paraná renova o seu recorde de exportações totais entre janeiro e junho.


No mesmo período, as importações movimentaram US$ 9,03 bilhões, 15% a menos do que no primeiro semestre de 2022, garantindo superávit de mais de US$ 3 bilhões no período.


Na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, as marcas emblemáticas da balança comercial paranaense refletem o bom momento geral da economia estadual. Segundo ele, a estratégia é continuar trabalhando pela abertura e expansão dos mercados consumidores e a atração de novos investimentos privados para o Estado.


“Recentemente, ultrapassamos o Rio Grande do Sul para nos tornarmos a quarta maior economia do Brasil, o que significa o crescimento das nossas empresas e indústrias e também se reflete na criação de novas vagas de emprego e no aumento da renda da população”, afirma.


O bom resultado foi puxado principalmente pela comercialização da soja em grão e de carne de frango in natura, que juntos corresponderam por 38% do comércio exterior paranaense, totalizando US$ 4,6 bilhões em vendas. Somente o complexo da soja, que inclui grão, farelo e óleo, movimentou cerca de US$ 4,1 bilhões no período.


O comércio de cereais, terceiro produto mais exportado pelo Paraná, também se destacou, com crescimento de 90,6% em relação ao primeiro semestre de 2022, passando de U$ 270 milhões para U$ 515 milhões. Além da agropecuária, os produtos manufaturados também tiveram uma importante participação, tendo como principal exemplo as máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, cujas exportações quase dobraram no período analisado, passando de US$ 96 milhões para US$ 189 milhões.


As vendas de automóveis para o Exterior somaram US$ 236 milhões, um aumento de 45,8%, enquanto máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos diversos também tiveram um crescimento, de 20,4%, totalizando US$ 82 milhões.


Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em informações disponibilizadas pela Secretaria de Comércio Exterior, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.


“O crescimento das exportações paranaenses no primeiro semestre de 2023 ressalta, mais uma vez, a capacidade do Estado em atender a demanda doméstica, gerando também excedentes exportáveis. Cabe colocar que as exportações são um importante vetor do crescimento econômico, ajudando a explicar a expansão de 9,2% do PIB estadual no início deste ano”, analisa o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.


DESTINOS – Ao todo, a produção paranaense está presente em mais de 200 países ou territórios autônomos. Entre os principais mercados consumidores, a China lidera com folga, com mais de US$ 3,2 bilhões em importações no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 52,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 2 bilhões).


Com uma variação positiva de 46,5%, a vizinha Argentina ocupa a vice-liderança, passando de US$ 586 milhões, entre janeiro e junho de 2022, para US$ 858 milhões no mesmo intervalo de tempo deste ano.


Completam a lista dos dez maiores compradores os Estados Unidos (US$ 692 milhões), México (US$ 537 milhões), Índia (US$ 370 milhões), Japão (US$ 362 milhões), Holanda (US$ 356 milhões), Coreia do Sul (US$ 315 milhões), Peru (US$ 265 milhões) e Paraguai (US$ 265 milhões).


IMPORTAÇÕES – As principais importações do Paraná no período foram adubos e fertilizantes (US$ 1,1 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 915 milhões), autopeças (US$ 651 milhões) e produtos químicos orgânicos (US$ 550 milhões). A maior alta em relação ao mesmo período do ano passado foi na compra de veículos de carga (163%) e o maior recuo em adubos e fertilizantes (-49%).


Confira a evolução das exportações:






Exportações do Paraná crescem 15,3% nos primeiros cinco meses e chegam a US$ 9,8 bilhões





O comércio exterior do Estado somou US$ 9,8 bilhões (R$ 46,7 bilhões na cotação atual) entre janeiro e maio de 2023, um aumento de 15,3% na comparação com os cinco primeiros meses do ano anterior. Entre janeiro e maio de 2022, as exportações do Estado foram de US$ 8,5 bilhões.




@AEN 

Após apresentar o melhor resultado da história no primeiro quadrimestre do ano, as exportações do Paraná continuam em ascensão. O comércio exterior do Estado somou US$ 9,8 bilhões (R$ 46,7 bilhões na cotação atual) entre janeiro e maio de 2023, um aumento de 15,3% na comparação com os cinco primeiros meses do ano anterior. Entre janeiro e maio de 2022, as exportações do Estado foram de US$ 8,5 bilhões.

