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Sem inspiração, Brasil fica no 0 a 0 contra Jamaica e dá adeus à Copa


É a primeira vez, desde 1995, que seleção não passa da fase de grupos


Foto. REUTERS/ Hannah Mckay/Direitos  


No principal compromisso do Brasil na Copa do Mundo feminina de futebol, a seleção comandada por Pia Sundhage não conseguiu o gol que precisava para avançar às oitavas de final. Após empate sem gols contra a Jamaica  nesta quarta (2), em Melbourne, as brasileiras deram adeus ao Mundial sem sequer passar da fase de grupos, algo que não acontecia desde 1995. Com quatro pontos, o Brasil terminou em terceiro no grupo F, atrás da própria Jamaica (cinco pontos) e da França (que bateu o Panamá por 6 a 3 e chegou a sete pontos, em primeiro).



Precisando vencer para garantir a classificação (um empate tornaria necessária uma combinação de resultados para avançar), Pia Sundhage promoveu uma mudança de impacto no onze inicial. Depois de começar no banco e entrar somente nos últimos minutos nos dois primeiros jogos da seleção, Marta foi escalada como titular.


Durante cerca de 20 minutos, as coisas andaram bem para o Brasil, mas não por algo que a própria seleção estivesse fazendo. Marta Cox abriu o placar para o Panamá diante da França em Sydney com um golaço de falta, aos dois minutos. Naquele momento, o Brasil tinha a combinação de resultados que precisava para se classificar mesmo empatando.


Quando Lakrar empatou para a França, aos 21, a figura mudou e, assim como era esperado, a vitória se fez obrigatória. Na primeira etapa, usando principalmente o lado esquerdo do ataque, o Brasil até criou. Tamires apareceu bem para finalizar por duas vezes, aos 19 e aos 38, mas em ambas oportunidades a finalização foi defendida por Rebecca Spencer.


Em outra jogada pela esquerda, o cruzamento encontrou Ary Borges na área. A arma que rendeu a ela dois gols na estreia, a cabeça, não foi tão eficiente desta vez e a finalização aos 23 saiu por cima do gol.


A Jamaica, completamente dedicada a se defender, terminou o primeiro tempo sem nenhuma finalização. O Brasil beirou os 60% de posse de bola. Mas não fez a pressão que se esperava. Àquela altura, a França ia para o intervalo já goleando o Panamá por 4 a 1.




Segundo tempo: mais posse, menos criatividade do Brasil

Na volta do intervalo, Ary Borges deu lugar a Bia Zaneratto. Nos primeiros minutos, a impressão era de que o Brasil assumiria uma posição mais incisiva no campo de ataque para de fato pressionar as jamaicanas.


No entanto, logo se viu que a seleção se tornou refém da falta de criatividade e do nervosismo. Insistindo em jogadas aéreas, o Brasil tinha a bola mas pouco finalizava. Esbarrava na forte defesa do país caribenho (que entrou em campo sem ter sido vazada e assim terminou) e nos erros de passe.


Em uma última cartada de desespero, Pia Sundhage sacou, de uma vez, três jogadoras - uma delas Marta - quando restavam menos de dez minutos para o fim. Andressa Alves, Duda Sampaio e Geyse entraram mas não alteraram o andamento da partida.


Geyse teve a melhor chance ao receber já na área com ângulo para chutar, pela esquerda, mas a finalização saiu completamente torta.


Já no fim, Andressa Alves cobrou falta direto nas mãos de Spencer. No derradeiro lance do jogo, o Brasil colocou todas as suas jogadoras - inclusive a goleira Letícia - no ataque em uma cobrança de escanteio. Após intenso bate-rebate, a bola sobrou para Debinha, que cabeceou mirando o canto direito, mas Spencer novamente chegou a tempo para encaixar.


Com o apito final, o gramado do Estádio Retangular foi tomado pela emoção, desde o choro alegre das jamaicanas, classificadas ao mata-mata pela primeira vez na história, às lágrimas de decepção das brasileiras.



O triunfo da França sobre o Panamá por 6 a 3 (com três gols de Diani para a França), enfim, decretou a eliminação do Brasil.


As francesas, vencedoras da chave, esperam pelo segundo colocado do grupo H para saber quem enfrentam na terça (8), em Adelaide (Austrália).


Da mesma forma, a Jamaica aguarda pelo primeiro colocado do mesmo grupo para conhecer o adversário nas oitavas, também na terça (8), em Melbourne (Austrália).


Nesta quinta (3), a fase de grupos da Copa se encerra com os dois duelos finais do grupo H. Coreia do Sul e Alemanha se enfrentam em Brisbane (Austrália), enquanto Colômbia e Marrocos medem forças em Perth (Austrália). A Colômbia soma seis pontos, ocupando a liderança, seguida por Alemanha e Marrocos com três pontos cada, enquanto a Coreia do Sul ainda não tem ponto nenhum.


