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Rio Grande do Sul precisa de alimentos, cobertores e produtos de limpeza; saiba onde doar

Com base nas recomendações encaminhadas pelo governo do Rio Grande do Sul, a Campanha Solidária da Prefeitura de Curitiba para ajudar as famílias afetadas pelas chuvas está com novas prioridades de arrecadação de donativos. A partir de agora, a necessidade é de alimentos não perecíveis, cobertores e produtos de limpeza. 

@SMCS


Campanha Solidária de donativos para o Rio Grande do Sul entra numa nova fase.
Foto: Sandra Lima/FAS


“O Rio Grande do Sul já está suprido de roupas e voltou a ter abastecimento de água em boa parte dos lugares afetados pelas enchentes, por isso esses donativos saíram da lista de prioridades. As doações de água que estão no estoque do estado são capazes de suprir os locais que ainda estão sem abastecimento”, disse o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson Ribeiro.


Segundo o coordenador, é importante que a população siga as recomendações das autoridades locais e doe o que está sendo pedido, para que não haja falta nem excesso de itens. As novas prioridades foram definidas pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 


Postos de Arrecadação

Além disso, a partir do dia 29 de maio, o recebimento de doações, em Curitiba, ficará concentrado em dois pontos oficiais de coleta, além do ponto fixo para doação de ração animal.


Para doar alimentos não perecíveis, o cidadão pode ir até o Banco de Alimentos, da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), na Rua Cap. João Busse, 660, no Cajuru. 


Já para a doação de cobertores, materiais de limpeza e também alimentos, os interessados podem seguir até o barracão do Disque Solidariedade, na sede da Fundação de Ação Social (FAS), na Rua Eduardo Sprada, 4.520, no Campo Comprido. Os doadores também podem entrar em contato com o Disque Solidariedade pelo telefone 3350-3596


Ração Animal

Para quem desejar, também é possível doar rações para animais (cães, gatos, cavalos), em embalagens fechadas de rações comerciais. As entregas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30, na sede do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna (SMMA), no prédio da administração do Passeio Público. 



Campanha Solidária de donativos para o Rio Grande do Sul entra numa nova fase.
Foto: Sandra Lima/FAS


Guaíba volta a 5 metros e nova cheia deve aumentar área de alagamento



Moradores de áreas atingidas não devem voltar para casa, diz prefeito


O nível do Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassou 5 metros no início da tarde desta segunda-feira (13) e a tendência é de que continue subindo nos próximos dias, podendo superar a marca de 5,5 metros. A prefeitura estima que a área que já tinha sido afetada na semana passada será alagada novamente, com a possibilidade de um “pequeno avanço” na área atingida. 


O prefeito da capital, Sebastião Melo, disse que as pessoas que tiveram as residências atingidas na semana passada não devem voltar ainda para casa. “Meu apelo é para que ninguém volte para casa. Tomara que não chegue a 5,5m, mas temos que acreditar na meteorologia”, disse em entrevista coletiva. Na última semana, o nível do lago atingiu 5,35m, deixando milhares de pessoas desabrigadas. 


Segundo ele, a prefeitura está preparada para alojar mais pessoas nos abrigos já existentes e em outros abrigos que serão disponibilizados. 


Atualmente, oito estações de bombeamento de águas pluviais estão em operação na cidade e até amanhã devem voltar a funcionar mais duas. Os equipamentos servem para permitir a drenagem das águas pluviais. A capital tem 23 estações de bombeamento, mas parte delas ficou danificada pelas inundações. 


Segundo o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Mauricio Loss, foi feita uma contenção reforçada para conter as águas do Guaíba, além de diversos diques de contenção pela cidade. Ele não quis estimar quanto tempo será necessário para que as águas baixem totalmente na capital. “Diversos fatores influenciam no tempo de escoamento da água, estamos sujeitos a diversas intempéries, não tem como prever”, disse. 


Estragos

O prefeito estima que a limpeza da cidade após a inundação vai custar mais de R$ 100 milhões. “Você vai ter que raspar o lodo, desentupir esses canos entupidos. O estrago da cidade é monstruoso", disse. 


Um levantamento da prefeitura mostra que mais de 157,7 mil pessoas foram afetadas pelas cheias na capital gaúcha. Um total de 39,4 mil edificações foram atingidas e 1.081 quilômetros de vias públicas ficaram danificadas. 