“Esses dados demonstram mais uma vez o bom momento da economia do Paraná, que está se consolidando como o grande supermercado do mundo. Tivemos uma safra recorde de grãos, que ajudaram no avanço da balança comercial do Estado, mas os produtos manufaturados também têm uma importante participação nas exportações”, salienta o  governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal. De acordo com o levantamento, um quarto das exportações paranaenses tiveram como destino a China, com a movimentação para o país asiático chegando a US$ 2,36 milhões nos primeiros cinco meses.

Argentina (US$ 674,1 milhões), Estados Unidos (US$ 573,3 milhões), México (US$ 434,8 milhões) e Japão (US$ 312,4 milhões) também estão entre os principais parceiros comerciais do Estado. Os produtos paranaenses têm como destino quase 200 países.

Os produtos do complexo da soja (grão, farelo e óleo) e a carne de frango in natura são os principais itens comercializados pelo Estado a outros países e respondem por quase metade das exportações paranaenses, somando US$ 4,75 milhões. Os cereais também tiveram uma boa fatia nas exportações, com US$ 465 milhões movimentados no período.

Dos 29 produtos que mais são comercializados pelo Paraná, 21 aumentaram o faturamento no período. O maior salto foi na venda de torneiras e válvulas, que avançou 288,5%, passando de US$ 16,8 milhões para US$ 65,5 milhões em movimentações. Também foi ampliado o comércio de cereais, que cresceu 121,3%, e de máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, com avanço de 105,4% (US$ 158,5 milhões).

No topo da tabela de exportações, a soja em grão teve variação de 38,1%, movimentando US$ 550,1 milhões a mais do que nos primeiros cinco meses de 2022. Foram US$ 1,99 bilhão faturados entre janeiro e maio deste ano contra US$ 1,44 bilhão no mesmo período do ano passado. A comercialização de carne de frango aumentou 11,6%, passando de US$ 1,43 bilhão para US$ 1,6 bilhão de um ano para outro, e a de farelo de soja subiu 14,1%, de US$ 700 milhões para US$ 798,5 milhões.

Por outro lado, houve queda nas exportações dos produtos florestais. Madeira compensada ou contraplacada teve redução de 36,5% nas vendas para o exterior, de US$ 352,9 milhões para US$ 224 milhões, e a comercialização de madeira serrada caiu 33,4%, com variação de US$ 136,5 milhões para US$ para 90,8 milhões. Já o comércio de madeiras e manufaturas de madeira diversas diminuiu 31,6%, passando de US$ 211,7 milhões para US$ 144,9 milhões.

MAIO – Em maio, as exportações paranaenses alcançaram o maior valor da série histórica (desde 1997), chegando a US$ 2,5 bilhões. O valor representa 26% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2022.

Portos do Paraná apresenta ações e programas à comitiva de empresários ligados à Fiep

 

Portos do Paraná apresenta ações e programas à comitiva de empresários ligados à Fiep. Foto: Gelson Bampi/FIEP


@AEN

A Portos do Paraná recebeu sexta-feira (16) uma delegação de 40 empresários ligados à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) para uma visita técnica ao Porto de Paranaguá. O encontro possibilitou à empresa pública mostrar o trabalho realizado e as possibilidades de ampliar negócios atuais e prospecção de oportunidades com os empreendedores paranaenses.


Além de se informar dos projetos em curso, a comissão conheceu também a estrutura portuária. Os portos de Paranaguá e Antonina receberam R$ 146,1 milhões em melhorias, ao longo de 2022. O montante foi aplicado em serviços, obras e projetos de infraestrutura marítima, terrestre e de acesso aos terminais. De 2019 para cá, o volume de investimentos públicos nos portos paranaenses chega a R$ 543,8 milhões para modernização de equipamentos que garantem agilização nas operações, resultando em mais competitividade e melhor desempenho das empresas.


Outro projeto relevante em andamento é o Novo Moegão. A obra vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, em três linhas independentes, o que permitirá um aumento de 63% na capacidade de descarregamento, passando de 550 para 900 vagões ao dia.


A estrutura também vivencia um momento de evolução no comércio internacional. Maio de 2023 foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação.


“Devemos reforçar que se o porto está indo bem é porque a indústria está indo bem. É uma conexão direta e a missão da Portos do Paraná é fazer com que a atratividade da logística seja refletida em ganhos para a indústria, para a nossa comunidade e em arrecadação”, disse Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias.