Em jogo morno, Suíça e Noruega ficam no 0 a 0 pelo Grupo A da Copa

Antes, na madrugada, as Filipinas bateram a anfitriã Nova Zelândia


© Reprodução Twitter/Fotballandslaget

© Agência Brasil

O grupo A abriu a segunda rodada da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia mas terminou a jornada ainda indefinido. Nesta terça (25), no duelo principal da chave, Suíça e Noruega ficaram no 0 a 0, no estádio Waikato, em Hamilton (Nova Zelândia) e não estão nem eliminadas nem classificadas. As suíças lideram a chave com quatro pontos, enquanto as norueguesas amargam a lanterna, com apenas um.



Em um confronto equilibrado na posse de bola (43% para a Suíça, 42% para a Noruega e 15% em disputa), ambas as seleções passaram a maior parte do jogo tentando decifrar a outra sem conseguir criar muitas oportunidades.


Vinda de derrota surpreendente para as donas da casa na estreia, a Noruega criou mais e melhores chances, porém esbarrou na goleira Gaelle Thalmann.


No primeiro tempo, ela defendeu cabeçada à queima roupa de Sophie Roman Haug. Após uma boa chegada suíça que terminou em chute por cima do gol de Crnogorcevic, as norueguesas voltaram à carga na segunda etapa.


Após rebatida dentro da área, novamente Sophie Roman Haug finalizou e viu Thalmann espalmar. Mais tarde, a goleira fez duas intervenções no mesmo lance. O chute forte de fora da área de Graham foi desviado para o lado e no rebote Maanum obrigou Thalmann a colocar para escanteio com o pé esquerdo.


O 0 a 0 permaneceu no placar até o fim e deixou a Noruega em situação pior para a última rodada, que acontece no próximo domingo (30). Somente a vitória diante de Filipinas, em Auckland, classifica a equipe. Já a Suíça garante a vaga com um empate diante da Nova Zelândia, em Dunedin, mas tem a possibilidade de avançar até mesmo com derrota, a depender do resultado do outro jogo.



Filipinas vence a primeira em Copas na história

Uma das anfitriãs, a Nova Zelândia abriu a segunda rodada com grandes expectativas. Após bater a Noruega na estreia, uma vitória diante de Filipinas na capital Wellington deixaria a vaga bem encaminhada. No entanto, em outro resultado surpreendente, as filipinas, estreantes em Mundiais, fizeram um jogo eficiente e saíram com o triunfo por 1 a 0.


As neozelandesas tiveram a bola (54% de posse) e as oportunidades (15 chutes ao gol contra apenas quatro das adversárias), mas a única bola na rede foi obra de Sarina Bolden, das Filipinas, que fez o gol do jogo de cabeça, após cruzamento da direita que a goleira Victoria Sesson, de forma atabalhoada, não conseguiu defender, aos 24 minutos do primeiro tempo.


A seleção da casa teve ótimas chances na segunda etapa. A cabeçada de Wilkinson na saída da goleira Olivia McDaniel saiu por centímetros. Depois, Hand acertou a trave e teve um gol de cabeça anulado por impedimento de Wilkinson na origem do lance. Por último, Grace Jale, que entrou no segundo tempo, teve a chance de empatar em um chute de primeira à queima roupa, mas McDaniel fez uma grande defesa.


Ambas as seleções agora somam três pontos e chegam à última rodada vivas. Uma vitória classifica qualquer um dos dois países. Uma derrota os elimina. O empate significa torcer por um resultado favorável no outro jogo da chave.

Colômbia estreia na Copa Feminina com vitória sobre a Coreia do Sul

Equipe sul-americana triunfou com gols de Usme e de Linda Caicedo



Agência Brasil

Em partida válida pelo Grupo H da Copa do Mundo de futebol feminino, a Colômbia superou a Coreia do Sul por 2 a 0, na madrugada desta terça-feira (25) no estádio de futebol de Sydney, na Austrália.



Com este resultado, a seleção sul-americana assumiu a vice-liderança da chave com três pontos, mesma pontuação da líder Alemanha, que goleou o Marrocos por 6 a 0.




A vitória da Colômbia começou a ser construída aos 29 minutos do primeiro tempo, quando a meio-campista Usme deslocou a goleira Yoon Young-Geul em cobrança de pênalti. Nove minutos depois a jovem atacante Linda Caicedo, de 18 anos, avançou pela esquerda e acertou chute de fora da área. A goleira sul-coreana falhou na defesa e a equipe colombiana deu números finais ao marcador.
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