Abastecimento 

Segundo Loss, amanhã serão religados os motores da estação de tratamento de água do bairro Moinhos de Vento, com a possibilidade de retomar o abastecimento a partir de quarta-feira.  


“Há previsão do repique do Guaíba, temos a contenção para isso, esperamos que nada ocorra, mas não podemos descartar que a força e o nível das águas possam atrasar esse serviço”, explicou. 


O Dmae também anunciou que os 152 abrigos cadastrados pela prefeitura serão isentos do pagamento de água até um mês após o término do acolhimento. Os moradores que são beneficiários da tarifa social serão isentos da conta de água por seis meses.



Cresce ajuda humanitária às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Entidades organizam eventos e mutirões para auxiliar os desabrigados


Foto: Reprodução Twitter 

@Agência Brasil 🇧🇷 

A Associação Brasileira de Bancos e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos associados contabilizaram nesta quinta-feira (14) R$ 4 milhões em doações para auxiliar no socorro aos moradores dos municípios atingidos pelas fortes chuvas recentes no Rio Grande do Sul. Os recursos serão direcionados de forma colaborativa por meio de várias organizações da sociedade civil que atuam naquele estado.


Também foram liberados R$ 463 milhões do saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores das cidades afetadas, ações de auxílio para funcionários e familiares na região, abertura de agências para recebimento de doações. Foram reforçadas ainda as orientações às equipes de seguros das instituições para o atendimento da população local, visando contribuir para amenizar o sofrimento da população. As informações foram divulgadas em nota pelas duas entidades.


Carreta solidária

Também hoje (14), chegou à região afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul a Carreta Solidária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). A unidade móvel tem capacidade para preparar 4.500 refeições por dia, lavar até meia tonelada de roupas e oferecer atendimento psicológico à comunidade.


A carreta ficará em Muçum, na Avenida Borges de Medeiros, 650, e os atendimentos gratuitos começaram às 16h. Nesse município, inicialmente, a carreta fornecerá refeições simples diárias, como sopa, e ainda refeições completas com arroz, feijão e proteína, além de lavar roupas e cobertores. A ação é possível graças à iniciativa das pessoas que fazem doações.


Quem desejar contribuir com as ações da ADRA Brasil no Rio Grande do Sul pode fazer doações via Pix pela chave emergencias@adra.org.br ou com cartão de crédito pelo link https://doacoes.adra.org.br/SOS/people/new.


Refeições

A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, com o apoio de uma Cozinha Solidária parceira, está distribuindo, diariamente, 500 refeições prontas para consumo às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Mais de uma tonelada de alimentos estão sendo usados no preparo das refeições, informou a ONG à Agência Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa. Estão sendo doados também kits de higiene e limpeza, velas e isqueiros.


Doações às populações das cidades gaúchas atingidas pelo desastre podem ser feitas através do site www.acaodacidadania.org.br/emergencias e pelo Pix sos@acaodacidadania.org.br.


Desde o último dia 7, a cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), instalada no município de Encantado (RS), já entregou mais de 10 mil marmitas nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Dezenas de integrantes do movimento se deslocaram de suas cidades de origem para ajudar na produção dos alimentos. O movimento conta ainda com dezenas de voluntários da cidade, que se unem diariamente ao grupo para montar e entregar as refeições.


Quem quiser contribuir pode fazer doação de qualquer valor via chave Pix pelo CNPJ 10568281000137.


O estado de calamidade pública de 79 cidades gaúchas foi reconhecido no dia 7 deste mês pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). As fortes chuvas, provocadas pela passagem de um ciclone extratropical na região, causaram enchentes, que destruíram casas e provocaram 47 mortes, de acordo com balanço da Defesa Civil feito até as 12 horas dessa quarta-feira (13).


Ajuda federal

No sábado (9), o governador Eduardo Leite anunciou a criação da conta SOS Rio Grande do Sul, no Banrisul, bem como de chave Pix CNPJ: 92.958.800/0001-38 para doações em dinheiro às vítimas das enchentes. Em dois dias, foram arrecadados R$ 2,2 milhões via Pix. De acordo com o governo gaúcho, os recursos arrecadados serão direcionados para apoio a iniciativas de recuperação de infraestrutura e reconstrução de casas das vítimas, nos locais afetados, entre outras finalidades.