Os empresários demonstraram particular interesse na área de governança da Portos do Paraná, com foco nos princípios ESG (ambiental, social e corporativa). O diretor de Meio Ambiente da Portos Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, apresentou o cuidado da empresa pública com a preservação da natureza e o lado social no relacionamento com as comunidades marítimas. A Portos do Paraná desenvolve programas de monitoramento e preservação das águas, de manguezais e da fauna, além das emissões de gases de efeito estufa.  


Essas ações fizeram com que o Porto de Paranaguá se tornasse o primeiro porto público brasileiro a conquistar o certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. O reconhecimento é feito pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO) e coloca o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais.


De acordo com o superintendente de Governança da empresa pública, Carlos Eidam de Assis, a troca de informações e de debate com os empresários é sempre uma oportunidade. “Ficamos lisonjeados quando podemos mostrar a um segmento importante da sociedade a importância e a pujança que é o Porto de Paranaguá e o que representa em termos de melhoria e desenvolvimento para toda a indústria. O porto não é fim de processo, somos um meio, mas que tem que está bem engrenado para que toda a indústria possa girar”, apontou.


Para Rui Brandt, diretor-geral do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, esse elo entre indústria e porto acaba se fortalecendo ainda mais quando há maior aproximação. Parte da economia gerada pela indústria sai ou entra pelo porto. "Essa aproximação, com certeza, traz uma nova visão e o consequente estímulo para se fazer novos negócios”, afirmou.


Na visão do gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, é muito importante a abertura que a Portos do Paraná dá para que empresários possam conhecer melhor a estrutura portuária. “O Porto recebeu premiações de melhor gestão pública, na área ambiental, na área regulatória e a gente pode ver in loco qual a importância dessa estrutura para a indústria. Também se pode constatar o cuidado que o Porto tem com os produtos exportados ou importados com qualidade e a competitividade necessária”, finalizou.


Veranistas devem evitar trechos de obras no litoral, para evitar acidentes

São obras que não podem ser paralisadas e não interferem no aproveitamento dos atrativos aos veranistas. Mas é importante que todos respeitem as placas de sinalização que indicam o local seguro para acessar a praia.

Veranistas devem evitar trechos de obras no litoral, para evitar acidentes. Foto: Alessandro Vieira/SEDEST

@AEN

Veranistas do Litoral paranaense contam com uma faixa de areia mais larga em um trecho de 6,3 quilômetros, do Canal da Avenida Paraná até o Balneário Flórida. Porém, existem outras frentes de trabalho dentro do Projeto de Recuperação da Orla de Matinhos, em que são investidos R$ 314,9 milhões do Governo do Estado.


São obras que não podem ser paralisadas e não interferem no aproveitamento das atrações aos veranistas. Mas é importante que todos respeitem as placas de sinalização que indicam o local seguro para acessar a praia. Também é necessário tomar cuidado com as crianças, que, pela curiosidade, entram no canteiro de obras, onde existem máquinas trabalhando.


ATENÇÃO - A maior preocupação é nas proximidades do Canal da Avenida Paraná na praia de Caiobá, cujas obras dos guias-correntes (estruturas marítimas que irão garantir o melhor escoamento das águas pluviais dos canais, diminuindo riscos de enchentes na cidade) estão em torno de 42% de conclusão.


As atividades são realizadas com equipamentos pesados para escavação, dragagem para enchimento de geotubo, movimentação de carga, descarregamento de pedra e lançamento de rocha. Também na praia de Caiobá seguem em andamento as obras urbanísticas, cerca de 45% concluídas, especialmente na calçada.


A atenção também deve ser redobrada na altura do Pico de Matinhos, onde está sendo construído o espigão; nos balneários, onde também acontecem obras urbanísticas na orla; e nos locais onde já foram plantadas as restingas nativas. A vegetação está em fase de desenvolvimento e é preciso cuidado para não pisotear as plantas.


SINALIZAÇÃO - Para o acesso à praia, foram abertos alguns caminhos seguros, a fim de evitar acidentes dos veranistas. Em alguns pontos, além do isolamento físico, com estrutura de madeira e tela tapume, placas de sinalização foram instaladas para informa que a região está interditada e com acesso proibido, pois oferece risco de acidente.


