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Londres enche-se de líderes mundiais para o funeral de Isabel II

Líderes mundiais chegam a Londres para o funeral de Isabel II   -   Direitos de autor  Susan Walsh/The Associated Press

@ De  Euronews

Da família real espanhola à família real sueca. Londres começou a encher-se de monarcas, mas também de centenas de chefes de Estado, de Governo e de representantes diplomáticos.


Vieram todos para o funeral da rainha Isabel II, esta segunda-feira.


O presidente dos EUA, Joe Biden, foi um dos que assinou o livro de condolências e partilhou algumas memórias.



"Quando a rainha nos levou ao castelo para tomar chá, ela ofereceu-nos bolos, mais e mais, e eu comi tudo o que ela pôs à minha frente. Mas ela era exatamente a mesma pessoa à imagem dela própria: decente, honrada e atenta ao dever", sublinhou o presidente dos EUA.


Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu, ou Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, também passaram por Westminster, para prestar uma última homenagem a Isabel II.


Emmanuel Macron, o presidente francês, veio despedir-se de "uma amiga de França" juntamente com a esposa, Brigitte Macron.


Como ele, também passou por Westminster o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, ou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

A representar a Irlanda estiveram o presidente, Michael Higgins, e o primeiro-ministro, Micheál Martin.


Deram igualmente um adeus definitivo à rainha o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, e a primeira-dama, Olena Zelenska.


O funeral de Isabel II realiza-se esta segunda-feira.

Netos de Isabel II fazem vigília no Palácio de Westminster

Netos de Isabel II fazem vigília em Westminster   -   Direitos de autor  Aaron Chown/PA

@ De  euronews

Os oito netos da Rainha Isabel II, liderados pelo Príncipe William, destacaram-se entre os milhares de pessoas que prestaram este sábado uma última homenagem à falecida soberana, em câmara ardente no Palácio de Westminster.


A interminável fila permaneceu uma constante ao longo do dia e enquanto aguardavam, os britânicos receberam visitas surpresa quer do novo monarca, o Rei Carlos III, quer do novo herdeiro ao trono, o Príncipe William.


As autoridades já avisaram que a espera prevista para quem faz questão de se despedir de Isabel II é superior a 24 horas, pelo que estão próximos de atingir a capacidade máxima.


A mulher que liderou o destino do Reino Unido durante sete décadas será sepultada na próxima segunda-feira.

Primeira etapa do cortejo fúnebre da Rainha Isabel II está terminada

Príncipe André e Princesa Ana acompanham a chegada da urna de Isabel II a Holyroodhouse   -   Direitos de autor  Aaron Chown/Pool Photo via AP

© euronews

Primeira etapa do cortejo fúnebre da Rainha Isabel II está terminada. A urna com os restos mortais da soberana do Reino Unido, que morreu quinta-feira no castelo de Balmoral, já está em Edimburgo, ainda na Escócia.


A urna foi transportada para dentro do Palácio de Holyroodhouse, residência oficial dos monarcas britânicos na capital da Escócia, onde vai ficar em câmara ardente, numa sessão privada para que os funcionários da casa real se possam despedir da soberana.


Milhares de pessoas assistiram à chegada da urna a Edimburgo, após um cortejo de seis horas desde Balmoral, de onde saiu pelas 10 horas da manhã, hora local e similar a Lisboa. Os filhos da rainha, Príncipe André e Princesa Ana, participaram nesta primeira etapa da derradeira viagem da mãe.


Esta segunda-feira, os restos mortais são trasladados para a capela de Saint Giles, ainda em Edimburgo, onde será dada a possibilidade aos súbditos escoceses de se despedirem de Isabel II.


O cortejo fúnebre irá depois seguir rumo a Londres, onde o corpo da soberana irá repousar em câmara ardente a partir de quinta-feira, e por quatro dias, para que o máximo de súbditos britânicos se possam despedir da Rainha.


Isabel II morreu quinta-feira, aos 96 anos. De imediato a coroa passou para o filho mais velho, agora Rei Carlos III, entretanto proclamado oficialmente monarca este sábado, em Londres.


O funeral da Rainha está marcado para segunda-feira, 19 de setembro, na Abadia de Westminster, em Londres.

O pesar do Papa: Elizabeth, um exemplo de devoção ao dever



O Papa recorda Elizabeth II e seu incansável serviço ao bem. Num telegrama de pesar, Francisco manifesta suas condolências e assegura orações pela Rainha e pelas altas responsabilidades às quais o novo Rei Carlos III é chamado.


Vatican News

"Profundamente entristecido com a notícia da morte de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II, estendo minhas sinceras condolências a Vossa Majestade, aos membros da Família Real, ao povo do Reino Unido e à Commonwealth." É o que escreve o Papa Francisco num telegrama enviado a Carlos III, o novo Rei da Inglaterra.

"Uno-me a todos aqueles que choram por ela, rezando pelo descanso eterno da falecida Rainha e prestando homenagem à sua vida de serviço incansável ao bem da Nação e da Commonwealth, ao seu exemplo de devoção ao dever, ao seu firme testemunho de fé em Jesus Cristo e à sua firme esperança em suas promessas", prossegue o Papa.