No dia seguinte (10), o governo federal, por meio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em viagem ao Rio Grande do Sul, anunciou repasse de R$ 741 milhões em recursos para as cidades atingidas pelas fortes chuvas.


Na última terça-feira (12), após reunião ministerial realizada no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou mais R$ 1,6 bilhão para ajuda à população gaúcha afetada. Desse total, R$ 1 bilhão serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais e micro, pequenos e médios empresários do estado, para recuperação da economia local. Os recursos são oriundos do novo programa Crédito Solidário do banco.


Os restantes R$ 600 milhões são provenientes do FGTS e serão liberados para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo. O FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador. Ela funciona como uma garantia para proteger o empregado em caso de demissão sem justa causa.


Defesa Civil

Doações de kits de higiene e limpeza, agasalhos, roupas íntimas e roupas de cama, podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil de Porto Alegre, das 8h às 18h, na Avenida Borges de Medeiros, 1.501; no Palácio Piratini; nos quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; nas sedes das prefeituras; em todas as agências do Banrisul no estado do Rio Grande do Sul, em dias úteis; nas unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Lajeado, Montenegro, São Leopoldo, Porto Alegre, Eldorado do Sul e Santa Maria, entre outros lugares.


O sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac também promove ajuda aos atingidos pelas enchentes, através do Programa Mesa Brasil e das unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) de todo o estado, que serão pontos de coleta para doações dos materiais arrecadados para direcionamento aos desalojados.


Por meio da campanha “Sementes de Solidariedade”, a rede Cáritas Regional Rio Grande do Sul, está recebendo contribuições através do Pix CNPJ 33.654.419/0010-07 ou de depósito bancário na conta corrente 55.450-2, agência 1248-3, Banco do Brasil.

Paraná manda mais sete bombeiros e três cães para ajudar o Rio Grande do Sul


Paraná manda mais sete bombeiros e três cães para ajudar nas buscas no Rio Grande do Sul. Foto: CBMPR


@AEN

O estado foi atingido por um ciclone extratropical no começo da semana, resultando em 41 mortes. Outras 46 pessoas seguem desaparecidas. Os quatro militares do BPMOA, enviados na quarta-feira (6), permanecem em Lajeado, uma das cidades mais atingidas

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná vai mandar entre esta sexta-feira (8) e sábado (9) mais sete bombeiros militares e três cães para ajudar nas buscas aos desaparecidos no Rio Grande do Sul. O estado foi atingido por um ciclone extratropical no começo da semana, resultando em 41 mortes. Outras 46 pessoas seguem desaparecidas.


Quatro bombeiros já estão em viagem em duas viaturas. Já os bombeiros que vão levar os cães saem neste sábado, em uma aeronave. São dois de Curitiba e um de Cianorte. Os da Capital são do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), equipe especializada da corporação, que atuou recentemente na explosão de uma cooperativa em Palotina, no Oeste do Paraná. 


Já os quatro militares do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), enviados na quarta-feira (6) a pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, permanecem em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelos temporais da última semana. Eles vão atuar na região por tempo indeterminado. 


Além das buscas, a equipe também colabora no transporte de donativos nas regiões de difícil acesso. Tudo é coordenado pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul.


“Viemos em solidariedade prestar o apoio necessário nos locais de difícil acesso. Atuamos fazendo a entrega de donativos como água, alimentação, materiais de higiene e limpeza, tudo para que as famílias se recuperem dessa situação”, disse o representante so BPMOA, major Alexandre Creplive Zem. 

TRAGÉDIA – Com 41 mortes confirmadas pela Defesa Civil gaúcha até a manhã desta sexta-feira (8), esta já é a maior tragédia natural registrada no Rio Grande do Sul segundo o governador Eduardo Leite. Além do número recorde de vítimas fatais, o ciclone que devastou o estado afetou 83 cidades, deixando 3.046 pessoas desabrigadas e 7.781 desalojadas.


O fenômeno foi originado a partir de um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da última segunda-feira (4) e que, conforme se deslocou em direção à região litorânea e ao oceano acabou ganhando mais intensidade, transformando-se em um ciclone.


Em junho, o Rio Grande do Sul já havia passado por uma situação similar, quando 16 pessoas perderam a vida também devido a um ciclone extratropical.

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