Para acesso de veículos e pedestres, as ruas foram sinalizadas com placas orientativas, cones refletivos e isoladas com tela tapume para indicar o caminho seguro para a população. Para auxiliar na orientação dos pedestres e banhistas, vigilantes de segurança patrimonial foram posicionados em áreas estratégicas. A sinalização foi realizada pelo Consórcio Sambaqui, vencedor da licitação pública.


VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná terá ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. 

Setor portuário paranaense é destaque no ranking das maiores empresas do Sul

Setor portuário paranaense é destaque entre maiores empresas do Sul. Foto: Claúdio Venes/ Portos do Paraná


Por AEN

Sete empresas que integram o setor portuário paranaense em Paranaguá e Antonina figuram no ranking das 500 maiores da região Sul do País, divulgado na semana passada. O levantamento realizado pela Revista Amanhã em parceria com a PwC Brasil é considerado o mais importante indicador regional de empresas do País. Ele foi feito com base nas informações financeiras de 2021.


A Portos do Paraná ficou em 234º no ranking nacional (crescimento de 15 posições em relação a 2020) no geral e 86º no estadual. Copel, Sanepar, Celepar, Cohapar, Fomento Paraná e BRDE (nesse caso, parte paranaense) também aparecem nesse ranking.


Além da empresa pública do setor, fazem parte da lista o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP); Rocha Terminais Portuários; Cattalini Terminais Marítimos; Fospar; Pasa; e Porto Ponta do Félix. Confira a lista completa aqui.


O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ressalta a participação da comunidade portuária do Estado no setor de transporte e logística. “Ter empresas que atuam nos portos paranaenses neste seleto grupo demonstra a relevância do setor para a região, sejam operadores portuários, arrendatários ou a própria autoridade portuária, no caso da Portos do Paraná”, explica.“Essas grandes empresas geram emprego e renda para o Litoral do Estado. Além disso, pagam impostos que serão investidos pelas prefeituras em serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura”, afirma.


Em 2021, 56% dos valores acumulados de Imposto Sobre Serviços (ISS) em Paranaguá vieram da atividade portuária. Em Antonina, a participação chegou a 59%.A atividade portuária é essencial para a geração de empregos que movimenta a economia local. São mais de 9 mil postos de trabalho diretos em Paranaguá e Antonina, além de milhares de empregos indiretos, como transportes, serviços, comércio, o que representa quase 44% dos empregos locais. Todos os meses, o setor injeta mais de R$ 33 milhões em salários na economia da região.


Simulado mobiliza forças de segurança nos porto de Paranaguá e Antonina

Exercício, realizado em conjunto pela Unidade Administrativa de Segurança Portuária e Polícia Federal, testou a resposta e integridade das equipes em uma situação de tráfico de drogas.



Da AEN

A simulação de uma ação criminosa no Porto de Paranaguá reuniu forças de segurança em mais um exercício contra o crime organizado. A atividade, realizada em conjunto pela Unidade Administrativa de Segurança Portuária e Polícia Federal, testou a resposta e integridade das equipes em uma situação de tráfico de drogas.

 

“Simulamos uma ação de bandidos, em uma lancha, usando cordas para içar uma mochila em um navio atracado no cais. A situação se desenvolve até a prisão em flagrante, sequestro com uso de arma branca e negociação”, conta o gerente da UASP/Guarda Portuária, César Kamakawa.


O exercício reforça o protocolo de atuação e o trabalho do gabinete de crise criado dentro do porto para atender a situação, além de integrar os agentes de segurança portuária com a Polícia Federal. “Tivemos o apoio do Grupo de Primeira Intervenção da Polícia Federal de Curitiba e do Comando de Operações Táticas de Brasília”, explica.


Além de Paranaguá, as equipes também realizaram ações em Antonina no Porto Ponta do Félix. “As simulações são importantes para testar a eficiência, a comunicação, a unificação das ações.


 Assim, todas as entidades envolvidas estarão preparadas e saberão o que fazer, no momento em que deve ser feito”, destaca Jefferson Donato Laureano, agente de Polícia Federal e membro do Núcleo Especial de Polícia Marítima de Paranaguá.


Ao todo, foram três horas de simulado em cada um dos portos do Paraná. “Foi muito positivo. É um trabalho que envolve muitas pessoas, diferentes organizações e que tem alto grau de complexidade”, analisa.


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