"Confiando sua nobre alma à bondade misericordiosa de nosso Pai Celestial, asseguro a Vossa Majestade minhas orações para que Deus Todo-Poderoso o sustente com sua graça inabalável, enquanto assume agora as altas responsabilidades como Rei. Sobre o senhor e sobre todos aqueles que guardam a memória de sua falecida mãe, invoco a abundância das bênçãos divinas como penhor de conforto e força no Senhor", conclui Francisco.



A Rainha e os Papas


@Vatican News

96 anos e 5 Papas saudados pessoalmente. A Rainha "inaugurou" a série com João  XXIII. Era o ano de 1961 e a Igreja se preparava para o Concílio Vaticano II.

Passaram-se 19 anos até o encontro com João Paulo II, em 1980. Os dois se encontraram novamente na Inglaterra em 1982 e novamente no Vaticano no ano 2000.

Dez anos depois, Bento XVI saudou a monarca na Escócia em setembro de 2010, por ocasião da viagem apostólica ao Reino Unido.

Menos de quatro anos depois, em abril de 2014 a Rainha veio ao Vaticano para uma audiência com o Papa Francisco. O último da série. 

Mas não só, Elizabeth encontrou também o Papa Pio XII em 1951 quando a futura Rainha era ainda Princesa de Gales.

Elizabeth II visitou o Congresso Nacional em 1968

A rainha Elizabeth II, que faleceu nesta quinta-feira (8), fez apenas uma visita oficial ao Brasil durante seu reinado e incluiu no seu roteiro uma visita ao Congresso Nacional. No dia 5 de novembro de 1968, a rainha e seu marido, o príncipe Philip, foram recepcionados por deputados e senadores em uma sessão solene. Elizabeth II discursou em inglês, apontou os desafios do Legislativo brasileiro para servir a um país de desigualdades continentais e desejou aos parlamentares sucesso nos seus esforços.


A rainha Elizabeth II, que faleceu nesta quinta-feira (8), fez apenas uma visita oficial ao Brasil durante seu reinado e incluiu no seu roteiro uma visita ao Congresso Nacional. No dia 5 de novembro de 1968, a rainha e seu marido, o príncipe Philip, foram recepcionados por deputados e senadores em uma sessão solene. Elizabeth II discursou em inglês, apontou os desafios do Legislativo brasileiro para servir a um país de desigualdades continentais e desejou aos parlamentares sucesso nos seus esforços.

A sessão foi presidida pelo vice-presidente da República, Pedro Aleixo, no Plenário da Câmara dos Deputados, que recebeu naquele dia mais de 500 pessoas, segundo depoimento de Sarah Abrahão, então secretária-geral da Mesa do Senado, ao livro Por Trás da Mesa.

Elizabeth II disse estar “profundamente comovida” com a recepção promovida pelos brasileiros. Ela falou do que entendia ser a função dos congressistas, lembrando que o Parlamento britânico tinha, na ocasião, 700 anos, mas que havia se transformado muito durante esse período, “de acordo com as necessidades e circunstâncias”.

— Constitui essência do sistema parlamentar que ele seja dinâmico. O Parlamento é o meio através do qual os cidadãos comuns podem influenciar o modo como eles e o país são governados. Todo Parlamento deve passar por um processo de contínuo reajustamento e renascimento — afirmou ela. A tradução é do Diário do Congresso Nacional. 

A íntegra do discurso da rainha Elizabeth II, em inglês.

No caso do Brasil, a monarca observou que o Poder Legislativo precisava atender a “condições excepcionais e especiais” que eram resultado das características do Brasil.

— O vosso Congresso tem de legislar para mais de vinte estados, cada um deles com personalidade própria e vários deles muito maiores do que a Grã-Bretanha e outros países da Europa. Não apenas é vasto o Brasil mas, dentro de suas fronteiras, são muito grandes as diferenças regionais: geográficas, étnicas e econômicas. O vosso Legislativo enfrenta problemas de complexidade e grandeza que poucas nações foram chamadas a resolver. E de vós depende a pesada tarefa de criar unidade na diversidade.

Para Elizabeth II, o Brasil podia dar ao mundo uma “notável contribuição” para a harmonia entre as nações. Ela comentou que a história do país é um exemplo de que “povos de numerosas raças podem trabalhar juntos na persecução de  objetivos comuns”.

No comando da sessão, o vice-presidente Pedro Aleixo destacou que o Congresso recebia a rainha com “sentimentos de júbilo”. Dois parlamentares discursaram em nome das respectivas Casas. O senador Manoel Villaça (Arena-RN) e a deputada Lígia Doutel de Andrade (MDB-SC) destacaram as contribuições institucionais e inspirações políticas que a Grã-Bretanha legou ao mundo. Os presidentes do Senado, Gilberto Marinho, e da Câmara, José Bonifácio, também estavam presentes.

Elizabeth II e Philip ficaram no Brasil entre 1º e 11 de novembro de 1968. Eles estiveram em Recife (PE) e Salvador (BA) antes de ir a Brasília (DF). Além do Congresso Nacional, a visita à capital (que durou apenas um dia) incluiu um encontro com o presidente Costa e Silva no Palácio do Planalto. Depois, o casal real foi a São Paulo (SP), Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

A recepção à rainha acabou sendo um dos últimos atos realizados pelo parlamento brasileiro em muito tempo. No dia 13 de dezembro, pouco mais de um mês depois de seu trabalho ser exaltado pela monarca britânica, o Congresso Nacional foi fechado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5). Ele só seria plenamente reaberto mais de um ano depois.

Fonte: Agência Senado

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